infecções cutâneas

Propaganda
INFECÇÕES
CUTÂNEAS
FCM / HSAC – CHLC
Dermatologia
2009-2010
INFECÇÕES CUTÂNEAS

Resultam de quebra da função
barreira

Flora cutânea residente / comensal
 Bactérias
 Leveduras
 Parasitas

Estrato córneo e folículos pilosos

Inofensivos…. habitualmente….
INFECÇÕES CUTÂNEAS
FLORA RESIDENTE BACTERIANA
 Stafilococcos
S epidermidis +++ / S aureus
 Micrococcus
 Corinebacteria
 Propionibacteria
 Contribuem para a prevenção de infecções
cutâneas:
 competição
ecológica
 elaboração de substâncias antimicrobianas
INFEÇÕES BACTERIANAS
FACTORES FACILITADORES
Factores da pele

Perda da integridade cutânea – camada córnea
Factores do hospedeiro

Terapêutica imunossupressora

Doença sistémica – Diabetes ++
Factores do ambiente

Calor / humidade

Factores bacterianos
INFECÇÕES CUTÂNEAS

BACTERIANAS

VIRAIS

FÚNGICAS
INFECÇÕES BACTERIANAS

Estafilocócicas – S aureus
 1/3
portadores assintomáticos
 nariz
/ axilas / virilhas / períneo

Estreptocócicas – St pyogenes

Primárias ou secundárias
INFECÇÕES BACTERIANAS
PRIMÁRIAS
Cutâneas

Impétigo / Éctima – epiderme / derme

Erisipela / Celulite – derme / hipoderme
Foliculares

Foliculites

Furúnculos

Carbúnculo ou Antraz
INFECÇÕES BACTERIANAS
CUTÂNEAS
Impétigo

Piodermite mais comum em crianças

2 formas:
 Não
bolhoso
 Bolhoso
INFECÇÕES CUTÂNEAS
CUTÂNEAS
Impétigo não bolhoso

Infecção piogénica
superficial

S aureus 70% / St β
hemolítico grupo A
(pyogenes) 30%

Face - periorificial
INFECÇÕES BACTERIANAS
CUTÂNEAS
Impétigo não bolhoso

muito contagioso

auto-inoculação

contacto directo ou
com fómitos

auto-limitada
INFECÇÕES BACTERIANAS
CUTÂNEAS
Impétigo não bolhoso

Vesículas ou pústulas
em base eritematosa,
rapidamente
confluentes e de
ruptura fácil

Exsudação serosa e
rápida formação de
crostas
INFECÇÕES BACTERIANAS
CUTÂNEAS
Impétigo não bolhoso

Crostas amareladas
típicas – melicéricas

Desconforto local /
dor / prurido mais
raro

Linfadenopatias
regionais
INFECÇÕES CUTÂNEAS
CUTÂNEAS
Impétigo bolhoso

Mais frequente em
recém-nascidos

Agente – S aureus
grupo II produtor de
toxina epidermolítica

Vesículas / Bolhas em
pele frequente/ sã
INFECÇÕES BACTERIANAS
CUTÂNEAS
Impétigo bolhoso

Bolhas conteúdo
seroso ou seropurulento

Ruptura fácil –
aspecto posterior
idêntico ao não
bolhoso
INFECÇÕES BACTERIANAS

CUTÂNEAS
Complicações
 Éctima
 Glomerulonefrite aguda em 5% dos
impétigos estreptocócicos
INFECÇÕES BACTERIANAS
CUTÂNEAS
Éctima

Infecção mais profunda

Pode resultar de
complicação de
impétigo

Úlcera com exsudação
sero-purulenta

Debilitados/
toxicodependentes
INFECÇÕES BACTERIANAS
CUTÂNEAS – Impétigo/ Éctima
Tratamento
 Medidas gerais
 Limpeza
frequente e desinfecção com
antiséptico local / remoção de crostas
 Evicção escolar

Formas ligeiras / limitadas:
 ATB

tópico – ácido fusídico ou mupirocina
Formas graves ou extensas:
 ATB
oral resistente β lactamases
 Amoxi-clav / claritro / eritro / flucloxacilina
INFECÇÕES BACTERIANAS
CUTÂNEAS
Erisipela

Infecção aguda febril

Interessa derme

St pyogenes

Porta de entrada
 Ferida
cutânea /
úlcera / fissura
interdigital
INFECÇÕES BACTERIANAS
CUTÂNEAS
Erisipela




Edema++
Eritema++
Aumento temp cut
INFECÇÕES BACTERIANAS
Porta de Entrada
INFECÇÕES BACTERIANAS
Localização mais
frequente
Perna
INFECÇÕES BACTERIANAS
Outras localizações
INFECÇÕES BACTERIANAS
Outras localizações
INFECÇÕES BACTERIANAS
CUTÂNEAS
Erisipela

Linfangite associada

Complicações:
 bolhas
/ abcedação /
necrose / ulceração /
sepsis
INFECÇÕES BACTERIANAS
Complicações
INFECÇÕES BACTERIANAS
CUTÂNEAS
Celulite

Idêntica erisipela mas indolente e menos
aguda

Derme profunda e tecido celular
subcutâneo

Ocasional febre associada
INFECÇÕES BACTERIANAS
CUTÂNEAS
Celulite/ Erisipela

Tratamento
 ATB

injectável – penicilina
Alternativa – eritromicina
 membros
– contenção elástica
 tratamento
portas de entrada
INFECÇÕES BACTERIANAS
CUTÂNEAS SECUNDÁRIAS
Impetiginização
 Doença cutânea
pré-existente
 Eczemas++/
picadas de insecto
Sobreinfecção

Úlcera de perna
INFECÇÕES BACTERIANAS
FOLICULARES
Foliculites





Infecção folicular
pustulosa superficial
Um ou + folículos
afectados
Pústulas peripilares
agrupadas ou dispersas
Barba / couro cabeludo
/ membros inferiores
Cura sem sequelas
INFECÇÕES BACTERIANAS
FOLICULARES
Furúnculo






Interessa toda a extensão
do folículo em profundidade
- abcedação e necrose
Face / couro cabeludo /
axilas / períneo
Intensamente inflamatório,
infiltrado , centrado por
pústulas
dor +++
adenopatias regionais
cura com cicatriz deprimida
INFECÇÕES BACTERIANAS
FOLICULARES
Carbúnculo/ antraz
 Furúnculos
agrupados com
formação de
grandes abcessos
 Tronco +++
 Diabéticos /
obesos /
imunodeprimidos
INFECÇÕES BACTERIANAS
INFECÇÕES BACTERIANAS
FOLICULARES
Tratamento

Foliculites e Furúnculos
 drenagem
 idêntico
de abcessos
às infecções cutâneas
 se
recorrentes ATB prolongada para eliminação
de reservatórios

Carbúnculo
 drenagem
 ATB
de abcessos
injectável
INFECÇÕES VIRAIS
Os vírus não existem como comensais na
superfície cutânea
 Vírus papiloma humano (HPV)
 Verrugas


Pox vírus - Moluscos contagiosos
Herpes vírus (HV)
 herpes
simples
 varicela-zoster
 pitiríase rosada
 sarcoma de Kaposi
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS VIRAIS

Muito comuns

Agente HPV (+ de 80 serotipos)

Contágio por contacto directo cutâneo /
sexual / piscinas…

Lesões hiperqueratósicas benignas

Imunodeprimidos particularmente
susceptíveis
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS
 Vulgares
 Planas
 Plantares
 Genitais
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS VULGARES

Pápulas cupuliformes, firmes e exofíticas
até massas hiperqueratósicas com
superfície verrucosa
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS VULGARES

Frequentemente múltiplas
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS VULGARES

Ponteado vermelho acastanhado por
capilares trombosados
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS VULGARES

Mais frequentes nas mãos ou outros locais
de microtraumatismo (joelhos / cotovelos)
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS VULGARES

Quando palmares há interrupção de linhas
cutâneas
INFECÇÕES VIRAIS
“Em mosaico” por
confluência
Periungueais
INFECÇÕES VIRAIS
Face – verrugas filiformes
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS PLANAS

Pápulas aplanadas,
superfície macia,
eritematoacastanhadas

Face / dorso mãos

Fenómeno de
Koebner
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS PLANAS

Inflamação com
exposição solar
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS PLANTARES

Mais frequentes em
crianças e adolescentes

A pressão da posição
bípede implica
crescimento
intradérmico

Dor+++
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS PLANTARES

Muito hipoerqueratósicas

Interrupção das linhas
cutâneas
INFECÇÕES VIRAIS
Verrugas confluentes - em mosaico
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS GENITAIS

Homem
 Pénis

/ Perianais
Mulher
 Vulvares
perianais
/ vaginais/
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS GENITAIS

Mulher

Vulvares / vaginais / perianais
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS GENITAIS

Perianais

Grandes massas em
“couve-flor”

Condilomas
acuminados
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS GENITAIS

Importante screening de outras DST’s

Exame ginecológico

Anuscopia
INFECÇÕES VIRAIS
VERRUGAS VIRAIS
Tratamento

Em crianças regressão espontânea
possível – 65% em 2 anos

Curetagem + queratolíticos

Curetagem + crioterapia

Laserterapia CO2
INFECÇÕES VIRAIS
MOLUSCOS CONTAGIOSOS

Agente – pox vírus

Pápulas perladas e
umbilicadas

Crianças / adolescentes
INFECÇÕES VIRAIS
MOLUSCOS CONTAGIOSOS

Contágio por contacto
directo

Lesões frequentemente
múltiplas e agrupadas

Face / pescoço / tronco
INFECÇÕES VIRAIS
MOLUSCOS CONTAGIOSOS
INFECÇÕES VIRAIS
MOLUSCOS CONTAGIOSOS

Possível transmissão sexual –
localização genital
INFECÇÕES CUTÂNEAS
MOLUSCOS CONTAGIOSOS

Forma exuberante em
doente HIV+
INFECÇÕES CUTÂNEAS
MOLUSCOS CONTAGIOSOS
Tratamento

Remissão espontânea possível
mas muito tardia…

Curetagem

Espressão

Crioterapia

Saída de material
queratinizado
INFECÇÕES VIRAIS
INFECÇÕES HERPÉTICAS

Causadas por vírus grupo herpes

Após infecção – vírus latente (não
replicativo) no gânglio raquidiano dorsal

Reactivação com trajecto inverso, invasão
cutânea e lesões cutâneas activas
INFECÇÕES VIRAIS
HERPÉTICAS

Herpes Simplex

Herpes Varicela-Zoster

Pitiríase Rosada

Sarcoma de Kaposi
INFECÇÕES VIRAIS
HERPES SIMPLEX

Agente - herpes virus hominis

2 tipos: 1(não genital) e 2 (genital)
 infecção
vesiculosa aguda auto-limitada
 contagiosa
por contacto directo com
indivíduos infectados
INFECÇÕES VIRAIS
HERPES SIMPLEX
Tipo 1

Primoinfecção na
infância –
gengivoestomatite
herpética ou
infecção subclínica

Febre + vesículas
mucosa oral+
linfadenopatias +
dor
INFECÇÕES VIRAIS
HERPES SIMPLEX
Tipo1

Reactivação do
herpes vírus

Face+++

Vesículas agrupadas
em base
inflamatória
INFECÇÕES VIRAIS
INFECÇÕES VIRAIS
Herpes simplex bilateral
INFECÇÕES VIRAIS
HERPES SIMPLEX
Tipo 2

Genital

Adultos jovens

Lesões penianas ou
vulvovaginite
INFECÇÕES VIRAIS
INFECÇÕES VIRAIS
HERPES SIMPLEX

Recorrências são a norma, sempre com
mesma localização, precedidas de
pródromos

Factores precipitantes
 Infecção
respiratória / febre / exposição solar /
traumatismo local…..
INFECÇÕES VIRAIS
HERPES SIMPLEX
Complicações
 Infecção bacteriana secundária
 Eczema de contacto a antivirais tópicos
 Infecção crónica ou disseminação em
imunodeprimidos
 Infecção activa durante parto – cesariana
 Encefalite herpética
 Carcinoma colo do útero
INFECÇÕES VIRAIS
HERPES SIMPLEX
Tratamento
 Soluções excicantes / cicatrizantes
 Antivíricos orais – aciclovir / valaciclovir
 Recorrências frequentes – tratamento
supressivo
 Antivíricos ev – disseminação e em
imunodeprimidos
 Genital – uso de preservativo como
prevenção e na infecção activa
INFECÇÕES VIRAIS
HERPES ZOSTER

Infecção vesiculosa aguda, auto-limitada,
com distribuição em dermátomo

Resulta de reactivação do vírus varicelazoster
INFECÇÕES VIRAIS
HERPES ZOSTER

Vírus latente –
reactivação –
replicação viral –
migração ao longo
do nervo para a
pele – dor
nevrálgica – lesões
cutâneas
INFECÇÕES VIRAIS
HERPES ZOSTER

Dor nevrálgica precede
lesões cutâneas

Vesico-pústulas em
dermátomo – crostas
em 2-3 Semanas

2/3 > 50 anos

Torácico (50%) >
Trigémio
INFECÇÕES VIRAIS
HERPES ZOSTER

Contagiosidade baixa

Grande agressividade
clínica ou
disseminação

Recorrências muito
raras 5%
INFECÇÕES VIRAIS
HERPES ZOSTER
Complicações

Úlceras da córnea (oftálmico)

Paralisia motora – por migração do vírus

Disseminação – suspeitar
imunossupressão ou neoplasia

Nevralgia pós-herpética
INFECÇÕES VIRAIS
HERPES ZOSTER
Tratamento

Repouso / analgesia/ tópicos excicantes

Antivíricos orais

+ eficazes nas primeiras 48 horas

+ rápida resolução

diminui eliminação viral

diminui nevralgia pós-herpética
INFECÇÕES VIRAIS
HERPES ZOSTER
Tratamento

disseminação – antivirais ev

Prednisolona nas primeiras 2 semanas
reduz incidência de nevralgia pósherpética
INFECÇÕES VIRAIS
PITIRÍASE ROSADA

Agente – HV 6

Doença eritematodescamativa
autolimitada

Pápulas e placas
ovaladas essencialmente
no tronco
INFECÇÕES VIRAIS
PITIRÍASE ROSADA

Mancha-mãe

Surto eruptivo
 segue-se
depois
10-20 dias
INFECÇÕES VIRAIS
PITIRÍASE ROSADA

Tronco e raíz dos
membros

Pouco prurido
INFECÇÕES VIRAIS
PITIRÍASE ROSADA
Tratamento

Sintomático

Produtos de higiene e conforto

Corticosteróides tópicos

Corticosteróides orais

Fototerapia

Anti-H1 se prurido
INFECÇÕES VIRAIS
SARCOMA DE KAPOSI

Agente HV8

Tumor vascular multicêntrico

2 formas:
 clássica
 associado
a HIV+ (homossexuais)
INFECÇÕES VIRAIS
SARCOMA DE KAPOSI

Manchas, pápulas e
nódulos púrpuricos

Face / tronco /
membros++ (clássica)

Mucosa oral afectada
quando associado HIV
INFECÇÕES FÚNGICAS
São muito comuns
Devem-se a 2 tipos de
fungos:
Dermatófitos
Fungos filamentosos (hifas)
multicelulares

Leveduras
Unicelulares e multiplicamse por gemulação

INFECÇÕES FÚNGICAS
MICOSES SUPERFICIAIS

Estrato córneo++
MICOSES PROFUNDAS

Raras

Invadem tecidos profundos
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATÓFITOS

Dermatofitoses ou Dermatofitias
LEVEDURAS

Candidíases

Pitiríase Versicolor
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES OU DERMATOFITIAS
São micoses superficiais por dermatófitos

Multiplicação por esporos

Infectam as estruturas queratinizadas

Estrato córneo/ cabelos e unhas

Produzem inflamação por
hiperssensibilidade retardada ou por
efeitos metabólicos
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
3 géneros

Microsporum – cabelo / pele / unhas

Tricophytum – cabelo / pele / unhas

Epidermophyton – pele / unhas
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Antropofílicas

Transmissão humana
Zoofílicas

Transmissão animal/ homem
Geofílicas

Transmissão terra/ homem
As antropofílicas são as menos inflamatórias
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES

Sinónimo - Tinhas

Lesão clínica típica

Anular com
crescimento
centrífugo

Prurido ++
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Consoante apresentação clínica
 tinea corporis
 tinea cruris
 tinea incognito
 tinea mannum
 tinea capitis
 tinea unguium
 tinea pedis
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea corporis
INFECÇÕES FÚNGICAS
Tinea corporis
Única
Múltiplas
INFECÇÕES FÚNGICAS
Tinea corporis
Anéis concêntricos
Aparente cura central
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea cruris

Frequente no sexo
masculino

Uni ou bilateral

Quase sempre tinha
pés simultânea
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea cruris

Bordo visivelmente
mais activo
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea cruris

Bilateral
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea cruris

Bilateral com
extensão simétrica
às nádegas
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea incógnito

Aspecto clínico
atípico com
extensão periférica
pela acção antiinflamatória de
corticosteróide
tópico
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea mannum

Tipicamente
unilateral

Se muito arrastada
e crónica – mão
seca
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea capitis

Crianças +++

Áreas de alopécia,
superfície
descamativa e
côtos de cabelo
INFECÇÕES FÚNGICAS
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea capitis

Quérion
Forma inflamatória
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea unguium = Onicomicose

Adultos

Pés >>> mãos

Início extremidade distal e
progressão proximal

Uma ou várias unhas
envolvidas
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea unguium

Onicomicose
bilateral primeiras
unhas pés
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea unguium

Envolvimento
várias unhas pés
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea pedis
 É a mais comum no
adulto = Pé de Atleta
 Calor / calçado
oclusivo / frequência
de piscinas e
ginásios…
 Pregas interdigitais
+++
INFECÇÕES FÚNGICAS
TINEA PEDIS
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea pedis

Envolvimento
bilateral pregas
interdigitais dos
pés

Componente
inflamatório
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tinea pedis

Envolvimento
plantar
INFECÇÕES FÚNGICAS
TINHA FACE
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Diagnóstico

Exame micológico directo e cultura

Pele / cabelos / unhas
INFECÇÕES FÚNGICAS
DERMATOFITOSES
Tratamento
 Minimização de condições favoráveis
 Antifúngicos tópicos
 Imidazóis

/ amorolfina
Antifúngicos orais
 Tinea
capitis / unguium / formas extensas e
crónicas
 Terbinafina e Itraconazol
INFECÇÕES FÚNGICAS
CANDIDÍASES

Agente leveduras género Candida

C albicans é a + comum

Comensal boca / GI / vaginal

Infecção oportunista
INFECÇÕES FÚNGICAS
CANDIDÍASE
Factores predisponentes

Pregas húmidas e pouco arejadas

Diabetes

Gravidez

Imunossupressão

Má higiene

Utilização de ATB (vaginal++)
INFECÇÕES FÚNGICAS
CANDIDÍASE
Quadros clínicos

Genital

Intertrigo

Cutânea disseminada

Oral

Paroníquia

Sistémica
INFECÇÕES FÚNGICAS
CANDIDÍASE
Genital

Vulvovaginite na mulher

Balanite / balanopostite no homem
INFECÇÕES FÚNGICAS
CANDIDÍASES
Genital
 Vulvovaginite
 Muito
comum por
oscilação pH durante
ciclo menstrual
 ACO
 Diabetes / ATB oral /
gravidez…
 Contágio sexual
pouco importante
INFECÇÕES FÚNGICAS
CANDIDÍASE
Genital

Balanite / balanopostite
 diabetes
 contágio
sexual
INFECÇÕES FÚNGICAS
Aspecto húmido e quase erosivo
INFECÇÕES FÚNGICAS
CANDIDÍASE
Intertrigo

Pregas
inframamárias

Pregas perineais

Associado a uso de
fraldas
INFECÇÕES FÚNGICAS
CANDIDÍASES
Intertrigo

Interdigital mãos
 imersão
prolongada
em água
 aspecto
húmido/
macerado
INFECÇÕES FÚNGICAS
CANDIDÍASE
Cutânea Disseminada

Rara

Imunossupressão

Envolvimento mucoso
frequente
INFECÇÕES FÚNGICAS
CANDIDÍASE
Oral

Comum

RN ou adultos
imunodeprimidos

“sapinhos”

Contaminação
durante parto
INFECÇÕES FÚNGICAS
Candidiase oral
Recém-nascido
Adulto
INFECÇÕES FÚNGICAS
CANDIDÍASE
Paroníquia

Inflamação crónica
das pregas ungueais
mãos

Imersão prolongada
em água

Alterações ungueais
INFECÇÕES FÚNGICAS
CANDIDÍASE
Tratamento

Medidas gerais (arejamento de pregas,
higiene melhorada…)

Antifúngicos tópicos – derivados do
imidazol (creme / loção / pó / óvulos)

Antifúngicos orais – itraconazol /
fluconazol
INFECÇÕES FÚNGICAS
PITIRÍASE VERSICOLOR

Infecção causada pela forma micelar de
levedura comensal Malassezia

Muito comum

“Fungo das praias”
INFECÇÕES FÚNGICAS
PITIRÍASE VERSICOLOR

Adultos jovens++

Frequentemente
assintomática

Surtos de activação
no verão

Tronco / pescoço /
raiz
membros superiores
INFECÇÕPES FÚNGICAS
PITIRÍASE VERSICOLOR

Máculas / manchas e
placas pouco infiltradas

Cor rosada / acastanhada
/ branca

Descamação furfurácea
INFECÇÕES FÚNGICAS
PITIRÍASE VERSICOLOR

Antifúngicos tópicos
 Imidazóis
soluções

Antifúngicos orais
 Formas

– produtos de lavagem e
mais resistentes ou extensas
Recorrências como norma
Download