Sistema Cardiovascular Constituintes do Sistema CV? Definição de artéria/veias. Exceção! Funções do sangue – citar. Camadas da parede das artérias/veias. Circulação – pequena e grande (limites) Valvulas cardíacas Sistema Cardiovascular O sistema circulatório/cardiovascular é constituído por: coração, vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares), sistema linfático, sangue linfa. É o responsável, através do transporte do sangue, pela condução, distribuição e remoção das mais diversas substâncias dos e para os tecidos do corpo. Também, é essencial à comunicação entre vários tecidos. Sistema Cardiovascular •transporte de gases •transporte de nutrientes •transporte de resíduos metabólicos •transporte de hormônios •intercâmbio de materiais •transporte de calor •distribuição de mecanismos de defesa •coagulação sangüínea # Sangue – fluido extracelular mais importante do corpo # Função da circulação = nutrição, respiração, manutenção da temp, defesa! # Células do sangue Série branca = destrói os invasores e toxinas Série vermelha = Hb com O2 ou CO2 Plaquetas = coagulação # Composição do sangue Celular = 45%, RBC > WBC e plaquetas Fluido = 55% = plasma (90% H2O) # Sangue constitui 8% do peso corporal Homem = 5.6L (+ Cel) Mulher = 4.5 L (- Cel) # WBC = White Blood Cell ou Cel Brancas do Sangue Ação = ajudar na defesa orgânica contra infecções microbianas Divisões Granulócitos – neutrófilos (+++), eosinófilos (alergias e parasitoses), Basófilos Agranulócitos – monócitos, macrófagos, linfócitos (+++) Sistema Cardiovascular O coração é um órgão muscular oco que se localiza no meio do peito, sob o osso esterno, ligeiramente deslocado para a esquerda. Em uma pessoa adulta, tem o tamanho aproximado de um punho fechado e pesa cerca de 400 gramas Vasos sanguíneos: a camada adventícia, que é a camada mais externa; a camada média, formada por musculatura lisa e a camada íntima, que é um revestimento de endotélio. Sistema Cardiovascular Sistema arterial é a porção de alta pressão do sistema circulatório. A pressão arterial varia entre a máxima pressão durante a contração cardíaca, chamada de pressão sistólica, e a mínima, ou pressão diastólica, entre as contrações, quando o coração descansa entre os ciclos. Essa variação de pressão nas artérias produz uma pulsação que é observável em qualquer artéria, e é um indicador da atividade cardíaca. A parede das artérias é espessa, formada de tecido muscular elástico. Artérias finas, ramificações menores, são chamadas de arteríolas. Sistema Cardiovascular Tipos de Artérias Artérias pulmonares As artérias pulmonares carregam sangue pobre em oxigênio (que recém retornou do corpo) para os pulmões, onde o dióxido de carbono é trocado por oxigênio. Artérias sistêmicas As artérias sistêmicas levam sangue para as arteríolas, e então para os capilares, onde os nutrientes e gases são trocados. Artéria aorta A aorta é artéria raiz do sistema arterial. Ela recebe sangue diretamente do ventrículo esquerdo do coração através da valva mitral. Já que a aorta, que é a mais calibrosa do corpo, se ramifica em outras artérias, e essas artérias por sua vez também se ramificam, elas vão reduzindo sucessivamente o seu diâmetro, até virar arteríolas. As arteríolas são as ramificações das artérias e ajudam a regular a pressão arterial. Elas levam o sangue para os capilares. O balanço entre a pressão de saída do coração e a resistência periférica total, que se refere à resistência coletiva de todas as arteríolas do corpo, é o principal determinante da pressão sanguínea arterial em qualquer momento. Capilares Embora não sejam considerados artérias verdadeiras, os capilares são o local onde ocorre as trocas de gases e nutrientes – função maior do sistema cardiovascular Capilares Funções dos capilares Os capilares não têm musculatura lisa os envolvendo e apresentam um diâmetro menor do que o das hemácias. Uma hemácia tem aproximadamente 0,008 milimetros de diâmetro externo, ao passo que os capilares têm tipicamente 0,006 milimetros de diâmetro interno. Desta maneira, as hemácias têm de sofrer uma pequena deformação para poderem passar através dos capilares. O pequeno diâmetro dos capilares supre uma área relativamente grande para a troca de gases e nutrientes. O que os capilares fazem Nos pulmões = sangue chega rico em CO2 e pobre em O2 para a troca com o ar. Nos tecidos (periferia) = o sangue chega rico em O2 e pobre em CO2 Capilares Funções dos capilares Os capilares não têm musculatura lisa os envolvendo e apresentam um diâmetro menor do que o das hemácias. Uma hemácia tem aproximadamente 0,008 milimetros de diâmetro externo, ao passo que os capilares têm tipicamente 0,006 milimetros de diâmetro interno. Desta maneira, as hemácias têm de sofrer uma pequena deformação para poderem passar através dos capilares. O pequeno diâmetro dos capilares supre uma área relativamente grande para a troca de gases e nutrientes. O que os capilares fazem Nos pulmões = sangue chega rico em CO2 e pobre em O2 para a troca com o ar. Nos tecidos (periferia) = o sangue chega rico em O2 e pobre em CO2 Veias e Vênulas No sistema circulatório, uma veia é um vaso sanguíneo que leva sangue em direção ao coração (Os vasos que carregam sangue para fora do coração são conhecidos como artérias) O estudo das veias e doenças das veias é conhecido como flebologia. É importante que o sangue venoso seja direcionado continuamente em seu sentido e que não seja permitido seu retorno. Isto é possível devido à presença de válvulas no interior das veias. As válvulas são como portões que permitem o tráfico das veias apenas num sentido. O mal funcionamento das válvulas causam as varizes. Veias e Vênulas As veias são similares as artérias mas, como elas transportam sangue sob condições de baixas pressões, elas não são tão fortes como as artérias. São compostas por três camadas: uma camada de tecido mais externa uma camada central muscular camada mais interna suave, formada por células endoteliais. As veias recebem o sangue vindo dos capilares, após a troca de oxigênio por gás carbônico ter sido feita pelas células dos órgãos. Assim, as veias carreiam o sangue repleto de produtos excretados pelas células de volta para os pulmões. Sistema Cardiovascular Na porção arterial do capilar, a pressão do sangue é maior que a pressão osmótica do plasma = saída de água contendo substâncias dissolvidas. Na porção venosa do capilar, a pressão do sangue é reduzida, tornando-se menor que a pressão osmótica do plasma = retorno de fluido para o interior do capilar. Sistema Cardiovascular Há duas forças capilares que se opõem mutuamente. 1. Pressão hidrostática capilar; 2. Pressão oncosmótica (coloidosmótica) plasmática. A pressão hidrostática ("hidráulica") capilar, dita pressão capilar, é uma força oriunda da atividade cardíaca, que tende a forçar a saída de líquido a partir do capilar. É diretamente proporcional à pressão atrial esquerda, cujo valor normal é abaixo (10 mmHg). A pressão oncótica plasmática (POP), também chamada coloidal, age no sentido de manter o líquido no interior dos capilares. É diretamente proporcional à concentração das proteínas plasmáticas. Seu valor normal oscila entre 25 e 28 mmHg. Sistema Cardiovascular Forças Intersticiais: 1. Pressão hidrostática intersticial 2. Pressão oncosmótica intersticial A pressão hidrostática intersticial tende a atrair líquidos para o interstício, a partir dos capilares, send sub-atmosférica, portanto é negativa. Seu valor normal oscila entre -10 e -15 mmHg. A pressão oncótica intersticial (POI) tende a reter líquidos no interstício. Tem origem nas proteínas, ácido hialurônico, eletrólitos e outras substâncias osmoticamente ativas. Valor normal: 20-22 mmHg. Sistema Cardiovascular A diferença entre a pressão osmótica exercida pelas proteínas plasmáticas no plasma sanguíneo e a pressão exercida pelas proteínas fluidas no tecido é chamada de pressão oncótica. A pressão oncótica é a pressão exercida pelas proteínas plasmáticas, principalmente (70% da pressão) pela albumina, pois é a que se encontra em maior quantidade no plasma (cerca de 50%). Já que as proteínas grandes do plasma não são capazes de atravessar facilmente as paredes dos capilares, o seu efeito na pressão osmótica do interior dos capilares irá, de algum forma, balancear a tendência do fluido vazar dos capilares. Em condições onde as proteínas plasmáticas estão reduzidas, como quando são excretadas na urina (proteinúria) ou por deficiência nutritiva, o resultado da pressão oncótica muito baixa pode ser a saída de água para o líquido intersticial, provocando edema (acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial) ou ascite (coleção líquida no abdômen). Em outras palavras, esta pressão contraria a pressão hidrostática, obrigando a água a manter-se dentro dos vasos. Sistema Cardiovascular Elefantíase Sistema Cardiovascular Ciclo cardíacao – elétrico-mecânico Bulhas Cardíacas O fluxo sanguíneo inicia-se quando os átrios estão relaxados iniciando assim a diástole ventricular isométrica, então a pressão atrial se eleva e as valvas atrioventriculares se abrem permitindo o fluxo rápido para os ventrículos, os ventrículos se enchem em 70% antes que a contração atrial ocorra. Há um aumento na pressão intraventricular e as válvulas atrioventriculares se fecham causando o primeiro som cardíaco, os ventrículos mantém-se contraídos mas o sangue não sai, essa é a fase de contração isométrica ventricular , isso eleva as pressões no ventrículo até o ponto que excede a pressão na artéria aorta e pulmonar e as valvas semilunares se abrem e o sangue é ejetado, o sangue deixa os ventrículos, a pressão aumenta nos vasos sanguíneos e diminui nos ventrículos , e as valvas semilunares se fecham, produzindo o segundo som cardíaco Sistema Cardiovascular Débito cardíaco: O débito cardíaco é a quantidade de sangue bombeada por cada ventrículo em 1 minuto, dependendo da freqüência cardíaca e do volume sistólico, sendo a equação : DC=FC X VS . Frequência cardíaca: É o número de vezes que o coração bate por minuto, dependendo do ritmo do nó sinoatrial. Num estado de repouso, a atividade simpática é mínima e atividade parassimpática prevalece, através do nervo vago, inibindo o nó sinoatrial. Volume sistólico: É o débito por ventrículo e por batida cardíaca. É determinado pelo grau de enchimento dos ventrículos e pela força de contração ventricular, sendo que um dos fatores mais importantes para o volume sistólico é o retorno venoso. Em torno de 70 ml. Sistema Cardiovascular Pressão arterial: DC x RP (resistência periférica) ou (FC x VS) x RP DC = parte da pressão arterial correspondente à pressão sistólica (PS) RP = parte da pressão arterial correspondente à pressão diastólica (PD) PP = pressão de pulso = PS – PD Pressão arterial média (PAM) = PD + 1/3 (PP) Unidade de medida = mmHg Sistema Cardiovascular Sistema Nervoso – PS e S A estimulação do nervo parassimpático (VAGO) causa os seguintes efeitos sobre o coração: (1) diminuição da freqüência dos batimentos cardíacos; (2) diminuição da força de contração do músculo atrial; (3) diminuição na velocidade de condução dos impulsos através do nódulo AV (átrio-ventricular), aumentando o período de retardo entre a contração atrial e a ventricular; (4) diminuição do fluxo sangüíneo através dos vasos coronários que mantêm a nutrição do próprio músculo cardíaco. Acetilcolina = colinérgicos Sistema Cardiovascular Sistema Nervoso – PS e S A estimulação dos nervos simpáticos apresenta efeitos exatamente opostos sobre o coração: (1) aumento da freqüência cardíaca, (2) aumento da força de contração, (3) aumento do fluxo sangüíneo através dos vasos coronários visando a suprir o aumento da nutrição do músculo cardíaco. Adrenalina / Noradrenalina = adrenérgicos Sistema Cardiovascular AUMENTO DIMINUIÇÃO queda da pressão arterial inspiração excitação raiva dor hipóxia exercício adrenalina febre Aumento da pressão arterial expiração tristeza Sistema Cardiovascular e a Microgravidade Puffy-Face and Bird-Legs Syndrome Visão esquemática da distribuição de fluídos corporais na Terra (1), na inserção na microgravidade (2), na adaptação ao espaço – perda de fluído corporal (3) e no retorno à gravidade terrestre (Adaptado de Charles & Lathers, 1991). Sistema Cardiovascular e a Microgravidade Diminuição do volume (em litros) da perna em relação ao do braço durante uma missão espacial e no retorno à Terra (Throntom et al., 1977). Medida da circunferência do membro inferior direito inflight Sistema Cardiovascular e a Microgravidade Segmentos e equações para cálculo do volume das pernas (c = circumference, h = height, r = radius) Sistema Cardiovascular e a Microgravidade Ecocardiografia Inflight Aumento percentual e subseqüente diminuição do LVEDV no espaço comparado com o vôo (FD = flight day) Sistema Cardiovascular AS CORONÁRIAS Os vasos sangüíneos encarregados da irrigação do próprio músculo cardíaco são as artérias coronárias. As coronárias emergem diretamente da primeira porção da artéria aorta (Ao), logo depois da valva aórtica, e apóiam-se na superfície externa do músculo cardíaco. Em geral há três ramos principais. A coronária direita (CD), alongada, contorna o ventrículo direito. A cornária esquerda, muito curta, logo se divide em outros dois ramos, o descendente anterior (DA), um pouco mais curto, e o circunflexo (CX), mais longo.A artéria descendente anterior contorna o ventrículo esquerdo pela frente, e a circunflexa por trás. Sistema Cardiovascular Coronária direita (CD) e os ramos descendente anterior (DA) e circumflexo (CX) da coronária esquerda. Ao - artéria aorta; CD - coronária direita; IV - ramo interventricular; DP - ramo descendente posterior; CE - coronária esquerda; CX - ramo circunflexo; Mg - ramo marginal; DA ramo descendente anterior; Dg - ramo diagonal Sistema Cardiovascular Estimulação Elétrica Sistema Cardiovascular A figura II representa um ciclo cardíaco. Se o tempo estimado em cada quadrante é de 0,2 segundos (mostrado na figura I) e um ciclo compreende 5 quadrantes, em 60 segundos (1 minuto), teremos a freqüência de 60 ciclos ou batimentos por minuto (0,2 segundos x 5 = 1 segundo = 1 ciclo; em 60 segundos teremos 60 ciclos). Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Ciclo cardíacao – elétrico-mecânico A gravidade terrestre e sua relação com a distribuição sangüínea 84% do sangue está presente na circulação sistêmica 64% nas veias 13% nas artérias 7% arteríolas e capilares sistêmicos 7% coração 9% pulmões Peso do sangue Pressão Hidrostática Mecanismos de contenção Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo. Capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam em dois grandes dutos principais: - - duto torácico (recebe a linfa procedente da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de partes do tórax) - duto linfático (recebe a linfa procedente do lado direito da cabeça, do braço direito e de parte do tórax), que desembocam em veias próximas ao coração. Linfa: líquido que circula pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. Origem dos linfócitos: medula óssea (tecido conjuntivo reticular mielóide: precursor de todos os elementos figurados do sangue). Linfócitos T – maturam-se no timo. Linfócitos B – saem da medula já maduros Os linfócitos chegam aos órgãos linfáticos periféricos através do sangue e da linfa. A linfa é um líquido transparente e esbranquiçado, levemente amarelado ou rosado, alcalino e de sabor salgado, constituído essencialmente pelo plasma e por glóbulos brancos, que é transportado pelos vasos linfáticos em sentido unidirecional e filtrado nos linfonodos ou nódulos linfáticos. Após a filtragem, a linfa é lançada ao sangue, desembocando nas grandes veias torácicas. A linfa é composta por um líquido claro pobre em proteínas e rico em lípidios, parecido com o sangue, mas com a diferença de que as únicas células que contém são os glóbulos brancos que migram dos capilares sanguíneos, sem conter hemácias. A linfa é mais abundante do que o sangue. É produzida pelo excesso de líquido que sai dos capilares sanguíneos ao espaço intersticial ou intercelular, sendo recolhida pelos capilares linfáticos que drenam aos vasos linfáticos mais grossos até convergir em condutos que se esvaziam nas veias subclávias. Percorre o sistema linfático graças a débeis contrações dos músculos, da pulsação das artérias próximas e do movimento das extremidades. Se um vaso sofre uma obstrução, o líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se um inchaço denominado edema. Ao contrário do sangue, que é impulsionado através dos vasos através da força do coração, a linfa depende exclusivamente da ação de agentes externos para poder circular. Ao caminharmos, os músculos da perna comprimem os vasos linfáticos, deslocando a linfa em seu interior. A linfa bombeada pela ação muscular segue desta forma em direção ao abdome, onde será filtrada e eliminará as toxinas com a urina e fezes. Outros movimentos corporais também deslocam a linfa, tais como a respiração, atividade intestinal e compressões externas, como a massagem. Permanecer por longos tempos parado em uma só posição faz com que a linfa tenha a tendência a se acumular nos pés, por influência da gravidade, causando inchaço. Este fluido é responsável pela eliminação de impurezas que as células produzem durante seu metabolismo. Pode conter microorganismos que, ao passar pelo filtros dos gânglios linfáticos e baço são eliminados. Por isso, durante certas infecções podese sentir dor e inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha, conhecidos popularmente como "íngua". Elefantíase Órgãos linfáticos Amígdalas (tonsilas palatinas): produzem linfócitos. Timo: órgão linfático mais desenvolvido no período prenatal, involui desde o nascimento até a puberdade. Linfonodos ou nódulos linfáticos: órgãos linfáticos mais numerosos do organismo, cuja função é a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela possa conter, como vírus e bactérias. Nele há linfócitos, macrófagos e plasmócitos. A proliferação dessas células provocada pela presença de bactérias ou substâncias/organismos estranhos determina o aumento do tamanho dos gânglios, que se tornam dolorosos, formando a íngua. Baço: Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem micróbios, restos de tecido, substâncias estranhas, células do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão essencial. O baço também tem participação na resposta imune, reagindo a agentes infecciosos. Inclusive, é considerado por alguns cientistas, um grande nódulo linfático. A tonsila palatina é uma massa de tecido linfóide, localizada em ambos os lados da garganta. Situam-se no seio tonsilar, delimitado pelos arcos palatoglosso e palatofaríngeo. São ricos em linfócitos, tendo função de defesa do organismo, nomeadamente a produção de Ac. São focos habituais de infecção e obstrução (tonsilite), o que torna a amigdalectomia (extração cirúrgica das tonsilas palatinas) um procedimento relativamente com Por ocasião do nascimento pesa de 10 a 35g e continua crescendo de tamanho até a puberdade, 15 anos, quando alcança um peso máximo de 20 a 50g. Daí por diante, sofre atrofia progressiva até pouco mais de 5 a 15g no idoso. Essa involução etária é acompanhada por substituição do parênquima tímico por tecido fibroadiposo. O ritmo de crescimento tímico na criança e de involução no adulto é extremamente variável e, portanto, difícil determinar o peso apropriado para a idade. Contudo, mesmo atrofiado, o timo continua a exercer sua função protetora, com a produção complementar de anticorpos, mesmo que nesse período seu desempenho já não seja vital, pois há uma compensação pela proteção imunológica conferida pelo baço e nodos linfáticos, ainda imaturos nos recém-nascidos. Cada lóbulo apresenta uma capa, o córtex, que é mais escura, e uma polpa interior, a medula, que é mais clara. A zona cortical, mais periférica, é onde se encontram os linfócitos T em diferenciação e maturação; Nesta área, os capilares são mais fechados para impedir a saída de linfócitos T não maduros para o organismo. A zona medular, mais interna, é onde se encontram prolinfócitos T e linfócitos T maduros, prontos para se dirigir a órgãos linfóides secundários onde completarão sua ativação. Em termos fisiológicos, o timo elabora várias substâncias: timosina alfa, timopoetina, timulina e o fator tímico circulante. A timosina mantém e promove a maturação de linfócitos e órgãos linfóides, como o baço e linfonodos. Existe ainda uma outra substância, a timulina, que exerce função na placa motora (junção dos nervos com os músculos) e, portanto, nos estímulos neurais e periféricos, sendo considerada grande responsável por uma doença muscular chamada miastenia grave. O baço tem forma oval, pesando cerca de 150 g, situado logo abaixo da hemicúpula diafragmática esquerda, ao nível da nona costela. É o maior dos órgãos linfáticos, participando dos processos de hematopoiese (produção de células sanguíneas, principalmente em crianças) e hemocaterese (destruição de células velhas, como hemácias senescentes - com mais de 120 dias). Tem importante função imunológica de produção de anticorpos e linfócitos, protegendo contra infecções A esplenectomia determina capacidade reduzida na defesa contra alguns tipos de infecção. É um órgão extremamente frágil, sendo muito suscetível à ruptura, em casos de trauma ao crescimento (esplenomegalia) e na hipertensão portal. Sistema Cardiovascular Músculo Cardíaco Sistema Cardiovascular O tecido muscular cardíaco forma o músculo do coração (miocárdio). Apesar de apresentar estrias transversais, suas fibras contraem-se independentemente da nossa vontade, de forma rápida e rítmica, características estas, intermediárias entre os dois outros tipos de tecido muscular Sistema Cardiovascular Valvas cardíacas ou Válvulas cardíacas são estruturas formadas basicamente por tecido conjuntivo que se encontra à saída de cada uma das quatro câmaras do coração. Se interpõem entre átrios e ventrículos bem como nas saídas das artérias aorta e artéria pulmonar. Elas permitem o fluxo de sangue em um único sentido não permitindo que este retorne fechando-se quando o gradiente pressórico se inverte. O que regula a abertura e fechamento das valvas são as pressões dentro das câmaras cardíacas. Existem quatro valvas no coração: Mitral ou bicúspide - Possui dois folhetos lembrando o formato de uma mitra. Permite o fluxo sanguíneo entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo. Tricúspide - Possui três folhetos. Permite o fluxo sanguíneo entre o átrio direito e o ventrículo direito. Aórtica - Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo esquerdo em direção à aorta. Pulmonar - Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo direito em direção à artéria pulmonar. Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular À esquerda, a valva mitral localiza-se entre o átrio ou aurícula esquerda e o ventrículo esquerdo À direita, a valva tricúspide está entre o átrio ou aurícula direita e o ventrículo direito. Entre o ventrículo esquerdo e a aorta, encontra-se a valva aórtica. Entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar, há a valva pulmonar. As valvas pulmonar e aórtica permitem que o sangue vá do ventrículo para a artéria, mas não permitem que o sangue reflua para trás da artéria para o coração: Na diástole o coração está relaxado, abrem-se as cavidades cardíacas, entra o sangue nos átrios e depois nos ventrículos, mas não reflui o sangue para trás da artéria para coração porque as valva pulmonar e aórtica estão fechadas nesse momento. Na sístole o coração se contrai e o sangue deve ir dos ventrículos para as artérias, então as valvas pulmonar e aórtica estão abertas. O sangue não reflui para trás em direção ao átrios porque na sístole ventricular as valvas tricúspide e mitral se fecham. Sistema Cardiovascular O ciclo cardíaco (mecânico) é composto por dois eventos: a diástole e a sístole. · A diástole é o enchimento das câmaras cardíacas com o volume de sangue. · A sístole é a expulsão do sangue das câmaras cardíacas. Existem dois tipos de sístole, a atrial e a ventricular. Cada uma é precedida por uma diástole. 1. Início da diástole, abertura das válvulas tricúspide e mitral e enchimento ventricular 2. Fechamento das válvulas de entrada, final da diástole 3. Contração ventricular, abertura das válvulas pulmonar e aórtica sístole ventricular 4. Final da sístole ventricular, fechamento das válvulas pulmonar e aórtica 5. Reinício da diástole atrial. Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Circulação pulmonar Ventrículo direito, artéria pulmonar, pulmões, veias pulmonares, átrio esquerdo. Circulação sistêmica Ventrículo esquerdo è artéria aorta è sistemas corporais è veias cavas è átrio direito. Circulação coronária movimento o sangue a partir dos seios coronarianos localizados na raiz da aorta. Estes seios dão origem à artéria coronária direita e ao tronco da coronária esquerda. Assim que o miocárdio é irrigado, o sistema venoso coronariano trás de volta o sangue para o átrio direito. Sistema Cardiovascular