O que é uma hipótese?

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Métodos Básicos de Análise de
Dados
Objetivos
• Apresentar os testes de hipóteses e por que os utilizamos.
• Diferença entre estatística de amostra e parâmetros
de população.
• Conceito de significância estatística adequada.
• Teste t, ANOVA e qui-quadrado.
O que é uma hipótese?
É uma suposição ou proposição sem comprovação que
funciona como tentativa de explicação de certos fatos
ou fenômenos.
 Uma suposição de uma situação específica.


Exemplo: A quantidade de picolés vendidos pelo
sorveteiro será maior em um dia frio do que em um dia
quente.
Desenvolvendo a hipótese



Antes da coleta de dados desenvolvemos as hipóteses,
que servem como parte do plano de pesquisa.
As hipóteses possibilitam que os pesquisadores
expliquem e testem fatos ou fenômenos propostos.
Exemplo: O coordenador de operações pretende saber a
% de funcionários que sentem-se motivados.
Tipos de hipóteses

Hipóteses nulas e alternadas
Seja X o valor em reais do salário do trabalhador brasileiro, e
seja a média de X, de acordo com estatísticas divulgados na
mídia, como sendo R$ 585,50. A hipótese de que a salário do
trabalhador brasileiro é em média R$ 585,50 pode ser uma
hipótese nula.
Na outra mão a hipótese alternativa refere-se a uma
suposição que contraria a hipótese nula. Por exemplo: foram
feitas algumas amostragens e uma empresa que realiza
pesquisas afirma que o valor do salário médio do brasileiro
não é de R$ 585,50, mas sim de R$ 555,60. Esta hipótese
seria uma hipótese alternativa.
Tipos de hipóteses

Hipóteses direcionais e não-direcionais
Direcionais:
“Quanto maior o estresse vivenciado no trabalho, maior a
probabilidade de um funcionário procurar outro emprego.”
Não direcionais:
“Há uma relação entre o estresse vivenciado no trabalho e a
probabilidade de um funcionário procurar outro emprego”
Estatística de amostra x
Parâmetros de população
O pesquisador, quando realiza uma pesquisa, tipicamente
observa alguns casos, mas quer falar de todos os casos similares;
isto é, ele tem dados de uma amostra e quer falar de toda a
população, ou seja, ele quer, a partir de dados limitados (a
amostra), inferir (inferência) para toda uma população. Assim, se
ele quiser saber se os homens são mais ou menos inteligentes do
que as mulheres, ele irá testar ou observar alguns homens e
algumas mulheres (uma amostra deles) e não todos os homens e
todas mulheres; entretanto, ele quer, no final, concluir ou estender
os resultados da sua pesquisa para todos os homens e todas as
mulheres.
Testes de significância
estatística
Os testes de significância são usados para testar
hipóteses quando o pesquisador deseja testar uma
proposição sobre uma característica da amostra em relação
a um padrão dado ou conhecido.
O teste serve para verificar a veracidade de uma hipótese
Ex: O padrão ideal do preço da comida de um restaurante X
hipoteticamente é de 5 (Em uma tabela de satisfação de I a
VII). Portanto, se fizerem um teste de satisfação com os
consumidores em relação ao valor da comida a hipótese
nula será se a média for 5 e a hipótese alternativa será se a
média for diferente de 5.
Tipos de testes de significância

Há vários tipos de testes de significância e dependendo da
hipótese levantada é que saberemos qual teste utilizar.

Teste de hipótese univariado – Os testes univariados de
significância são usados para testar hipótese quando o
pesquisador deseja testar uma proposição sobre uma
característica da amostra em relação a um padrão dado ou
conhecido.


Exemplo: Teste anterior, satisfação em relação ao preço da comida.
Teste de hipótese bivariado – Testar a hipótese de que um
grupo difere de outro em termos de atitudes, comportamento ou
outra característica.
 Exemplo: Desejar saber se há diferenças nas percepções de fregueses
mais jovens e mais velhos de seu restaurante.
Teste de hipóteses biviarios

Qui-quadrado - A análise qui-quadrado permite-nos testar
se há diferenças estatísticas entre grupos.
O pesquisador trabalha com duas hipóteses:
 Hipótese nula: as freqüências observadas não são diferentes
das freqüências esperadas. Portanto, não há associação
entre os grupos.
 Hipótese alternativa: As freqüências observadas são
diferentes da freqüência esperadas. Portanto, há associação
entre os grupos.
 Exemplo: Se uma moeda não viciada for jogada 100 vezes,
espera-se obter 50 caras e 50 coroas, já que a probabilidade
de cair cara ou coroa é a mesma (1/2). Porém o resultado foi
de 60 caras e 40 coroas, portanto a hipótese se enquadra em
alternativa.
Teste de hipóteses biviarios

Teste t – É usado para testar uma hipótese que estabelece
que as médias para as variáveis associadas com duas
amostras ou grupos independentes serão iguais.

Exemplo: Para descobrirmos se há diferença no nível de
satisfação entre clientes de restaurantes diferentes definimos
que a hipótese nula é de que não há diferenças no nível de
satisfação. Após os testes o resultado aponta uma média
5,96 para o restaurante X e 4,78 para o restaurante Y. Assim,
de acordo com o desvio padrão os clientes do restaurante X
estão significativamente menos satisfeitos do que os clientes
do restaurante Y. Portanto, o pesquisador saberá que deve
tomar medidas para melhorar a satisfação dos seus clientes.
Teste de hipóteses biviarios

ANOVA – É usada para avaliar as diferenças estatísticas
entre as médias de dois ou mais grupos. A ANOVA pode
testar as diferenças estatísticas entre três médias de
satisfação por exemplo, enquanto que o teste t só poderia
comparar as duas (como no exemplo anterior).

Exemplo: Suponhamos que uma pesquisa revele: Satisfação
de clientes muito assíduos é 5,97, clientes pouco assíduos
4,92 e clientes ocasionais 4,04. A hipótese nula é de que os
níveis médios de satisfação entre todos eles sejam os
mesmos. Portanto, sabemos que os níveis de satisfação dos
clientes diferem significativamente em seus níveis de
satisfação, mas não identifica onde estão essas diferenças e
para isso deve ser utilizado outros testes de hipóteses.
Obrigado!
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