Diagenesis

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Textura em sedimentos detríticos
• Tamanho – Forma – Arranjo Espacial
são as principais propriedades texturais – na
escala micro
Granulometria
• Base para a descrição precisa dos
sedimentos
• A seqüência de distribuição granulométrica
pode ser característica de determinados
sistemas deposicionais
• Pode indicar os processos físicos atuantes
durante a sedimentação
• Tem relação direta com parâmetros de
permeabilidade e porosidade
Granulometria
• Além da escala em mm, a escala phi é
utilizada por simplificar a utilização para
cálculos matemáticos.
onde d é a granulometria em milímetros
   log 2 d
Boulder – Matacão, Cobble – Calhau,
Pebble – Seixo, Granule – Grânulo,
Gravel - Cascalho
Granulometria
• A distribuição granulométrica é função da
da rocha fonte e do processo de transporte.
• Distribuição granulométrica e sistemas
deposicionais (errado afirmar que todo
sedimento fino esta longe da área fonte).
• A granulometria diz pouco, mas em alguns
aspectos pode excluir determinados
sistemas deposicionas.
Granulometria
• A utilização de dados de granulometria
funciona melhor para análise de sedimentos
modernos. Para sedimentos antigos há o
efeito da diagênese.
Morfologia dos grãos
• Esfericidade e arredondamento são obtidos por
comparação visual de imagens de partículas
selecionadas.
• Arredondamento – classificação do grau de
arredondamento dos cantos e arestas dos grãos.
• Necessário cuidado ao relacionar com o tempo de
transporte, pois muitos arenitos podem ser
policíclicos
Morfologia dos grãos
Arredondamento
• Raio de curvatura médio de várias pontas e
arestas dividido pelo raio do maior círculo
inscrito (2D).
• Medida pouco prática, sendo estes valores
obtidos por gráfico de comparação
• Relação direta com a dureza do grão
Arredondamento
• Pode ser conclusivo quando de diferente
área fonte. 1) dureza 2) granulometria
• Alguns sistemas deposicionais tem maior
probabilidade de apresentarem grãos
arredondados. Ex arenito eólico e de praia.
Esfericidade
• Varia em relação – 1) Rocha fonte 2)
Processo de transporte 3) Tempo submetido
a energia de transporte
Seleção
• Medida do grau de uniformidade do
tamanho das partículas de um sedimento
detrítico
• É a medida do desvio padrão do tamanho
dos grãos
• Seleção é função (1) da variação dos
tamanhos dos grãos na rocha fonte (2)
transporte (3) Razão entre tempo e suporte
de sedimento.
Bibliografia
• Suguio p. 17-39
novo p.57-70
• Tucker p. 11-20
Composição mineral em rochas
sedimentares
Quartzo
Composição mineral em rochas sedimentares Quartzo
•
•
•
•
Incolor
Clivagem ausente
Relevo baixo
Birrefringência de 0,009 (constante) em
lâmina de 0,03mm – cinza ou amarelo claro
• Extinção reta ou ondulante
• Uniaxial positivo
Quartzo
• Inclusão – turmalina, mica, magnetita e etc.
• Vacúolos – gás e líquido. Em excesso pode
ser proveniente de veios hidrotermais
• Pode haver dúvida em relação ao feldspato,
no caso o feldspato é biaxial.
Série de estabilidade
•
•
•
•
•
•
•
Olivina
Piroxiênio
Hornblenda
Feldspatos
Muscovita
Chert
Quartzo, zircão e turmalina
Frequência Relativa (Folk 1968)
Minerais terrígenos
•
•
•
•
•
•
•
•
Quartzo 35 – 50 %
Minerais de argila 25 – 35%
Frag. de rochas metamórficas 5 – 15%
Feldspatos 5 – 15 %
Sílex 1 – 4%
Micas 0,1 – 0,4%
Carbonatos 0,2 – 1%
Min. acessórios pesados 0,1 – 1%
Quartzo
• Persiste pela sua elevada dureza 7, ausência de
clivagem.
• Esta resistência provoca o baixo arredondamento,
por isso usualmente é classificado como
subangular.
• O limite de ocorrência dos grãos de quartzo é de
0,010 – 0,020mm fração silte, por isso não existe
em argilitos.
• Muito pouco quartzo é dissolvido por isso é
considerado ultra-estável em condições de
superfície. A estabilidade diminuirá com o
aumento da pressão e temperatura. Ex. contatos
suturados.
Quartzo
• Monocristalino - Composto de um único
cristal, observado por extinção única. (Qp23 ou Qp>3)
• Policristalino - Grão constituído de
múltiplos cristais
• Comum a ocorrência de vacúolos e
inclusões
Quartzo
• Pode apresentar extinção ondulante
(>5graus) ou reta (<5 graus) – A extinção
ondulante é o resultado de esforços após a
cristalização
• Estabilidade entre os grãos de quartzo
Qp  Qmo  Qmr
• A razão Qm versus Qp pode ser utilizado
como índice de maturidade
Bibliografia
•Suguio p. 67 - 75
novo p.86 - 90
•Tucker p. 43 - 45
Composição mineral em rochas
sedimentares
Feldspato
Composição mineral em rochas
sedimentares
• Pertitas – Intercrescimento de albita em FK
• A principal dificuldade é diferenciar ortoclásio de
quartzo. Ortoclásio: menor birrefringência, maior
número bolhas e inclusões, ângulo 2V.
• Comum a ocorrência de inclusões, clivagem,
biaxiais
• Identificados por MEV e difração de raios X de
único grão, microscópio convencional e difração
de raios X da amostra total (moída)
Composição mineral em rochas
sedimentares
• O grupo mineral do feldspatos é o mais abundante
na crosta terrestre, mas devido a sua instabilidade
ao intemperismo e transporte, estes são o segundo
em abundância em arenitos.
• 5 – 15%
• A predominância em arenitos é de
ortoclásiomicroclínioplagioclásio sódico
• O feldspato cálcico é praticamente ausente.
• A predominância de plagioclásio pode indicar
fonte vulcânica.
Estabilidade química
• Sericitização, caulinitização, formação de
vacúolos e etc.
• Sericita birrefringência alta e caulinita
baixa.
• A alteração do feldspato pode ocorrer na
rocha fonte, intemperismo no solo ou
processos diagenéticos.
• Ca plag.Na PlagOrtoclásioMicroclínio
Bibliografia
•Suguio p. 76 - 81
novo p. 90 - 93
•Tucker p. 45 - 46
Composição mineral em rochas
sedimentares
Fragmentos líticos
Fragmentos líticos
• Clastos terrígenos: siltitos, argilitos (folhelhos) e
arenitos finos.
Canibalismo – ocorre quando parte do sedimento anteriormente
depositado é retrabalhado para fornecer material para depósitos da fase
subsequente
• Clastos de carbonatos: embora não resistentes em
longas distâncias. Comum encontrar carbonatos
silicificados (Chert)
• Clastos de rocha metamórfica.
• Clastos de rocha vulcânica
Frag Líticos
•
•
•
•
Abundância dependerá
1) Dimensão da bacia de drenagem
2) Tectônica, relevo alto ou baixo
3) Susceptibilidade dos frag. de rocha para a
destruição química e mecânica.
• 4) Tamanho dos cristais nos fragmentos de rocha.
• 5) Maior a granulometria maior a porcentagem.
Estabilidade
Frag rocha
Feldspato
Quartzo
• Com isso ocorre a ausência de Frag.
Lítico em alguns sistemas deposicionais.
Raro encontrar em praias e dunas
Fragmento Lítico
• Processos diagenéticos podem dificultar o
reconhecimento, principalmente se a rocha
apresentar quantidade significativa de
matriz.
• Quanto mais antigo o arenito mais difícil a
identificação de frag. Líticos
• Presença de clorita e zeólita pode ser
indicativo de grão de origem vulcânia
Fragmento Lítico
• Fatores que determinam o conteúdo de
fragmentos de rocha
1 – Granulometria
2 – Proveniência
3 – Maturidade
4 – Idade
Bibliografia
•Suguio p. 81 - 82
novo p. 93 - 94
•Tucker p. 43
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