a estrutura bucal, a nocividade e a importancia dos

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A ESTRUTURA BUCAL, A NOCIVIDADE E A
IMPORTANCIA DOS INSETOS AO SER HUMANO
Gladenice Teresinha da Silva
08/05/08
RESUMO
A estrutura bucal, a nocividade e a importância dos insetos ao ser humano, se refere a um minucioso
estudo e análise qualitativa dos fundamentos de autores de renome, que abordam os insetos e seu
aparelho bucal, não só como seres nocivos ao homem, mas também como um meio de subsistência
para ser humano, como agentes do equilíbrio ecológico no qual o ser humano é parte
integrante.Sendo assim, exige-se uma maior consciência por parte do homem em prol da vida e da
biodiversidade, com vistas a garantir um perfeito equilíbrio ecológico, não descuidando, é claro,
daqueles insetos que podem causar danos, mas conscientes que dentre eles estão aqueles que nos
servem de alimento, fonte de renda e equilíbrio ambiental.
Palavras-chave: Zoologia; Insecta; homem.
1 INTRODUÇÃO
Os insetos são animais invertebrados da classe Insecta, o maior e, na superfície terrestre, mais
largamente distribuído grupo de animais do filo Arthropoda.
Estudos revelam que os insetos são o grupo de animais mais diversificado existentes no planeta
Terra, são mais de 800 mil espécies catalogadas. Esse número significa mais do que todos os outros
grupos de animais juntos.
Este contexto objetiva apresentar os tipos bucais dos insetos em prol da obtenção do alimento e
análise mais minuciosa, sob o ponto de vista de importância e da nocividade dos insetos para o ser
humano.
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2 A ESTRUTURA BUCAL DOS INSETOS
Um dos capítulos mais interessantes da zoologia é o estudo dos insetos, invertebrados que têm a
capacidade de adaptar-se aos mais diversos meios ambientes e que podem, dependendo de seus
equilíbrios populacionais e de seus hábitos alimentares, ser úteis ou prejudiciais ao homem.
(GRANDE ENCICLOPÉDIA BARSA, 2005, p.131, v. 8)
Segundo Dias (1996, p.223), na cabeça dos insetos encontramos o aparelho bucal, que é um
conjunto de estruturas adaptado a cada hábito alimentar. São vários os tipos de aparelhos bucais,
vejamos alguns exemplos: - nas mariposas e borboletas existe um canal alongado, a espirotromba
(probóscide), usado na sucção do néctar das flores, seu aparelho bucal é o sugador; - gafanhotos, grilos,
libélulas, baratas e besouros, possuem mandíbulas cortantes que caracterizam um aparelho bucal do
tipo mastigador, adaptado a rasgar, cortar e moer. - e o picador nos pernilongos, percevejos e
mosquitos, têm mandíbulas e maxilas alongadas e perfurantes, permitindo uma atividade hematófaga.
O mesmo ocorre em cigarras e pulgões, que sugam seivas de plantas. As abelhas e as vespas
apresentam peças bucais adaptadas para mastigar. Nas mutucas, as mandíbulas têm forma de faca, que
cortam a pele até sangrar, coletando o sangue por meio de um lábio esponjoso. O borrachudo, em vez
de cortar, como a mutuca, perfura a pele com o seu estilete bucal, até sangrar, lambendo posteriormente
o sangue.
3 A NOCIVIDADE E A IMPORTANCIA DOS INSETOS AO SER HUMANO
Os insetos são animais que formam uma cadeia, cabe-nos portanto o dever de respeitar o meio
ambiente para que não se tornem problemas para o homem.
Muitos insetos são considerados pelo homem como sendo daninhos por transmitirem doenças,
como por exemplo os mosquitos e as moscas, outros por danificarem construções ou destruírem
colheitas como os gafanhotos e os
gorgulhos. Neste sentido, presenciamos atualmente, muitos
entomologistas econômicos e/ou agronômicos se preocupam com várias formas de lutar contra tais
insetos, usando inseticidas e, cada vez mais, investigando métodos bio controladores.
A aproximadamente uns dois séculos atrás, os médicos e os entomologistas não imaginavam
se quer a existência de algum vínculo entre insetos e doenças. Hoje são conhecidas centenas de
doenças, tanto dos homens quanto dos animais, que são transmitidas pelos insetos.
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Leituras e análises de diversas obras, sendo uma delas, Linhares (2005,p.216) realizadas em
prol do conhecer mais minuciosamente alguns aspectos da zoologia, permitiram a descoberta que um
mosquito, o famoso Anopheles, era quem transportava os parasitas da malária. E, a famosa peste
bubônica, cujas aparições dizimaram a Europa várias vezes, antes era relacionada diretamente aos
ratos, mas hoje sabe-se que a vilã da história era, na realidade, a pulga Xenopsylla cheopis, que infesta
os ratos.
A doença do sono, que tornou-se uma característica da África Central e conhecida antigamente
como “a letargia negra”, é transmitida por duas espécies de moscas, conhecidas como tsé-tsé.
Conhecemos o Mal de Chagas, que é uma doença silenciosa e crônica que afeta as zonas pobres
de toda a América Latina. O parasita que a causa é um percevejo grande, que conhecido como barbeiro.
Este, é um inseto que não se limita a provocar picadas dolorosas. O barbeiro defeca enquanto come,
deixando seus excrementos sobre a pele da pessoa picada. E, como a saliva do barbeiro arde, a pessoa
se coça, lacerando a pele e permitindo assim que o parasita penetre no organismo.
Outro inseto bastante presente em nosso meio e que
pode causar grandes “estragos” no
organismo do ser humano, é a mosca doméstica, esta, mesmo não chupando sangue, carrega uma
quantidade significativa de bactérias em suas patas pois também se nutre de excrementos e assim, ao
pousar sobre os alimentos , pode transmitir disenteria e outras desordens digestivas ao ser humano.
Além da já conhecida utilidade do inseto no equilíbrio ecológico, também existem insetos que
produzem diretamente substâncias úteis ao homem. A grande maioria das espécies de insetos, são
benéficas ao homem ou ao o meio ambiente, devido a sua capacidade de auxiliarem na polinização das
plantas, como por exemplo, as vespas, abelhas e borboletas. Estudos revelam que evoluíram em
conjunto com elas – a polinização é uma espécie de simbiose que dá às plantas a capacidade de se
reproduzirem com mais eficiência, enquanto que os polinizadores ficam com o néctar e pólen.
Nos últimos anos ocorreu um considerável declínio das populações de insetos polinizadores e
isso, constitui um sério problema ambiental. Porém, há muitas espécies de insetos que são criados para
fins de polinização em áreas próximas de campos agrícolas.
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Não obstante, se sabe que existem alguns insetos que produzem substâncias úteis e rentáveis
para o ser humano, como por exemplo da abelha vem o precioso mel comercializado como alimento e
a cera para fins industriais. De praxe, as abelhas e os bichos-da-seda, há milhares de anos têm sido
criados pelo homem estabelecendo relações comerciais da seda com outros países. O bicho-da-seda,
por exemplo, a sua larva produz o fio de seda utilizado na fabricação de tecidos.
E, é fato que em alguns lugares do mundo, os insetos são usados na alimentação humana,
enquanto que em outros, são considerados um grande tabu.
Historicamente as obras de medicina alternativa revelam que as larvas da mosca doméstica
eram usadas para tratar feridas gangrenadas, uma vez que elas apenas consomem carne morta e este
tipo de tratamento está a ganhar terreno atualmente em muitos hospitais. Além disso, muitos insetos,
especialmente os escaravelhos, são detritívoros, alimentando-se de animais e plantas mortas,
contribuindo assim para a remineralização dos produtos orgânicos.
4 CONCLUSÃO
Frente ao exposto, não se poderia ignorar o fato de que os insetos se alimentam de outros
insetos e assim, ajudam a manter o seu equilíbrio na natureza. Contudo, cabe ao ser humano lembrar
que para qualquer espécie de inseto daninha existe uma espécie de vespa que é, ou parasitóide ou
predadora dela. Razão pela qual, o uso de inseticidas pode ter o efeito contrário ao desejado, uma vez
que matam, não só os insetos que se pretendem eliminar, mas também os seus inimigos.
O gafanhoto por exemplo é um inseto que poderá destruir plantações, certamente porque o
homem já causou algum desequilíbrio, como a destruição de matas, eliminação de anfíbios que os
destroem, ocasionando a superpopulação de gafanhotos e conseqüências para a natureza.
Outros cuidados de higiene devem ser observados com referência às moscas que podem trazer sujeira
em suas patas e contaminar os alimentos onde pousam, por isso devemos cobrir os alimentos ou
conservá-los em local que as moscas não estão.
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5 REFERÊNCIAS
DIAS, D. P. Biologia Viva, volume único/ 1. ed. – São Paulo: Moderna, 1996.
GRANDE ENCICLOPÉDIA BARSA. 3ª. ED. – São Paulo: Barsa Planeta Internacional Ltda. , 2005.
v.8.
LINHARES, S. Biologia:volume único: Livro do professor/ 1. ed. –São Paulo: Ática, 2005.
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