Ensino e Saúde: A Integração do Ensino para a Atenção Integral em Saúde Clínicas Integradas antecipadas: Limites e Possibilidades Prof. Ms. Omar Zina (Coordenador) Prof. Ms. Patrícia Suguri Cristino Estrutura Curricular I N Anatomia, Histologia, Fisiologia, Patologia Genética, Bioquímica, Microbiologia T R O D U A O.S.C. 3 Endodontia O.S.C. 4 O.S.C. 5 Clínica integrada 1 O Clínica integrada 2 à Clínica integrada 3 C L I O.S.C. 7 Clínica integrada 4 Clínica integrada 5 O.S.C. 9 Clin. Coxipó C O.S.C. 6 O.S.C. 8 N I O.S.C. 2 Dentística, Periodontia, PT, PPF Ç O.S.C. 1 PSF PSF Diagnóstico Integrado (Rx, Semio, Pato), Psicologia, Odont. Legal, Ergonomia, Anestesiologia Odont. Pediátrica 1 Odont. Pediátrica 2 Odont. Pediátrica 3 Projeto Escola Comunidade Odont. Pediátrica 4 Odont. Pediátrica 5 O.S.C. 10 Res. Coxipó A Antropologia, Sociologia, “Humanizando Metod. Científica, Filosofia, Língua Portuguesa, a Prática” Policlin. Verdão Santa Isabel PSF PSF PSF PSF Mudanças nos cursos de odontologia e a interação com o SUS ABENO Reunião paralela 22° CIOSP 22 de janeiro de 2004 Ensino e Saúde: A Integração do Ensino para a Atenção Integral em Saúde INTEGRALIDADE INTEGRALIDADE “Art 5º IV – reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso e em todos os níveis de complexidade do sistema.” CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SUPERIOR CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO CNE/CES DE 19 DE FEVEREIRO DE 2003 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Odontologia INTEGRALIDADE 1. que, de forma articulada, sejam ofertadas ações de promoção de saúde, prevenção dos fatores de risco, assistência aos danos e reabilitação – segundo a dinâmica do processo saúdedoença; 2. garantia de acesso, do indivíduo, aos diversos níveis de atenção, primário, secundário e terciário; 3. A atenção deve ser totalizadora e levar em conta as dimensões biológica, psicológica e social. Campos (2003) “conjunto articulado e contínuo das ações e serviços” Ensino tradicional: Ensino de Graduação s-e-g-m-e-n-t-a-d-o e Desar ticulado Pós-graduação Modelo tradicional Generalista “Superespecializante” Somos especialistas tendo que formar generalistas! “Superespecialismo” Década de 60 Método Científico “Buscou-se a objetivação do trabalho pedagógico da mesma maneira que ocorreu no trabalho fabril. Instalou-se na escola a divisão do trabalho sob a justificativa de produtividade, propiciando a fragmentação do processo... VEIGA (1991) Capitalismo ENSINO PESQUISA SERVIÇO Neutralidade Científica? ODONTOLOGIA DENTÍSTICA ORTODONTIA ENDODONTIA ODONTOPEDIATRIA PERIODONTIA ESTOMATOLOGIA PRÓTESE DENTÁRIA IMPLANTODONTIA ODONTOGERIATRIA SAÚDE COLETIVA ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES PRÓTESE BMF ODONTOLOGIA LEGAL PATOLOGIA BUCAL DISF. TEMP-MAND. e ODONT. DO DOR ORO-FACIAL TRABALHO RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA e IMAGINOLOGIA CIRURGIA e TRAUM. BUCO-MAXILO-FACIAL ODONT. P/ PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS Mudanças nos cursos de odontologia e a interação com o SUS ABENO Reunião paralela 22° CIOSP 22 de janeiro de 2004 (des) Humanização das Práticas de Saúde Fragmentação do relacionamento profissional/paciente – evitando o contato com o pc como ser integral Despersonalização ou negação das diferenças individuais – pc são conhecidos por suas doenças Obscuridade intencional das responsabilidades – não fica claro quem é responsável por quê e por quem Resistência a mudanças SÁ (2001) Para lidar melhor com o TODO e não com o “Tudo”... Clínica Integrada dentro de uma prática mais humanizada + Práticas na comunidade Saúde Coletiva Clínica Integrada Organização do conteúdo Clínica integrada 1 Clínica integrada 2 Planos de tratamento Clínica integrada 3 A orientação dos alunos na clínica Clínica integrada 4 Clínica integrada 5 Produção clínica dos alunos Gestão acadêmica Organização do Conteúdo TRIAGEM Clínica integrada 1 Clínica integrada 2 Clínica integrada 3 Clínica integrada 4 Clínica integrada 5 Procedimentos de alta complexidade C O M P L E X I D A D E Habilidades e competências a serem desenvolvidas a cada semestre,em níveis crescentes de complexidade Planos de Tratamento Por onde começar? Como deve evoluir o tratamento? Humanização da prática: CLÍNICA DO SUJEITO SEM RECEITAS! PROMOÇÃO DE SAÚDE QUAL TEM SIDO O NOSSO CONCEITO DE SAÚDE? Orientação dos alunos Produção Clínica dos alunos Rest. com amálgama PPR Extrações ... Endo Bi PPR Endo Uni Cirurgias Periodontais Rest. com Resina Composta PT Endo Tri PPF Gestão Acadêmica questões essenciais “Que tipo de homem se quer formar e com que meios? Que tipo de sociedade se deseja? O que a instituição educacional pode e deve fazer?” FREITAS (1994) Gestão Acadêmica Projeto Político-Pedagógico Construção Coletiva Condições de trabalho (investimentos) Corpo Docente “Perfil Anfíbio” Almeida Filho (1997) Planejamento/Ação/Avaliação/Reflexão Gestão Acadêmica “Educar, ao lado de governar e psicanalizar é uma profissão impossível.” FREUD (1937) Multiplicidade de DESEJOS sujeitos DESAFIO comum Projeto Gestão: ARTICULADORA, com CAPACIDADE DE ACOLHIMENTO E ESCUTA Limites e Possibilidades Capacidade de conviver em grupo; Condições mínimas de trabalho; Corpo docente com perfil; Organização do trabalho pedagógico que permita: construção coletiva e a sua própria transformação pelos processos avaliativos. “É preciso aprender a navegar em um oceano de incertezas em meio a arquipélagos de certezas” Morin (2003) “O esperado não se cumpre, e ao inesperado um deus abre o caminho.” Eurípedes (poeta grego)