MEMBRANA PLASMÁTICA E A PERMEABILIDADE Colégio Anglo- São Carlos Biologia – 1ºano B- E.M. Profª Thalita CÉLULA PROCARIONTE (BACTÉRIAS) CÉLULA EUCARIONTE 1. ESTRUTURA E FUNÇÕES/ PROPRIEDADES DA MEMBRANA PLASMÁTICA A membrana plasmática está presente em todas as células eucarióticas e procarióticas. 1972: MODELO DO MOSAICO FLUÍDO para ilustrar a composição da membrana plasmática das células (proposto por Singer e Nicholson). Composição: A membrana plasmática é LIPOPROTÉICA, por apresentar uma BICAMADA LIPÍDICA COM PROTEÍNAS EMBUTIDAS. MEMBRANA PLASMÁTICA 1. ESTRUTURA E FUNÇÕES/ PROPRIEDADES DA MEMBRANA PLASMÁTICA Função: PERMEABILIDADE SELETIVA, ou seja, é a membrana plasmática que controla a entrada e a saída de substâncias do meio intracelular e extracelular. 2. ORGANIZAÇÃO DA MEMBRANA PLASMÁTICA 2. ORGANIZAÇÃO DA MEMBRANA PLASMÁTICA a) Bicamada fosfolipídica: Cabeça: porção hidrofílica ( atrai a água- contém fósforo) Cauda: porção hidrofóbica (repele a água) b) Proteínas: encaixadas entre os fosfolipídios com diversas funções. (ver quadro) c) Moléculas de colesterol: relacionadas a maior ou menor fluidez da membrana. d) Glicoproteínas (carboidratos+proteínas) e glicolipídios (carboidratos+lipídios) formam o GLICOCÁLIX. O glicocálix tem como a função a proteção da membrana plasmática e o reconhecimento celular de um mesmo tecido. OS PAPÉIS DAS PROTEÍNAS DA MEMBRANA Proteínas transportadoras Relacionadas ao transporte de substâncias através da membrana. Porinas Proteínas que formam poros, permitindo a passagem de soluto e solvente. Enzimas Proteínas que catalisam reações celulares da parte interna da membrana. Receptores de membrana Substâncias provenientes do meio externo que se ligam aos receptores, numa reação específica. Glicoproteínas e glicolipídios Reconhecimento celular OBS.: Membrana Plasmática- Parede Celular (célula vegetal) 3. ESPECIALIZAÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA Cada célula do nosso corpo tem a função de realizar determinadas funções no nosso organismo. Para isso, a membrana sofre três tipos de especializações: a) Microvilosidades; Desmossomos; Interdigitações. b) c) 3. ESPECIALIZAÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA a) Microvilosidades Funções: aumento da superfície celular, aumento da absorção. Ex.: célula do epitélio intestinal. 3. ESPECIALIZAÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA b) Desmossomos Função: fibras protéicas que garantem aderência às células. Ex.: células dos epitélios dos órgãos. 3. ESPECIALIZAÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA c) Interdigitações Função: atuam na união entre as células do tecido de revestimento. Ex.: células epiteliais. 4. PERMEABILIDADE CELULAR: A MEMBRANA E AS TROCAS COM O MEIO EXTERNO O transporte de substâncias que há entre a célula e o meio extracelular pode se dar de 2 formas: a) Transporte passivo: sem gasto de energia, ou seja, certas substâncias podem atravessar a membrana espontaneamente. a) Transporte ativo: com gasto de energia, ou seja, a membrana também é capaz de absorver ou de expulsar ativamente substâncias, bombeando-as para dentro ou para fora da célula. 4. PERMEABILIDADE CELULAR: A MEMBRANA E AS TROCAS COM O MEIO EXTERNO a) Transporte passivo: * Difusão simples; * Difusão facilitada; * Osmose. b) Transporte ativo: * Bomba de sódio e potássio. a) Transporte passivo DIFUSÃO SIMPLES “Passagem de soluto do meio mais concentrado (hipertônico) para o meio menos concentrado (hipotônico), tornando assim os meios isotônicos.” Há 2 condições necessárias para que as partículas de uma substância entrem ou saiam da célula por difusão: a membrana deve ser permeável a essa substância; deve haver diferença na concentração da substância dentro e fora da célula. • • a) Transporte passivo DIFUSÃO SIMPLES a) Transporte passivo DIFUSÃO FACILITADA “Passagem de soluto do meio mais concentrado (hipertônico) para o meio menos concentrado (hipotônico), com o auxílio de proteínas de membrana ou permeases.” Por quê ocorre a difusão facilitada? A difusão facilitada ocorre quando o tamanho das moléculas a serem transportadas é muito grande (ex.: glicose e aminoácido). a) Transporte passivo DIFUSÃO FACILITADA a) Transporte passivo OSMOSE “Passagem de solvente (água) através de uma membrana semipermeável do meio menos concentrado (hipotônico) para o meio mais concentrado (hipertônico). A tendência é as concentrações se equilibrarem no decorrer do tempo.” a) Transporte passivo OSMOSE a) Transporte passivo OSMOSE NA CÉLULA ANIMAL (HEMÁCIAS) Os resultados da osmose em células animais podem ser verificados se colocarmos uma gota de sangue em três soluções de NaCl, de concentrações diferentes. As hemácias devem ser examinadas ao microscópio. a) Transporte passivo OSMOSE NA CÉLULA ANIMAL (HEMÁCIAS) • Solução isotônica (concentração da solução é igual a do interior das hemácias, ou seja, 0,9%); • Solução hipertônica (concentração da solução é superior a do interior das hemácias); • Solução hipotônica (concentração da solução é inferior a do interior das hemácias). a) Transporte passivo OSMOSE NA CÉLULA ANIMAL (HEMÁCIAS) a) Transporte passivo OSMOSE NA CÉLULA ANIMAL (HEMÁCIAS) Hemácia em solução hipertônica: perda de água pela célula (murcha); Hemácia em solução isotônica: equilíbrio (a quantidade de água que entra é mesma que sai); Hemácia em solução hipotônica: entrada excessiva de água dentro da célula (célula fica túrgida e “lisa’’ ou rompe-se). a) Transporte passivo OSMOSE NA CÉLULA VEGETAL As plantas aproveitam o potencial da osmose para absorver água e nutrientes. Graças a suas paredes celulósicas altamente resistentes, as células vegetais não correm o risco de estourar devido à osmose. a) Transporte passivo OSMOSE NA CÉLULA VEGETAL a) Transporte passivo OSMOSE NA CÉLULA VEGETAL 1. 2. 3. Célula vegetal flácida: quando a célula é colocada em uma solução isotônica; Célula vegetal túrgida: quando a célula é colocada em uma solução hipotônica; Célula vegetal plasmolisada: quando a célula é colocada em uma solução hipertônica. b) Transporte ativo BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO “Passagem de soluto do meio menos concentrado (hipotônico) para o meio mais concentrado (hipertônico), ou seja, contra o gradiente de concentração. Para ocorrer esse transporte, a célula gasta energia na forma de ATP e tem a participação de proteínas transportadoras na membrana plasmática.” b) Transporte ativo BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO Íons de potássio (K+): encontrado em maior quantidade no meio intracelular (participa da síntese de proteínas e da respiração celular); Íons de sódio (Na+): encontrado em maior quantidade meio extracelular. Para manter as diferenças entre as concentrações interna e externa desses íons, a célula despende energia, o que caracteriza o transporte ativo. b) Transporte ativo BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO Proteínas presentes na membrana plasmática atuam como “bombas” de íons, capturando ininterruptamente íons de sódio (Na+) no citoplasma e transportando-os para fora da célula; Na face externa da membrana, essas proteínas capturam íons de potássio (K+) do meio e os transportam para o citoplasma; Esse bombeamento contínuo compensa a incessante passagem desses íons por difusão simples. Membrana Plasmática- Transporte CelularT. A.: BOMBA DE SÓDIO-POTÁSSIO Bomba de Sódio e PotássioTransporte Ativo. c) Transporte em massa No metabolismo celular, existe um terceiro tipo de transporte celular, o transporte em massa (englobamento de moléculas muito grandes); 2 tipos: Endocitose (fagocitose e pinocitose); Exocitose (processo de eliminação de substâncias pela célula). • • c) Transporte em massa FAGOCITOSE (englobamento de partículas sólidas) Processo em que a célula emite expansões citoplasmáticas denominadas pseudópodes; estes abraçam a partícula a ser englobada (geralmente é sólida) e forma-se o fagossomo (corpo ingerido); Defesa e nutrição celular. c) Transporte em massa PINOCITOSE (englobamento de partículas líquidas) Processo de englobamento de líquidos e de pequenas partículas que ocorre nas células; A pinocitose é o meio pelo qual as células de revestimento interno do intestino capturam gotículas de lipídios do alimento digerido. Membrana Plasmática- Transporte CelularT. Q.: FAGOCITOSE E PINOCITOSE Representação esquemática da borda de uma célula, mostrando a fagocitose e a pinocitose.