corresponde ao choque entre duas placas litosféricas, as camadas

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Placas Tectônicas - YouTube.rv
Éon
Era
Período
Quaternário
Cenozóica
(vida atual)
Milhões
de anos
Época
1,8
Holoceno
Pleistoceno
65,5
Plioceno
Mioceno
Oligoceno
Eoceno
Terciário
Evolução física da Terra
Desenvolvimento de
plantas e animais
Glaciações
Desenvolvimento da
espécie humana
Dobramentos modernos:
Andes, Rochosas, Himalaia, Alpes, Cadeia dos Atlas
Idade dos mamíferos;
extinção dos
dinossauros e de muitas
outras espécies
Separação dos continentes,
formação de bacias sedimentares e de petróleo
Plantas com
flores,dinossauros
dominantes,
“Idade dos répteis”
Animais e plantas
marinhos, répteis,
anfíbios, insetos, peixes
e trilobitas.
Pântanos de carvão,
plantas terrestres
Paleoceno
Fanerozóico
Mesozóica
Cretássico
145,5
(vida intermediária)
Jurássico
199,6
Triássico
245
Permiano
299
Intenso processo de sedimentação e formação de
bacias carboníferas (Pântanos, florestas de samambaias e
coníferas foram destruídos)
Carbonífero
359
Pangeia
Paleozóico
Devoniano
416
(vida antiga)
Siluriano
443
Ordoviciano
488
Cambriano
542
Proterozóico
Pré-Cambriano
Arqueozóico
(vida primitiva)
Hadeano
2.500
Formação de escudos cristalinos e minerais metálicos
Organismos
multicelulares
4.030
Formação de rochas magmáticas e dos dois primeiros
continentes
Organismos unicelulares
4.566
Início da
Terra
Nenhum sinal de vida
Segundo esta teoria, há
aproximadamente 200 milhões de anos
não existia separação entre os
continentes, ou seja, havia uma única
massa continental chamada de Pangeia
e um único Oceano, o Pantalassa.
Depois de milhões de anos houve uma
fragmentação que deu origem a dois
grandes continentes chamados de
Laurásia e Godwana. A partir daí os
continentes foram se movendo e se
adequando às configurações atuais.
O ponto crucial para o desenvolvimento
dessa teoria, que na sua essência
significa movimentação dos
continentes, ou ainda, placas tectônicas
que se movem, é a constatação de que
a Terra não é estática. Alguns pontos
que comprovam essa teoria são a
descoberta de fósseis de animais da
mesma espécie em continentes
diferentes e o fato da costa da África
possuir um contorno que se encaixa na
costa da América do sul, levando a
acreditar que no passado os dois
continentes se encontravam juntos.
Teoria da
Deriva Continental
Wegener
Permiano
Triássico
225 milhões de
anos
200 milhões de
anos
Jurássico
Cretássico
35 milhões de
anos
65 milhões de anos
Atualmente
Teoria da Tectônica de Placas
A litosfera dividida em placas se movem sobre o manto superior (ou astenosfera)
As placas podem se chocar, se separar ou deslizar ao longo de outras.
Teoria do Equilíbrio Isostático (Isostasia)
Se um determinado bloco for
suportado por materiais mais
plásticos e mais densos que ele,
então, estes blocos devem
flutuar nesse substrato de
acordo com o princípio de
Arquimedes, tal como acontece
quando se colocam blocos de
madeira, gelo ou barcos num
dado volume de água. De um
modo análogo, as placas
tectônicas da crosta terrestre
poderia ser comparadas a um
conjunto de blocos rochosos,
"flutuando" em equilíbrio sobre a
parte superior de um substrato
mais denso (o manto).
Equilíbrio
isostático
Equilíbrio entre
a Crosta
Terrestre
(sólida e menos
densa) e o
Manto (magma
pastoso com
altas
temperaturas –
mais denso)
Um exemplo
Um dos casos que pode ser referido como exemplo de anomalia isostática
negativa é o levantamento do bloco escandinavo. Através de registros
históricos, foi constatado que durante o século XIX o golfo de Botnia se
elevou aproximadamente cerca de 9 mm/ano.
Antigas praias, com cerca de 12 000 anos, estão agora situadas 400 m
acima do nível atual do mar.
No último milhão de anos esta zona estava coberta por uma "calota"
glaciária, o que obrigaria a um equilíbrio isostático de acordo com essas
condições.
Há cerca de 12 000 anos, no período pós-glaciário, com a fusão dessas
massas de gelo que cobriam a Escandinávia, o bloco começou a elevar-se.
Tese da Expansão do Fundo dos Oceanos
A descoberta e os estudos realizados ao longo
das Cadeias Meso-oceânicas (oceanic
spreading ridge) que constitui um sistema
contínuo de elevações do piso oceânico, com
forte atividade sísmica e vulcânica, deu
margem ao desenvolvimento da Tese de
Expansão do Fundo Oceânico.
Um exemplo é a Cadeia Meso-Atlântica, que se
estende continuamente no centro do Oceano
Atlântico.
Pode-se dizer que a Teoria de Placas
Tectônica é fruto dos estudos de Deriva
Continental e dos estudos da Expansão do
Fundo Oceânico.
As camadas da Terra
O conhecimento do interior da Terra é possível através
de estudos do grau geotérmico, dos abalos sísmicos e
das erupções vulcânicas.
Grau geotérmico – aumento da temperatura na razão de
1º C para cada 30 a 40 metros de profundidade. A 50 km
de profundidade a temperatura terá aproximadamente 1
800º C.
Exemplo – A Mina de Morro Velho tem profundidade de 2 500
metros e sua temperatura é de 64º C. (elevação de 46º C até o fundo
da mina).
0,2 % da massa da Terra.
Espessura de 20 a 90 km.
Crosta oceânica – 7 km
Situa-se entre 500 km e 2 900 km
e tem um leve aumento de
densidade em profundidade. Rico
em ferro e magnésio.
Pode atingir profundidades de até
350 km. Menos denso que o
manto inferior. Rico em ferro e
magnésio
Líquido
Sólido (?)
Material muito
denso, talvez liga de
ferro, silício e
enxofre.
Níquel e ferro
Para fundamentar a Teoria da Deriva
dos Continentes, Wegener baseou-se
em diversos argumentos:
Morfológicos - a semelhança de encaixe
entre as costas de diversos continentes,
em particular entre a América do Sul e
a África;
Paleontológicos - a ocorrência de
fósseis idênticos em zonas continentais
hoje separadas por oceanos;
Litológicos - a ocorrência de rochas
idênticas em continentes hoje
distantes. Wegener provou que as
rochas das costas atlânticas da América
do Sul e da africana tinham a mesma
origem;
Paleontológicos - a existência de
marcas de depósitos glaciários em
zonas onde atualmente existem climas
tropicais, como na África.
As distribuições contínuas por vários continentes de quatro tipos de
fósseis constituíram os argumentos paleontológicos que Wegener
apresentou na sua teoria (adaptado de Kious)
Movimentos Tectônicos ou Diastróficos
O movimento contínuo das
placas da crosta terrestre
pode comprimir, esticar ou
quebrar os estratos rochosos,
deformando-os e produzindo
falhas (falhamentos) e dobras
(dobramentos). Este
movimento é denominado
movimento orogênico.
O movimento lento
que provoca subida e
descida de grandes
áreas denomina-se
movimento
epirogênico.
I - Movimentos orogênicos
De acordo com a teoria tectônica de placas, as placas litosféricas
deslizam e às vezes colidem entre si em uma velocidade que oscila
entre 1 e 10 cm/ano. Os movimentos realizados por elas são distintos
e variados, a seguir os principais:
Movimento de convergência (colisão e soerguimento)
corresponde ao choque entre duas placas litosféricas, as camadas de
rochas elásticas dão origem às cadeias de montanhas, em diversas
vezes vulcânicas, com essa característica de formação temos as
cordilheiras dos Andes e o Himalaia.
Movimentos orogênicos - dobramentos
anticlinal
Uma dobra é a curvatura de uma
camada rochosa causada por
compressão. Ocorrem em rochas
elásticas.
Os flancos das dobras que convergem
para cima são os anticlinais.
Os flancos das dobras que convergem
para baixo são os sinclinais.
As dobras variam de tamanho.
Podem ter de poucos milímetros de comprimento à cadeias montanhosas
dobradas com centenas de quilômetros de extensão.
Parte de uma rocha dobrada
Himalaia
Um relevo montanhoso dobrado que sofreu erosão
Movimentos orogênicos - falhamentos
Surgem quando ocorre compressão em
rochas mais rígidas
Partes de um falhamento
Movimento de deslizamento: é responsável, em certos casos,
pelos abalos sísmicos, ocorre pelo fato de duas placa deslizarem
em sentido contrário.
Movimento de afastamento (divergência)
Consiste no distanciamento entre duas placas, com isso forma-se uma
lacuna que é preenchida com fragmentos de rochas oriundas do manto em
estado líquido.
Quando ocorre no fundo dos oceanos provoca o crescimento do assoalho
oceânico.
Movimento de convergência (subducção, colisão)
Ocorre quando duas placas se chocam e a borda de uma fica debaixo da
outra até chegar ao manto.
Falhas no Brasil
Nordeste
II - Vulcanismo
Outro fenômeno causado pelo movimento de
placas são os vulcões, que podem começar
pela saída de rochas derretidas, o magma,
que se encontra no interior da Terra e sai
quando as placas se chocam ou se afastam.
Visão incrível no Pacífico Sul
Em agosto de 2006 o iate "Maiken" estava navegando no
Pacífico Sul quando a tripulação teve uma estranha visão. Olhe
estas fotos e tente imaginar o espanto que este fenômeno
causou.
Uma praia no meio do Pacífico?
São cinzas vulcânicas flutuando
O barco no meio das
cinzas
O rastro do barco
O céu fica negro de cinzas
Uma coluna de água fervendo se eleva
Uma coluna de lava é lançada onde antes só
existia água
As lavas começam a se acumular na superfície do oceano
A cratera de um vulcão submarino aparece dando origem
a uma nova ilha
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