Capítulo 6 Funcionalismo: as influências anteriores História da Psicologia Moderna (SCHULTZ, SCHULTZ, 2009) O protesto funcionalista Charles Darwin – evolução: muda o foco da nova psicologia da estrutura da consciência para as suas funções Estruturalismo – Funcionalismo Preocupação com as funções da mente – como ela é usada por um organismo para se adaptar ao seu ambiente. Protesto contra a Psicologia Experimental de Wundt e a Psicologia Estrutural de Titchener O que a mente faz? E como age? A Revolução da Teoria da Evolução de Charles Darwin (1809-1882) A ideia da evolução, de que os seres vivos mudam com o tempo, não começa com Darwin Erasmus Darwin (avô de Charles Darwin) Jean-Baptiste Lamarck – Teoria Comportamentalista da Evolução: modificação das características físicas do animal mediante o esforço de adaptação ao ambiente, eram herdadas por gerações sucessivas Fósseis – indicações de que as formas vivas não podiam mais ser consideradas constantes, imutáveis desde o início dos tempos. Influência da Revolução Industrial A origem das espécies por meio da Seleção Natural Variabilidade individual – espontânea e transmitida de uma geração à outra Resulta na sobrevivência dos organismos mais bem adaptados ao seu ambiente e na eliminação dos demais. Os seres vivos que sobrevivem tendem a transmitir aos seus descendentes as mesmas habilidades e vantagens que lhes permitiram prosperar. Outros trabalhos de Darwin “The descent of man (1871)” Reunia provas da evolução a partir da comparação entre os processos mentais humanos e animais. Expressões emocionais: mudanças dos gestos e das posturas típicas de vários estados emocionais – vestígios dos movimentos que em dado momento tiveram alguma função prática. Observação e descrição do comportamento infantil – estágios de desenvolvimento A influência de Darwin na Psicologia Enfoque na Psicologia animal, que formou a base da Psicologia comparativa; Ênfase nas funções e não na estrutura da consciência; Aceitação da metodologia e dos dados de diversas áreas; Enfoque na descrição e mensuração das diferenças individuais – valor evolutivo Diferenças individuais: Francis Galton (1822-1911) Diferenças individuais estudadas formalmente Herança mental: homem notável teria filhos notáveis Eugenia: eugenes – boa estirpe, hereditariamente dotado de características nobres Impulsionar o aperfeiçoamento das qualidades herdadas da raça humana Testes de inteligência para selecionar pessoas destinadas à reprodução seletiva Diferenças individuais: Francis Galton (1822-1911) Desconsiderava qualquer possibilidade de influência de um ambiente superior (melhores oportunidades educacionais ou vantagens sociais) Métodos estatísticos para a análise satisfatória dos resultados Curva normal – a maioria das medidas físicas ficavam distribuídas em torno da média ou do centro da distribuição, poucas se encontravam em qualquer extremo. Correlações: positivas e negativas Curva normal A associação de ideias Dois problemas: 1. A diversidade de associações de ideias; 2. O tempo de reação (o tempo necessário para a produção de associações) Método experimental para estudas associações: teste de associação de palavras Estudos das imagens mentais – distribuição na população conforme curva normal A Psicologia animal e a evolução do Funcionalismo Darwin – inexistência de qualquer distinção evidente entre a mente humana e a animal Inteligência animal – proposta por Darwin: demonstrar o alto nível da inteligência animal e a sua semelhança como o funcionamento intelectual humano (continuidade do desenvolvimento mental) Método anedótico (casual): utilização dos relatos de observação sobre o comportamento animal A Psicologia animal e a evolução do Funcionalismo Introspecção por analogia: técnica para estudar o comportamento animal, partindo-se do princípio de que os processos mentais ocorridos na mente do observador também ocorrem na mente animal. Lei da parcimônia (Morgan): noção de que não se deve atribuir o comportamento animal a um processo mental superior, quando for possível explicá-lo em termos de um processo mental inferior – neutralizar tendência predominante de atribuir excessiva inteligência aos animais.