DEUTSCHKURS Para Brasileiros NÍVEL A1 Apresentação 004 ALEMANHA – FORMAÇÃO HISTÓRICA Marcelo Freitas GERMÂNICOS, ALEMÃES OU TEUTOS? Para entendermos precisamos retornar no tempo uns 2.400 anos até a época pré-romana, quando a Europa ocidental nas regiões onde hoje temos a França, a Bélgica, Portugal, Espanha e a Inglaterra era ocupada por várias tribos. Havia várias tribos celtas na região mas as duas principais eram os gauleses que habitavam a França e os bretões que da ilha da Grã-Bretanha ocuparam também o norte da França. A terra dos gauleses era chamada de Gália pelos romanos que a conquistaram ao tempo de Júlio César no ano 51 A.C. A Britânia foi dominada um século depois em 49 D.C. pelo Imperador Cláudio. O Império Romano abrangia todas as terras mediterrâneas, além da Gália, Hispânia e Bretanha. Na Europa central ao norte da Gália, em direção ao Rio Reno (Rhein) e à norte da Itália e Suíça de hoje em direção ao Rio Danúbio (Donau) habitavam povos vindos do norte da Europa e da Escandinávia divididos em diversas tribos. Os romanos os chamavam de povos bárbaros, palavra de origem grega que quer dizer estangeiro. Bárbaro não significa ignorante ou violento. Os romanos assim designavam todos os que não viviam sob seu império. Como os bárbaros do norte ocupavam essa região junto às fronteiras do Império eram “vizinhos”. Em latim aquilo que está junto é designado de germanus. Por isso os povos do norte da Europa, foram chamados de germanos. Dessa palavra derivam a palavra inglesa Germany e a italiana Germania que nomeiam o país Alemanha. Os romanos tinham a intenção de invadir e dominar a Germânia e o fizeram conquistando as terras até o Reno e o Danúbio, que chamaram de Germânia Inferior e Germânia Superior, mas não passaram dali em função da resistência germânica. Nesses rios se fixou a fronteira norte do Império Romano. Os romanos procuraram estabelecer uma convivência com as diversas tribos para evitar as tentativas de invasão do império e várias delas se tornaram suas aliadas. Algumas, no entanto, nunca se renderam e insistiam em invadir as terras do Império. Uma confederação dessas tribos que ocupava o sul da Alemanha e a Suíça e chamavam a si próprios de Suábios (Schwaben) eram conhecidos pelos romanos como Alamanos (Alamanni) que significa todos os homens. Os alamanos invadiram a Gália no Século V D.C. com grande ferocidade e por isso as terras do norte de onde eles vieram ficaram conhecidos na França como Allemagne, bem como Alemania em espanhol e Alemanha em português. Alguns linguistas argumentam que a palavra alemã Deutsch tem origem em teuto e significa povo, mas há controvérsias quanto a isso. Teutos eram membros de uma tribo germânica do noroeste da Alemanha que atacou os romanos por volta do ano 100 A.C. mas acabaram derrotados. Também se refere a uma ordem de cavaleiros cruzados chamada Ordem Teutônica (Deutscher Orden em alemão) que detinha grande poder e vastas terras e ainda à associação de comerciantes do norte da Alemanha (Deutsche Hanse ou Liga Teutônica) que controlava o comércio medieval. IMPÉRIO ROMANO E A GERMÂNIA SOMOS GERMÂNICOS ? Em parte sim, pois a Europa ocidental sofreu as chamadas invasões bárbaras que a partir do século IV d.c. desintegraram o Império Romano. Os germânicos de diversas tribos se fixaram nas terras do Império e posteriormente formaram os novos reinos da Europa. É assim, por exemplo, que os Lombardos e os Ostrogodos se fixaram na Itália, os Francos na França, os Visigodos na Espanha, Os Anglos e os Saxões na Inglaterra e os Suevos em Portugal. Da interação das estruturas romanas com os costumes bárbaros surgiu a Europa Feudal. Podemos dizer que nessa época a Europa era hegemonicamente germânica. QUEM FICOU NA ALEMANHA? Embora muitos bárbaros tenham migrado para o sul, nem todos o fizeram. A Europa sofreu a invasão dos hunos, guerreiros extremamente ferozes vindos da Ásia Central o que forçou o início das migrações bárbaras. Embora tenham dominado vastos territórios, os hunos tiveram um império efêmero e acabaram retornando em direção à Hungria. Outros povos invasores assolaram a Europa como os magiares e os vikings e ainda os árabes que entraram na Europa pela Espanha, mas todos foram repelidos. Permaneceram na Germânia várias tribos germânicas como os bávaros, os suábios e alamanos, os frísios e os turíngios e especialmente os saxões (que mais tarde migraram também para a Inglaterra). A tribo germânica dos francos que havia dominado a Gália romana cresceu em poder e seu líder, Carlos Magno, convertendo-se ao cristianismo no ano 800 d.c. aliou-se à Igreja de Roma e foi coroado imperador. Ele expandiu os domínios do Império Carolíngio em direção à Germânia, dominou as tribos ali remanescentes e formou o maior império centralizado da Idade Média. O império dos francos abrangia toda a atual França, a Alemanha, a Áustria, a Polônia e a Itália. Eles cristianizaram toda a Europa ocidental, firmando um elemento que serviria de identidade dos povos europeus, a religião. Os francos utilizavam um sistema de entrega de terras em troca de fidelidade, o que garantia seu domínio, mas criou uma nobreza poderosa e fragmentou o poder central após a morte de Carlos Magno. O império foi dividido entre seus descendentes e o poder local foi fortalecido dando início ao feudalismo. MAPA DO IMPÉRIO CAROLÍNGIO SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO O Império Romano havia se dividido no ano de 395 d.c. e o Império do Oriente continuou existindo até o ano de 1453. No ocidente, a Igreja empreendia tentativas de manter a Europa unida sob o cristianismo e essa foi a razão de apoiar Carlos Magno. Após sua morte, a Igreja buscou manter a unidade territorial formando um império que compreendia toda a Europa central (Alemanha, Áustria, Suiça, República Checa, Bélgica, Holanda e parte da Itália e da Polônia) chamando-o de Sacro Império Romano (Heiliges Römisches Reich - Reich é a palavra alemã para império) e coroando Oto I como imperador no ano 962. Não estava incluída a França que partiu para a formação de um reino separado. O Sacro Império não possuía um poder central forte, pois a estrutura feudal compreendia reinos, principados, ducados, condados e cidades livres. Mais tarde esses líderes locais foram chamados de príncipes. Várias línguas eram faladas no Sacro Império o que colaborou para a fragmentação do poder. Como a maioria dos habitantes eram germânicos, a expressão Sacro Império Romano Germânico da Nação Alemã (Heiliges Römisches Reich Deutscher Nation) foi criada já em 1512. Apesar da desunião dos diversos territórios, o Sacro Império sobreviveu por quase 1000 anos, chegando ao fim em 1806 com a abdicação de Francisco II durante a invasão de Napoleão. Uma linha de interpretação considera o Sacro Império como o 1º Reich Alemão, mas essa noção parece equivocada em face da ausência de um poder central forte. Enquanto a Alemanha se mantinha feudal e fragmentada as demais nações européias como a França, a Inglaterra, a Espanha e Portugal centralizavam o poder formando os Estados Nacionais Modernos sob a égide de um único soberano. A Alemanha demorou a obter essa unidade e só a conseguiu no final do século XIX, ficando, pois, de fora das grandes descobertas e da colonização da América, mas bem a tempo de entrar no mundo industrial nascente. SACRO IMPÉRIO E SUAS INÚMERAS DIVISÕES – ANO 1000 DIVISÕES CONSOLIDADAS - 1648 UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA Durante o período do Sacro Império dois reinos se destacavam: a Áustria dominada pelos Habsburgos e a Prússia, reino que se expandiu no norte da Alemanha e em direção à Polônia e dominada pelos Hohenzollern. No início do século XIX o território germânico foi conquistado por Napoleão que manteve a presença francesa até 1814. Com a derrota de Napoleão, as nações vencedoras firmaram a partilha dos territórios europeus no Congresso de Viena em 1815. O território alemão foi dividido em 39 territórios diferentes, ducados e principados. O reino da Prússia aumentou seus territórios dominando a Saxônia, a Westphalia, o norte da Polônia e algumas províncias do Reno. A Áustria ocupou os Balcãs e a Hungria. Formou-se também uma confederação com 38 principados do Reno. O antagonismo entre a Prússia e a Áustria no contexto das revoltas de 1848 impediu a formação de um Estado germânico unificado e assim o mundo germânico permanecia basicamente medieval em plena Idade Contemporânea. O Reino da Prússia logo se converteu em um território industrializado e militarmente forte. Foi sob a liderança da Prússia que a Alemanha se unificou como nação no ano de 1871. A unificação foi feita à força e liderada pelo chanceler prussiano Oto Von Bismark que subjugou vários territórios germânicos. Gerreou também com a Áustria expulsando-a dos territórios alemães. A Prússia liderava os territórios do norte, todos luteranos. Ao sul, uma confederação de Estados alemães majoritariamente católicos acabou por unir-se à Prússia na Guerra contra a França. O inimigo comum e a vitória alemã contra os franceses propiciaram a formação de um governo alemão forte e unificado tendo como imperador (Kaiser) Guilherme I da Prússia. O país recém criado se chamou de Império Alemão (Deutsch Reich), que alguns costumam chamar de 2º Reich Alemão. Após a unificação e as guerras, o Império Alemão ampliou bastante seu território. Nascia uma potência industrial e imperialista. PAÍSES EUROPEUS NO INÍCIO DO SÉCULO XX ALEMANHA APÓS A 1ª GUERRA MUNDIAL A formação dos Estados nacionais na Europa fez nascer o nacionalismo como sentimento delimitado por fronteiras. No final do século XIX e início do XX a corrida industrial e imperialista pelo domínio de terras colocou em choque os impérios europeus, entre eles a Alemanha. Uma política de alianças militares se estabeleceu na Europa, o que desencadeou a 1ª Guerra Mundial no ano de 1914 e que durou até 1918. A Alemanha unida à Áustria e ao Império Turco-Otomano se opunham à Inglaterra, França e Rússia e depois aos Estados Unidos. O sangrento conflito acabou com a derrota alemã e com o redesenho do mapa da Europa. A Alemanha, além de pagar pesadas indenizações de guerra, teve seu exército reduzido e zonas desmilitarizadas foram criadas nas fronteiras da Renânia. Perdeu também vários de seus territórios, em especial à leste nas áreas que havia tomado da Rússia e parte da Prússia Oriental e o corredor polonês com saída para o Mar Báltico que constituíram a Polônia. Por fim, perdeu a Alsacia-Lorena, região ao sul da Alemanha que havia tomado da França na Guerra Franco-Prussiana de 1871. A derrota na 1ª Guerra Mundial levou ao fim do Império Alemão (2º Reich) com a abdicação do Kaiser Willhelm II. Formou-se então uma República com capital na cidade de Weimar no centro da Alemanha. Apesar de ser uma república, os termos ligados à idéia de império continuavam a ser utilizados. Por exemplo, Reichstag é a palavra que indica o congresso alemão. Ela já era utilizada desde o Sacro-Império. Compõe-se das palavras alemãs Reich (império) e tag (que aqui não significa dia, mas é derivada do verbo tagen, reunir-se). Assim também o 1º Ministro era o Reichskanzler ou chanceler do império. Hoje o Congresso alemão se chama Bundestag (Bundes = união), mas se reúne no palácio em Berlin que se chama Reichstag e que foi construído no século XIX durante o 2º Reich. As dificuldades do pós-guerra, sobretudo econômicas, e as pesadas indenizações além do nacionalismo alemão ferido dificultaram em muito a república recém criada e ela durou apenas até o ano de 1933, quando a onda autoritária instalou-se na Alemanha com o nazismo. PERDA TERRITÓRIOS DO IMPÉRIO ALEMÃO APÓS A 1ª GUERRA Antes da 1ª Guerra Mundial Após a 1ª Guerra Mundial O NAZISMO O regime Nazista instalou-se na Alemanha no ano de 1933. Os Nazistas instituíram um governo totalitário extremamente violento e acreditavam estar fundando o 3º Reich Alemão (Drittes Reich) continuando assim uma trajetória histórica linear que criaram para justificar o regime. A situação difícil da República de Weimar, o ressentimento alemão com a dureza do Tratado de Versalhes que penalizou o país após a 1ª Guerra Mundial, e uma intensa propaganda abriram espaço para a proposta nacionalista e racista de Adolf Hitler, que tornou-se o Líder/guia (Führer) da Alemanha. Observe que Hitler não utilizava o titulo de Kaiser (imperador), pois não se tratava de fundar uma monarquia. O nacionalismo nazista possuía um forte conteúdo racista que era a base de todo o regime. Do racismo resultava que se deveria submeter ou eliminar as raças ditas inferiores, em especial aquelas que viviam no território do Reich e não possuíam um país próprio, como os judeus e os ciganos, e aquelas que, por definição, eram inferiores, como os eslavos. Perseguiram e eliminaram também qualquer voz divergente da política do Estado como os comunistas e socialistas. Procuravam eliminar também aquilo que consideravam uma degeneração da raça como os homosexuais e os deficientes físicos e mentais. A sigla NAZI remetia ao nome do Partido Nacional Socialista (Nationalsozialistische) e, apesar de possuir a palavra socialismo no nome, era frontalmente contrário ao socialismo marxista. Era também contrário à democracia capitalista por considerá-la um regime fraco em que minorias inferiores possuem voz. Mantinha, porém, a estrutura da propriedade privada, desde que ela servisse aos interesses do Reich. Durante o domínio nazista a Alemanha recuperou-se economicamente e uma verdadeira economia de guerra foi implantada. A produção voltada para a indústria bélica desenvolveu-se de forma acelerada levando a uma situação de pleno emprego. O sucesso econômico animou os nazistas a executarem um plano mais ambicioso e ampliar o espaço do povo alemão (Lebensraum) pela retomada dos territórios que haviam sido perdidos nas guerras anteriores. Posteriormente, ampliaram suas ambições para dominar toda a Europa, levando à 2ª Guerra Mundial. O regime nazista foi odioso sob inúmeros pontos de vista e não foi o único governo autoritário da Europa. O nazismo se insere numa onda de autoritarismo que atingiu alguns países como a Itália (facismo), a Espanha (franquismo), Portugal (salazarismo) e influenciou governos pelo mundo afora, inclusive o Brasil de Getúlio Vargas durante o Estado Novo de 1937. Evidentemente que o fato de o erro ser generalizado não o justifica, mas o contextualiza. É preciso entender, por fim, que a Alemanha de hoje é um Estado democrático republicano e federativo e que não guarda nenhuma relação com o regime nazista. O regime autoritário não é típico do povo alemão que possui temperamento alegre e que inclusive sempre primou pela autonomia regional, tanto assim que a unificação do País foi bastante tardia. É um erro e um preconceito, talvez tão grande como o perpetrado pelos nazistas, associar o povo alemão nos dias de hoje a um regime já extinto há mais de sessenta anos. TERRITÓRIOS DOMINADOS DURANTE A 2ª GUERRA MUNDIAL DUAS ALEMANHAS ? Após a 2ª Guerra Mundial a Alemanha perdeu vários territórios, em especial a nordeste na Pomerânia que seria parte da Polônia e ainda mais à leste onde toda a Prússia oriental foi dividida entre a Polônia e a Rússia. Os demais territórios dominados durante a guerra retornaram aos seus respectivos Estados nacionais. O território alemão foi dividido pelos Aliados em 4 zonas administrativas na Conferência de Potsdam: uma americana, uma inglesa, uma francesa e uma russa (soviética). Em 1949 as três primeiras zonas se uniram formando um país, a Alemanha Ocidental (Bundesrepublik Deutschland – BRD) sob influência do bloco capitalista e com capital na cidade de Bonn. Nesse mesmo ano na zona soviética formou-se a Alemanha Oriental (Deutsche Demokratische Republik – DDR) sob influência soviética e com capital em Berlin. No contexto da Guerra–fria que opunha o mundo capitalista ao mundo socialista, as duas Alemanhas eram países inimigos” e o trânsito de pessoas entre os dois países era extremamente controlado, sendo mesmo proibido para os alemães do lado oriental migrarem para o lado ocidental. A cidade de Berlin viveu uma situação especial, pois ela ficava inteiramente dentro da Alemanha Oriental, mas sua administração era dividida pelos dois países. Em 1961 um muro (Berlinermauer) foi construído cercando o lado Ocidental da cidade e dividindo-a ao meio, criando-se a Berlin Ocidental e a Berlin Oriental. Uma ponte aérea e mais tarde uma rodovia internacional foram utilizadas para ligar Berlin Ocidental à Alemanha Ocidental. O muro durou 28 anos e restos dele ainda podem ser vistos em Berlin. A Alemanha Ocidental desenvolveu-se nos moldes capitalistas tornando-se uma verdadeira potência econômica. O lado oriental teve um desenvolvimento diferente pois seguia o rígido planejamento comunista ditado pela União Soviética, de forma que se notava uma nítida diferença econômica entre os dois países. A divisão da Alemanha durou 45 anos e foi um dos episódios mais tristes da história. Um povo com laços culturais, linguísticos, históricos e até mesmo com ligações de parentesco se viu separado pela divisão política do mundo. A reunificação dos dois países era um sonho acalentado pelos alemães, que por muitos anos pareceu impossível até que as condições históricas o permitiram. DUAS ALEMANHAS, DUAS BERLINS Em Preto, o trajeto do muro. O MURO DE BERLIN O Muro de Berlin (Berlinermauer) construído em 1961 durou 28 anos, separava o setor capitalista do comunista. O trajeto do antigo muro é marcado com placas nas ruas de Berlin. Veja o slide show em: http://www.dw-world.de/popups/popup_imagegalleryimage/0,,1022436_gid_1022276_lang_5_page_1,00.html REUNIFICAÇÃO ALEMÃ Deutsche Wiedervereinigung A queda dos regimes socialistas do leste europeu atingiu a Alemanha Oriental. No ano de 1989 os alemães do leste iniciaram uma fuga em massa pela abertura da fronteira da Hungria com o objetivo de chegar à Alemanha Ocidental. Os que ficaram promoveram protestos pela abertura política. No dia 9 de novembro de 1989 o governo oriental cedeu e concordou com a derrubada do muro de Berlin, iniciada pela própria população. Sobre a queda do muro, veja este interessante video: http://www.dw-world.de/popups/popup_single_mediaplayer/0,,3688361_type_video_struct_12345_contentId_3932942,00.html Com o avanço das negociações com os países vencedores da Segunda Guerra Mundial (Tratado Dois Mais Quatro – 12/09/1990) e a realização de eleições livres envolvendo a população de ambos os países, a Alemanha reunificou-se no dia 3 de outubro de 1990, formando um só Estado. A mudança da capital para Berlin foi decidida em 1994, mas foi concluída apenas em 1999. O maior desenvolvimento econômico da Alemanha Ocidental e as melhores condições de vida obrigaram a uma série de ajustes para integrar a população oriental, um processo ainda em curso na Alemanha de hoje. A Alemanha unificada constituiu-se num dos maiores e mais populosos países da Europa. A QUEDA DO Este material é um trabalho escolar realizado por um aluno do Instituto Goethe de CuritibaPR, Brasil e não possui fins lucrativos ou intenção de distribuição. No entanto, pode ser repassado livremente para os interessados no aprendizado da língua alemã. As fontes de pesquisa para a realização desse trabalho provêm de consulta a sites da internet e das informações recebidas em aula. Abaixo seguem os links para os sites consultados, cuja menção serve como crédito para as informações e imagens utilizadas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Germanos http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha http://pt.wikipedia.org/wiki/Reunifica%C3%A7%C3%A3o_da_Alemanha http://www.dw-world.de/popups/popup_imagegalleryimage/0,,1022436_gid_1022276_lang_5_page_1,00.html http://www.dw-world.de/popups/popup_single_mediaplayer/0,,3688361_type_video_struct_12345_contentId_3932942,00.html