câncer de mama - Google Groups

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CÂNCER DE MAMA
ANATOMOFISIOLOGIA
MAMÁRIA:





Órgãos glandulares pares que se
desenvolvem ao longo das LINHAS
LÁCTEAS;
Dividem-se nas regiões periférica,
areolar e papilar;
São assimétricos em 80% das
mulheres;
Têm como função a produção e a
secreção de leite através da ação
da prolactina e da somatotropina;
Compõe-se de ductos, lóbulos, tec.
conjuntivo fibroso, adiposo, vasos
sanguíneos, linfáticos e nervos.
ANATOMOFISIOLOGIA
MAMÁRIA:
Os lóbulos são formados por
10 a 100 álveolos;
 Lóbulos agrupados formam 10
a 20 lobos mamários;
 Cada lobo corresponde a um
DUCTO principal ou
galactóforo;
 A pele da mama é fina,
elástica, coberta de pêlos,
mas na parte central é mais
pigmentada, enrugada e
desprovida de pêlos
(COMPLEXO AREOLOPAPILAR)

ANATOMOFISIOLOGIA
MAMÁRIA:


A aréola é a região circular que possui
glândulas sebáceas e sudoríparas;
A papila é a forma cilíndrica que
emerge do centro da aréola e possui a
desembocadura dos condutos
galactóforos
IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA
DA MAMA:



Metade interna da mama: artéria
mamária interna;
Face profunda da mama: artérias
intercostais, ramos da aorta e da
subclávia;
Metade externa da mama: artéria
mamária externa ou torácica
externa(vaso axilar importante)
DRENAGEM VENOSA DA
MAMA:




As veias seguem o trajeto das artérias e
drenam principalmente para as axilas;
As veias superficiais são visíveis pela pele e
seguem trajetos circulares e transversos;
Desempenham papel importante nas
metástases;
O sistema venoso profundo é representado
pelas veias intercostais, veia axilar e veias
perfurantes mamárias internas
DRENAGEM LINFÁTICA
DAS MAMAS:




Tem curso semelhante ao sistema venoso;
Sua principal via são os linfonodos axilares;
Principal via de disseminação de células
neoplásicas;
A manipulação cirúrgica favorece o
surgimento de linfedemas
PATOLOGIAS BENIGNAS
DA MAMA:

TUMORES BENIGNOS:


Servem de diagnóstico diferencial a o
carcinoma de mama;
Acometem mulheres mais jovens;

Seus tipos mais comuns são:

FIBROADENOMA: é o mais freqüente;
mulheres negras e jovens;
constitui-se de tecido
conjuntivo;
nódulo firme, bem delimitado e
móvel
PATOLOGIAS BENIGNAS
DA MAMA:

TUMORES BENIGNOS:

LIPOMA:



derivado de tecido adiposo;
É macio e nem sempre bem delimitado.
HAMARTOMAS:


Derivado de tecido epitelial, conjuntivo e
gorduroso;
Lesão firme e circunscrita
Em todos os casos a abordagem cirúrgica
deve ser o mais estética possível !
PATOLOGIAS BENIGNAS
DA MAMA:

Derrame papilar:





É bastante freqüente;
É multifatorial;
Pode estar relacionado com malignidade;
Divide-se em FISIOLÓGICO E PATOLÓGICO
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS:

Abscessos subareolares→
fibroses→retração papilar
CÂNCER DE MAMA





Patologia que
apresenta incidência e
mortalidade
alarmantes;
De etiologia
desconhecida;
É heterogênea;
Tem importante
impacto psicológico;
Dissemina-se por
extensão DIRETA ou
METASTÁSICA;
CÂNCER DE MAMA

DIAGNÓSTICO:

AUTO-EXAME

MAMOGRAFIA:


Mulheres acima de 35 anos, sintomáticas ou não;
Detecta neoplasias de poucos milímetros, não-palpáveis.
CÂNCER DE MAMA

ULTRA-SONOGRAFIA:




Complementa a mamografia;
Serve de guia para punções;
Tem menor resolução em mamas adiposas
BIÓPSIA ASPIRATIVA:

É indicada nos casos de lesões palpáveis
CÂNCER DE MAMA

ESTADIAMENTO DO CÂNCER:



É a avaliação anatômica da doença e dos órgãos
acometidos;
Reflete a taxa de crescimento e extensão da
neoplasia;
Utiliza a classificação TNM:



T: extensão do tumor;
N: ausência ou presença de metástase em linfonodos
regionais;
M: ausência ou presença de metástase à distância
CÂNCER DE MAMA

TRATAMENTO:

CIRURGIA:


É a retirada do tumor, dos tecidos adjacentes e
dos vasos linfáticos axilares;
A escolha da cirurgia leva em conta a idade do
paciente, o tipo histológico, tamanho do tumor
e o protocolo de cada serviço
CIRURGIAS
CONSERVADORAS

TUMORECTOMIA:




Feita em tumores de até
1 cm de diâmetro;
Remove-se tumor sem
tecido adjacente;
Associa-se a
linfadenectomia axilar
radical e radioterapia
complementar;
Tem índice de recidiva
moderado;
CIRURGIAS CONSERVADORAS

QUADRANTECTOMIA:



Remove-se o quadrante se localiza o
tumor;
É feita em tumores de 2 a 3 cm de
diâmetro;
Associa-se a radioterapia e ao
esvaziamento ganglionar axilar
CIRURGIAS
CONSERVADORAS

MASTECTOMIA RADICAL
MODIFICADA OU
MIOCONSERVADORA:



É a retirada total da mama, com
esvaziamento radical, mas com
preservação do grande peitoral;
É indicada em tumores maiores
que 3cm de diâmetro não fixados
à musculatura;
Divide-se em:


TIPO PATEY: remove o pequeno
peitoral;
TIPO MADDEM: preserva o
pequeno peitoral
CIRURGIAS CONSERVADORAS

MASTECTOMIA TOTAL:


É retirada toda a mama, mas sem esvaziamento
axilar.
MASTECTOMIA RADICAL HALSTED:





É a retirada da mama, pequeno e grande peitoral
e esvaziamento axilar radical;
É indicada em tumores avançados;
É pouco estética;
Exige hemostasia rigorosa e uso de dreno no PO
Traz complicações como linfedemas e impotência
funcional do MS
RADIOTERAPIA:



É a utilização de raios
ionizantes com o objetivo de
bloquear a divisão celular ou
causar destruição celular;
É local ou regional, sem
causar lesões em órgãos fora
do campo de radiação;
Tem como efeitos
colaterais:irritações ou
queimaduras leves de pele;
inflamação das mucosas,
queda de cabelo nas regiões
irradiadas e ↓ das células
sanguíneas
TRATAMENTO SISTÊMICO
OU QUIMIOTERÁPICO



É a utilização de agentes
citostáticos ou citolíticos com
objetivo de destruição
celular;
Não obedece a obstáculos
anatômicos;
Tem como efeitos colaterais:
↓ das células sanguíneas→
hipoatividade e
vulnerabiliddae à infecções,
inflamações, queda de
cabelo.
FISIOTERAPIA:

NO PRÉ-OPERATÓRIO:


Deve-se avaliar: função pulmonar, dos ombros e
da cintura escapular, ADM’s e FM dos MMSS,
perimetria dos MMSS e postura.
NO POI:




Evitar complicações próprias da inatividade e da
imobilização do paciente;
Orientar sobre cuidados com o MS ipsilateral à
cirurgia;
Reeducação respiratória;
Estímulo à deambulação;
FISIOTERAPIA:

NO 1º. DPO:




Flexão/extensão dos dedos, punho e
cotovelos;
Pronação e supinação do antebraço;
Flexão e abdução até 30º dos ombros
obs: não usar resistência até a retirada dos
pontos, bem como não ultrapassar 90º de
flexão de ombros e 75º de abdução
FISIOTERAPIA:

NO POT:







Tratamento ambulatorial individual ou em
grupo;
Liberdade de ADM
Exercícios respiratórios;
Mobilização cicatricial;
Drenagem linfática;
Reeducação postural;
Cinesio ativa de MMSS, cintura escapular e
cervical
FISIOTERAPIA:

Tratar o linfedema com;





Drenagem linfática manual;
Enfaixamento compressivo;
Contenção elástica;
Cinesioterapia;
Auto-massagem
ORIENTAÇÕES GERAIS:

EVITAR:








Ferir o MS
Depilar a axila;
Medir TA;
Aplicar injeções, vacinas, colher exames;
Movimentos repetitivos;
Exposição excessiva ao sol;
Picadas de inseto;
Uso de pulseiras relógios ou anéis apertados
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