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CENÁRIOS MACROECONÔMICOS
Caio Duarte | Economista Chefe
AMBIENTE DOMÉSTICO
PONTOS FAVORÁVEIS
PONTOS DESFAVORÁVEIS
Atividade econômica, puxada pelo
varejo, e serviços;
Moeda nacional segue apreciada:
2.
Crescimento do mercado interno;
3.
Crescimento da oferta de crédito;
4.
Ambiente propício para realização
de reformas;
Pressão inflacionária:
Aumento dos déficits de conta
corrente;
Necessidade de reformas
estruturais e financeiras;
Elevado gasto público.
1.

5.
Ajustes estruturais (reformas que
permitam ampliar a
competitividade dos produtos
nacionais).
Elevação dos preços das
commodities especialmente até o
fim do segundo semestre.
Perda de competitividade;
 FUNDAMENTOS ECONÔMICOS:
•
Crescimento sustentado pela demanda nacional com forte destaque
para a elevação do crédito, setor de serviços e pela exportação de
produtos agrícolas.
•
A economia brasileira deve fechar com crescimento em torno de
4,5%;
•
Dualidade das ações do governo na tentativa de conter a inflação e
controlar o câmbio;
•
Expectativa de novas intervenções para conter a apreciação
cambial;
•
Ajustes nas contas públicas a fim de permitir uma menor pressão
inflacionária.
FUNDAMENTOS ECONÔMICOS:
 Crédito doméstico em cerca de 47,2% do PIB, impulsionado pelo
direcionamento para Pessoa Física, sendo destaque o consumo
voltado para Bens Duráveis e o Consignado. Bancos Públicos ganham
grande destaque na elevação do crédito.
 Desemprego segue diminuindo e atingiu 6,1% da PEA (menor taxa
histórica) com destaque para o setor de comércio e serviços e
elevação dos salários reais.
 Setor externo extremamente volátil e com elevada liquidez.
 Deterioração fiscal, em detrimento da elevação das despesas do
governo, mesmo com elevação da receitas tributárias e artifícios para
obtenção de superávit primário mais alto.
DESEMPENHO DO COMÉRCIO VAREJISTA
TRAJETÓRIA DO ÍNDICE DE CONFIANÇA DO
CONSUMIDOR
INDÚSTRIA SEGUE
DESEMPENHO DA INDÚSTRIA NACIONAL (NUCI)
COMPARANDO O VOLUME DE CRÉDITO
EVOLUÇÃO DO CRÉDITO TOTAL
(% DO PIB - BACEN)
SALDO CAMBIAL X DÓLAR
TRAJETÓRIA DA BALANÇA COMERCIAL
(US$ MILHÕES, 12 MESES)
NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO EXTERNO = DÉFICIT DE
TRANSAÇÕES CORRENTES - INVESTIMENTO ESTRANGEIRO
DIRETO LÍQUIDO (INCLUI EMPRÉSTIMOS INTERCOMPANHIAS)
TRAJETÓRIA DOS SALDOS NOMINAL E PRIMÁRIO
(% DO PIB)
TRAJETÓRIA DA DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO
(% DO PIB)
AMBIENTE EXTERNO
AMBIENTE EXTERNO
PONTOS FAVORÁVEIS
1.
Manutenção da elevada liquidez
internacional
2.
Países ricos, em sua maioria
seguem com economias
estagnadas e baixo crescimento;
3.
Busca dos investidores por
maiores retornos;
4.
Demanda forte da China e de
outros asiáticos.
PONTOS DESFAVORÁVEIS
“Guerra cambial”;
Medidas de controle da inflação na
China;
Forte endividamento dos países ricos –
risco de crédito;
Instabilidade financeira na Europa
(Portugal, Irlanda, Grécia e
Espanha);
Necessidades de reformas em um
cenário de baixo crescimento e
elevadas taxas de desemprego;
Resistência da China em ajustar o
câmbio.
AMBIENTE EXTERNO
 Retomada da economia global é lenta, liderada pelos países
emergentes, com os países ricos tentando reaquecer suas economia
por meio da redução das taxas de juros e desvalorização da moeda
(tentando estimular o setor exportador e assim melhor os déficits
comerciais).
 A situação do mercado de trabalho deve seguir melhorando de forma
muito lenta.
 Necessidade de manutenção das “políticas anticíclicas, acomodatícias
do setor financeiro, monetário e fiscal”;
 Dúvidas sobre o crescimento da China, Índia e Rússia.
AMBIENTE EXTERNO
 Nos EUA os agentes parecem apresentar expectativas pessimistas, o que
minimiza os efeitos das políticas anti-cíclicas;
 A Zona do Euro deve seguir enfrentando problemas;
 A economia americana segue reduzindo seu grau de alavancagem;
 O mercado americano deve responder mais fortemente aos estímulos
(Q.E2, prorrogação da cobrança de impostos, manutenção do seguro
desemprego por 13 meses e redução de 2% dos impostos sobre a folha de
pagamento) no segundo semestre.
PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA MUNDIAL
DESEMPENHO DOS T-BONDS
TRAJETÓRIA DO FED FUNDS
TÍTULOS DE 10 ANOS
DETERIORAÇÃO FISCAL DA UNIÃO EUROPEIA
PAÍS
DÉFICIT
DÍVIDA PÚBLICA
Portugal
-9,3%
76,1%
Espanha
-11,1%
53,2%
França
-7,5%
78,1%
Itália
-5,3%
116%
Grécia
-15,4%
126,8%
-3%
73,4%
Reino Unido
-11,4%
68,2%
Irlanda
-14,4%
65,5%
Islândia
-12%
75,5%
Alemanha
* Valores calculados como percentual do PIB
CENÁRIO ECONÔMICO 2010 - 2011
DESAFIOS A SEREM SUPERADOS
CENÁRIO BÁSICO 2011
Taxa SELIC (média - % a.a.)
11,88
Taxa SELIC (em dezembro - % a.a.)
12,00
PTAX em 31/12
R$1,73
Dólar Médio
1,71
IPCA (%)
4,90
IGP-M (%)
5,40
Risco-Brasil (Spread over Treasury)
160
Saldo da Balança Comercial (US$ bilhões)
16,00
Exportações
219,00
Importações
203,00
Saldo em Transações Correntes (% do PIB)
Em US$ bilhões
4,00
16,00
Investimento Externo Direto (US$ bilhões)
Reservas Internacionais - Liquidez Intern. (US$ bilhões)
45,00
330,00
Resultado Primário do Setor Público (% do PIB)
3,30
Resultado Nominal do Setor Público (% do PIB)
-2,50
Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
40,20
Taxa de Crescimento do PIB (%)
4,50
PIB (em US$ bilhões)
3,58
Economia Americana
Taxa dos Fed Funds (%a.a) (em dezembro)
0,40
Taxa de Crescimento do PIB (% a.a.)
3,20
CENÁRIOS 2010-2011
 Aumento dos investimentos internacionais no país.
 Demanda excessiva deve exigir novas medidas de contenção da
apreciação da moeda nacional. O BACEN deve aumentar o controle
cambial e o Governo os gastos;
 Câmbio deve se manter em baixa, mesmo com todas as medidas
adotadas. O dólar deve se manter no patamar de R$ 1,70, se valorizando a
R$ 1,73, a depender das reformas e medidas do governo;
 Segue a preocupação com o elevado endividamento dos países e como
se dará o processo de desmonte das medidas de estímulo nos países
ricos;
 China deve se manter como motor do crescimento mundial com pesados
incentivos para os setores de construção e ao aumento do consumo.
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