Sistema Cardiovascular

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Sistema Cardiovascular
Constituintes do Sistema CV?
Definição de artéria/veias. Exceção!
Funções do sangue – citar.
Camadas da parede das artérias/veias.
Circulação – pequena e grande (limites)
Valvulas cardíacas
Sistema Cardiovascular
O sistema circulatório/cardiovascular é constituído por:
coração,
vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares),
sistema linfático,
sangue
linfa.
É o responsável, através do transporte do sangue, pela condução,
distribuição e remoção das mais diversas substâncias dos e para
os tecidos do corpo.
Também, é essencial à comunicação entre vários tecidos.
Sistema Cardiovascular
•transporte de gases
•transporte de nutrientes
•transporte de resíduos metabólicos
•transporte de hormônios
•intercâmbio de materiais
•transporte de calor
•distribuição de mecanismos de defesa
•coagulação sangüínea
# Sangue – fluido extracelular mais importante do corpo
# Função da circulação = nutrição, respiração, manutenção da temp, defesa!
# Células do sangue
Série branca = destrói os invasores e toxinas
Série vermelha = Hb com O2 ou CO2
Plaquetas = coagulação
# Composição do sangue
Celular = 45%, RBC > WBC e plaquetas
Fluido = 55% = plasma (90% H2O)
# Sangue constitui 8% do peso corporal
Homem = 5.6L (+ Cel)
Mulher = 4.5 L (- Cel)
# WBC = White Blood Cell ou Cel Brancas do Sangue
Ação = ajudar na defesa orgânica contra infecções microbianas
Divisões
Granulócitos – neutrófilos (+++), eosinófilos (alergias e parasitoses), Basófilos
Agranulócitos – monócitos, macrófagos, linfócitos (+++)
Sistema Cardiovascular
O coração é um órgão muscular oco que se localiza no meio
do peito, sob o osso esterno, ligeiramente deslocado para a
esquerda. Em uma pessoa adulta, tem o tamanho
aproximado de um punho fechado e pesa cerca de 400
gramas
Vasos sanguíneos: a camada adventícia, que é a camada mais externa; a camada
média, formada por musculatura lisa e a camada íntima, que é um revestimento de
endotélio.
Sistema Cardiovascular
Sistema arterial é a porção de alta pressão do sistema
circulatório.
A pressão arterial varia entre a máxima pressão durante a
contração cardíaca, chamada de pressão sistólica, e a
mínima, ou pressão diastólica, entre as contrações, quando o
coração descansa entre os ciclos.
Essa variação de pressão nas artérias produz uma pulsação
que é observável em qualquer artéria, e é um indicador da
atividade cardíaca.
A parede das artérias é espessa, formada de tecido muscular
elástico.
Artérias finas, ramificações menores, são chamadas de
arteríolas.
Sistema Cardiovascular
Tipos de Artérias
Artérias pulmonares
As artérias pulmonares carregam sangue pobre em oxigênio (que recém retornou do corpo) para
os pulmões, onde o dióxido de carbono é trocado por oxigênio.
Artérias sistêmicas
As artérias sistêmicas levam sangue para as arteríolas, e então para os capilares, onde os
nutrientes e gases são trocados.
Artéria aorta
A aorta é artéria raiz do sistema arterial. Ela recebe sangue diretamente do ventrículo esquerdo
do coração através da valva mitral. Já que a aorta, que é a mais calibrosa do corpo, se ramifica
em outras artérias, e essas artérias por sua vez também se ramificam, elas vão reduzindo
sucessivamente o seu diâmetro, até virar arteríolas.
As arteríolas são as ramificações das artérias e ajudam a regular a pressão arterial. Elas levam o
sangue para os capilares. O balanço entre a pressão de saída do coração e a resistência periférica
total, que se refere à resistência coletiva de todas as arteríolas do corpo, é o principal
determinante da pressão sanguínea arterial em qualquer momento.
Capilares
Embora não sejam considerados artérias verdadeiras, os capilares são o local onde ocorre as
trocas de gases e nutrientes
– função maior do sistema cardiovascular
Capilares
Funções dos capilares
Os capilares não têm musculatura lisa os envolvendo e apresentam um diâmetro
menor do que o das hemácias. Uma hemácia tem aproximadamente 0,008 milimetros
de diâmetro externo, ao passo que os capilares têm tipicamente 0,006 milimetros de
diâmetro interno.
Desta maneira, as hemácias têm de sofrer uma pequena deformação para poderem
passar através dos capilares.
O pequeno diâmetro dos capilares supre uma área relativamente grande para a troca
de gases e nutrientes.
O que os capilares fazem
Nos pulmões = sangue chega rico em CO2 e pobre em O2 para a troca com o ar.
Nos tecidos (periferia) = o sangue chega rico em O2 e pobre em CO2
Capilares
Funções dos capilares
Os capilares não têm musculatura lisa os envolvendo e apresentam um diâmetro
menor do que o das hemácias. Uma hemácia tem aproximadamente 0,008 milimetros
de diâmetro externo, ao passo que os capilares têm tipicamente 0,006 milimetros de
diâmetro interno.
Desta maneira, as hemácias têm de sofrer uma pequena deformação para poderem
passar através dos capilares.
O pequeno diâmetro dos capilares supre uma área relativamente grande para a troca
de gases e nutrientes.
O que os capilares fazem
Nos pulmões = sangue chega rico em CO2 e pobre em O2 para a troca com o ar.
Nos tecidos (periferia) = o sangue chega rico em O2 e pobre em CO2
Veias e Vênulas
No sistema circulatório, uma veia é um vaso sanguíneo que leva sangue em
direção ao coração (Os vasos que carregam sangue para fora do coração são conhecidos como artérias)
O estudo das veias e doenças das veias é conhecido como flebologia.
É importante que o sangue venoso seja
direcionado continuamente em seu sentido e
que não seja permitido seu retorno.
Isto é possível devido à presença de válvulas
no interior das veias.
As válvulas são como portões que permitem
o tráfico das veias apenas num sentido.
O mal funcionamento das válvulas causam
as varizes.
Veias e Vênulas
As veias são similares as artérias mas, como elas transportam sangue sob
condições de baixas pressões, elas não são tão fortes como as artérias.
São compostas por três camadas:
uma camada de tecido mais externa
uma camada central muscular
camada mais interna suave, formada por células endoteliais.
As veias recebem o sangue vindo dos capilares, após a troca de oxigênio
por gás carbônico ter sido feita pelas células dos órgãos.
Assim, as veias carreiam o sangue repleto de produtos excretados pelas
células de volta para os pulmões.
Sistema Cardiovascular
Na porção arterial do
capilar, a pressão do
sangue é maior que a
pressão osmótica do
plasma = saída de água
contendo substâncias
dissolvidas.
Na porção venosa do
capilar, a pressão do
sangue é reduzida,
tornando-se menor que
a pressão osmótica do
plasma = retorno de
fluido para o interior do
capilar.
Sistema Cardiovascular
Há duas forças capilares que se opõem mutuamente.
1. Pressão hidrostática capilar;
2. Pressão oncosmótica (coloidosmótica) plasmática.
A pressão hidrostática ("hidráulica") capilar, dita pressão capilar, é uma
força oriunda da atividade cardíaca, que tende a forçar a saída de líquido a
partir do capilar. É diretamente proporcional à pressão atrial esquerda,
cujo valor normal é abaixo (10 mmHg).
A pressão oncótica plasmática (POP), também chamada coloidal, age no
sentido de manter o líquido no interior dos capilares. É diretamente
proporcional à concentração das proteínas plasmáticas. Seu valor normal
oscila entre 25 e 28 mmHg.
Sistema Cardiovascular
Forças Intersticiais:
1. Pressão hidrostática intersticial
2. Pressão oncosmótica intersticial
A pressão hidrostática intersticial tende a atrair líquidos para o interstício, a partir
dos capilares, send sub-atmosférica, portanto é negativa. Seu valor normal oscila entre
-10 e -15 mmHg.
A pressão oncótica intersticial (POI) tende a reter líquidos no interstício. Tem origem
nas proteínas, ácido hialurônico, eletrólitos e outras substâncias osmoticamente ativas.
Valor normal: 20-22 mmHg.
Sistema Cardiovascular
A diferença entre a pressão osmótica exercida pelas proteínas plasmáticas no plasma sanguíneo e a
pressão exercida pelas proteínas fluidas no tecido é chamada de pressão oncótica.
A pressão oncótica é a pressão exercida pelas proteínas plasmáticas, principalmente (70% da
pressão) pela albumina, pois é a que se encontra em maior quantidade no plasma (cerca de 50%).
Já que as proteínas grandes do plasma não são capazes de atravessar facilmente as paredes dos
capilares, o seu efeito na pressão osmótica do interior dos capilares irá, de algum forma, balancear
a tendência do fluido vazar dos capilares.
Em condições onde as proteínas plasmáticas estão reduzidas, como quando são excretadas na urina
(proteinúria) ou por deficiência nutritiva, o resultado da pressão oncótica muito baixa pode ser a
saída de água para o líquido intersticial, provocando edema (acúmulo anormal de líquido no
espaço intersticial) ou ascite (coleção líquida no abdômen).
Em outras palavras, esta pressão contraria a pressão hidrostática, obrigando a água a manter-se
dentro dos vasos.
Sistema Cardiovascular
Elefantíase
Sistema Cardiovascular
Ciclo cardíacao – elétrico-mecânico
Bulhas Cardíacas
O fluxo sanguíneo inicia-se quando os átrios estão relaxados
iniciando assim a diástole ventricular isométrica, então a pressão
atrial se eleva e as valvas atrioventriculares se abrem permitindo o
fluxo rápido para os ventrículos, os ventrículos se enchem em 70%
antes que a contração atrial ocorra.
Há um aumento na pressão intraventricular e as válvulas
atrioventriculares se fecham causando o primeiro som cardíaco, os
ventrículos mantém-se contraídos mas o sangue não sai, essa é a
fase de contração isométrica ventricular , isso eleva as pressões no
ventrículo até o ponto que excede a pressão na artéria aorta e
pulmonar e as valvas semilunares se abrem e o sangue é ejetado, o
sangue deixa os ventrículos, a pressão aumenta nos vasos
sanguíneos e diminui nos ventrículos , e as valvas semilunares se
fecham, produzindo o segundo som cardíaco
Sistema Cardiovascular
Débito cardíaco: O débito cardíaco é a quantidade de sangue bombeada
por cada ventrículo em 1 minuto, dependendo da freqüência cardíaca e
do volume sistólico, sendo a equação : DC=FC X VS .
Frequência cardíaca: É o número de vezes que o coração bate por
minuto, dependendo do ritmo do nó sinoatrial.
Num estado de repouso, a atividade simpática é mínima e atividade
parassimpática prevalece, através do nervo vago, inibindo o nó
sinoatrial.
Volume sistólico: É o débito por ventrículo e por batida cardíaca.
É determinado pelo grau de enchimento dos ventrículos e pela força de
contração ventricular, sendo que um dos fatores mais importantes
para o volume sistólico é o retorno venoso. Em torno de 70 ml.
Sistema Cardiovascular
Pressão arterial:
DC x RP (resistência periférica)
ou
(FC x VS) x RP
DC = parte da pressão arterial correspondente à pressão sistólica (PS)
RP = parte da pressão arterial correspondente à pressão diastólica (PD)
PP = pressão de pulso = PS – PD
Pressão arterial média (PAM) = PD + 1/3 (PP)
Unidade de medida = mmHg
Sistema Cardiovascular
Sistema Nervoso – PS e S
A estimulação do nervo parassimpático (VAGO) causa
os seguintes efeitos sobre o coração:
(1) diminuição da freqüência dos batimentos cardíacos;
(2) diminuição da força de contração do músculo atrial;
(3) diminuição na velocidade de condução dos impulsos
através do nódulo AV (átrio-ventricular),
aumentando o período de retardo entre a contração
atrial e a ventricular;
(4) diminuição do fluxo sangüíneo através dos vasos
coronários que mantêm a nutrição do próprio
músculo cardíaco.
Acetilcolina = colinérgicos
Sistema Cardiovascular
Sistema Nervoso – PS e S
A estimulação dos nervos simpáticos apresenta efeitos
exatamente opostos sobre o coração:
(1) aumento da freqüência cardíaca,
(2) aumento da força de contração,
(3) aumento do fluxo sangüíneo através dos vasos
coronários visando a suprir o aumento da nutrição
do músculo cardíaco.
Adrenalina / Noradrenalina = adrenérgicos
Sistema Cardiovascular
AUMENTO
DIMINUIÇÃO
queda da pressão arterial
inspiração
excitação
raiva
dor
hipóxia
exercício
adrenalina
febre
Aumento da pressão arterial
expiração
tristeza
Sistema Cardiovascular e a Microgravidade
Puffy-Face and Bird-Legs
Syndrome
Visão esquemática da distribuição de fluídos corporais na Terra (1), na
inserção na microgravidade (2), na adaptação ao espaço – perda de fluído
corporal (3) e no retorno à gravidade terrestre (Adaptado de Charles & Lathers,
1991).
Sistema Cardiovascular e a Microgravidade
Diminuição do volume (em litros) da perna em relação ao do braço
durante uma missão espacial e no retorno à Terra (Throntom et al., 1977).
Medida da circunferência do membro inferior direito inflight
Sistema Cardiovascular e a Microgravidade
Segmentos e equações para cálculo do volume das pernas
(c = circumference, h = height, r = radius)
Sistema Cardiovascular e a Microgravidade
Ecocardiografia Inflight
Aumento percentual e
subseqüente diminuição do
LVEDV no espaço
comparado com o vôo
(FD = flight day)
Sistema Cardiovascular
AS CORONÁRIAS
Os vasos sangüíneos encarregados da irrigação do próprio
músculo cardíaco são as artérias coronárias.
As coronárias emergem diretamente da primeira porção da
artéria aorta (Ao), logo depois da valva aórtica, e apóiam-se na
superfície externa do músculo cardíaco. Em geral há três ramos
principais.
A coronária direita (CD), alongada, contorna o ventrículo
direito.
A cornária esquerda, muito curta, logo se divide em outros dois
ramos, o descendente anterior (DA), um pouco mais curto, e o
circunflexo (CX), mais longo.A artéria descendente anterior
contorna o ventrículo esquerdo pela frente, e a circunflexa por
trás.
Sistema Cardiovascular
Coronária direita (CD) e os ramos
descendente anterior (DA) e circumflexo
(CX) da coronária esquerda.
Ao - artéria aorta;
CD - coronária direita; IV - ramo
interventricular; DP - ramo descendente
posterior;
CE - coronária esquerda; CX - ramo
circunflexo; Mg - ramo marginal; DA ramo descendente anterior; Dg - ramo
diagonal
Sistema Cardiovascular
Estimulação Elétrica
Sistema Cardiovascular
A figura II representa um ciclo cardíaco. Se o tempo estimado em cada
quadrante é de 0,2 segundos (mostrado na figura I) e um ciclo
compreende 5 quadrantes, em 60 segundos (1 minuto), teremos a
freqüência de 60 ciclos ou batimentos por minuto (0,2 segundos x 5 = 1
segundo = 1 ciclo; em 60 segundos teremos 60 ciclos).
Sistema Cardiovascular
Sistema Cardiovascular
Ciclo cardíacao – elétrico-mecânico
A gravidade terrestre e sua relação
com a distribuição sangüínea
84% do sangue está presente na circulação sistêmica
64% nas veias
13% nas artérias
7% arteríolas
e capilares sistêmicos
7% coração
9% pulmões
Peso do sangue
Pressão Hidrostática
Mecanismos de contenção
Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo.
Capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam em dois
grandes dutos principais:
-
-
duto torácico (recebe a linfa procedente da parte inferior do corpo, do lado
esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de partes do tórax)
-
duto linfático (recebe a linfa procedente do lado direito da cabeça, do
braço direito e de parte do tórax), que desembocam em veias próximas ao
coração.
Linfa: líquido que circula pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante à do
sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99%
são linfócitos.
Origem dos linfócitos: medula óssea (tecido conjuntivo reticular mielóide: precursor de
todos os elementos figurados do sangue).
Linfócitos T – maturam-se no timo.
Linfócitos B – saem da medula já maduros
Os linfócitos chegam aos órgãos linfáticos periféricos através do sangue e da linfa.
A linfa é um líquido transparente e esbranquiçado, levemente amarelado ou
rosado, alcalino e de sabor salgado, constituído essencialmente pelo plasma e
por glóbulos brancos, que é transportado pelos vasos linfáticos em sentido
unidirecional e filtrado nos linfonodos ou nódulos linfáticos. Após a
filtragem, a linfa é lançada ao sangue, desembocando nas grandes veias
torácicas.
A linfa é composta por um líquido claro pobre em proteínas e rico em
lípidios, parecido com o sangue, mas com a diferença de que as únicas células
que contém são os glóbulos brancos que migram dos capilares sanguíneos,
sem conter hemácias. A linfa é mais abundante do que o sangue.
É produzida pelo excesso de líquido que sai dos capilares sanguíneos ao
espaço intersticial ou intercelular, sendo recolhida pelos capilares linfáticos
que drenam aos vasos linfáticos mais grossos até convergir em condutos que
se esvaziam nas veias subclávias.
Percorre o sistema linfático graças a débeis contrações dos músculos, da pulsação das
artérias próximas e do movimento das extremidades. Se um vaso sofre uma
obstrução, o líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se um inchaço
denominado edema.
Ao contrário do sangue, que é impulsionado através dos vasos através da força do
coração, a linfa depende exclusivamente da ação de agentes externos para poder
circular. Ao caminharmos, os músculos da perna comprimem os vasos linfáticos,
deslocando a linfa em seu interior. A linfa bombeada pela ação muscular segue desta
forma em direção ao abdome, onde será filtrada e eliminará as toxinas com a urina e
fezes. Outros movimentos corporais também deslocam a linfa, tais como a respiração,
atividade intestinal e compressões externas, como a massagem. Permanecer por
longos tempos parado em uma só posição faz com que a linfa tenha a tendência a se
acumular nos pés, por influência da gravidade, causando inchaço.
Este fluido é responsável pela eliminação de impurezas que as células produzem
durante seu metabolismo. Pode conter microorganismos que, ao passar pelo filtros
dos gânglios linfáticos e baço são eliminados. Por isso, durante certas infecções podese sentir dor e inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha, conhecidos
popularmente como "íngua".
Elefantíase
Órgãos linfáticos
Amígdalas (tonsilas palatinas): produzem linfócitos.
Timo: órgão linfático mais desenvolvido no período prenatal, involui desde o
nascimento até a puberdade.
Linfonodos ou nódulos linfáticos: órgãos linfáticos mais numerosos do organismo, cuja
função é a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela possa conter, como
vírus e bactérias. Nele há linfócitos, macrófagos e plasmócitos. A proliferação dessas
células provocada pela presença de bactérias ou substâncias/organismos estranhos
determina o aumento do tamanho dos gânglios, que se tornam dolorosos, formando
a íngua.
Baço: Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem
micróbios, restos de tecido, substâncias estranhas, células do sangue em circulação
já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas.
Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão
essencial.
O baço também tem participação na resposta imune, reagindo a agentes infecciosos.
Inclusive, é considerado por alguns cientistas, um grande nódulo linfático.
A tonsila palatina é uma massa de tecido linfóide, localizada em ambos os lados da
garganta.
Situam-se no seio tonsilar, delimitado pelos arcos palatoglosso e palatofaríngeo. São ricos
em linfócitos, tendo função de defesa do organismo, nomeadamente a produção de Ac.
São focos habituais de infecção e obstrução (tonsilite), o que torna a amigdalectomia
(extração cirúrgica das tonsilas palatinas) um procedimento relativamente com
Por ocasião do nascimento pesa de 10 a 35g e continua crescendo de tamanho até a
puberdade, 15 anos, quando alcança um peso máximo de 20 a 50g. Daí por diante, sofre
atrofia progressiva até pouco mais de 5 a 15g no idoso.
Essa involução etária é acompanhada por substituição do parênquima tímico por tecido
fibroadiposo. O ritmo de crescimento tímico na criança e de involução no adulto é
extremamente variável e, portanto, difícil determinar o peso apropriado para a idade.
Contudo, mesmo atrofiado, o timo continua a exercer sua função protetora, com a
produção complementar de anticorpos, mesmo que nesse período seu desempenho já
não seja vital, pois há uma compensação pela proteção imunológica conferida pelo baço
e nodos linfáticos, ainda imaturos nos recém-nascidos.
Cada lóbulo apresenta uma capa, o córtex, que é mais escura, e uma polpa interior, a
medula, que é mais clara. A zona cortical, mais periférica, é onde se encontram os
linfócitos T em diferenciação e maturação;
Nesta área, os capilares são mais fechados para impedir a saída de linfócitos T não
maduros para o organismo. A zona medular, mais interna, é onde se encontram prolinfócitos T e linfócitos T maduros, prontos para se dirigir a órgãos linfóides secundários
onde completarão sua ativação.
Em termos fisiológicos, o timo elabora várias substâncias: timosina alfa, timopoetina,
timulina e o fator tímico circulante. A timosina mantém e promove a maturação de
linfócitos e órgãos linfóides, como o baço e linfonodos. Existe ainda uma outra
substância, a timulina, que exerce função na placa motora (junção dos nervos com os
músculos) e, portanto, nos estímulos neurais e periféricos, sendo considerada grande
responsável por uma doença muscular chamada miastenia grave.
O baço tem forma oval, pesando cerca de 150 g,
situado logo abaixo da hemicúpula diafragmática
esquerda, ao nível da nona costela.
É o maior dos órgãos linfáticos, participando dos
processos de hematopoiese (produção de células
sanguíneas, principalmente em crianças) e
hemocaterese (destruição de células velhas, como
hemácias senescentes - com mais de 120 dias).
Tem importante função imunológica de produção de
anticorpos e linfócitos, protegendo contra infecções
A esplenectomia determina capacidade reduzida na
defesa contra alguns tipos de infecção. É um órgão
extremamente frágil, sendo muito suscetível à
ruptura, em casos de trauma ao crescimento
(esplenomegalia) e na hipertensão portal.
Sistema Cardiovascular
Músculo Cardíaco
Sistema Cardiovascular
O tecido muscular cardíaco forma o músculo do coração (miocárdio).
Apesar de apresentar estrias transversais, suas fibras contraem-se
independentemente da nossa vontade, de forma rápida e rítmica,
características estas, intermediárias entre os dois outros tipos de tecido
muscular
Sistema Cardiovascular
Valvas cardíacas ou Válvulas cardíacas são estruturas formadas basicamente por tecido
conjuntivo que se encontra à saída de cada uma das quatro câmaras do coração.
Se interpõem entre átrios e ventrículos bem como nas saídas das artérias aorta e artéria
pulmonar.
Elas permitem o fluxo de sangue em um único sentido não permitindo que este retorne
fechando-se quando o gradiente pressórico se inverte. O que regula a abertura e
fechamento das valvas são as pressões dentro das câmaras cardíacas.
Existem quatro valvas no coração:
Mitral ou bicúspide - Possui dois folhetos lembrando o formato de uma mitra. Permite o
fluxo sanguíneo entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.
Tricúspide - Possui três folhetos. Permite o fluxo sanguíneo entre o átrio direito e o
ventrículo direito.
Aórtica - Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo esquerdo em direção à aorta.
Pulmonar - Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo direito em direção à
artéria pulmonar.
Sistema Cardiovascular
Sistema Cardiovascular
À esquerda, a valva mitral localiza-se entre o átrio ou aurícula esquerda e o
ventrículo esquerdo
À direita, a valva tricúspide está entre o átrio ou aurícula direita e o ventrículo
direito.
Entre o ventrículo esquerdo e a aorta, encontra-se a valva aórtica.
Entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar, há a valva pulmonar.
As valvas pulmonar e aórtica permitem que o sangue vá do ventrículo para a artéria,
mas não permitem que o sangue reflua para trás da artéria para o coração:
Na diástole o coração está relaxado, abrem-se as cavidades cardíacas, entra o sangue
nos átrios e depois nos ventrículos, mas não reflui o sangue para trás da artéria para
coração porque as valva pulmonar e aórtica estão fechadas nesse momento.
Na sístole o coração se contrai e o sangue deve ir dos ventrículos para as artérias,
então as valvas pulmonar e aórtica estão abertas. O sangue não reflui para trás em
direção ao átrios porque na sístole ventricular as valvas tricúspide e mitral se fecham.
Sistema Cardiovascular
O ciclo cardíaco (mecânico) é composto por dois eventos: a
diástole e a sístole.
·
A diástole é o enchimento das câmaras cardíacas com o
volume de sangue.
·
A sístole é a expulsão do sangue das câmaras cardíacas.
Existem dois tipos de sístole, a atrial e a ventricular. Cada uma é
precedida por uma diástole.
1. Início da diástole, abertura das válvulas tricúspide e mitral e
enchimento ventricular
2. Fechamento das válvulas de entrada, final da diástole
3. Contração ventricular, abertura das válvulas pulmonar e aórtica sístole ventricular
4. Final da sístole ventricular, fechamento das válvulas pulmonar e
aórtica
5. Reinício da diástole atrial.
Sistema Cardiovascular
Sistema Cardiovascular
Circulação pulmonar
Ventrículo direito, artéria pulmonar,
pulmões, veias pulmonares, átrio esquerdo.
Circulação sistêmica
Ventrículo esquerdo è artéria aorta è
sistemas corporais è veias cavas è átrio
direito.
Circulação coronária
movimento o sangue a partir dos seios
coronarianos localizados na raiz da aorta.
Estes seios dão origem à artéria coronária
direita e ao tronco da coronária esquerda.
Assim que o miocárdio é irrigado, o
sistema venoso coronariano trás de volta o
sangue para o átrio direito.
Sistema Cardiovascular
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