Boletim 18

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Boletim 18
Apresentação...
Abordamos aqui mais um trabalho
realizado pelo físico e amigo pessoal,
Cláudio Brasil. Nesses 6 ou 7 anos de
convivência, ele já analisou mais de
800 vozes paranormais, tendo assim,
o maior acervo do mundo de amostras
estudadas. Sempre que realizamos
algum projeto científico, ele é o
responsável pela área de controle e
quem elabora os protocolos a serem
seguidos. O objetivo é tornar nossa
pesquisa o mais dentro possível de
parâmetros que possam ser aceitos
no meio acadêmico.
De uma
dedicação intensa, cooperando em
diversas áreas do IPATI, Cláudio traz
na sua pessoa a marca da
“curiosidade” sadia que dá rumo e
incentiva o seu trabalho.
Tem sido gratificante ver que todos
que nos dedicamos à essa Causa,
crescemos juntos, e em todos os
sentidos.
Que o nosso Leitor possa nos
acompanhar em mais um degrau
dessa escalada.
Abraço forte de
Sonia Rinaldi
CONTROLE
E RIGOR
CIENTÍFICO...
São vários e
simultâneos os
parâmetros científicos
que adotamos. O mais
recente inclui o uso
desse aparelho.
Em dezembro/07 recebemos a doação de um equipamento Trifield Meter,
instrumento capaz de detectar variações e medir intensidades de campos
elétrico, magnético e de microondas. A utilização desse equipamento foi
sugerida com o objetivo de determinar se ocorrem alterações de campo no
local onde se realizam experimentos de TCI. Entendemos que toda
experimentação deve seguir rigor científico, para que possam ser aceitos
os resultados. Aqui relatamos as primeiras experiências com ele.
Relatório
de Dr. Cláudio Brasil, físico, com
doutorado pela USP e colaborador do IPATI acerca
de 7 anos.
Dia 13/12/2007
Presentes: Sonia Rinaldi, Silvio Mello e Cláudio Brasil
Antes do início das experiências de TCI foi feito o
reconhecimento do aparelho e do seu modo de
funcionamento. O aparelho, como o próprio nome diz, é
capaz de medir três tipos de campos: elétrico,
magnético e rádio/microondas. Existe uma posição de
chave para cada um desses campos, além da posição
“sum” (soma), que registra simultaneamente a variação
de campo elétrico ou magnético.
O primeiro teste realizado com o aparelho foi o de
caminhar por toda a área com o objetivo de detectar se
algum local apresentava leitura diferente do normal.
Esse teste resultou negativo, ou seja, nem no
laboratório, localizado na residência da Sonia Rinaldi,
nem no restante da área foram detectadas leituras
anormais.
Um segundo teste foi colocar o aparelho na posição
“MAGNETIC” (para campo magnético) e deslocá-lo ao
longo da linha Norte-Sul através de um giro rápido.
Nesse caso o aparelho registra uma grande variação
devido ao fato de estarmos nos deslocando no campo
magnético terrestre. Tal teste permitiu verificar o
perfeito funcionamento do aparelho antes de darmos
início às experiências do dia.
Decidiu-se ajustar o aparelho na posição “sum”, por ser mais
eficiente captando tanto alterações de campo elétrico como
de campo magnético. Anotou-se a leitura antes do início dos
experimentos.
Foram realizados diversos testes de gravação utilizando a
Câmara de Som (vide detalhamento técnico no e-book, a ser
lançado brevemente) com ruído de fundo em alemão. A
ligação telefônica foi feita através do Skype, com captação
realizada por telefone Panasonic de 2,4 GHz e gravação
digital através do Pretty May.
TRANSCONTATOS
GRAVADOS
7. Voz Paranormal: “Tamos com você no rádio eu falei.”
8. Voz Paranormal: “É sua vez.”
9. Voz Paranormal: “Ouço você.”
10. Alemão: “Esperro... Ouvirá.”
11. Voz Paranormal: “Escutando você...”
12. Voz Paranormal: “Escutámos você, Alemão...”
13. Sônia: “O senhor prefere com voz?”
(me refiro se quer ruído de fundo)
Alemão: “Claro! que eu previ!”
14. Alemão: “A paz não tem tempo.”
1. Voz Paranormal: “Testar.”
2. Voz Paranormal: “Eu tô ouvindo!”
15. Sônia: “Vocês estão nos ouvindo?”
Voz Paranormal: “Respondo, pode pegar!”
3. Alemão: “Tá me escutando? To aqui do teu lado.”
16. Sônia: “O senhor quer que a gente coloque alguma
coisa?”
Voz Paranormal: “Estou cobrando você!”
4. Sônia: “Eu peguei o telefone...”
Voz Paranormal: “Eu já sei!”
17. Sônia: “O Cláudio tá trazendo o telefone pra cá.”
Voz Paranormal: “Eu tô vendo.”
5. Sônia: “Nós estamos fazendo uns testes.”
Voz Paranormal: “É um contato.”
18. Voz Paranormal: “Cê chamou?”
6. Voz Paranormal: “Você tá rindo.”
Sônia: “O senhor está vendo que o Cláudio e o Sílvio
estão aqui?”
Voz Paranormal: “Com certeza.”
19. Voz Paranormal: “Já estou te vendo!”
20. Sônia: “Obrigada... um beijo... tchau!”
Voz Paranormal: “Vou pra casa!”
Logo no primeiro experimento observou-se que a voz
paranormal estava surgindo praticamente sem a
presença de ruído de fundo, tal era a limpidez das vozes
registradas. Isso nos fez pensar na possibilidade de
realizar o teste seguinte, sem nenhum ruído de fundo
como base. Isso foi feito, porém sem resultados
satisfatórios, o que aponta para a necessidade de sons a
serem trabalhados.
Espectro 3D de um dos áudios gravados,
Apontando para a surpreendente ausência de
ruídos. Nesses gráficos quando mais para o
branco ou amarelo, mais alto o som. Nesse
gráfico nota-se todas as altas frenquencias
em massiço azul marinho, indicando silêncio,
ou seja, a voz está toda centrada à baixo.
Em novos experimentos obtivemos diversos contatos
interessantes. Um deles fez menção à palavra “rádio”,
como nome do aparelho que estavam utilizando, o que
nos fez pensar que talvez pudessem estar utilizando algo
em rádio/microondas. Por essa razão um novo teste foi
realizado
com
o
detector
na
posição
“RADIO/MICROWAVE”, porém, novamente, nenhuma
alteração de campo foi detectada.
Em um dos últimos experimentos notamos, com
surpresa, que a voz do Sr. Alemão saiu direto na caixa
acústica do computador. Uma surpresa gratificante. Na
seqüência ouviu-se diversos sons, ruídos, saindo das
caixas, como se os Comunicantes estivessem realizando
ajustes para uma comunicação direta dessa forma.
ANÁLISES:
A análise dos áudios paranormais obtidos pelo novo
método mostraram diferenças significativas em relação às
obtidas pelo método tradicional. O principal que se nota é
que os áudios nesse novo método são bem mais limpos,
conforme pode se notar pelo gráfico abaixo.
Apesar da qualidade clara do áudio, não se observou
variação significativa na leitura do Trifield Meter, que
manteve sua leitura sempre próxima de 1. O aparelho é
sensível o suficiente para detectar a energização do
telefone sem fio através de uma pequena oscilação do
ponteiro. O fato da leitura do aparelho ter se mantido
inalterada mostra que o fenômeno da TCI ocorre sem
qualquer interferência no campo eletromagnético do
laboratório, ou seja, o fenômeno não ocorre sob condições
conhecidas pela nossa Ciência.
Dia 28/12/2007
Presentes: Sonia Rinaldi, Aldo Gabiroboertz e Cláudio
Brasil.
Sônia: “O senhor viu que nós temos uma visita extra hoje?”
Sr. Alemão: “Sabe, amizade é importante...”
Nesse segundo dia de experiências, com objetivo de realizar
novo teste do aparelho trifield meter, foi realizado um
controle e registro maior dos experimentos realizados. No
campo da experimentação, tínhamos como objetivo realizar
novo teste de gravação sem ruído de fundo e gravar
eventuais novos contatos realizados através da caixa
acústica do computador.
Ajustou-se o aparelho para a posição “SUM” e realizou-se a
medida de intensidade de campo antes do início das
experiências. O aparelho foi ajustado de forma que
sinalizasse através de um bip qualquer alteração na leitura.
Sr. Alemão: “Descomplicado!”
Sônia:
“Um ET?”
DESCRITIVO DOS
EXPERIMENTOS:
Experimento 1:
Ruído de fundo: alemão em 2 aparelhos – altura do
som volume 5; Ligação do Skype para telefone fixo, atendido
no telefone sem fio; Caixa acústica do computador ligada.
Voz. Feminina: “Meu amigo”
Voz Feminna: “Ele sabe que eu tô vendo!”
Sônia: “Oi Sr. Alemão, boa tarde... nós estamos
fazendo um teste...”
Sr. Alemão:
“Tá testando, sigo vendo!”
Sr. Alemão: “Garantido, testando”
Sônia:
“Nós vamos alterar agora, deixando uma voz
só!”
Sr. Alemão: “Eu gravei”
Sônia:
“Por um acaso assim fica melhor?”
Sr. Alemão: “Deve aumentar, escutou!?”
Experimento 2
Ruído de fundo: alemão em 2 aparelhos – altura do
som volume 5; Teste feito com e caixas acústicas do
computador ligadas e desligadas; Primeiro trecho: caixas
ligadas; Segundo trecho: caixas desligadas.
Sônia: “O senhor está me ouvindo, Sr. Alemão?
Sr. Alemão:
“Claro que escutou!”
Sr. Alemão: “Tá ouvindo mensagem Central”
Sônia: “Agora, realmente, não ouço nada dali!”
Sr. Alemão:
Alemão:
“Entender!!!”
“Grava daqui”
Experimento 3
Ruído de fundo: alemão no computador; Som reproduzido
no fone de ouvido;
Telefone sem fio, usado como captador e colocado entre os
falantes do fone.
Experimento 4
Ruído de fundo: alemão no computador; Caixas acústicas
ligadas e telefone de captação colocado dentro no cone de
espuma.
Nota: foram os melhores resultados obtidos do dia.
Sônia: “Oi, Sr. Alemão?
Sr. Alemão: “Olá!”
Sr. Alemão: “Testar, ce não sabe”
Sr. Alemão: “Sabe!!!”
Sônia: “O Sr. Aldo tem uma pergunta”
Sr. Alemão: “Torre ser Alfa!”
Sônia: “O Sr. Narisha tem algum recadinho pro Cláudio”
Vale lembrar que o nome Alfa apareceu em 1986 quando
Sonia Rinaldi escreveu por channeling o livro “Missão Alfa i”
(Ed. O Clarim). Esse é o possível nome da Estação que nos
contacta.
Sr. Alemão: “Passar estrada, este pode”
Recado pessoal relacionado ao filho do Cláudio.
Sr. Alemão: “Alô, testar imagem!”
Sônia: “Experimento 4...”
Importante observar que todo o tempo deixam claro que
estão nos orientando nos teste e dizendo o que devemos
fazer.
Aldo: “Qual o nível dimensional...”
Sr. Alemão: “Desce!!!”
Aldo: “...que nós estamos atravessando...”
Aldo: “...para nossa comunicação”
Sr. Alemão: “Dar outra entrada!”
Sônia: “Sr. Narisha está acompanhando estes testes?”
Sr. Alemão: “Está!”
Experimento 5
Caixas acústicas ligadas e colocadas no volume máximo;
Não se utilizou ruído de fundo; Ocorreu microfonia, obrigando
a baixar o volume das caixas.
Sônia: “Um beijo?”
Sr. Alemão: “À Aldo”
Lembramos que Aldo era o nome do visitante carioca ali
presente.
Sr. Alemão: “Explicamos, me escutem!”
Ele insiste que deu orientação.
Sr. Alemão: “Está de viagem!”
Confirmação inegável de que conhecia o Aldo pois de fato
ele estava em SP mas retornaria no dia seguinte ao RJ.
Sr. Alemão: “Que linda estudante”
Sr. Alemão: “Saudade, mãe bonita!” (refere-se à minha mãe)
Sônia: “Um beijo”
Sônia: “Não, não, mas ta gravando...”
Sr. Alemão: “Mas aqui também”
Sônia: “Obrigado!”
Sr. Alemão: “De nada!”
DIRETO NO
GRAVADOR
Para efeito de dominar as ocorrências, tudo ia sendo descrito num gravador digital, permanentemente na mão do
Cláudio. Ao ouvir a gravação, observamos que vozes paranormais se entremearam, como por exemplo:
Sr. Alemão: “Vai, estou pedindo!”
Cláudio:
“... que no momento com leitura próximo de 1”
Cláudio:
“(...) sem alterações significativas...”
Sr. Alemão: “Interfone estou falando!”
Cláudio:
“(...) ouvida nesse momento”
Sr. Alemão: “Vai notar, eu vi!”
CONCLUSÃO:
Os testes mostraram que o Trifield Meter está funcionando de acordo com o esperado e tem sensibilidade suficiente para
detectar pequenas oscilações na intensidade de qualquer tipo de campo mensurado. No entanto, não ocorreram
variações de campo elétrico/magnético durante a realização dessas experiências, mostrando que não há nenhum tipo de
influência sobre as condições físicas do local do experimento.
Nosso conhecimento atual não consegue explicar o porque ou como tudo funciona. Estamos em fase de aprendizado
quanto à fenomenologia paranormal registrada em áudios e imagens, e nos cabe observar e registrar as ocorrências para
que, a medida que nossa Ciência evolua, consigamos entender o processo que possibilita os transcontatos.
Experiências de controle irão prosseguir, sobretudo em testes com captura de imagens (o que ainda não foi feito) e ainda,
comparar as medições de outros ambientes para efeito de identificação de diferentes espaços.
Em outras palavras, o assunto de controle de gravações apenas engatinha, mas nos orgulhamos de dar esses passos,
pois raros são os pesquisadores que tomam essas medidas.
O conhecimento crescerá lentamente, na medida de nossos esforços. Esperamos que as futuras gerações possam
dispor desse plantio que hora fazemos, para que avancem em descobertas que façam fluir a conexão daqui para Lá e de
Lá para Cá.
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