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Propaganda
Profa. Dra. Maricelma da Silva Soares de Souza
Universidade de Marília
Curso de medicina - 2015
Dose da droga
administrada
ABSORÇÃO
Concentração da droga na
circulação sistêmica
DISTRIBUIÇÃO
Droga nos tecidos
FARMACOCINÉTICA
ELIMINAÇÃO
Concentração da droga
no local de ação
Droga metabolizada
ou excretada
Efeito farmacológico
Resposta clínica
Toxicidade
Eficácia
FARMACODINÂMICA
ABSORÇÃO:

passagem da droga a partir do local
de administração até a corrente
sangüínea
FATORES ENVOLVIDOS NA ABSORÇÃO
Concentração
Lipossolubilidade*
Grau de ionização*
Via de administração*
Tamanho da molécula
Estabilidade da droga às enzimas
Forma /fórmula farmacêutica*
Superfície de absorção
Desintegração da forma
Vascularização
Dissolução das partículas
Presença de alimento ingerido
Estabilidade química da droga
Motilidade TGI
Tempo de esvaziamento gástrico
Transportadores: ferro, cálcio, levodopa
Lipossolubilidade
Coeficiente de ionização
Coeficiente de partição
pKa
Equação de Henderson-Hasselbach
Grau de ionização:
ácidos fracos e bases fracas
Equação dissociação ácido:
Equação dissociação base:
HA <==> H+ + A- <==> H+ [A-]
[HA]
BH+ <==> B + H+ <==> [B] [H+]
[BH+]
pH – pKa = log [D]
[ND]
pH – pKa = log [D]
[ND]
Não dissociada
dissociada
Figura 2.3 Influência do pH na distribuição de um ácido fraco entre o
plasma e o suco gástrico separados por uma barreira lipídica
PRINCIPAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS
ENTERAIS
PARENTERAIS
Oral
Intravenosa
Cutânea
Bucal
Intramuscular
Inalatoria
Sublingual
Subcutânea
Conjuntival
Retal
Intradérmica
Geniturinária
Intra-arterial
Intracardíaca
Intratecal
Peridural
Intra-articular
OUTRAS
VIAS ENTERAIS
1. VIA ORAL
Formas farmacêuticas
Comprimidos, cápsulas, drágeas/suspensões, emulsões,
elixires, xaropes e soluções
Métodos de administração
Deglutição e sondagem gástrica.
Vantagens:

Comodidade de aplicação

Menor custo de preparação
 [ ] plasmáticas atingidas gradualmente, minimizando efeitos adversos
Desvantagens:
 inativados pelo sucos digestivos
 formam complexos insolúveis com alimentos
 sofrem metabolismo de primeira passagem
 são muito irritantes a mucosa digestiva
 Irregularidade na administração
 Inadequada em emergências
VIAS ENTERAIS
2. VIA BUCAL
Administração de fármacos de efeito local.
Formas farmacêuticas
Soluções, géis, colutórios, orobases, vernizes
Métodos de administração
Aplicação, fricção, instilação, irrigação, aerossol e
bochecho.
VIAS ENTERAIS
3. VIA SUB-LINGUAL
Vantagens
retenção do fármaco por tempo maior
absorção rápida de pequenas doses devido a rico
suprimento sanguíneo e à pouca espessura da mucosa
absortiva
o fármaco absorvido passa diretamente à corrente
circulatória
Formas farmacêuticas
Comprimidos que devem ser totalmente dissolvidos
pela saliva, não podem ser deglutidos.
VIAS ENTERAIS
4. VIA RETAL
Utilizada em pacientes com vômitos, inconscientes ou que
não sabem deglutir.
Vantagens
Protege fármacos suscetíveis das inativações
gastrintestinais e hepáticas - 50% do fluxo venoso retal têm
acesso à circulação porta.
Desvantagens
 Incomodidade de administração
Possibilidade de irritação na mucosa e absorção errática
Formas farmacêuticas: soluções, suspensões e supositórios.
Métodos de administração: aplicações, enemas
VIAS PARENTERAIS
1. VIA INTRAVENOSA.
Formas farmacêuticas
Soluções aquosas puras
Métodos de administração
Injeção intermitente
Injeções em bolo
Infusão contínua
Métodos de administração
Injeção intermitente: disponibilidade permanente de veia/executada
lentamente
Injeções em bolo: administração muito rápida/imediatas e altas [ ]
indutoras de efeitos adversos*
Infusão contínua: vantagem de fácil suspensão.
Riscos
Efeitos adversos: respiração irregular, queda de pressão sangüínea
e arritmias cardíacas.
Risco de introdução acidental de material particulado ou de ar na
veia (embolização)
Menos segura, só deve ser usada em situações específicas.
Vantagens
Efeito imediato e níveis plasmáticos previsíveis.
100% de biodisponibilidade
Indicação em emergências médicas
Infusão de substâncias irritantes por outras vias ou de
grandes volumes
Desvantagens
 Necessidade de assepsia e pessoa treinada
Inadequada – soluções oleosas
 Incomodidade para o paciente
Menor segurança, efeitos agudos e intensos podem ser
adversos
Maior custo de preparação
 efeitos locais indesejáveis (flebite, infecção, trombose)
VIAS PARENTERAIS
2. VIA INTRAMUSCULAR.
Formas farmacêuticas
Soluções aquosas, oleosas e suspensões
Métodos de administração
Injeção profunda
Vantagens
 É mais segura que a intravenosa
Adequada sol. oleosas e moderados volumes
A absorção depende do fluxo sangüíneo local
Alguns fármacos fazem depósito no músculo promovendo [ ]
plasmáticas terapêuticas prolongadas - Penicilina G
Desvantagens
 Efeitos adversos locais: dor, desconforto, dano celular,
hematoma, abscessos estéreis ou sépticos e reações alérgicas

Complicações
 Deve-se evitar o nervo ciático
 Injeções intravasculares: embolias
 Infecções e abscessos
VIAS PARENTERAIS
3.VIAS SUBCUTÂNEA
Pequenas qdes de fármaco
Absorção mais lenta
Formas farmacêuticas
Soluções, suspensões e pellets
Métodos de administração
Usar agulha de bisel curto. Injetar de 0,5 a 2 mL
Efeitos adversos
Dor local, abscessos estéreis, infecções e fibroses


A medicação é introduzida na
tela subcutânea / hipoderme
Usada para administração




Vacinas
Anticoagulante (heparina)
Hipoglicemiantes (insulina)
Suspensões pouco solúveis
VIAS PARENTERAIS
4.VIA INTRADÉRMICA
Emprego de pequenas qdes de fármaco
Propicia início de efeito mais lento
Formas farmacêuticas
Soluções
Métodos de administração
Injeção ou raspado



Via restrita
0,1 a 0,5 mL
Usadas em reações de
hipersensibilidade


Provas alérgicas
Aplicação de vacinas
VIAS PARENTERAIS
VIAS PARENTERAIS
7.VIA INTRA-ARTERIAL
Raramente empregada, por dificuldade de técnica e
risco.
Utilizada para obter altas [ ] de fármaco, antes que
ocorra a diluição por toda a circulação
8.VIA INTRA-ARTICULAR
Injeta-se fármaco no interior da cápsula articular.
OUTRAS
1.VIA CUTÂNEA
Efeitos tópicos
A absorção depende de área de exposição, difusão do
fármaco na derme, temperatura e estado de hidratação da
pele.
Formas farmacêuticas: soluções, cremes, pomadas, óleos,
loções, geléias e adesivos
Métodos de administração: aplicação, fricção e banhos
OUTRAS
2. VIA INALATÓRIA
Desde a mucosa nasal até os alvéolos.
Pode ser usada para efeitos locais ou sistêmicos (anestésicos inalatórios).
 Rápida ação e poucos efeitos adversos sistêmicos.
Pode levar a irritação da mucosa.
Pode ocorrer perda de efeito por deposição de partículas inaladas na via
aérea superior .
Métodos de administração
Inalação, sob a forma de gás ou em pequenas partículas líquidas ou sólidas,
geradas por nebulização ou aerossóis.
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