Evolução do Encéfalo: Visão Integrativa.

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Evolução do Encéfalo: Visão
Integrativa.
Profa. Dra. Rosicleire Veríssimo Silveira
Gustavo Bueno
Marcelo Medina
Marcus Aguiar
Max Sander
Paues Borin
Evolução do Encéfalo
Ciclostomados
•Não há uma delimitação clara dos
núcleos da base e do córtex
cerebral, ou seja, na medula, não há
uma clara distinção entre substância
cinzenta e branca;
•Bulbos olfativos são bem desenvolvidos;
•Cerebelo pouco desenvolvido;
•Lampréias – o lobo óptico é
proeminente;
•Feiticeiras – lobo muito pequeno
Ciclostomados
• O sistema nervoso e sensorial das lampréias apresenta
um encéfalo (massa anterior ao tubo nervoso) com 3
regiões pouco diferenciadas relacionadas a bulbos
olfativos extremamente grandes;
• Com relação aos nervos medulares e cranianos (12
pares) com desenvolvimento relacionado a região
anterior.
• Apresentam linha lateral rudimentar relacionada ao
sistema sensorial;
• O sistema nervoso autônomo controla o número de
batimentos cardíacos.
Elasmobrânquios
• Possuem bulbos olfativos
grandes correspondentes a
um sentido extremamente
aguçado;
• Nas espécies muito ativas o
cerebelo é proeminente.
Elasmobrânquios
• Cérebro de pequenas dimensões – pouca
sensibilidade à dor; Muito sensíveis a pequenas
variações na constituição química dos elementos
dissolvidos na água;
• Órgãos sensitivos associados à linha lateral. São
estes que permitem detectar a presença de
presas com um comportamento errático, como,
por exemplo, um peixe que se encontre ferido.
• Ampolas de Lorenzini - permitem a detecção do
campo elétrico gerado pelo movimento muscular,
como um coração batendo
Anfíbios anuros
• Sistema nervoso mais desenvolvido que o dos peixes;
• Constituído por um sistema nervoso
central e um sistema nervoso
periférico;
• O telencéfalo tem uma natureza
predominantemente olfatória, mas,
pela primeira vez em vertebrados
encontram-se células nervosas
invadindo o pálio;
• Apesar destas localizarem-se
internamente o resultado é um
aumento dos hemisférios cerebrais.
Apresentam movimentos lentos e
vagarosos por apresentar cerebelo
pequeno.
Anfíbios anuros
• Existem 10 pares de nervos cranianos.
• O aparelho auditivo também apresenta maior
desenvolvimento nos anfíbios, pois já há o aparecimento
do ouvido médio ou caixa timpânica. Esta caixa é
limitada externamente pela membrana do tímpano, que
pode ser observada na superfície do corpo do animal,
na cabeça;
• A visão é o principal tipo de sensibilidade dos anfíbios.
Répteis:
•
Há rudimentos de neocórtex associado:
considerado o mais alto nível de
hierarquia motora;
•
A substância cortical se tornou
tipicamente externa e delgada;
•
O tálamo dorsal é maior ainda e mais
complexo do que nas aves e porção
ventral apresenta praticamente todas as
organizações presentes nos mamíferos.
Coerente com um sentido visual
aguçado, os lobos ópticos são bem
desenvolvidos;
•
Com total independência da vida aquática,
não possuem linha lateral.
• Ocorre uma mudança do centro de atividade
encefálica que nos anfíbios estava situado no
mesencéfalo e nos répteis muda para os
hemisférios cerebrais (cérebro);
• Isto é resultado da invasão do palio por muitas
células nervosas (camada cinzenta) para
começar a formar o neopalio;
• O cerebelo dos répteis é mais desenvolvido do
que dos anfíbios porém não se compara ao das
aves e mamíferos.
Aves
• Sistema nervoso bastante
desenvolvido, principalmente
as estruturas relacionadas
com o equilíbrio e com a
orientação espacial, como o
cerebelo;
• Lobos olfativos do cérebro são pequenos;
• Os lobos ópticos são grandes, o que parece estar
relacionado com a visão aguçada que as aves
possuem;
• Em algumas aves, já foram encontrados cristais
de magnetita nos músculos do pescoço.
Provavelmente, esses cristais devam estar
associados com alguma forma de orientação
magnética, como "bússolas internas", importantes
para as aves que executam longos vôos
migratórios.
Mamíferos
Mamíferos
• Mamíferos: o bulbo e trato olfatório dos mamíferos variam bastante
de muito pequenos (primatas) a bem grandes (tamanduá).
•
O amplo desenvolvimento do neocórtex é a marca registrada do
grupo e corresponde ao mais alto nível da hierarquia funcional.
O amplo desenvolvimento do neocórtex resulta numa nova e
grande comissura, o corpo caloso que interliga os dois hemisférios
neocorticais. O tálamo bastante proeminente é a estação de
retransmissão principal.
•
Os lobos ópticos nos mamíferos se encontram bastante reduzidos,
participando apenas na integração de reflexos visuais. A ponte é
bastante proeminente interligando o paleo e neocerebelo às áreas
motoras neocorticais, através do tálamo.
Mamíferos
O sistema nervoso dos mamíferos é bem mais
complexo que o dos demais vertebrados. Tal
complexidade está associada a formação da camada
de substância cinzenta e a subseqüente
especialização desta camada para formar o neopálio.
Os dois hemisférios cerebrais, resultantes desta
evolução, são originários do telencéfalo e possuem
muitas circunvoluções na sua superfície,
caracterizando a maior complexidade dos cérebros
dos mamíferos. Estes dois hemisférios estão ligados
entre si pelo corpo caloso.
O diencéfalo é o mais importante centro de "reles"
entre as áreas sensoriais de diversas modalidades e
dos centros cerebrais superiores.
Mamíferos
O mesencéfalo dos mamíferos é menos importante do que o dos
outros vertebrados. Esta região está subdividida em quatro
tubérculos quadrigêmeos. Os dois tubérculos superiores estão
relacionados a visão, enquanto que os dois inferiores estão
relacionados com a audição
• O cerebelo dos mamíferos é o mais desenvolvido entre todos
os vertebrados, e é o centro de controle dos movimentos e do
equilíbrio. Outra estrutura típica do cérebro dos mamíferos é a
ponte, um centro de reles.
• Outra característica dos primatas é o grande desenvolvimento
dos hemisférios cerebrais, mais pronunciado no gênero Homo.
Referências:
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<http://educar.sc.usp.br/licenciatura/98/tubarao3.jpg>
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D. Randall; W. Burggren; K. French. Fisiologia animal: Mecanismo e adaptações. 4. Ed. Rio de
Janeiro. Guanabara Koogan S.A. 2008.
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