AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E ESCRITA PARA DEFICIENTES AUDITIVOS FGA. LUANA MARTINS MASS LEITURA E SURDEZ CONCEPÇÃO DE LINGUAGEM: A LÍNGUA E VISTA COMO UM CÓDIGO, QUE OBEDECE A UM CONJUNTO DE REGRAS QUE RESPONDE PELA ORGANIZAÇÃO DOS SONS, DAS PALAVRAS E DAS ESTRUTURAS FRASAIS (LINGUAGEM SINTAXE ). PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS DE LÍNGUA PORTUGUESA (1997) Objetivo Principal: Melhorar o uso da Língua Portuguesa, as situações didáticas devem centrarse na reflexão sobre a língua em situação de produção e interpretação e não em atividades complementares desvinculadas do uso. “Professor é o interlocutor ou mediador entre o texto e a aprendizagem”. LEITURA E SURDEZ • ENSINO SISTEMÁTICO E PADRONIZADO • DÉCADA DE 80: ABORDAGEM ORALISTA • ANALÍTICO OU MÉTODO GRAMATICAL • CHAVE DE FITZGERALD : GUIA VISUAL LEITURA E SURDEZ CONTÉUDO (PREOCUPAÇÃO SEMÂNTICA) FORMA (PREOCUPAÇÃO DA SINTAXE) AMPLIFICAÇÃO DE LÉXICO LEITURA E SURDEZ ORALISMO LIBRAS FORMA BIMODAL: CONCOMITANTE À FALA, OBEDECENDO À ORDENAÇÃO FRASAL DO PORTUGUÊS. LIBRAS LIBRAS: POSSIBILITA O DESENVOLVIMENTO DO SURDO EM TODOS OS SEUS ASPECTOS – COGNITIVOS, SOCIOAFETIVO-EMOCIONAL E LINGUÍSTICO. REFLETINDO SOBRE A COMPREENSÃO DA LEITURA POR ALUNOS SURDOS ADITIVA (KOCH, 2003): SÍLABAS (OU LETRAS) PALAVRAS PALAVRAS FRASES FRASES TEXTOS KLEIMAN (2004) AFIRMA QUE O CONTEXTO ESCOLAR NÃO FAVORECE A DELINEAÇÃO DE OBJETIVOS ESPECÍFICOS EM RELAÇÃO A LEITURA. NELE A ATIVIDADE DE LEITURA É DIFUSA E CONFUSA, MUITAS VEZES SE CONSTITUINDO APENAS EM UM PRETEXTO PARA CÓPIAS, RESUMOS, ANÁLISE SINTÁTICA E OUTRAS TAREFAS RELACIONADAS AO ENSINO DA LÍNGUA. PROPOSTA CURRICULAR PARA D.A. CONCRETO: PISTAS VISUAIS, TÁTEIS, AUDITIVAS, OLFATIVAS E GUSTATIVAS. • RECONHECER E IDENTIFICAR AS PALAVRAS-CHAVE EM FRASES SIMPLES; • REPRODUZIR, POR ESCRITO, PALAVRAS E FRASES CURTAS; • RECONHECER E IDENTIFICAR AS SÍLABAS DOS VOCÁBULOS; • FORMAR PALAVRAS, COMBINANDO AS SÍLABAS ESTUDADAS; • FORMAR FRASES SIMPLES COM AS PALAVRAS ESTUDADAS; • ORDENAR SÍLABAS, FORMANDO PALAVRAS; • ORDENAR PALAVRAS, FORMANDO FRASES SIMPLES; • ORDENAR FRASES SIMPLEAS, FORMANDO TEXTO. CONHECIMENTO LINGUÍSTICO E DE MUNDO CONSTITUEM O CONHECIMENTO PRÉVIO LIBRAS “PROPORCIONA A CONSTITUIÇÃO DE CONHECIMENTO DE MUNDO E DA LÍNGUA QUE VAI SER USADA NA ESCRITA, TORNANDO POSSÍVEL ENTENDER O SIGNIFICADO DO QUE LEEM, DEIXANDO DE SER MENOS DECODIFICADORES DA ESCRITA”. (SVARTHLOM, 1994) ANALISANDO A COMPREENSÃO DA LEITURA POR ALUNOS SURDOS PÁGINA 37 ESCRITA E SURDEZ ESCRITA: HABILIDADE MOTORA, COMO AQUISIÇÃO DE UMA TÉCNICA DE RELACIONAR SONS E LETRAS, E NÃO COMO UMA ATIVIDADE CULTURAL COMPLEXA. 3 VISÕES: SMOLKA (1993) REPETIÇÃO/MEMORIZAÇÃO/TREINAR LEMOS (2001) “SABER” ANTES DE ENTRAR NA ESCOLA E PARTICIPAÇÃO EM PRÁTICAS SOCIAIS. GERALDI (1996) REFLETIR SOBRE A LINGUAGEM E COMPREENDER UMA GRAMÁTICA REFLETINDO SOBRE A ESCRITA DE ALUNOS SURDOS FORMA ORAL (CONCRETO) FORMA ESCRITA (FIGURAS) USO INADEQUADO DOS VERBOS E ENTRE OUTROS EX: BRUNO ESTAVA CANSADO E SENTOU DEBAIXO DO COQUEIRO. BRUNO CANSADO FICA SENTAR COQUEIRO SEGUNDO CITELLI (2011) A LINGUAGEM DEVE SER VISTA COMO RESULTADO DA INTERAÇÃO ENTRE SUJEITOS, LUGAR DE ENCONTRO DE VÁRIOS DISCURSOS E DO EMBATE DE EXPERIÊNCIAS. ANALISANDO A PRODUÇÃO ESCRITA PÁGINA 66 Referências Bibliográficas • Wertzner FH; Pagan LO; Galea DES; Papp ACCS. Características fonológicas de crianças com transtorno fonológicocom e sem histórico de otite média. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2007;12(1):41-7 • Rocha LC; DBefi-Lopes DM. Analyses of answers presented by children with and without specific language impairment. Pró-Fono Revista de Atualização Científica. 2006; 18(3):22939 • Souza R; Andrade CRF. O perfil da fluência de fala e linguagem de crianças nascidas prétermo. Pediatria (São Paulo) 2004;26(2):90-6 • França MP; Wolff CL; Moojen S; Rotta NT .AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ORAL - Relação e risco para a linguagem escrita. Arq Neuropsiquiatr. 2004;62(2-B):469-72 • Schirmer CR; Fontoura DR; Nunes ML. Distúrbios da aquisição da linguagem e da aprendizagem. Jornal de Pediatria. 2004; 80(2) • http://www.fonoesaude.org/consfonologica.htm • Brondani AR; Assencio-Ferreira VJ; Zorzi JLA incidência de trocas surdas/sonoras na escrita de crianças com e sem história de alteração de Linguagem. Rev CEFAC 2002;4:105-110 • Andrade, CRF. Prevalência das disordens idiopáticas da fala e da linguagem em crianças de um a onze anos de idade. Rev S Pub. 1997; 31(5):495-501 • Educação Inclusiva: documento subsidiário à política de Inclusão. MEC, 1995. • Freire, RMAC. A metáfora da dislexia. In: Otacíliode Carvalho Lopes Filho (Org.). Tratado de Fonoaudiologia. 1a.ed. São Paulo: Roca, 1997, v., p.125-138. • SacaloskiI, M. (Org.). Fonoaudiologia na Escola. 1ª.Ed. São Paulo: Lovise, 1999. 240p. • Lima, TFA. Procedimentos didático-metodológicos utilizados pelos professores da APAE no processo de alfabetização dos alunos portadores de deficiência mental moderada. Dissertação de mestrado, UFU, 2002 [email protected]