Vacina contra a Febre Amarela - Secretaria Municipal de Saúde

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Vacina contra a Febre Amarela
Naoko Yanagizawa J da Silveira
Médica sanitarista – COVISA/SMS Campinas
Colaboração : NVE Unicamp
A VACINA


Descoberta da vacina em 1937 (cepa
17D)
a produção de imunobiológico pelo
emprego de cultura de tecido de
embrião de galinha – até hoje
INDICAÇÕES DA VACINA
RESIDENTES OU VIAJANTES À
ÁREAS DE RISCO
NO MOMENTO PRIORIZADO PARA
ÁREAS CRÍTICAS (MS, 21/01/08)
CONTRA INDICAÇÕES

Menores de 6 meses de idade

Imunodeficiências congênitas



1,2,3
Imunodeficiências adquiridas:

Infecção avançada pelo vírus HIV

Transplantados

Portadores de neoplasias

Pacientes em
quimioterapia,radioterapia,Corticoterapia
História prévia de reação de hipersensibilidade,
TIPO ANAFILÁTICA, a ovo de galinha e/ou seus
derivados
Gestação
CONSIDERAÇÕES:



Gestação - contra-indicação relativa. Discutese os riscos e benefícios.
A vacina contra febre amarela NÃO tem
eficácia e segurança estabelecidas para
portadores do vírus HIV. Deve se considerar a
contagem, atualizada, de linfócitos T-CD4 e
Carga Viral e a situação epidemiológica.
Discussão de casos específicos: COVISA e o
Centro de Referência de Referência para
Imunobiológicos Especiais - Hospital das
Clínicas – UNICAMP
EVENTOS ADVERSOS
3,4,5
2001 a 2003 - 172 eventos
adversos em 22,8 milhões de
doses aplicadas.
 Freqüência :
7,6 eventos adversos/1.000.000
doses aplicadas.

Sem evidência de maior reatogenicidade em crianças
comparada a adultos
Eventos adversos

Mais freqüentes ( 2-5% após 5-10
dias pós-vacinação):




Hiperemia, dor e edema no sítio de
aplicação
Cefaléia
Febre
Mialgia
Eventos adversos

Menos freqüentes:







Linfoadenopatia
Artralgia
Exantema
Astenia
Dor abdominal
Sintomas gastrointestinais (náusea,
vômitos, diarréia)
Tontura
Reações de hipersensibilidade

Risco estimado: 1,9 reações/1.000.000 doses aplicadas
e 0,2 choque anafilático/1.000.000 doses aplicadas.

População de maior risco: antecedente de alergia a ovo
e/ou demais componentes da vacina.

Início do quadro: mais frequente 1 hora após aplicação
da vacina.
Manifestações clínicas:

Urticária

Sibilos

Edema labial

Laringoespasmo

Hipotensão

Choque
Manifestações Neurológicas

Risco estimado: 4 - 5,8 eventos/1.000.000 doses
aplicadas.

População de maior risco: lactentes, imunossuprimidos.

Início do quadro: 7-21 dias após aplicação da vacina.
Eventos neurotrópicos associados à vacina :

Meningite

Meningoencefalite

Encefalite

Síndrome de Guillain Barré
Doença viscerotrópica aguda


Freqüência: evento raro. No Brasil foram relatados, até o
ano de 2007, 7 casos, sendo 5 óbitos. todos os casos
descritos associados após à primeira exposição à vacina.
Risco estimado: < 1 evento/400.000 doses aplicadas3
ou 1 óbito para 450.000 doses aplicadas.
Casos devem ser suspeitados diante dos seguintes
sinais/sintomas, nos 15 dias subseqüentes à vacinação:

Icterícia

Hemorragias espontâneas
 Hipotensão/choque
CASOS SUSPEITOS DE EVENTOS
ADVERSOS
RECOMENDAÇÕES PARA O
ATENDIMENTO
Notificar e
encaminhar se
necessário
Fonte:
Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação, 2007. PNI/SVS/MS
Notificar todos os casos
suspeitos de eventos adversos


Casos graves – meningoencefalite, doença
viscerotrópica aguda e reação anafilática – notificar
IMEDIATAMENTE à COVISA para que as medidas de
investigação – clínica e laboratorial – bem como o
possível encaminhamento do para o serviço de
referência sejam desencadeados em tempo oportuno.
Casos passíveis de internação, para suporte e
investigação, serão encaminhados ao Hospital das
Clínicas da UNICAMP após contato prévio junto ao
Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais –
CRIE de segunda-feira à sexta-feira das 8:00h às
17:00h. Nos feriados e fianis de semana - plantão de
Moléstias Infecciosas do mesmo Hospital.
Situação em Campinas






22 postos de vacinação
8.588 doses aplicadas em 15 dias
12.000 doses recebidas
1 evento adverso notificado
Em 2007, mesmo período: cerca de 650
doses aplicadas
A restrição de áreas de risco do Ministério da
Saúde impõe regras mais rígidas aos
municípios, diante de estoque zero nesta
semana
VACINAÇAO DE VIAJANTES CONTRA A
FEBRE AMARELA
NOVA RECOMENDAÇÃO
(Secretaria de Vigilância em Saúde/ Ministério da
Saúde)
21 de janeiro de 2008
1. Vacinação a partir de 6 meses de
vida





GOIÁS
TOCANTINS
DISTRITO FEDERAL
MINAS GERAIS os municípios:
Arinos, Buriti, Cabeceira Grande,
Cascalho Rico, Luislândia, Santo
Antônio da Prata.
MATO GROSSO DO SUL, os municípios:
Anastácio, Aquidauana, Bonito,
Dourados.
2. Vacinação a partir de 9 meses de
vida (MATAS, RESERVAS e FLORESTAS)

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
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

AMAPÁ
AMAZONAS
ACRE
PARÁ
RONDÔNIA
RORAIMA
MARANHÃO
MATO GROSSO
QUEM VACINAR????
TRIAGEM E ACONSELHAMENTO
 ONDE VAI?
 QUANDO VAI?
 TOMOU EM 2000?
 LEMBRAR EVENTOS ADVERSOS!!!!
MEDIDAS RESTRITIVAS: COMPROVANTE
DE VIAGEM OU SIMILAR
Referências
1.
2.
3.
4.
5.
Informe Técnico – Febre Amarela. Ação emergencial contra a febre
amarela; atualizado em 22/01/2008. Divisão de Zoonoses e de
Doenças Transmitidas por Vetores, Centro de Vigilância
Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, Secretaria de Estado da
Saúde de São Paulo.
[http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/zoo/fa08_info2201.htm;
acessado em 22/01/2008]
Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais –
3a Edição. Departamento de Vigilância Epidemiológica, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, Brasília/DF, 2006.
Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos PósVacinação, 2007. Programa Nacional de Imunizações, Departamento
de Vigilância Epidemiológica, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Ministério da Saúde, Brasília/DF, 2007.
Eventos Adversos Sérios Associados com a Vacina 17D contra a
Febre Amarela. FUNASA, Ministério da Saúde.
Yellow Fever Vaccine. In Vaccines – Plotkin, Orenstein. 4th Edition,
Chapter 40, p. 1095-1176. 2004.
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