Roteiro - Cidinha

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DE RECUPERAÇÃO - FILOSOFIAPRIMEIRO SEMESTRE
FILOSOFIA MODERNA: TEORIA DO CONHECIMENTO.
Contexto histórico:
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Renascimento científico: expressão da nova ordem burguesa;
Separação entre fé e razão: a ciência é laicizada;
A ciência moderna compara a natureza e o próprio homem a uma
máquina, um conjunto de mecanismos cujas leis precisam ser
descobertas;
As explicações são baseadas em um esquema mecânico cujo modelo
preferido é o relógio;
A procura da maneira de se evitar o erro faz surgir a principal
característica do pensamento moderno: a questão do método;
A Idade Moderna centraliza no sujeito a questão do conhecimento;
Visão de mundo medieval
Teocentrismo
A verdade está na Bíblia, na tradição e na
autoridade da Igreja católica.
A vida material é pouco importante. A vida
dedicada à religião é tudo, afinal, a realidade é
explicada somente pela vontade de Deus.
Conformismo: todas as mudanças são
contrárias à vontade de Deus.
Conhecer para contemplar a realidade.
A natureza é fonte de pecado e deve-se ficar
afastado de suas “tentações”.
Ascetismo: vida simples e afastada dos
prazeres e desejos.
Filosofia escolástica
Adaptação que São Tomás de Aquino fez do
pensamento grego de Aristóteles.
Dogmatismo: aceita certas “verdades” sem
discutir.
A razão é serva da fé.
Visão do mundo renascentista
Antropocentrismo
A verdade é obtida pela experimentação, pela
observação e pela razão.
A vida terrena e material também é
importante. Deve-se explicar a realidade terrestre
pelo que acontece aqui na Terra.
O homem pode e deve progredir, tanto
material quanto culturalmente.
Conhecer para transformar a natureza
Saber = Poder
A natureza é maravilhosa e o homem faz parte
dela.
Hedonismo: valorização do corpo e dos
prazeres materiais e intelectuais.
Filosofia humanista
Contestação da escolástica.
Busca de novas verdades, questionando
dogmas tradicionais.
Separação entre fé e razão: uma cuida do Céu
a outra da Terra.
Revalorização dos estudos dos clássicos
greco-romanos.
1. René Descartes: Racionalismo
2. John Locke e David Hume: O desenvolvimento da Ciência e o Empirismo
Inglês
A- Sensação, percepção impressões e idéias.
B- O conhecimento: Hábito e a Causalidade.
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A crítica a Metafísica: sua impossibilidade
A crítica a Ciência : probabilidades lógicas
REFERÊNCIA TEÓRICA
+ Apostila de teoria: Filosofia Moderna: Empirismo e Criticismo Kantiano.
+ Os exercícios de questões testes e discursivas já gabaritadas.
+ As anotações do caderno passadas pelo professor em sala.
+ Internet: www.mundodosfilosofos.com.br
+André Cruz:[email protected]
As respostas serão corrigidas obedecendo o domínio de conteúdo do aluno e a sua
linguagem, assim como o uso e a necessidade do domínio e o entendimento de
conceitos e categorias próprios dos assuntos filosóficos abordados.
As questões estão no contexto da exigência da própria disciplina assim como das
exigência dos vestibulares que cada vez mais exige domínio de conceitos e
conteúdos, assim como o uso da capacidade lógica e reflexiva.
01- “Um empírico deriva todo o seu conhecimento do mundo, daquilo que lhe dizem os
seus sentidos” Analisando esta epígrafe e tudo que estudamos na filosofia empirista
como é construído o conhecimento humano?
02- O que John Locke quer dizer com esta afirmação’? “Todas as idéias derivam da
sensação ou reflexão. Suponhamos que a mente é como um papel em branco,
desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer idéias...”.
03- Leia com atenção o texto de Hume.
“Suponha-se, agora, que esse homem adquiriu mais experiência e viveu no
mundo o tempo suficiente para ter observado uma conjunção constante entre
objetos ou acontecimentos familiares: qual é o resultado desta experiência? Ele
infere imediatamente a existência de um objeto do aparecimento do outro. E,
sem embargo, nem toda a sua experiência lhe deu qualquer idéia ou
conhecimento do poder secreto pelo qual um objeto produz outro; e tampouco é
levado a fazer essa inferência por qualquer processo de raciocínio. No entanto,
é levado afazê-la. (..) Há algum outro princípio que o determina a tirar essa
conclusão “.
HUME, David. Investigação sobre o entendimento humano. Col. Os Pensadores, Abril Cultural, 1978
Qual é o principio a que Hume se refere acima? Responda e analise.
04- Hume, desconfiado das convicções arraigadas, recomenda que os cientistas
apresentem suas teses como probabilidades lógicas e não como certezas irrefutáveis.
Discuta o conteúdo dessa afirmação. Existe em Ciência a certeza absoluta? Analise.
05- Aprofundando a sua reflexão filosófica sobre o conhecimento David Hume traz
consigo um maior entendimento sobre a construção do conhecer. O que o filósofo
entende por Impressões e Idéias?
06. David Hume, filósofo empirista do século XVIII, opera com o postulado radical de
que todos os materiais da mente humana são advindos da experiência. Das quatro
alternativas abaixo, três formulam fundamentos básicos da Filosofia de David Hume e
são decorrentes desse postulado. Uma contém um evidente equívoco. Assinale,
portanto, a alternativa incorreta, que está em contradição com o postulado acima
enunciado.
a) Os órgãos dos sentidos, desde que aptos para suas funções, sempre produzem idéias
referentes a certos aspectos da experiência.
b) Todas as percepções da mente humana são impressões ou idéias, e estas percepções
são, forçosamente, produtos da experiência.
c) O tato, o olfato, o paladar e a audição não produzem idéias, pois não podem produzir
cópias de nada que esteja contido numa experiência.
d) Toda idéia é cópia de uma impressão, e toda impressão precede uma idéia.
e) Para Hume o hábito valida toda e qualquer possibilidade de conhecimento no campo
da experiência.
Gabarito 06: C
07. De acordo com a noção de hábito e a construção do conhecimento segundo David
Hume, podemos afirmar partindo das assertivas abaixo e marcando a alternativa correta.
I.
Para Hume, o princípio racional é apenas um hábito adquirido por experiência como
resultado de repetição e da freqüência de nossas impressões sensoriais.
II.
As verdades da razão matemática são inatas, ou seja, nós nascemos com a
capacidade de realizar operações nesta área do conhecimento.
III.
Ao realizarmos uma experiência de queda dos corpos, deduzimos, por força do
hábito que um próximo evento aconteça de forma análoga.
IV.
A relação entre causa e efeito é universal porque depende da capacidade racional do
individuo, que é igual em todos os homens.
V.
O hábito invalida toda e qualquer possibilidade de conhecimento.
Estão corretas as assertivas II – III e IV
Estão corretas as assertivas I - II e III
Estão corretas as assertivas I e III
Estão corretas as assertiva III e V
e) Está correta somente assertiva V
Gabarito 07: C
a)
b)
c)
d)
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