Apresentação do PowerPoint - Coren-MS

Propaganda
Enfermagem no
enfrentamento do processo de
organização de classe
Dr Wilton José Patrício
Presidente do Coren-ES
Por que a enfermagem trabalha tanto?
Quais são os seus interesses políticos?
Qual sua consciência coletiva?
A história da humanidade é a história da
luta de classe
Detentores da força de trabalho
trabalhadores/proletariados
 Detentores dos meios de produção
patrão/burguesia

Alienação e Coisificação
Você já se perguntou por que um médico
pode ganhar R$160,37/hora...
Enquanto que um enfermeiro ganha
R$48,40/hora
Hegemonia médica na saúde
Agrega-se à figura do médico a supremacia em
relação aos outros profissionais do setor de saúde.
Com o crescimento da medicina no Brasil, os médicos
passaram a ocupar cargos de diretores nessas
instituições. Esse poder deriva dos saberes
profissionais para tratamento e cura do mal físico.
O dono da saúde
A profissão de enfermagem decorre da divisão
do trabalho do médico, para complementação
do trabalho manual dos cuidados com o
paciente. Durante o período colonial, eram
comumente conhecidas como religiosas,
parteiras e voluntárias.
O caráter predominantemente feminino
também origina e explica a problemática
relação entre o médico e a enfermeira, ou
seja, o papel de insubordinação da mulher ao
homem no lar e no trabalho (PIRES, 1989).
A falta de autonomia das enfermeiras se deve à
desorganização social e política dessas
profissionais. Capella e Gelbecke (1988) dizem
que a desorganização social da enfermagem
demonstra a passividade desses profissionais
no ambiente de trabalho, sendo a principal
causa dessa desorganização e despolitização a
predominância maciça de mulheres nessa
profissão impossibilitando um engajamento,
pois as longas jornadas de trabalho no
hospital e o trabalho doméstico impedem a
organização política desses profissionais no
ambiente de trabalho.
Uma massa humana não se distingue e
não se torna independente por si, sem
organizar-se…
e não existe organização sem
intelectuais, isto é,
sem organizadores e dirigentes
(Gramsci, 1978).
Como reverter o quadro?
Superar a condição de subalternidade
Optar por boa formação
Adquirir conhecimento
Conhecer a legislação
Organizar-se politicamente
Transformação social e política
Enfrentamento
Sistema Cofen/Conselhos Regionais
Prática egoístico-passional
Prática ético-política
Sem uma predisposição mínima
da classe para lutar em torno de
objetivos e propostas que seus
membros consideram exequível
ou justas, o papel de uma
organização social ou política é
inócuo.
Organizações sociais e
políticas devem ser capazes
de equivaler a sua tática e a
sua estratégia às aspirações
concretas.
A política proporciona uma
revalorização do coletivo ao passo em
que potencializa o enfrentamento da
ideologia dominante, realizando-se no
campo contraditório da luta de classes.
E você?
Qual a sua contribuição nesse cenário?
Pela participação
Wilton José Patrício
Presidente do Coren-ES
[email protected]
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