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ANÁLISE DA EPIDEMIOLOGIA
DE TRANSMISSÃO VERTICAL DO
VÍRUS HIV NO DISTRITO
FEDERAL
ARTIGO DE MONOGRAFIA APRESENTADO AO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA
MÉDICA EM PEDIATRIA DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA -HMIB/SESDF
Autor: Rachel Faria Scalabrini
Orientador: Dra. Sylvia Maria Leite Freire
www.paulomargotto.com.br –Brasília, 6 de dezembro de 2016
INTRODUÇÃO
• A transmissão vertical (TV) se apresenta como a
principal via de infecção pelo HIV, sendo
prospectado pelo Ministério da Saúde que esta é
a principal via de contaminação em indivíduos
menores de 13 anos de idade.
• Não ocorrendo as ações profiláticas, aumenta-se
os riscos de ocorrência que, atualmente, está
demarcado entre 25% e 30%. Quando há a
aplicação das medidas profiláticas previstas esta
taxa pode ser reduzida para níveis inferiores a
2%.
OBJETIIVOS
• 3.1 Geral
•
Conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes
pediátricos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana,
por via vertical, nos últimos 5 anos no Distrito Federal.
•
• 3.2 Específicos
•
• Identificar possíveis falhas na prevenção, assistência e
vigilância da transmissão vertical do HIV no pré-natal, parto e
puerpério.
• Verificar se as mães estão recebendo tratamento e
acompanhamento adequados durante a gestação e na decisão
do tratamento preventivo.
• Constatar se houve falta de informação sobre a disponibilidade
de intervenções eficazes na redução desse tipo de transmissão
pelos serviços de saúde.
MATERIAL E MÉTODO
• TIPO DE ESTUDO
• Estudo retrospectivo
• Observação descritiva.
• LOCAL DA PESQUISA
• Hospital Dia Centro de Saúde Número 1
• Registro no sistema Trakcare
•
•
•
•
PARTICIPANTES
14 pacientes
2 descartados por falta de informações
2 crianças morreram por complicações da infecção
MARCO TEÓRICO
• Ao validar estimativa de prevalência de HIV em
parturientes, o Ministério da Saúde destaca que
aproximadamente, há ocorrência de 12 mil casos
anuais.
• Descrevendo estes resultados por região,
observa-se que a região Nordeste apresenta o
maior percentual de notificações de casos
esperados (64%); o Sul, 62%; o Sudeste, 52%; o
Norte, 47%; e o Centro-Oeste, 43%.
• Os resultados do cenário mundial mostram que
aproximadamente 90% das crianças infectadas por HIV
recebem o vírus pela TV. Quando não há a realização da
intervenção preventiva, a prevalência fica em torno de 20%.
• No Brasil, desde o ano de 1994, é perceptível a redução dos
casos de TV do vírus HIV em função da aplicação do
Protocolo 076 do Aids Clinical Trial Group (PACTG 076).
• Também por meio da Lei Federal nº 9. 313/96 o governo
brasileiro disponibiliza às gestantes infectadas pelo HIV e
seus filhos o protocolo de profilaxia da TV de forma gratuita.
• As taxas de redução são de aproximadamente 67,5%, tendo
como princípio básico a utilização da zidovudina (o AZT) no
período gestacional, no trabalho de parto e no parto
propriamente dito, bem como pela alimentação exclusiva dos
bebês com fórmula infantil.
• O Ministério da Saúde preconiza as
seguintes intervenções:
o utilização de antirretrovirais a partir da 14ª semana
de gestação, tendo a possibilidade de indicar de
esquema tríplice;
o utilização de AZT injetável durante o trabalho de
parto; realização de parto cesáreo eletivo em
gestantes
com
cargas
virais
elevadas
ou
desconhecidas, ou por indicação obstétrica;
o AZT oral e profilaxia para o recém-nascido exposto,
do nascimento até 28 dias de vida e inibição de
lactação associada ao fornecimento de fórmula
infantil até os seis meses de idade.
RESULTADOS DA
PESQUISA
Gráfico 1 – Transmissão Vertical – 2012 a 2016
3
3
3
2,5
2
2
2
2
2012
2013
1,5
2014
2015
1
2016
0,5
0
Pacientes
Gráfico 2 – Idade materna
4
3,5
3
3
Até 20 anos
De 21 a 25 anos
2,5
2
2
De 26 a 30 anos
2
de 31 a 35 anos
1,5
1
0,5
0
1
1
Acima de 35 anos
Sem informações
Gráfico 3 – Início do pré-natal
4
4
3,5
3
3
1º trimestre
2,5
2
2
1,5
1
0,5
0
1
2
2º trimestre
3º trimestre
Não realizado
Sem informações
DISCUSSÃO
•
•
•
•
•
•
•
•
Baixa idade das mães
Descoberta tardia da infecção
Início tardio do pré-natal
Boas condições de nascimento das crianças
Perda de dois pacientes
Complicações da infecção
Baixa adesão ao tratamento
Dados registrados incompletos
CONCLUSÃO
• Fatores como acesso ao pré-natal, cobertura do exame
diagnóstico de HIV no pré-natal, disponibilidade do
teste rápido no pré-parto e escolaridade da mãe estão
relacionados à persistência das altas taxas de
transmissão vertical do HIV.
• O diagnóstico laboratorial para o HIV em gestantes, o
tratamento da mãe e do recém- nascido em conjunto com
a ausência de amamentação, são estratégias utilizadas
para a redução da transmissão vertical da doença, no
entanto, devem ser acompanhadas da identificação de
fatores sociais, culturais e psicológicos, pois podem
interferir na adesão da mulher a essas medidas de
controle.
REFERÊNCIAS
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