Renascer a cada manha

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“Você não
pode salvar
as pessoas,
Você só pode
amá-las.”
Anais Nin
“A cada manhã
renascemos.
O que fazemos
hoje é o que
mais importa.”
Buda
Quão frequentemente
refletimos sobre as profundas
implicações da frase:
“A cada manhã
renascemos”?
E sobre a sua continuação:
“O que fazemos
hoje é o que mais
importa”?
Num mundo de vidas, rotinas,
palavras, conversas,
e existências
tantas vezes rasas, vazias,
torna-se essencial refletir
sobre o renascimento diário,
sobre aquilo que torna
uma vida plena.
Ter ouvidos para
os sonhos do
nosso coração,
para os anseios
da nossa alma.
Dizia-nos nosso
querido Quintana:
“A alma é essa coisa que nos
pergunta se a alma existe.”
A alma é a essência
da essência da essência
que nos habita, sustenta,
e para frente impulsiona.
Talvez sejam da alma
os nossos sonhos mais preciosos,
os anseios que nos possibilitam
enfrentar o peso
do cotidiano, da rotina.
Por entre noites e dias
precariamente
nos equilibramos.
Por quanto tempo?
Não o sabemos.
O dia de amanhã
é sempre uma possibilidade,
jamais uma garantia.
É preciso refletir sobre
como podemos usar o cotidiano
como chave para o infinito.
Para o coração
a vida é simples:
Ele bate
enquanto puder.
E então para.
E quando o coração
parar de bater, quando esta
vida terrena findar, a alma
prosseguirá sua jornada por
caminhos que desconhecemos.
Quantas e quantas
e quantas gerações já se
banharam nestas mesmas
águas do tempo em que hoje
nos banhamos...
Vieram, viveram,
sorriram, choraram;
E após algumas breves
décadas, no infinito
se recolheram.
Como se chamavam?
Que sonhos alimentavam?
Dos seus nomes,
vozes e olhares,
o que foi que sobrou?
“Os dias passam,
passam os anos,
a terra faz o seu
giro obediente,...”
“...e nós acabamos por
acreditar que aparamos
algumas migalhas dos
manjares da eternidade.”
José Saramago
O estrondo de ondas,
o grito de gaivotas,
o perfume de maresia.
As pessoas passam;
O mar continua.
E neste breve mergulho
no vasto mar da
existência terrena,
ninguém vem a passeio
tão somente.
Somos chamados
a deixar o mundo um pouco
mais belo, um pouco
mais humano, do que antes
da nossa chegada.
A nossa evolução
só será completa
se descobrirmos
e realizarmos
o nosso dever,
a nossa missão
no cotidiano da
nossa existência.
“Não separarás
teu ser do resto,
mas fundirás
o oceano com a gota,
a gota com
o oceano.”
Ensinamento
budista
“Não separarás
teu ser do resto,
mas fundirás
o oceano com a gota,
a gota com
o oceano.”
Ensinamento
budista
Tema musical: “Minuete y Badineire” de J. S. Bach
“Não separarás
teu ser do resto,
mas fundirás
o oceano com a gota,
a gota com
o oceano.”
Ensinamento
budista
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