MANIFESTAÇÕES da ECONOMIA GLOBALIZADA Fase atual do Capitalismo é denominada de MONOPOLISTA – FINANCEIRO pois a posse e a geração de riqueza estão relacionados ao domínio do mercado e os dividendos (lucros) do mercado especulativo das Bolsas de Valores. Num mercado essencialmente globalizado, o CAPITAL especulativo é fator de barganha, ou seja, grandes grupos econômicos (transnacionais) deslocam investimentos para mercados potencialmente vantajosos (onde o custo de produção é baixo ou retorno de lucro é certo). Assim, o CAPITAL é definido como “Hot Money” / “Smart Money”/ “”Migratório”. A INTEGRAÇÃO ECONÔMICA global traz suas desvantagens, com a manifestação de CRISES CÍCLICAS do CAPITALISMO. Desde 1929, passando pelas Crises do Petróleo (73 / 79 / 91), a Década Perdida de 80 e, a atual, o capitalismo da integração econômica não poupa nenhuma nação: crise global se manifesta em todos os países. Modelo de SOCIEDADE de CONSUMO em MASSA. Implantação do modelo fordista de produção e consumo, numa sociedade globalizada ávida pela posse de bens materiais, pouco se importando com as consequências futuras: exploração desenfreada da natureza, comida fast food, massivo uso de pesticidas na agricultura para atender um mega-consumo universal. PADRONIZAÇÃO DE CONSUMO. A produção massificada, as facilidades de crediário e intensa propaganda / marketing formam condutas semelhantes de consumo por todo o mundo. A IDÉIA VIGENTE na economia mundial é o NEOLIBERALISMO: política econômica que idealiza um mundo sem fronteiras econômicas, livre mercado global, a concepção de um “Estado Mínimo” (fora da economia), intenso processo de privatização e, que as regras da economia sejam idealizadas pelo próprio mercado. Neoliberalismo Na fase atual da economia, as idéias NEOLIBERAIS defendem um mundo sem fronteiras econômicas e, que o Estado / Governo não tenha participação direta no mercado: adoção de políticas de privatização / desestatização. LIERDADE de MERCADO GLOBAL. NOVA ECONOMIA de base virtual, com o uso da rede de computadores mundial, a internet alavanca o poder de consumo, numa economia sem fronterias para a produção e consumo: lojas virtuais, Bolsa de Valores virtual (NASDAQ) sõ exemplos de E-COMMERCE / E-VIRTUAL. Na economia globalizada, o monopólio TRANSNACIONAL é evidente, em que os 50 maiores grupos econômicos do planeta detém mais riqueza do que os 50 países mais pobres do mundo. Por produzirem mais, com o domínio de tecnologia de ponta, atuação em vários segmentos do mercado, estes conglomerados econômicos polarizam os lucros. HEGEMONIA ou liderança da economia internacional por um seleto grupo de países, o G-8 (G-7 + Rússia: USA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia). Concentram poder de decisão no mercado global. Anualmente, na cidade de Davos (Suíça) o Fórum Econômico Mundial dita as tendências da economia, em que poucos países decidem pela maioria da Humanidade. Na sociedade da NOVA ORDEM ECONÔMICA MUNDIAL, três parâmetros de hegemonia / liderança internacional: domínio de TECNOLOGIA de PONTA, disponibilidade de CAPITAL e indústria tecnológica – MAQUINOFATURA. A INTEGRAÇÃO ECONÔMICA global entendida como NOVA ORDEM ECONÔMICA MUNDIAL se manifesta após o fim da Bipolarização. Após a década de 90, com o fim da URSS e as transformações do Socialismo, ocorre uma nova maneira de organizar os países em âmbito econômico. A liderança mundial é pelo poder econômico, não mais ideológica (na época da Bipolarização). O histórico da GLOBALIZAÇÃO é a sequência CAPITALISMO:posse do capital = domínio mundial. de manifestações do Séculos XV e XVI: Capitalismo COMERCIAL: expansionismo marítimo-territorialcomercial da Europa = Economia Mundo. • Século XVIII: Capitalismo INDUSTRIAL: fase da Revolução Industrial • Séculos XIX e XX: Capitalismo MONOPOLISTA / CONCORRENCIAL: fase do Neocolonialismo sobre Ásia e África. • Atual: Capitalismo MONOPOLISTA- FINANCEIRO: nova economia e valorização de mercado financeiro. A fase atual da Revolução Industrial é denominada de “INFORMATION and COMMUNICATION”, em que o domínio da tecnologia de comunicação e a capacidade de assimilação de conhecimento são frutos do novo paradigma: MEIO-TÉCNICO-CIENTÍFICO-INFORMACIONAL.