HISTÓRIA O Império Romano O Império Romano O Império Romano Roma passou por três fases: Monarquia; República; Império. Na Monarquia, o rei governava até a morte e exercia o comando militar, conduzia as cerimônias religiosas e determinava punições. Porém seu poder era controlado pelo Senado. Este, por sua vez, liderado pelos patrícios, ganhou força a ponto de estabelecer um novo governo, a República, ou seja, o governo regido pelo interesse comum. O Império Romano Durante a República acontece os conflitos entre patrícios e plebeus, pois ambos queriam mais poderes. Também o território romano se expandi, especialmente com as guerras contra Cartago, as chamadas Guerras Púnicas. Porém este expansionismo trouxe profundos efeitos sobre a sociedade romana, dentre eles a formação de latifúndios e o processo de êxodo rural, ou seja, a saída do campo para a cidade. Tudo isto e mais alguns fatores ocasionaram uma crise na República que culminou, tempos depois, no início do Império. O Império Romano Em Roma, a principal característica do período imperial foi a concentração do poder nas mãos do imperador. Ele estava acima de todas as instituições políticas, inclusive do Senado. Dividimos a fase imperial romana em: Alto Império e Baixo Império. Durante o Alto Império, no governo de Otávio, primeiro imperador, Roma atingiu o ápice do seu desenvolvimento. Foi neste período também, que, na província romana da Judéia, nasceu Jesus Cristo, responsável por importantes mudanças no cenário final do Império Romano. Jesus Cristo foi crucificado no governo de Tibério, o segundo imperador. O Império Romano Após várias dinastias, o grande império romano entrou em processo de desintegração , agravado pelas invasões estrangeiras. O Império Romano O Império Romano O Baixo Império foi caracterizado pelo caos militar, econômico e administrativo que facilitava a invasão dos povos denominados BÁRBAROS pelos romanos. Eles ocuparam e dominaram, pacífica ou militarmente, vastos territórios do império. Visando proteger as fronteiras a leste do império, foi reconstruída a cidade de Bizâncio, na parte oriental do Império Romano, com o novo nome de Constantinopla (atualmente Istambul, Turquia). O Império Romano Para reorganizar a produção agrícola, que sofria com a falta de mão-de-obra escrava, foi assinada a Lei do Colonato, obrigando o trabalhador rural a permanecer nas grandes propriedades e o grande proprietário, o dono da terra, recebia o dever de protegê-lo. Isso substituiu o trabalho escravo pelo trabalho servil. Todas essas medidas não foram suficientes para impedir a decadência do romana. Os constantes ataques bárbaros e outras dificuldades levaram as propriedades rurais a produzir somente o necessário para seu consumo, constituindo-se, assim, uma nova ordem econômica. O Império Romano Ainda neste período, o cristianismo tornou-se religião oficial e o Império Romano foi dividido em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma; Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla. O Império Romano O processo expansionista dos bárbaros determinou o fim do Império Romano do Ocidente, em 476, quando a tribo dos Hérulos, chefiada por Odoacro, tirou o imperador Rômulo Augusto do trono e tornou-se o primeiro dos reis bárbaros de Roma. Em sua administração, Odoacro permitiu a permanência de cargos menores e o livre exercício do Cristianismo, mantendo assim, intacta, a estrutura organizacional precedente. Com isso, garantiu fidelidade da aristocracia, do Senado e da Igreja. A parte Oriental manteve-se até 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla dos otomanos. Referências Livros: BOULOS Júnior, Alfredo. Coleção História: sociedade e cidadania. São Paulo: FTD, 2004. VICENTINO, Cláudio. PROJETO RADIX: História, 5ª série. São Paulo: Scipione, 2005. Sites: http://www.starnews2001.com.br/historia/