“Durante muito tempo, o Leste Europeu foi caracterizado muito mais pela política do que pela geografia.” • República Democrática Alemã (RDA), a Polônia, a Tchecoslováquia, a Hungria, a Romênia, a Bulgária, a Iugoslávia e a Albânia. • Esses países integravam, desde o fim da 2ª Guerra, o chamado bloco soviético. • 1946 - no contexto da ideia de divisão do mundo em dois blocos políticos, o estadista britânico Winston Churchill cunhou um novo nome para designar os países dessa região: “cortina de ferro”. O Leste Europeu definiu-se por mais de quatro décadas como uma região composta por um conjunto de oito países participantes do bloco socialista que, quase sem exceção, ficava sob a tutela da União Soviética. • Idioma - é um importante aspecto para diferenciar populações; • Leste Europeu - falta de coincidência entre as fronteiras dos estados e os limites das áreas habitadas pelos diversos povos. • Ex.: Império Austro Húngaro Estado Multinacional. • Polônia: esteve por várias vezes sob a tutela de russos, alemães e austro-húngaros ilustra a divisão territorial e o domínio de estados ao longo dos séculos XIX e XX. • “O constante vaivém das fronteiras (últimos 150 anos), resultou na formação e cristalização de inúmeras minorias nacionais, que foram em muitos casos responsáveis por conflitos na área.” • • • • A região se caracteriza como uma área de domínio das línguas indo -europeias; Do ramo linguístico, o idioma mais falado é o eslavo (100 milhões de locutores); De cada cinco europeus orientais, três falam o eslavo; Os povos eslavos que habitam a região podem ser divididos em três grupos: Eslavos Eslavos ocidentais: poloneses tchecos e eslovacos Eslavos orientais: rutenos, russos, bielo-russos e ucranianos. Eslavos meridionais: eslovenos, croatas, sérvios, macedônios e búlgaros Do grande ramo linguístico indo -europeu, além da língua eslava: • Albanês; • Romeno; • Alemão. • 2º ramo linguístico • Ugro-finês (idioma húngaro) • Ateísmo oficial enquanto os países estiveram sob regimes socialistas. “Enquanto esses regimes duraram, a atitude dos governos com relação à religião não foi uniforme. Em alguns casos, como na Polônia, houve uma relativa liberdade de culto e ensino; no extremo oposto, na Albânia, as práticas religiosas foram quase totalmente proibidas.” • Polônia • Tchecoslováquia • Hungria A igreja funcionou como um dos principais focos de resistência aos regimes, sendo um fator fundamental para manter viva a chama da nacionalidade. Observação: O catolicismo, em especial, recebeu um grande impulso quando, em 1978, foi escolhido um papa de origem polonesa, João Paulo II. Esse fato propiciou um intenso redespertar da religiosidade, que desempenhou um papel nada desprezível na desintegração dos regimes socialistas da região. 1 - CATOLICISMO 2 - PROTESTANTISMO 3 - CRISTIANISMO 4 - ISLAMISMO Está presente sob duas formas, o de rito latino e o de rito grego ou uniato. O catolicismo de rito latino, mais expressivo numericamente, é praticado de forma quase que exclusiva por poloneses, tchecos, eslovacos, húngaros, croatas e eslovenos e minoritariamente por sérvios e alemães. O catolicismo de rito grego é professado pelos romenos da região da Transilvânia, pelos rutenos da Eslováquia Oriental e por minorias húngaras. Em sua forma luterana, com grande expressão na ex-RDA e de forma menos significativa na ex Tchecoslováquia, Hungria e Romênia. ORTODOXO - professado majoritariamente entre sérvios, búlgaros, macedônios e romenos. Tem importância na Albânia, Bulgária e na região da Bósnia - Herzegóvina, uma das repúblicas que compunham a Iugoslávia. A presença do islamismo nessas regiões é resultado dos vários séculos de dominação otomana. Durante o período da Guerra Fria, as diversidades étnicas, linguísticas e religiosas estiveram em segundo plano. Com o desmoronamento da URSS : língua, cultura e religião comuns transformava-se no único valor que não era abalado pela instabilidade política. Membros da CEI