RESSONÂNCIA MAGNÉTICA • Profº Augusto TOMÓGRAFO DE RM CONCEITO: • É usada para produzir imagens de grande resolução das estruturas do corpo sem o uso de radiação ionizante. • A técnica foi desenvolvida na década de 60, baseando-se nas propriedades magnéticas dos núcleos atômicos a partir da observação de que a relaxação magnética dos núcleos diferiam entre os tecidos biológicos. CONCEITO: • A imagem obtida em RM se baseia no registro da localização da densidade de núcleos atômicos existentes em cada ponto da amostra estudada. • Os núcleos mais usados para a geração de imagens por RM são o ¹H, ²³Na, ³¹P e o ¹³C. CONCEITO: • A produção de imagens das estruturas biológicas por RM normalmente utiliza campos magnéticos entre 0,02 e 3 T (aproximadamente 100.000 vezes maior que o campo magnético terrestre). CONCEITO: • A partir da aplicação de um pulso de radiofreqüência (bobinas), os prótons alinhados pelo campo magnético entram em ressonância e ganham energia. • O tempo necessário para que o estado energético do objeto volte à linha de base é conhecido como tempo de relaxamento. DESVANTAGENS: • A maior desvantagem da RM é o tempo de aquisição das imagens, onde qualquer movimento pode deteriorar as imagens. • Há possibilidade de causar claustrofobia nos pacientes, devido ao longo tempo dentro do túnel. DESVANTAGENS: • Há contra – indicação a pacientes portadores de marca passo cardíaco, ou clipe intracraniano. • Todo objeto metálico como, respiradores, cilindros de oxigênio, e equipamentos de suporte não podem ficar dentro da sala de exames, devido ao intenso campo magnético. RESSONÂNCIA: • O fenômeno da ressonância ocorre quando um objeto é exposto a um ambiente no qual ocorre uma perturbação oscilatória de freqüência próxima à freqüência natural de oscilação deste objeto. • Em se tratando de núcleos de qualquer tipo de átomos, quando estes são colocados em um meio que apresenta uma oscilação semelhante à sua própria freqüência, estes ganham energia e, se a freqüência desta oscilação for exatamente igual à sua freqüência de precessão (Wo) eles entram em ressonância. RESSONÂNCIA: • O fenômeno da ressonância não ocorre se a energia é aplicada a uma freqüência diferente da freqüência de precessão do núcleo exposto a esta energia. Portanto, no caso do hidrogênio, para que ocorra o fenômeno da ressonância, quando examinamos um paciente, é preciso aplicar-se ao meio magnético no qual ele se encontra um pulso de radiofreqüência exatamente igual à freqüência de Larmor do VME do hidrogênio. • Os outros núcleos ativos do corpo do paciente alinhados com o campo magnético não entram em ressonância porque sua freqüência de precessão difere da freqüência de precessão do hidrogênio (63,85 MHz , no caso de um magneto de 1.5 T). 1º TOMÓGRAFO DE RM PROCEDIMENTO: • A- O paciente é colocado em um grande magneto, o que provoca a polarização dos seus prótons de hidrogênio que se alinham em um determinado eixo (paralelo ou antiparalelo), pois os prótons de hidrogênio funcionam na natureza como minúsculos ímãs. PROCEDIMENTO: • B- Os prótons de hidrogênio, ainda, executam um movimento em torno do seu eixo longitudinal e outro circular, simultaneamente, como se imitassem um pião. Este fenômeno chama-se precessão e tem uma freqüência própria para cada campo magnético específico e depende da intensidade do campo magnético (por isso que, quanto maior a potência do magneto, melhor a qualidade da imagem e mais rápido o exame). PROCEDIMENTO: • C- O alinhamento dos prótons se rompe com a aplicação de pulsos de radiofreqüência aplicados ao paciente, fazendo com que os prótons de hidrogênio precessem em sincronia, em fase. Isto cria um novo vetor magnético. PROCEDIMENTO: • D- Quando o pulso de rádiofreqüência é subitamente desligado, os prótons de hidrogênio voltam à sua posição normal, se realinham, e nessa circunstância eles emitem um sinal que é captado por uma bobina localizada ao redor da área a ser examinada (por exemplo, bobina de crânio, de coluna, de joelho, de mama, da ATM, etc). PROCEDIMENTO: • E- O sinal emitido e captado pela bobina é utilizado pelo computador que, através de complexos princípios matemáticos, o transforma em imagens. Hidrogênio • Abundante na natureza • Usado para imagem em RM • Núcleo • 1 próton • 1 elétron O movimento de precessão O próton fica alinhado girando como um pião, num movimento chamado PRECESSÃO SPIN spin O comportamento de um próton em um campo magnético externo • Alinham-se como uma bússola, porém com uma importante diferença: a bússola aponta apenas em uma direção; os prótons alinham-se em posições paralelas (que exige menos energia) ou antiparalelas ao campo magnético externo. Componentes • • • • • • • Console(computadores) Sala de Armários(armários de RF) Magneto Bobinas de gradiente Bobinas receptoras Blindagem de RF Blindagem Magnética MAGNETO • Existem três tipos de magnetos: de ímã permanente, resistivos e supercondutores, este último são os mais usados, por apresentar características superiores. • Atualmente podemos encontrar magnetos de 0,01T a 4Tesla (na rotina médica). Obs: Em RM utilizamos apenas os magnetos do tipo ímã permanente e supercondutores. MAGNETO BOBINAS DE GRADIENTE • São utilizadas p/ criar um gradiente de campo magnético p/ gerar uma diferenciação espacial nos sinais emitidos da região de interesse do paciente. • As bobinas de gradiente são em três direções X,Y e Z formada por três conjuntos de bobinas posicionadas ortogonalmente. Obs.: O plano axial é formado pelas bob. Z O Plano sagital é formado pelas bob. X O Plano coronal é formado pelas bob. Y BOBINAS DE GRADIENTE BOBINAS RECEPTORAS OU RF Tipos: 1.Bobina de corpo (Body) 2.Torso(abd.,tórax,pelve,coxa,perna,quadril) 3.Nvarray(pescoço,plexo braq.,carótida...) 4.Head (crânio em geral,angio de crânio) 5.Joelho (joelho,tornozelo,mão,ante pé...) BOBINAS RECEPTORAS OU RF 6.Colunas (cervical,dorsal e lombar) 7.Mumia (angio de aorta total e memb. Inf.) 8.Gpflex (cotovelo, quadril infantil...) 9.Coração 10.Mama 11.Punho 12.Próstata 13.Ombro TIPOS DE BOBINAS DE RF SINAL • As imagens em RM podem apresentar: Hipersinal Isosinal Hiposinal PLANOS DE CORTES CARACTERISTICAS DAS IMAGENS • T1 – O líquido se apresenta na cor preta; • T2 – O líquido se apresenta na cor branca. SEQUENCIAS DE PULSO spin eco são utilizadas para se adquirir imagens ponderadas em 1T, T2 e PD T1 T2 T1 T2 DP OUTRAS SEQUENCIAS DE PULSO • FLAIR – obtém imagens em T2 com supressão do sinal do liquor; • STIR- T1; • SPIR – saturação da gordura.