de Equilíbrio Geral

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Equilíbrio Geral
Tópicos

Equilíbrio geral versus equilíbrio parcial
 Equilíbrio
de Trocas
 Equilíbrio
Walrasiano e Eficiência de
Pareto
 Teoremas
de Bem-Estar
 Equilíbrio
Geral Computável
Referências

PINDYCK, R. S., RUBINFELD, D.L.
Microeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
(quinta edição)


capítulo 16
VARIAN, H. Microeconomia: princípios básicos.
Rio de Janeiro: Campus,1994. (segunda edição
americana, 1a. reimpressão)

capítulos 27 e 28

Notas de Aula Prof. Joaquim Bento

Manual do GEMPACK
Análise de Equilíbrio Geral

A análise de equilíbrio parcial
pressupõe que as atividades em um
mercado sejam independentes das
atividades em outros mercados.
Análise de Equilíbrio Geral

Na análise de equilíbrio geral, os
preços e quantidades de todos os
mercados são determinados
simultaneamente, sendo a
interdependência entre os mercados
considerada explicitamente.
Análise de Equilíbrio Geral

Um efeito de retroalimentação é um
ajustamento de preço ou quantidade
em um mercado causado por
ajustamentos de preço e quantidade
em outros mercados.
Análise de Equilíbrio Geral

Dois Mercados Interdependentes –
Rumo ao Equilíbrio Geral

Situação

Mercados competitivos de:


Aluguel de fitas de vídeo
Ingressos de cinema
Dois Mercados Interdependentes:
Ingressos de Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo
Preço
Suponha que o governo imponha
um imposto de $1 sobre
cada ingresso de cinema.
S*M
Preço
Análise de Equilíbrio Geral :
O aumento nos preços dos ingressos de
cinema aumenta a demanda por fitas de vídeo.
SV
SM
$3,50
$6,35
$3,00
D’V
$6,00
DM
Q’M
QM
Número de
Ingressos de Cinema
DV
QV Q’V
Número
de fitas de vídeo
Dois Mercados Interdependentes:
Ingressos de Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo
Preço
O aumento no preço das fitas de
vídeo aumenta a demanda
por ingressos de cinema.
Preço
S*M
Os efeitos de retroalimentação
continuam.
SV
SM
$6,82
$6,75
$3,58
$3,50
$6,35
D*V
$3,00
D*M
$6,00
D’V
D’M
DM
Q’M Q”M Q*M QM
Número de
Ingressos de Cinema
DV
QV Q’V Q*V
Número
de fitas de vídeo
Dois Mercados Interdependentes:
Ingressos de Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo

Observação

Se o efeito de retroalimentação não
fosse considerado, o impacto do
imposto seria subestimado

Esta é uma observação importante para
os formuladores de políticas públicas.
Para que serve um modelo de equilíbrio
geral ?
Analisar políticas que afetam diferente setores de diferentes
formas
Os efeitos de uma política em diferentes:
 Setores
 Regiões
 Fatores (Trabalho, Terra, Capital)
 Tipos de família
Políticas podem ajudar muito a um dado setor, mas podem
prejudicar outros
What-if questions
Se a produtividade na agricultura crescer 1%?
Se a demanda externa por bem produzidos domesticamente cresce 5%?
Se as preferências dos consumidores mudar para bens importados?
Se a emissão de CO2 for tributada?
Se a água tornar-se escassa?
Equilíbrio de Pareto

As trocas aumentam a eficiência,
levando a uma situação a partir da
qual não é possível aumentar o bemestar de qualquer indivíduo sem que
alguma outra pessoa seja
prejudicada (eficiência de Pareto).
Eficiência nas Trocas

Diagrama da Caixa de Edgeworth

O conjunto de trocas possíveis e de
alocações eficientes pode ser ilustrado
através de um diagrama conhecido
como Caixa de Edgeworth.
Eficiência nas Trocas

Alocações Eficientes




Qualquer troca que leve a um
ponto fora da área sombreada
reduzirá o bem-estar de um dos
consumidores (que estará mais
próximo da sua origem).
B corresponde a uma troca
mutuamente vantajosa –ambos
se encontram numa curva de
indiferença mais alta.
O fato de uma troca ser vantajosa
para ambos não significa que ela
seja necessariamente eficiente.
As TMgS são iguais quando as
curvas de indiferença são
tangentes; nesse caso, a
alocação é eficiente.
10A
Unidades de alimento
0 de Karen
K
6V
Unidades de
Vestuário
de James
D
C
UJ3
B
A
0J
Unidades de
Vestuário
de Karen
UJ2
UJ1
6V
UK3 UK2 UK1
Unidades de alimento de James
10A
Eficiência nas Trocas

Alocações Eficientes

Não há como fazer com que
todas as pessoas melhores;

Não há como fazer com que uma
pessoa melhores sem piorar a
situação de outros;


Todos os ganhos com as trocas
se exaurem; e
Não há trocas mutuamente
vantajosas para serem efetuadas
10A
Unidades de alimento
0 de Karen
K
6V
Unidades de
Vestuário
de James
D
C
UJ3
B
A
0J
Unidades de
Vestuário
de Karen
UJ2
UJ1
6V
UK3 UK2 UK1
Unidades de alimento de James
10A
Eficiência nas Trocas

A Curva de Contrato

O conjunto de todas as possíveis
alocações eficientes
A Curva de Contrato
E, F, & G são eficientes
no sentido de Pareto .
Para que uma mudança
aumente a eficiência,
todos devem se
beneficiar.
Unidades de alimento de Karen
0K
Curva de
Contrato
G
Unidades de
Vestuário
de James
F
E
0J
Unidades de alimento de James
Unidades de
Vestuário
de Karen
Eficiência nas Trocas

Observações
1) Todos os pontos de tangência entre as
curvas de indiferença são eficientes.
2) A curva de contrato mostra todas as
alocações que são eficientes no
sentido de Pareto.

Uma alocação eficiente no sentido de
Pareto ocorre quando não são possíveis
trocas que aumentem o bem-estar de todos
os consumidores.
Eficiência nas Trocas

Aplicação: Implicações de política da
eficiência de Pareto no caso da eliminação
de quotas de importação:
1) Eliminação das quotas
Consumidores ganham bem-estar
 Alguns trabalhadores perdem bem-estar

2) Concessão de subsídios para os
trabalhadores em valor inferior ao
ganho dos consumidores
Eficiência nas Trocas

A Eficiência Econômica em
Mercados Competitivos

É possível verificar que no ponto C (na
próxima transparência) a alocação
associada a um equilíbrio competitivo é
economicamente eficiente.
Equilíbrio Competitivo
Unidades de alimento de Karen
10A
0K
6V
Linha de preços
P
Unidades de
Vestuário
de James
Unidades de
Vestuário
de Karen
C
UJ2
A
UK2
0J
Unidades de alimento de James
UK1
UJ1
P’
6V
10A
Eficiência nas Trocas

Observações relativas a C:
1)
a
Dado que as duas curvas de indiferença são tangentes,
alocação referente ao equilíbrio competitivo é eficiente.
2) A TMgSAV é igual à razão dos preços, ou TMgSJAV =
PA/PV = TMgSKAV.
3) Se as curvas de indiferença não fossem tangentes, não
haveria troca.
4)
do
O equilíbrio competitivo é alcançado sem intervenção
governo.
5) Em um mercado competitivo, todas as trocas
mutuamente vantajosas serão realizadas e a alocação de
equilíbrio resultante será economicamente eficiente
(primeiro teorema da economia do bem-estar)
Álgebra do Equilíbrio
(Varian, cap. 27)
Pessoa B
Bem 1
x1B
w1B
0B
Bem 2
Pessoa
B
Alocação de
Equilíbrio
x2A
Pessoa A
w2
x2B
W = dotação
A
w2B
Bem 2
0A
Pessoa A
x1 A
w1A
Bem 1
Álgebra do Equilíbrio

1

2
1
B

1

2
2
B

1

2
1
A

1

2
2
A
x (p , p ) x (p , p )  w  w
1
A
1
B
x (p , p ) x (p , p )  w  w
2
A
2
B
re - escrevendo :
x
x
1
A
2
A
 
( p , p )  w  x

1

2
1
A
1
B

1

2
2
A
2
B

( p , p )  w  0

1

2
1
B

1

2
2
B
(p , p )w  x (p , p )w  0
Álgebra do Equilíbrio
Excesso de demanda líquida (e):
e ( p1 , p2 )  x ( p1 , p2 )  w
1
A
1
A
1
A
e ( p1 , p2 )  x ( p1 , p2 )  w
2
A
2
A
2
A
e ( p1 , p2 )  x ( p1 , p2 )  w
1
B
1
B
1
B
e ( p1 , p2 )  x ( p1 , p2 )  w
2
B
2
B
2
B
Álgebra do Equilíbrio
Excesso de demanda agregada (z):
z1 ( p1 , p2 )  e ( p1 , p2 )  e ( p1 , p2 )
1
A
1
B
 x ( p1 , p2 )  x ( p1 , p2 )  w  w
1
A
1
B
1
A
1
B
z2 ( p1 , p2 )  e ( p1 , p2 )  e ( p1 , p2 )
2
A
2
B
 x ( p1 , p2 )  x ( p1 , p2 )  w  w
2
A
2
B
2
A
2
B
Álgebra do Equilíbrio
Excesso de demanda agregada no equilíbrio
( p1* , p2* ) :
z1 ( p , p )  0
*
1
*
2
z2 ( p , p )  0
*
1
*
2
Lei de Walras :
p1 z1 ( p1 , p2 )  p2 z 2 ( p1 , p2 )  0
 ( p1 , p2 )  (0,0)
É verdade ?
Álgebra do Equilíbrio
Lei de Walras
Restrições orçamentárias dos agentes A e B:
A)
p1 x ( p1 , p2 )  p2 x ( p1 , p2 )  p1 w  p2 w
1
A
2
A
1
A
p e ( p1 , p2 )  p e ( p1 , p2 )  0
1
1 A
B)
2
2 A
2
A
(1)
p1 x ( p1 , p2 )  p x ( p1 , p2 )  p1 w  p2 w
1
B
2
2 B
p e ( p1 , p2 )  p e ( p1 , p2 )  0
1
1 B
2
2 B
1
B
2
B
(2)
Álgebra do Equilíbrio
Lei de Walras
Somando (1) e (2):
p1 e1A ( p1 , p2 )  p2 e A2 ( p1 , p2 ) 
p1 e1B ( p1 , p2 )  p2 eB2 ( p1 , p2 )  0


p1 e ( p1 , p2 )  e ( p1 , p2 ) 
1
A
1
B
p e ( p , p )  e ( p , p )  0
2

2
A

1
2

2
B
1
2

 p1 z1 ( p1 , p2 )  p2 z 2 ( p1 , p2 )  0
Lei de Walras
Álgebra do Equilíbrio
Se z1 ( p , p )  0
*
1
*
2
Pela lei de Walras :
*
*
*
*
*
*
p1 z1 ( p1 , p2 )  p2 z2 ( p1 , p2 )  0
Logo, se p  0  z2 ( p , p )  0
*
2
*
1
*
2
z1 ( p , p )  0  z2 ( p , p )  0
*
1
*
2
*
1
*
2
O que significa este resultado?
Teoremas do Bem-Estar


Primeiro Teorema do Bem-Estar: equilíbrios de
mercado competitivo são eficientes de Pareto

Decorre de definições

Requer: ausência de externalidades de
consumo; comportamento competitivo;
existência de equilíbrio
Segundo Teorema do Bem-Estar: alocações
eficientes de Pareto podem ser alcançadas via
equilíbrios de mercado

Requer preferências convexas
Teoremas do Bem-Estar:
implicações

Primeiro Teorema do Bem-Estar
 Eficiência
obtida por mecanismos
de mercado competitivo

Agentes individuais só precisam
olhar preços

Decisões tomadas
individualmente
Teoremas do Bem-Estar:
implicações

Segundo Teorema do Bem-Estar:
 Problemas
de distribuição e
eficiência podem ser separados

Dotações determina a riqueza
individual

Preços indicam escassez
relativa
Teoremas do Bem-Estar:
implicações

Segundo Teorema do Bem-Estar
 Política
de distribuição de renda pela
redistribuição de dotação

E não pela manipulação de preços
(subsídios)
 Eficiência
alcançada pelo mercado
competitivo
 Enorme
prática
dificuldade de implementação
Eqüidade e Eficiência

Segundo Teorema da Economia do
Bem-estar

Se as preferências individuais são
convexas, toda alocação eficiente é um
equilíbrio competitivo para alguma
alocação inicial dos bens.
Modelos Aplicados (Computáveis)
de Equilíbrio Geral

Desenvolvem-se a partir de uma longa
tradição de modelos multissetoriais de
planejamento, iniciada na década de 1930,
com o trabalho pioneiro de Leontief, com a
análise de insumo-produto

Formalização das idéias de Quesnay, no
Tableau Économique.
Modelos Aplicados (Computáveis)
de Equilíbrio Geral

Mais recente avanço na área de modelos multissetoriais
aplicados.

Solução simultânea para preços e quantidades.

Simula a interação de vários agentes com comportamento
otimizante nos mercados.

Tem características estruturais, exigindo especificação completa
tanto do lado da oferta quanto da demanda.

Reproduzem o fluxo circular da renda em uma dada economia.
Componentes de um modelo AEG

Especificação dos agentes: famílias, empresas, governo, resto do
mundo;

Regras de comportamento dos mesmos: Maximização de lucros e
de utilidade;

Sinais para tomada de decisão: preços e rendas, por exemplo;

Regras do jogo: formas funcionais;

Condições de equilíbrio: não explicitamente levadas em conta pelos
agentes, mas que devem ser respeitadas.Ex: S= I.
Limitações do método de
calibração

Dados do ano base contém componentes aleatórios,
além dos sistemáticos. Se ano for atípico, valores
calibrados serão ruins.

Necessidade de se restringir as formas funcionais;

Não gera estatísticas a respeito da qualidade da
estimativa.Mas é o método mais utilizado.

Modelos AEG: não adequados para previsão.

AEG: mais adequados para análise de sentido e
magnitudes relativas nas variáveis endógenas
causadas por dados choques exógenos .
Validação do modelo: o método
de calibração

Parâmetros calculados a partir de uma única observação
das variáveis exógenas em dado ano base.

Ex: C = b.Y, onde C=consumo, Y=renda, b=propensão
marginal a consumir.

Método econométrico: lnC=lnb+lnY+u, por MQO.

Calibração: se C=100; Y=500, b=100/500 =0,2.
A Matriz de Insumo-Produto

Mostra, para determinado ano, os fluxos monetários que
representam:

A produção das indústrias do país;

As relações existentes entre o uso de produtos e a
correspondente demanda de insumos produtivos e fatores
primários de produção (trabalho e capital) na economia.

A composição dos impostos incidentes na produção.

O valor e o uso das importações do país.

O valor e o uso de margens de comércio e transporte.
A matriz de contabilidade social SAM

Reproduz o fluxo circular de renda na economia
em um conjunto unificado de contas, distinguindo
agentes e instituições: apresentação matricial.

MIP - faz parte da SAM, que é mais completa.

Linhas e colunas: contas separadas.
Linhas=receitas; colunas=despesas.

SAM -> quadrada. Soma de cada linha = soma da
coluna correspondente -> princípio da
contabilidade de partidas dobradas ->
recebimentos = despesas.
SAM: 6 TIPOS DE CONTAS

Atividades;

Produtos;

Conta corrente das instituições domésticas (famílias, firmas,
governo, etc);

Conta de capital;

Conta Resto do Mundo.

Cada uma das contas acima pode ainda ser subdividido de
diversas maneiras.
Uma SAM
Esquemática
Informações obtidas a partir
da MIP
Produtos
Atividades
Atividades
Produtos
Capital
Famílias
Contas nacionais,
outras fontes.
Governo
Trabalho
Conta de
capital
Estoques
oferta
doméstica
Resto do
mundo
Exportações
consumo
intermed.
consumo
famílias
consumo
governo
investi
mento
Estoques
Reexportaç.
Fatores
trabalho
salários
capital
rendimento
Instituições
famílias
governo
valor adi
cionado
impostos
indiretos
rendimen.
do capital
imposto de
importação
transferên
cias
impostos
diretos
conta de
capital
poupança
capitais
poupança
Estoques
Capitais
estoques
Resto do
mundo
importação
Valor da
produção
doméstica
Oferta total
mercado
interno
Valor
adicion.
Rendim.
capital
Despesas
das
familías
Despesas
do
governo
Ingressos do
exterior
Da estrutura micro ao
fechamento macro

Estrutura modelos AGE = fundamentada na teoria Walrasiana
de equilíbrio geral.

Modo de atingir este equilíbrio: visão teórica da macroeconomia
-> fechamento macroeconômico do modelo.

Em termos matemáticos, o problema surge quando se tem um
sistema de equações sub ou sobre-determinado, ou seja,
quando o número de equações é maior do que o de variáveis
exógenas, ou vice-versa.

Qual equação retirar do sistema (ou, quais variáveis
adicionais devem ser tornadas exógenas)?
Um modelo hipotético (Martens, 1997)
1)
X = f(L,K)
função de produção a dois fatores;
2)
w = p.PMAL determina a quantidade demandada do fator trabalho (L);
3)
r = p.PMAK determina a quantidade demandada do fator capital (K);
4)
p.I = SF + SG igualdade entre a poupança e o investimento (em valor);
5)
SF = sw . (1-t) .w.L + sk . (1-t) .r. K definição da poupança das famílias;
6)
SG = t.(w.L + r.K) - p.G
7)
K = K0 pleno emprego do capital, onde K0 é o estoque dado;
8)
L = L0
pleno emprego do trabalho, onde L0 é o estoque dado;
9)
I = I0
investimento é igual a dado nível desejado I0;
definição da poupança do governo;
10) G = G0 consumo do governo é igual a dado nível desejado G0;
11) p = 1
definição do “numéraire”.
Características do sistema

Variáveis exógenas: K0,L0,I0,G0,t, sk e sw.

Dez variáveis endógenas: X, L, K, p, w,r, I, G, SF e SG

Onze equações: sistema sobre-determinado

O fechamento do modelo consiste em escolher qual equação
será retirada do sistema.

O modelo não é neutro em relação à escolha do fechamento,
que dá o seu caráter teórico.

FECHAMENTO: 4 tipos principais, dado o pleno emprego do
capital.
Fechamento Keynesiano




Igualdade poupança-investimento
é atingida através da variações da
produção em resposta às
variações na demanda efetiva.
Investimento determinado
exogenamente (“animal spirits”
dos homens de negócio)
Nada garante que o nível de
equilíbrio coincida com o pleno
emprego.
Retira do sistema a equação (8), a
condição de pleno emprego do
trabalho.
1)
X = f(L,K) função de produção a dois fatores;
2)
w = p.PMAL determina a quantidade demandada do fator trabalho (L);
3)
r = p.PMAK determina a quantidade demandada do fator capital (K);
4)
p.I = SF + SG igualdade entre a poupança e o investimento (em valor);
5)
SF = sw . (1-t) .w.L + sk . (1-t) .r. K definição da poupança das famílias;
6)
SG = t.(w.L + r.K) - p.G
7)
K = K0 pleno emprego do capital, onde K0 é o estoque dado;
8)
L = L0 pleno emprego do trabalho, onde L0 é o estoque dado;
9)
I = I0
definição da poupança do governo;
investimento é igual a dado nível desejado I0;
10) G = G0 consumo do governo é igual a dado nível desejado G0;
11) p = 1
definição do “numéraire”.
Fechamento neoclássico

Investimento é determinado
pela poupança.

Poupança é função apenas da
renda, e está determinada
quando se assume o pleno
emprego.

Logo, não há lugar para uma
função investimento
independente, pois assim só
por acaso S = I.
1)
X = f(L,K) função de produção a dois fatores;
2)
w = p.PMAL determina a quantidade demandada do fator trabalho (L);
3)
r = p.PMAK determina a quantidade demandada do fator capital (K);
4)
p.I = SF + SG igualdade entre a poupança e o investimento (em valor);
5)
SF = sw . (1-t) .w.L + sk . (1-t) .r. K definição da poupança das famílias;
6)
SG = t.(w.L + r.K) - p.G
7)
K = K0 pleno emprego do capital, onde K0 é o estoque dado;
8)
L = L0 pleno emprego do trabalho, onde L0 é o estoque dado;
9)
I = I0
Retira do sistema a equação
(9), que determina o
investimento exogenamente.
investimento é igual a dado nível desejado I0;
10) G = G0 consumo do governo é igual a dado nível desejado G0;
11) p = 1

definição da poupança do governo;
definição do “numéraire”.
Fechamento Kaldoriano

Mecanismo (externo ao
modelo) de distribuição da
renda nacional entre
assalariados e rentistas que
permitirá gerar renda suficiente
para realizar o investimento
desejado.
1) X = f(L,K) função de produção a dois fatores;
2) w = p.PMAL determina a quantidade demandada do fator trabalho (L);
3) r = p.PMAK determina a quantidade demandada do fator capital (K);
4) p.I = SF + SG igualdade entre a poupança e o investimento (em valor);
5) SF = sw . (1-t) .w.L + sk . (1-t) .r. K definição da poupança das famílias;
6) SG = t.(w.L + r.K) - p.G
definição da poupança do governo;
7) K = K0 pleno emprego do capital, onde K0 é o estoque dado;
8) L = L0 pleno emprego do trabalho, onde L0 é o estoque dado;


Ao final, estando fixo L=L0, o
salário será determinado a um
nível compatível com o
equilíbrio S=I.
Retira do sistema a equação
(2), que remunera o trabalho
pelo valor do produto marginal.
9) I = I0
investimento é igual a dado nível desejado I0;
10) G = G0 consumo do governo é igual a dado nível desejado G0;
11) p = 1
definição do “numéraire”.
Fechamento do tipo Johansen


Admite que são os gastos
do governo que variam de
modo a garantir o pleno
emprego dos fatores, ao
nível desejado de
investimento.
Retira a equação (10), que
determina exogenamente
os gastos do governo.
1)
X = f(L,K) função de produção a dois fatores;
2)
w = p.PMAL determina a quantidade demandada do fator trabalho (L);
3)
r = p.PMAK determina a quantidade demandada do fator capital (K);
4)
p.I = SF + SG igualdade entre a poupança e o investimento (em valor);
5)
SF = sw . (1-t) .w.L + sk . (1-t) .r. K definição da poupança das famílias;
6)
SG = t.(w.L + r.K) - p.G
7)
K = K0 pleno emprego do capital, onde K0 é o estoque dado;
8)
L = L0 pleno emprego do trabalho, onde L0 é o estoque dado;
9)
I = I0
definição da poupança do governo;
investimento é igual a dado nível desejado I0;
10) G = G0 consumo do governo é igual a dado nível desejado G0;
11) p = 1
definição do “numéraire”.
Diferença entre a Lei de Walras e o
problema do fechamento

Qualquer modelo AEG deverá satisfazer a ambos os
aspectos.

Lei de Walras: retira do sistema uma condição de equilíbrio
em um mercado, por ser redundante. A solução é
indiferente à equação escolhida.

Fechamento: determina qual agregado macroeconômico
será determinado residualmente. Dá o caráter teórico ao
modelo. Afeta, portanto, a sua solução.
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