BENDEGÓ

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BENDEGÓ
METEORITO DESCOBERTO
NO BRASIL
• Bendegó é o maior meteorito brasileiro
conhecido até o momento.
• Foi descoberto em 1784, pelo menino
Domingos da Motta Botelho, sobre uma
elevação próxima ao Rio Vaza Barris, no
sertão da Bahia.
• A localização a 48 km da cidade de Monte
Santo e a 180 metros do riacho Bendegó,
que daria nome ao meteorito.
• Em 1785 o Capitão-mor de Itapicurú,
tentou remover para a capital, Salvador.
E de lá, seguir de navio até a capital.
• Com 30 homens e uma aparelha de 12
juntas de bois atreladas, no transporte o
meteorito caiu no rio.
• Abandonado a façanha de remoção, o
fato é comunicado ao Ministro de
Estado de Portugal, enviando-lhe
alguns fragmentos do material.
No transporte cai no Rio
• Em 1810 foi visitado pelo cientista viajante A. F. Mornay, retirou
alguns fragmentos, que juntamente com as observações
pessoais foram remetidos para Real Sociedade de Londres.
• Em 1816 era publicada no “Philosophical Transactions” a carta
de Mornay e as análises realizadas por Wollaston.
• Em 1820 a dupla de naturalistas alemães Spix e Martius,
acompanhados do seu descobridor Domingos da Motta
Botelho, depois de atearem fogo por 24 horas, conseguiram
retirar fragmentos que foram levados para a Europa, o maior
deles sendo doado ao Museu de Monique.
• Em 1883, o Prof. Orville Derby, do Museu Nacional contatou o
engenheiro da Estrada de Ferro Inglesa (British Rail Road), na
construção Monte Santo a Salvador, a extensão mais próxima
do meteorito, cerca de 100 km de distância de difícil acesso.
• Os custos para remoção estavam acima das possibilidades do
Museu.
• Em 1886, o Imperador D. Pedro II na Academia de Ciências de
Paris, quando visitava a França, tomou conhecimento e
prontificou-se a providenciar o transporte da peça para o Rio de
Janeiro.
• O Imperador chamou Sr. José Carlos de
Carvalho, oficial aposentado que procurou
apoio da Sociedade Brasileira de Geografia
para o transporte, e que se encarregou da
parte financeira do patrocínio,conseguida
pela doação do Barão de Guahy, Joaquim
Elysio Pereira Marinho.
• A Comissão do Império para a recuperação do
Bendegó, foi formada por José Carlos de Carvalho,
os engenheiros Vicente de Carvalho Filho e
Humberto Saraiva Antunes, que iniciaram a remoção
no dia 07 de setembro de 1887.
• Em 1888 o relatório de viagem foi publicado em
português e francês relatando o transporte do
Bendegó.
• No local da queda do meteorito foi
construído o marco D. Pedro II, financiado
pelo barão de Guahy.
• Na ocasião, colocou-se dentro de uma
pequena caixa de ferro um exemplar do
termo de inauguração do trabalho de
remoção e um exemplar do Boletim da
Sociedade Brasileira de Geografia, que
publicava um memorial sobre o meteorito
de Bendegó.
Expedição no Local
• Membros da Comissão ao lado do
meteorito e transporte
Marco no local do transporte, Estação
de Jacuricy, em 16/05/1888 em
homenagem D. Pedro II
• denominado Barão de Guahy
• Este marco D. Pedro II não mais existe, alguns
anos da remoção do meteorito, a região foi
assolada por uma longa estiagem (seca), o
sertanejo atribuiu supersticiosamente a causa, a
remoção da pedra (meteorito) que a seca era
castigo por terem permitido a retirada da
“pedra”. Derrubaram o marco em busca da
pedra “irmã daquela que os doutores levaram”.
E ali encontraram a caixa metálica colocada
pelos engenheiros com documentos, onde,
segundo se diz, na crença popular nordestina
havia um papel onde se lia “Jesus, Maria e
José”. Provavelmente lido por um crente
qualquer antes de destruir.
Marco atual
Construído em substituição ao que
foi derrubado em Jacuricy.
Hall Museu Quinta da Boa Vista
Duas visões na entrada e as inscrições
Alunos visitando o Bendegó
Albert Einstein e o Bendegó no
Rio: Museu de Ciências Naturais
• A Comissão com o meteorito ao chegar no Rio de
Janeiro, foi recebido pela Princesa Isabel.
• Foi feito um corte no Bendegó para estudo de 60 kg,
foi repartida e enviada para 14 museus no mundo.
• No Arsenal de Marinha no Rio de Janeiro foi feito
uma cópia em madeira do meteorito sendo enviada
para Paris, na homenagem dos cem anos da Queda
da Bastilha, a Revolução Francesa..
• Na época, o meteorito de Bendegó, era o maior
meteorito exposto em um museu, no mundo.
• Este modelo hoje se encontra no Museu de História
Natural de Paris
No Museu Antares de Ciência e Tecnologia
da Universidade Estadual de Feira de
Santana existe uma réplica de Bendegó
* Meteorito em fibra de vidro.
* Pedestal em mármore.
* Uma coleção de fotos que ilustram os
esforços de retirada do local de queda e
transporte.
* Exposição permanente
Museu da Quinta da Boa Vista
Nova expedição Bendegó, no sertão da Bahia, pela
primeira vez com equipamentos geomagnéticos.
• Observatório Nacional/MCT, no Rio, e o Observatório
Antares, da Universidade Estadual de Feira de
Santana, Bahia, organizaram de 6 a 9/06/2003, nova
expedição ao local onde foi encontrado o meteorito
Bendegó.
• O lugar do achado não pertence mais a Monte Santo,
mas sim a Uauá,com a criação do município.
• No trabalho foi utilizado o Magnetômetro de Próton,
o teodolito e GPS diferencial, além de outros
equipamentos.
• Objetivo é a confecção de um mapa, geomagnético,
com supostas anomalias do campo magnético
terrestre do lugar.
• Uauá (10º25’47”S 39º20’24”W, Bahia)
• Bendegó, termo indígena, caído do céu.
Em tempos remotos, vindo dos confins do
espaço,um aerólito caiu sobre as terras da
Bahia, não há registro da queda.
• Em 1820 o meteorito passou a chamar-se Bendegó.
• Trata-se de um aerólito pertencente ao grupo dos
octaedritos grosseiro.
• Quase todo de ferro, pesa 5.400 kg, com densidade
de 7,49, com a seguinte composição:
• Ferro, 9131% - níquel, 6,40% - outros elementos,
2.39%
• Há fragmentos nos seguintes museus:
• Munique, 3,675 kg – Londres, 2,491 kg – Viena, 2,317
kg – Berlim, 0,19 kg – Erlanger, 0,18 kg –
Copenhague, 0,5 kg -
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