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Psicologia Hospitalar
na Ortopedia e traumatologia
Monica Giacomini
IOT/HCFMUSP
Índice
1. Psicologia na Ortopedia
2. Trauma
3. Período de internação
4. Deficiência física / Reabilitação
1. Psicologia na Ortopedia –
Panorama Geral
Trabalho em Especialidades
IOT

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

Equipes que tratam de:
Traumas / Acidentes
Deficiências Físicas / Seqüelas
Tumores Ósseos
Doenças músculo - esqueléticas
Modelo
Médico
Demanda das Equipes




Elegibilidade a um procedimento
proposto do ponto de vista emocional
Capacidade reativa do paciente em
relação ao tratamento.
Força colaborativa da família.
Busca de sucesso nos processos
cirúrgicos e de reabilitação
O TRABALHO DO PSICÓLOGO
Paciente
Família
Equipe
multiprofissional
Vivência Hospitalar

Vídeo 1:

Paciente e Família

Perda do objeto desejado


Elaboração de luto
Saúde
Sentimentos de abandono, medo,
ansiedade, angústia, insegurança,
impotência
Ansiedade
Expectativa do vir a ser
2. Trauma
Acometimento de um Trauma

Fase de choque
Paralisação

Revolta, culpa, desorientação

Expectativas, medos, angústias

Próprio corpo

Afluxo violento de emoções

Medo
Enigma
Emoção primária
Trauma - Relação Dialética
Onipotência
Impotência
Negação
Paralisação
Significado Simbólico
lugar onde o paciente
é colocado
demandas implícitas
Eros e Tânatus
Vida e morte se defrontam
Arquétipo do
“Curador Ferido”
Quíron
Centauro
Curador com uma ferida eterna
Garantia de cuidar
projeção
Mito de Quíron


Ferido
flecha envenenada de Hércules
Dor
insuportável
desejo tornar-se mortal
Dor
suportável quando elaborada
símbolo estruturante ao ser sentida
estrutura a personalidade

Sofrimento
insuportável quando fica alheio
à própria identidade
3. Período de internação
A Família e a Criança doente


Atuação comum dos pais
Superproteção
Ansiedades que interferem no tratamento: de cada
membro da família em relação ao paciente

Dificuldades na expressão das emoções

Ambigüidade de sentimentos: dupla mensagem

A doença materializa e torna-se responsável por
todas as dificuldades e problemas da família: bode
expiatório
A Família e a Criança doente

Vídeo 2:

Mobilização familiar

Nosso paciente
sofrimento conjunto
a criança e sua família
Internação de pacientes ortopédicos

Ambivalência
idealização/retalhação

Momento de reflexões
parada
ansiedade

Questionamentos
insegurança

Medo do desconhecido, ganho secundário
Internação de pacientes ortopédicos

Busca de significado

Mutilações

Longas internações

espiritualidade
auto imagem
Situação de perda
real/autonomia
reorganização
hospitalismo,
depressão
dupla morte
Procedimentos e medidas terapêuticas
Instrumentos de tortura
Despertam fantasias de
morte, castigo e punição
Condutas
Sentimentos
caráter
ameaçador
agressivo
invasivo
impotência, vulnerabilidade
fragilidade, dependência
Vivência hospitalar para a
Criança

Vídeo 3:

vencer o próprio medo

Enquanto fugimos dele, ele nos acompanha
enfrentar
4. Deficiência Física / Reabilitação
Deficiência
Congênita
Identidade construída
a partir da deficiência,
ou incluíndo a
deficiência
=
Adquirida
Pressupõe um período de
desenvolvimento sem
interferência da
deficiência e uma ruptura
em um dado momento
4.1. Deficiência Física Congênita
Deficiência Física Congênita
Identidade construída a partir da
deficiência, ou incluindo a deficiência

Deficiente
Definido pelo que não é

O deficiente dá “concretude” à limitação

Gera sentimentos contraditórios: Impulso de
aproximação e afastamento
Arquétipo do Inválido
Ativado
Constela
Viver esse arquétipo
dependência eterna
Resistências
bondade / paciência
pena / rejeição
decadência do corpo
Compreender a própria
difícil de lidar
Comprometimento da
auto- imagem
Negação
Arquétipo do Inválido
Mitologia
Figura arquetípica do inválido
Hefesto (filho de Zeus e Hera)
Corpo
Expressão da Psique
limitante
imperfeito
impreciso
Expressão Mitológica na Deficiência
Congênita: O Mito de Hefesto
Filho de Hera e Zeus
Deus disforme
provocava risos no Olimpo
Expressão Mitológica na Deficiência Congênita:
O Mito de Hefesto



Hera
ataca e censura Zeus por ter gerado
um filho deficiente
disputa
Hera subestima o filho
nega /exclui
Não o defende de Zeus e também o joga do
alto do Olimpo
4.2.Deficiência Física Congênita - Família
Vivência da Maternidade com
um filho deficiente

Sentimentos ambivalentes

Ferida Narcísica
progenitora
fracasso enquanto
filho

Rejeição inconsciente

Vivência de luto

espelho
culpa
Relação de dependência mútua
“Persona Matriarcal Materna”
Comportamentos de uma Mãe
em relação a um filho deficiente





Tentativa de controle
Tendência a ocultar os sentimentos
Superproteção
Negação das diferenças
Ambigüidade na atitude: dupla
mensagem
4.3.Deficiência Física Adquirida
D.F.A - após internação

Reconstrução e readaptação

Conhecimento das limitações


Reorganização dos papéis sociais,
afetivos e familiares
Recursos egóicos disponíveis
Jornada Heróica
Resgate
Jornada árdua, interna, mitológica
Capacidade de luta
desafios
Canalização da Libido
Herói desce às profundezas
inconsciente
período de obscuridade (crise)
Jornada Heróica
Padrões anteriores
Herói Mitológico
fragmentam –se
“patrono”
situação em
processo de se tornar
Administrar a Crise
Subida
Retorno
elaboração, crescimento, sublimação
Video 4
4.3.Reabilitação
Momento da Reabilitação
Resgate do Herói dentro do Indivíduo
Jornada frente ao Novo
assusta, paralisa
Mito de Medusa
Figura
símbolo do medo do desconhecido
Momento da Reabilitação
Perseu
indica o caminho para enfrentarmos
as Medusas
Mito de Perseu
Derrota-a
Sabedoria
Vencer o desconhecido
escudo
espelho
“re-flexão”
imagem
refletida
atingir, superar
Mito de Fênix
Ave ligada aos cultos do sol
vivia
séculos
renasce das cinzas
Mudança
aspecto
transformador
inerente à vivência
várias
“mortes”
Conteúdos Potenciais do Desenvolvimento
Atuação do Psicólogo
Arquétipo do Curador ferido
Relação Analítica
arquétipos ativados
Relação de Complementariedade
2 pólos
1 constela no mundo interior
1 constela no mundo exterior
Analista
Guia do curador interno do paciente
Setting
propicia acesso às imagens arquetípicas
Paciente
símbolos
identificam sua história
Arquétipo do Curador ferido
A possibilidade de “cura” é um encontro de um
significado para a doença

Relação analítica
Processo dialético
ambos tocados pelo encontro
Paciente

Transferência
entra em contato com a imagem
arquetípica
Participa ativamente
Reabilitação
“A sabedoria não se transmite.
É preciso que a gente mesmo a descubra depois de
uma caminhada que ninguém pode fazer em nosso
lugar, e que ninguém nos pode evitar.
Porque a sabedoria é uma maneira de ver as
coisas.”
Proust
É através do confronto com nossas feridas, que se busca
o caminho para chegar aos poderes de cura existentes
dentro de nós.
Em uma relação analítica, tanto terapeuta quanto
paciente vivenciam esse movimento
inconscientemente.
Alfred Adler
[email protected]
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