03 IDADE MÉDIA E IDADE MODERNA

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• Marco Cronológico: queda do Império Romano ao Renascimento.
•Bases da civilização medieval: legado greco-latino, legado cristão, legado dos
povos Bárbaros.
• O papel das ordens religiosas: Franciscanos (1208) e Dominicanos (1215).
• Teoria do conhecimento: Patrística – Agostinho (354 - 430 d. C.)
Escolástica – Tomás de Aquino (1225 - 1274 d. C.)
• Subordinação da Filosofia à Teologia.
•Subordinação da Ética à Religião.
IDADE MÉDIA
CASTELO DA PENA EM SINTRA - PORTUGAL
SANTO AGOSTINHO (354 - 430 d. C.)
SANTO AGOSTINHO (354 - 430 d. C.)
• Origem: familiar, vida pessoal, formação acadêmica.
•Contesto epistemológico: crise da racionalidade, legado dos filósofos antigos,
cosmogonia e cosmologia – conhecimento sensível e conhecimento inteligível;
aparência e essência; conhecimento sobre o Cosmo e sobre o Homem.
•Filosofia Agostiniana: cristianização do pensamento de Platão. A filosofia é um
instrumental através do qual o ser humano indaga sobre sua condição para alçar a
beatitude - gozo da alma na contemplação à Deus.
•Queda do Império Romano: destruição da África romana pelos povos Bárbaros
pagãos do centro e do norte da Europa – Anglo-saxões, Vândalos, Godos, Unos,
Celtas, Eslavos, Bárbaros.
•Fortalecimento do Poder Papal.
SANTO TOMÁS DE AQUINO (1225 - 1274 d. C.)
SANTO TOMÁS DE AQUINO (1225 - 1274 d. C.)
• Origem familiar: oriundo da pequena nobreza Siciliana.
•Formação acadêmica: monastérios de Monte Cassino, Ordem Dominicana Mendicante,
Universidade de Paris.
• Atividade profissional: mestre em Filosofia Aristotélica, lecionando na Universidade de
Paris, Roma, Viterbo e Nápoles.
•Oposições: divergências com os neo - agostinianos favoráveis ao dogma da Revelação.
•Reconhecimento: em 1567 foi reconhecido doutor da Igreja, em 1789 o tomismo foi
reconhecido como doutrina oficial da Igreja pelo Papa Leão XIII.
•Contexto: decadência do medievo, fundação das Universidades, surgimento das ordens
religiosas, progresso tecnológico, reorganização das cidades, busca do controle da Natureza
pelo o uso da razão.
•Síntese das Ideias: aceitação da autoridade e da fé como pontos de partida para
conclusões sobre o homem e o sobre o mundo mediante o uso da razão.
•Provas da existência de Deus: 1 O “primeiro motor imóvel”, 2 A “causa primeira”,
3 O “ser necessário”, 4 O “ser perfeitíssimo”, 5 A “inteligência ordenadora”.
•O racionalismo da filosofia tomista foi justamente foi justamente o traço que fez com que
ela promovesse a sobrevivência do Cristianismo nos tempos em que o pensamento
filosófico passou a ser o saber dominante.
IDADE MODERNA
CONCEPÇÃO ANTROPOCÊNTRICA DO MUNDO
•
• Marco Cronológico: queda de Constantinopla (1453) à Revolução Francesa (1789)
•Marco Histórico: fim do Feudalismo, advento do Renascimento, Grandes
navegações e descobrimentos, Transformações em todas as áreas da ação humana,
primazia do antropocentrismo sobre o teocentrismo.
•Marco epistemológico: Racionalismo de René Descartes – O Discurso do Método; O
Emperismo de John Locke; O Inatismo Idealista de Immanuel Kant.
IMMANUEL KANT (1724 - 1804)
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IMMANUEL KANT (1724 - 1804)
• Origem familiar: nasceu em uma família luterana de condição humilde.
• Formação acadêmica: estudos iniciais com a ajuda do Pastor da Igreja; estudos universitários em
Teologia, Física e Matemática; estudos pós-graduais em Ansdorf.
•Atividade profissional: como preceptor em Königsberg; professor da cátedra de lógica e metafísica
na Universidade de Königsberg.
• Projeção pública: como autor e conferencistas nas Universidades de Jena e Erlangen.
•Contexto: o pensamento de Kant é fecundo e está longe de se esgotar, pois constitui o ponto de
partida da moderna filosofia alemã que marcou pensadores como Fichte, Schelling, Hegel e
Schopenhauer. Sua obra é referência para diversas correntes: os idealistas, que realçaram o caráter
criativo atribuído por Kant à razão humana; e os materialistas e positivistas, que assimilaram a
crítica kantiana da metafísica.
•Síntese das Ideias: Kant formulou sua teoria filosófica a partir da noção segundo a qual toda ciência
racional deve possuir princípios gerais a priori, isto é, independentes das contingências e
circunstâncias externas, em teorizações seqüenciais, a saber: “Crítica da Razão Pura” , “Crítica da
Razão Prática”, “Crítica do Juízo”.
•Kant opõe-se à Metafísica, ao postular que a razão aplicada a conceitos que não podem provir da
experiência, tais como Deus e alma, incognoscíveis por meio dos sentidos, é meramente
especulativa, e, portanto, ilusória.
Referências
AGOSTINHO, Santo. Confissões. Tradução Maria Luiz Jardim Amarante. São Paulo: Paulus, 1984. (Coleção
Espiritualidade).
BROWN, Peter. Santo Agostinho, uma Biografia. Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Record, 2005.
CORREIA, Maria Ivete Martins. A Condição Humana à luz da Perspectiva Religiosa. João Pessoa-PB, 2007.
CORTELLA, Mário Sergio. A Ética e a Produção do Conhecimento. In A Escola e o Conhecimento. Mário
Sergio Cortella. 12 ed. Rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2008.
DEL ESTAL, Gabriel. Santo Agostinho e sua Concubina de Juventude. Trad. Maria Stela Gonçalves. São
Paulo: Paulus, 1999.
GAARDER, Jostein. Vita Brevis: a carta de Floria Emília para Aurélio Agostinho. Tradução Pedro Maia
Soares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
ova Enciclopédia Barsa. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brazil Publicações, 1999. Vários
colaboradores 18v. Volume 2, 5, 7, 13, 14.
PASSOS, Elizete. Ética nas Organizações. 1ed. 9ª reimpressão. São Paulo: Atlas, 2013.
POSSÍDIO. A Vida de Santo Agostinho. Tradução das monjas Beneditinas. São Paulo: Paulus, 1997.
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