moral considerar

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Dez Mandamentos
09 e 10
Nono e Décimo Mandamento
Aulas previstas:
00.Estrutura (6 slides)
09. Nono e Décimo Mandamento
01.Primeiro Mandamento (20 slides)
(12 slides)
02.Segundo Mandamento (7slides)
10. Virtudes (26 slides)
03.Terceiro Mandamento (5 slides)
04.Quarto Mandamento (11 slides)
05.Quinto Mandamento ( 23 slides)
06.Sexto Mandamento ( 20 slides )
07.Sétimo Mandamento (12 slides)
08.Oitavo Mandamento (13 slides)
Nono e Décimo Mandamento
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 Os dois últimos mandamentos se fixam no interior
do homem. Supõem um avanço na exposição dos
deveres morais. Mt 15, 19: “do coração procedem os
maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, a
fornicação, os roubos, os falsos testemunhos e as
blasfémias”.
 Condena os maus pensamentos e desejos contra as virtudes da castidade
e da pobreza. Mas, indirectamente, se contemplam também os pecados
internos contra as demais virtudes, especialmente contra a caridade e a
humildade, como são o ódio e o rancor, a inveja e o afã de vingança.
Nono e Décimo Mandamento
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Nono mandamento
 Dt 5, 21: “Não desejarás a mulher do teu próximo” (cfr. Ex 20, 17).
Mt 5, 27: “Ouviste o que se disse aos antigos: Não cometerás adultério.
Mas eu digo-vos que todo o que olha para una mulher desejando-a, já
cometeu adultério no seu coração”. O “limpo de coração” goza de uma
especial aptidão para descobrir a Deus e sabe valorar o sentido real da
sexualidade humana.
 CCE 2519: “Aos limpos de coração se lhes promete
que verão a Deus cara a cara e que serão semelhantes a Ele. A pureza de coração é o preâmbulo da visão.
Já a partir de agora esta pureza nos concede ver
segundo Deus, receber ao outro como um ‘próximo’;
nos permite considerar o corpo humano, o nosso e o
do próximo, como templo do Espírito Santo, uma
manifestação da beleza divina”.
Nono e Décimo Mandamento
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Décimo mandamento
 Dt 5, 21: “Não desejarás a sua casa, nem o seu campo, nem o seu servo
nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem nada do que
pertença ao teu próximo” (cfr. Ex 20-17).
 Jesus ensina a disposição interior que há-de ter o crente na sua relação com estes
bens: “Não vos inquieteis pela vossa vida,
pelo que haveis de comer ou beber, nem pelo
vosso corpo, pelo que haveis de vestir” (Mt 6,
25).
 Mt 6, 32-34: “Os gentios se afanam por tudo isso; mas também sabe vosso
Pai celestial que de tudo isso tendes necessidade. Buscai primeiro o reino
de Deus a sua justiça, e tudo isso se vos dará por acréscimo. Não vos
inquieteis, pois, pelo amanhã”.
Nono e Décimo Mandamento
a
b
c
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No facto de elevar a moral para o âmbito dos pensamentos e dos
desejos descobre-se a grandeza da moral cristã, que responde à
totalidade da pessoa.
Um pensamento ou desejo não só se inicia na inteligência e no
coração, senão que se manifesta em gestos perceptíveis: necessidade do domínio de si mesmo para não exteriorizar o aborrecimento,
o orgulho, a inveja ou a preguiça em actos externos de ira, impaciência,
orgulho, inveja ou preguiça.
Os pecados internos não são só produto da imaginação, senão que
neles intervêm também o entendimento, a vontade e a memória. Por
isso são graves se neles se consente e se trata de matéria grave: há
que combatê-los. É fácil acostumar-se a eles e não lhes dar a importância ética que têm.
Nono e Décimo Mandamento
 O homem está ferido pelo pecado original,
o que dá lugar à luta entre o “espírito” e a
“carne”.
 Para que os maus pensamentos e
desejos sejam pecados, é preciso que
sejam consentidos pela vontade.
Enquanto não houver consentimento,
não se pode falar de pecado: sentir não é
consentir.
 Com o ensino da origem interior do mal e do bem moral, Jesus eliminou a
tentação de se ficar numa moral externa, do que se vê, ou de apreço ou
negativa social. Suprime o farisaísmo.
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Nono e Décimo Mandamento
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O cultivo do interior (inteligência e coração) resgata o homem
e a mulher do seu egoísmo e os enriquece:
 A respeito da virtude da pureza: na vida
matrimonial, os esposos que vivem a
castidade conjugal não só evitam os
pecados externos e internos contra a
castidade (“não desejar a mulher do
próximo”), senão que, ao mesmo tempo,
não buscam em exclusivo as suas
próprias satisfações.
 A respeito da virtude da pobreza: “Aos ricos deste mundo que não sejam
altivos nem confiem na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos dá
abundantemente todas as coisas para nosso uso; que façam o bem, que se
tornem ricos em boas obras, que sejam generosos, que repartam, que juntem
assim para si um sólido tesouro para o futuro, para a vida eterna, a fim de
alcançarem a verdadeira vida” (1 Tim 6, 17-19).
Nono e Décimo Mandamento
 Os pecados externos acrescentam à malícia interior a execução da
acção e os maus efeitos e escândalo que podem seguir-se. A
primeira batalha da moralidade tem lugar no coração.
 Lograr a própria perfeição depende do
cumprimento amoroso dos mandamentos.
Desta maneira, se colmam as ânsias de
felicidade escritas no próprio coração do
homem.
 A santidade do indivíduo produz um bem
extraordinário na Igreja, Povo de Deus, e
repercute em toda a sociedade.
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Ficha técnica
 Bibliografia
 Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação
Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)
 Slides
 Original em português europeu - disponível em:
http://sites.google.com/site/inicteol
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