Ligar o som Deixar andar sozinho Parte 2 Pedir a graça do Espírito Santo... Vamos ver a vida deste casal e a cultura da época com mais detalhes: A Sagrada Escritura não informa, mas segundo uma antiga tradição, que remonta ao séc. II, assim se chamavam os pais da Santíssima Virgem Maria: Joaquim e Ana! Joaquim, cujo nome é bíblico, vem do hebraico e significa: “preparação de Javé”, ou “Javé prepara ou fortalece”, ou ainda “homem a quem Deus (ou Javé) confirma”, pertencia à família real de Davi... Era um rico fazendeiro e possuía um grande rebanho! Conforme a tradição, nasceu e era habitante de Nazaré, cidade histórica da Baixa Galiléia e por inspiração de Deus, casou-se com Ana quando era jovem. Ana, cujo nome também vem do hebraico e significa "graça“ ou "graciosa", teria nascido em Belém de Judá, e pertencia à família do sacerdote Aarão, pois tendo por pai, Mathan, sacerdote da tribo de Levi e da família de Aarão; e por mãe, Maria, da tribo de Judá. Ana, que também era filha de um piedoso casal, tinha mais duas irmãs: a mais velha chamava-se Maria, como sua mãe, e foi mãe de Tiago Menor, Judas Tadeu, Simão e José, apóstolos ou discípulos de Cristo, que segundo o costume hebraico, se chama no Evangelho “irmãos do Senhor”, quando de fato eram primos irmãos. A segunda filha foi Sobé, e ela era a terceira e mais nova, a qual foi destinada a dar ao mundo a Bemaventurada entre as mulheres... Joaquim e Ana eram um casal distinto, mas viviam tristes e humilhados porque já estavam chegando à idade avançada e eram estéreis, mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus! Sendo um casal justo e observante das leis judaicas, possuíam certa fortuna que lhes proporcionava uma vida folgada. Dividiam suas rendas anuais em três partes: uma era conservada para as próprias necessidades; a segunda era reservada para o culto judaico e, finalmente, a terceira parte era distribuída entre os pobres. Um pouco da cultura da época: Era ponto de honra, na época, um homem possuir herdeiros e uma esposa fértil... Os judeus esperavam a chegada do Messias, como previam as Sagradas Profecias... Toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador, e para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim Ele o desejasse... Considerada infértil, Ana fazia recair sobre o esposo a vergonha e o estigma de ser amaldiçoado por Deus... Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora que vivia este casal! Mas, observe a fé que eles tinham: Ana e Joaquim rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana concebeu... Mais um pouco da história deste casal a seguir: Como não tivessem filhos durante muitos anos Joaquim era publicamente debochado, (não ter filhos era considerado na época uma punição de Deus pela sua inutilidade). O pai de Ana teria sido um judeu nômade chamado Akar que trouxe sua mulher para Nazaré com sua filha Ana. Após o casamento de sua filha com Joaquim, também ficou triste de não terem sido agraciados com netos! Continua na Parte 3 OBRIGADO, SENHOR