FORÇA DE FRICÇÃO (OU FORÇA DE ATRITO) Leonardo da Vinci (1452-1519): um dos primeiros a reconhecer a importância do atrito no funcionamento das máquinas. As leis de atrito de Leonardo da Vinci: 1) a área de contacto não tem influência sobre o atrito. 2) dobrando-se a carga de um objecto, o atrito também é dobrado. Guillaume Amontons (1663-1705): redescoberta das leis de Leonardo da Vinci fa O atrito é devido à rugosidade das superfícies F Charles August Coulomb (1736-1806): o atrito cinético é proporcional à força normal e independente da velocidade: Lei de Amontons-Coulomb: f a N FORÇA DE ATRITO ESTÁTICO O corpo está em repouso e temos somente forças na vertical Força Normal N Aplicamos uma sobre o corpo fe fe F e o força Peso F N NP P mg horizontal v 0 fe F fe P é a força de atrito estático Aumentamos a força v 0 F 0 f e e N e é o coeficiente de atrito estático A força de atrito estático é máxima na iminência de deslizamento f e (máx imo ) e N FORÇA DE ATRITO CINÉTICO O corpo está em movimento com velocidade v 0 f c é a força de atrito cinético fc c F é o coeficiente de atrito cinético F f c ma f c c N A força de atrito sobre um corpo tem sempre sentido oposto ao seu movimento (ou à tendência de movimento ) em relação ao outro corpo. Geralmente e c Os coeficientes de atrito dependem das duas superfícies envolvidas O coeficiente de atrito cinético independe da velocidade relativa das superfícies COEFICIENTES DE ATRITO Material das duas superfícies e c Aço / aço 0,74 Alumínio / aço 0,61 Cobre / aço 0,53 Madeira / madeira 0,25-0,50 Vidro / vidro 0,94 Metal / metal (lubrificado) 0,15 Gelo / gelo 0,10 0,57 0,47 0,36 0,20 0,40 0,06 0,03 juntas de ossos 0,003 0,01 MEDIDA DE FORÇAS DE ATRITO: SISTEMA DE BLOCOS Sistema em movimento: N T f m2 g f (m1 m2 )a T m1 g m2 g c m1 g (m1 m2 )a m2 c m1 a g m1 m2 m2 g Sistema em equilíbrio na iminência de movimento: Então: m2 e m1 0 e m2 m1 a 0 e f e e N determina-se o coeficiente de atrito estático