COCAÍNA

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COCAÍNA E
DERIVADOS – UM
PROBLEMA
MUNDIAL
WILSON KIOSHI MATSUMOTO
PSIQUIATRA DO CENTRO DE ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E DROGAS
INTRODUÇÃO
• Extraída de uma planta chamada Erytroxylon coca
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ou simplesmente coca.
Cocaína - pó branco e cristalino (é um sal,
hidrocloreto de cocaína) – aspirada ou
intravenosa
Crack - cocaína alcalina, não salina - ele é obtido
da mistura da pasta de cocaína com bicarbonato
de sódio - fumada
pasta base - fumada
merla – mistura de cocaína com solvente (ácido
sulfúrico, querosene, cal virgem, água de bateria,
inseticida etc) - fumada
Causa dependência física e psicológica.
INTRODUÇÃO
• A cocaína é a segunda droga ilegal mais consumida, depois
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da cannabis.
CEBRID – 2001 - dois entre cada cem brasileiros relataram
ter usado cocaína pelo menos uma vez na vida (2%). Nos
Estados Unidos, esse consumo situa-se em 11,2%.
O uso de cocaína no Brasil varia bastante conforme sexo e
idade: situa-se em 4% entre homens e 1% entre mulheres.
A faixa etária de maior uso ocorre entre os 25 e os 34 anos
de idade, na qual atinge a porcentagem de 4,4%. Entre os
adolescentes de 12 a 17 anos 0,5% relataram já ter
experimentado essa droga.
CEBRID – 1997 – 2% da população estudantil já utilizou
uma vez e 0,8% faz uso freqüente
CEBRID – 1997 – 47% dos meninos de rua de SP já fizeram
uso uma vez
EFEITOS FÍSICOS
• Agudos: aumento do número de batimentos do coração e da
pressão arterial, aumento da temperatura corpórea e
pupilas dilatadas. A estimulação central profunda leva a
convulsões e arritmias ventriculares (o coração bate
descompassadamente) e com disfunção respiratória que
podem levar à morte.
• Crônicos: mais freqüentes – cardiovasculares (distúrbios no
ritmo cardíaco e ataques do coração), respiratórios (dor no
peito e dificuldade respiratória), gastrointestinais (dores e
náuseas). Também irá depender da via de administração: na
aspiração - problemas nasais, como ruptura do septo nasal
e perda do olfato. Distúrbios cardiovasculares aparecem em
todas as vias de administração. No uso de crack há
complicações
respiratórias
ainda
maiores.
A
via
endovenosa, além de aumentar o risco de overdose,
propicia disseminação de infecções tais como hepatite B e C
e AIDS. Além disso, o uso crônico de cocaína, sob qualquer
forma de uso, leva a uma degeneração dos músculos
esqueléticos,
num
processo
irreversível
chamado
rabdomiólise.
EFEITOS
PSÍQUICOS
Cérebro normal
Cérebro após 2 anos
de uso cocaína
• Agudos: excitação geral do organismo (melhora o estado de
alerta, os movimentos, acelera os pensamentos, tira o sono
e suprime o apetite)
• Crônicos: depressão, ansiedade, irritabilidade, distúrbios do
humor, agressividade, dificuldade de concentração, delírios
(principalmente os delírios persecutórios, onde a pessoa
acredita que os outros estão tramando contra ela ou
falando mal, etc) e alucinações (ver ou ouvir objetos e sons
inexistentes).
• Causam danos cerebrais irreversíveis.
DIAGNÓSTICO
• ENTREVISTA COM PACIENTE
• ENTREVISTA COM FAMILIARES
• EXAME FÍSICO (perda de peso em pouco tempo -
aspecto frágil e doente. Insônia - olheiras
profundas. Referem boca seca, dilatação das
pupilas, olhar perdido, alucinações, narinas
irritadas (no caso de aspiração) ou queimaduras
nos lábios, na língua e no rosto. No caso de uso
intravenoso -marcas de picadas pelo corpo.
• É preciso entender que nem todas as pessoas que
apresentam tais aspecto físicos são usuárias de
cocaína!
TRATAMENTO
• NÃO EXISTE UM TRATAMENTO IDEAL
• ANALISAR OS CASOS INDIVIDUALMENTE
• TRATAR OS PACIENTE DE ACORDO COM O GRAU
DE
DEPENDÊNCIA
E
DO
DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA
• CONSULTAS
PERIÓDICAS
MULTIDISCIPLINAR
• GRUPOS DE AUTO-AJUDA
PONTO
COM
DE
EQUIPE
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