Sistema Endócrino • Como vimos anteriormente, a manutenção da homeostase corporal depende da atuação do sistema nervoso. Contudo, este sistema não atua sozinho para manter o corpo equilibrado e ajustado às condições ambientais (externas e internas). • O Sistema Endócrino, por meio de hormônios (do grego: hórmon = estimular), tem papel fundamental no controle de diversas funções vitais. • Os hormônios podem ser definidos como substâncias produzidas e liberadas por certas células e que atuam à distância, via corrente sanguínea, modificando o funcionamento de outras células. Sistema Endócrino Sistema Endócrino • O modo de ação do Sistema Nervoso difere bastante do modo de ação do Sistema Endócrino. Dentre as diferenças, destacam-se: Sistema Nervoso Endócríno Velocidade da resposta Rápida Lenta Duração da resposta Curta Duradoura Sistema Endócrino • As células produtoras de hormônios geralmente estão agrupadas em glândulas endócrinas (do grego: endos – dentro; krinas = secreção). • O conjunto de glândulas endócrinas constitui o Sistema Endócrino. Sistema Endócrino • Quando um hormônio é liberado na corrente sanguínea, atua somente em um grupo específico de células, denominadas células-alvo. Receptor de membrana da célula-alvo • As células-alvo de um determinado hormônio possuem em suas membranas plasmáticas receptores hormonais. Tais receptores são específicos para cada tipo de hormônio. • A resposta endócrina só ocorre se houver a combinação entre o hormônio e o seu receptor específico, presente na superfície da célula-alvo Sistema Endócrino • O conjunto de glândulas endócrinas constitui o Sistema Endócrino. • As principais glândulas endócrinas humanas são: Hipófise (ou glândula pituitária) Glândula Tireoide Glândulas Paratireoides Pâncreas Glândulas Supra-renais (ou adrenais) Gônadas: testículos e ovários Sistema Endócrino • O conjunto de glândulas endócrinas constitui o Sistema Endócrino. • As principais glândulas endócrinas humanas são: Hipófise (ou glândula pituitária) Glândula Tireoide Glândulas Paratireoides Pâncreas Glândulas supra-renais (ou adrenais) Gônadas: testículos e ovários Sistema Endócrino • A região do encéfalo conhecida como hipotálamo e o tecido adiposo também atuam como órgãos endócrinos. • O hipotálamo atua na integração entre sistema nervoso e endócrino. Ele recebe informações de nervos de outras partes do corpo e secreta hormônios que atuam no controle da hipófise. • Ao acumular certa quantidade de gordura, o tecido adiposo produz e libera o hormônio leptina, que atua no hipotálamo reduzindo o apetite. Sistema Endócrino • Hipófise: glândula pouco maior do que uma ervilha, localizada na base do encéfalo. É considerada a glândula mestra do corpo humano, pois seus hormônios regulam a ação de diversas glândulas endócrinas. Sistema Endócrino • Hipófise: glândula pouco maior do que uma ervilha, localizada na base do encéfalo. É considerada a glândula mestra do corpo humano, pois seus hormônios regulam a ação de diversas glândulas endócrinas. • A hipófise é formada por duas porções bem definidas: a região anterior – chamada adenoipófise – é constituída por células epiteliais, como a maioria das glândulas endócrinas. A região posterior – chamada neuroipófise – é um prolongamento do hipotálamo, tendo, portanto, origem nervosa. Sistema Endócrino • A hipófise é formada por duas porções bem definidas: a região anterior – chamada adenoipófise – é constituída por células epiteliais, como a maioria das glândulas endócrinas. A região posterior – chamada neuroipófise – é um prolongamento do hipotálamo, tendo, portanto, origem nervosa. Sistema Endócrino • Hormônios da Neuroipófise: esta estrutura armazena e libera dois hormônios produzidos no hipotálamo – oxitocina e ADH (hormônio antidiurético) Sistema Endócrino • Hormônios da Neuroipófise: esta estrutura armazena e libera dois hormônios produzidos no hipotálamo – oxitocina e ADH (hormônio antidiurético) TOME NOTA! O corpo usa sistemas de feedback (ou retroalimentação) para controlar algumas funções. Um sistema desse tipo utiliza o produto final de uma via de controle para controlar a atividade dessa via e a quantidade do produto. O controle por feedback pode ser positivo (raros) ou negativo (comuns) Oxitocina • acelera as contrações uterinas durante o parto; • ejeção do leite durante a amamentação. • Qual seria o estímulo para a sua liberação? • Exemplo de feedback positivo Hormônio Antidiurético (ADH) • aumenta a permeabilidade dos túbulos distais dos néfrons, ocorrendo maior reabsorção de água pelos rins. • promove vasoconstrição (por isso, o hormônio também é chamado vasopressina); • Qual seria o estímulo para a sua liberação? Sistema Endócrino • Hormônios da Neuroipófise: esta estrutura armazena e libera dois hormônios produzidos no hipotálamo – oxitocina e ADH (hormônio antidiurético) Túbulos renais Glândulas mamárias Músculo liso da parede uterina Sistema Endócrino • Hormônios da Adenoipófise: esta região hipofisária produz e libera na corrente sanguínea vários hormônios, coletivamente chamados de hormônios tróficos (do grego: trofos = nutrir, alimentar) Adenoipófise Rede de capilares da Adenoipófise Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH): regula a atividade da região mais externa da glândula supra-renal (daí a palavra “córtex”). Sistema Endócrino • Hormônios da Adenoipófise: esta região hipofisária produz e libera na corrente sanguínea vários hormônios, coletivamente chamados de hormônios tróficos (do grego: trofos = nutrir, alimentar) Adenoipófise Rede de capilares da Adenoipófise Hormônio Tireotrófico (TSH): regula a atividade da glândula tireoide. Sistema Endócrino • Hormônios da Adenoipófise: esta região hipofisária produz e libera na corrente sanguínea vários hormônios, coletivamente chamados de hormônios tróficos (do grego: trofos = nutrir, alimentar) Adenoipófise Rede de capilares da Adenoipófise Hormônio Folículo Estimulante (FSH) e Hormônio Luteinizante (LH): regula a atividade das gônadas (testículos e ovários) Sistema Endócrino • Hormônios da Adenoipófise: esta região hipofisária produz e libera na corrente sanguínea vários hormônios, coletivamente chamados de hormônios tróficos (do grego: trofos = nutrir, alimentar) Adenoipófise Rede de capilares da Adenoipófise Hormônio do Crescimento (GH) ou Somatotrofina (STH): atua nos ossos e nas cartilagens, promovendo o crescimento. Seu excesso na fase jovem leva ao gigantismo e sua deficiência ao nanismo. Sistema Endócrino • Hormônios da Adenoipófise: esta região hipofisária produz e libera na corrente sanguínea vários hormônios, coletivamente chamados de hormônios tróficos (do grego: trofos = nutrir, alimentar) Adenoipófise Rede de capilares da Adenoipófise Hormônio do Crescimento (GH) ou Somatotrofina (STH): atua nos ossos e nas cartilagens, promovendo o crescimento. Seu excesso na fase jovem leva ao gigantismo e sua deficiência ao nanismo. Sistema Endócrino • Hormônios da Adenoipófise: esta região hipofisária produz e libera na corrente sanguínea vários hormônios, coletivamente chamados de hormônios tróficos (do grego: trofos = nutrir, alimentar) Adenoipófise Rede de capilares da Adenoipófise Hormônio do Crescimento (GH) ou Somatotrofina (STH): atua nos ossos e nas cartilagens, promovendo o crescimento. Seu excesso na fase jovem leva ao gigantismo e sua deficiência ao nanismo. Sistema Endócrino • Hormônios da Adenoipófise: esta região hipofisária produz e libera na corrente sanguínea vários hormônios, coletivamente chamados de hormônios tróficos (do grego: trofos = nutrir, alimentar) Adenoipófise Rede de capilares da Adenoipófise Hormônio do Crescimento (GH) ou Somatotrofina (STH): atua nos ossos e nas cartilagens, promovendo o crescimento. Seu excesso na fase jovem leva ao gigantismo e sua deficiência ao nanismo. Sistema Endócrino • Hormônios da Adenoipófise: esta região hipofisária produz e libera na corrente sanguínea vários hormônios, coletivamente chamados de hormônios tróficos (do grego: trofos = nutrir, alimentar) Adenoipófise Rede de capilares da Adenoipófise Hormônio do Crescimento (GH) ou Somatotrofina: a produção de GH diminui muito depois da puberdade. Certas disfunções hipofisárias levam a produção de GH na fase adulta, podendo ocasionar acromegalia. Sistema Endócrino • Hormônios da Adenoipófise: esta região hipofisária produz e libera na corrente sanguínea vários hormônios, coletivamente chamados de hormônios tróficos (do grego: trofos = nutrir, alimentar) Hormônio do Crescimento (GH) ou Somatotrofina: a produção de GH diminui muito depois da puberdade. Certas disfunções hipofisárias levam a produção de GH na fase adulta, podendo ocasionar acromegalia. Sistema Endócrino • Hormônios da Adenoipófise: esta região hipofisária produz e libera na corrente sanguínea vários hormônios, coletivamente chamados de hormônios tróficos (do grego: trofos = nutrir, alimentar) Adenoipófise Rede de capilares da Adenoipófise Hormônio Prolactina (PRL): atua nos ovários promovendo a secreção de progesterona. Também atua estimulando a produção de leite nas mulheres. Sistema Endócrino • Glândula Tireoide: localizada no pescoço, produz dois hormônios derivados do aminoácido tirosina: triiodotirosina (T3) e tiroxina (T4). • Os dois hormônios tireoideanos contêm iodo em sua constituição. Aminoácido tirosina Sistema Endócrino • Glândula Tireoide: localizada no pescoço, produz dois hormônios derivados do aminoácido tirosina: triiodotirosina (T3) e tiroxina (T4). • Os dois hormônios tireoideanos contêm iodo em sua constituição. • Os hormônios da tireoide atuam na manutenção da pressão arterial, frequência cardíaca, tônus muscular e funções sexuais. De forma geral, atuam nas células do organismo aumentando o seu metabolismo. • A atividade da tireoide é regulada pela ação conjunta do hipotálamo com a hipófise. • Sob baixas concentrações de T3 e T4, o hipotálamo secreta TRH (hormônio liberador da tireoide) que estimula a hipófise a secretar o TSH (hormônio estimulador da tireoide). Sistema Endócrino • Glândula Tireoide: localizada no pescoço, produz dois hormônios derivados do aminoácido tirosina: triiodotirosina (T3) e tiroxina (T4). • Os dois hormônios tireoideanos contêm iodo em sua constituição. • Os hormônios da tireoide atuam na manutenção da pressão arterial, frequência cardíaca, tônus muscular e funções sexuais. De forma geral, atuam nas células do organismo aumentando o seu metabolismo. • A atividade da tireoide é regulada pela ação conjunta do hipotálamo com a hipófise. • Sob altas concentrações de T3 e T4, o hipotálamo fica inibido e a secreção dos hormônios tireoideanos é interrompida. Sistema Endócrino • Glândula Tireoide: localizada no pescoço, produz dois hormônios derivados do aminoácido tirosina: triiodotirosina (T3) e tiroxina (T4). • Os dois hormônios tireoideanos contêm iodo em sua constituição. • Os hormônios da tireoide atuam na manutenção da pressão arterial, frequência cardíaca, tônus muscular e funções sexuais. De forma geral, atuam nas células do organismo aumentando o seu metabolismo. TOME NOTA! O corpo usa sistemas de feedback (ou retroalimentação) para controlar algumas funções. Um sistema desse tipo utiliza o produto final de uma via de controle para controlar a atividade dessa via e a quantidade do produto. O controle por feedback pode ser positivo (raros – ex.:oxitocina) ou negativo (comuns – os demais) Sistema Endócrino • Glândula Tireoide: localizada no pescoço, produz dois hormônios derivados do aminoácido tirosina: triiodotirosina (T3) e tiroxina (T4). • Os dois hormônios tireoideanos contêm iodo em sua constituição. • Os hormônios da tireoide atuam na manutenção da pressão arterial, frequência cardíaca, tônus muscular e funções sexuais. De forma geral, atuam nas células do organismo aumentando o seu metabolismo. • Hipertiroidismo – se dá quando a produção de hormônios tireoideanos ocorre de forma excessiva por uma disfunção da tireoide. Os sintomas são: - a temperatura corporal sobe; - ocorre sudorese intensa; - perda de peso; - Irritabilidade; - aumento da pressão arterial - sintomas de casos mais graves: são o surgimento de um “papo” no pescoço conhecido como bócio e os olhos ficam arregalados e salientes (exoftalmia). Sistema Endócrino • Glândula Tireoide: localizada no pescoço, produz dois hormônios derivados do aminoácido tirosina: triiodotirosina (T3) e tiroxina (T4). • Os dois hormônios tireoideanos contêm iodo em sua constituição. • Os hormônios da tireoide atuam na manutenção da pressão arterial, frequência cardíaca, tônus muscular e funções sexuais. De forma geral, atuam nas células do organismo aumentando o seu metabolismo. • Hipotiroidismo – se dá quando a produção de hormônios tireoideanos ocorre de forma ineficiente por uma disfunção da tireoide. Os sintomas são: - a temperatura corporal diminui; - a pele se torna ressecada; - aumento de peso; - apatia e sonolência; - diminuição da pressão arterial Sistema Endócrino • Glândula Tireoide: localizada no pescoço, produz dois hormônios derivados do aminoácido tirosina: triiodotirosina (T3) e tiroxina (T4). • Os dois hormônios tireoideanos contêm iodo em sua constituição. • Os hormônios da tireoide atuam na manutenção da pressão arterial, frequência cardíaca, tônus muscular e funções sexuais. De forma geral, atuam nas células do organismo aumentando o seu metabolismo. • Bócio Carencial – ocorre quando há deficiência de Iodo na alimentação. Neste caso, quando a dieta é pobre nesse elemento, a tireoide tenta absorver o máximo de Iodo possível, resultando em hipertrofia da glândula (Inchaço). • No Brasil, o iodo constitui obrigatoriamente o sal de cozinha, mas em regiões pobres do mundo a carência de iodo na dieta é uma realidade comum. Sistema Endócrino • Glândula Tireoide: localizada no pescoço, produz dois hormônios derivados do aminoácido tirosina: triiodotirosina (T3) e tiroxina (T4). • Outro hormônio da tireoide, fundamental para a manutenção das taxas de cálcio no sangue (calcemia), é a calcitonina. • A calcitonina diminui a concentração de cálcio no sangue e atua, juntamente com o paratormônio, na regulação da calcemia. • Paratormônio é um hormônio produzido pelas glândulas paratireoides, localizadas posteriormente à tireoide. Sistema Endócrino • Glândula Paratireoide: localizadas posteriormente à tireoide, estas glândulas secretam o paratormônio, cujo efeito é o aumento da concentração sanguínea de cálcio. Sistema Endócrino • Glândula Paratireoide: localizadas posteriormente à tireoide, estas glândulas secretam o paratormônio, cujo efeito é o aumento da concentração sanguínea de cálcio. O que ocorre com a calcemia? O que ocorre com a calcemia? • Os níveis normais de cálcio são de 9 a 11 mg/ 100ml de sangue; • A calcemia é controlada conjuntamente pela tireoide e pelas paratireoides, por meio dos hormônios calcitonina e paratormônio (PTH), respectivamente; • Disfunções das glândulas paratireoides levam a redução de cálcio no sangue, podendo ocasionar tetania, um quadro em que os músculos esquelético se contraem convulsivamente, podendo ocasionar a morte. O tratamento é feito com a administração de PTH. Sistema Endócrino • Glândula Paratireoide: localizadas posteriormente à tireoide, estas glândulas secretam o paratormônio, cujo efeito é o aumento da concentração sanguínea de cálcio. • Os níveis normais de cálcio são de 9 a 11 mg/ 100ml de sangue; • A calcemia é controlada conjuntamente pela tireoide e pelas paratireoides, por meio dos hormônios calcitonina e paratormônio (PTH), respectivamente; • Disfunções das glândulas paratireoides levam a redução de cálcio no sangue, podendo ocasionar tetania, um quadro em que os músculos esquelético se contraem convulsivamente, podendo ocasionar a morte. O tratamento é feito com a administração de PTH. Sistema Endócrino • Pâncreas: glândula mista (anfícrina) cuja função exócrina foi vista no estudo do sistema digestório. Agora, no Sistema Endócrino, veremos a função endócrina do pâncreas. • A função executada endócrina por do conjuntos pâncreas de é células denominadas Ilhotas de Langerhans (ou ilhotas pancreáticas). • Nessas ilhotas existem dois tipos de células: Sistema Endócrino • Pâncreas: glândula mista (anfícrina) cuja função exócrina foi vista no estudo do sistema digestório. Agora, no Sistema Endócrino, veremos a função endócrina do pâncreas. • A função executada endócrina por do conjuntos pâncreas de é células denominadas Ilhotas de Langerhans (ou ilhotas pancreáticas). • Nessas ilhotas existem dois tipos de células: Pâncreas em corte transversal Sistema Endócrino • Pâncreas: glândula mista (anfícrina) cuja função exócrina foi vista no estudo do sistema digestório. Agora, no Sistema Endócrino, veremos a função endócrina do pâncreas. • A função executada endócrina por do conjuntos pâncreas de é células denominadas Ilhotas de Langerhans (ou ilhotas pancreáticas). • Nessas ilhotas existem dois tipos de células: - Células Beta: mais numerosas, são produtoras do hormônio insulina; Pâncreas em corte transversal Sistema Endócrino • Pâncreas: glândula mista (anfícrina) cuja função exócrina foi vista no estudo do sistema digestório. Agora, no Sistema Endócrino, veremos a função endócrina do pâncreas. • A função executada endócrina por do conjuntos pâncreas de é células denominadas Ilhotas de Langerhans (ou ilhotas pancreáticas). • Nessas ilhotas existem dois tipos de células: - Células Beta: mais numerosas, são produtoras do hormônio insulina; - Células Alfa: produzem o hormônio glucagon. Pâncreas em corte transversal Sistema Endócrino • Pâncreas: glândula mista (anfícrina) cuja função exócrina foi vista no estudo do sistema digestório. Agora, no Sistema Endócrino, veremos a função endócrina do pâncreas. • Função dos hormônios pancreáticos: - Insulina: aumenta a absorção de glicose pelas células musculares, hepáticas (do fígado) e as que formam o tecido adiposo. - Com isso, DIMINUI a concentração de glicose no sangue, isto é, a GLICEMIA. - Nas células musculares e nas hepáticas, a insulina promove a união das moléculas de glicose, formando glicogênio, mobilizado em certas condições. Sistema Endócrino • Pâncreas: glândula mista (anfícrina) cuja função exócrina foi vista no estudo do sistema digestório. Agora, no Sistema Endócrino, veremos a função endócrina do pâncreas. • Função dos hormônios pancreáticos: - Insulina: aumenta a absorção de glicose pelas células musculares, hepáticas (do fígado) e as que formam o tecido adiposo. - Com isso, DIMINUI a concentração de glicose no sangue, isto é, a GLICEMIA. - Nas células musculares e nas hepáticas, a insulina promove a união das moléculas de glicose, formando glicogênio, mobilizado em certas condições. - Glucagon: tem efeito contrário, ou seja, ele aumenta a GLICEMIA, promovendo a transformação de glicogênio do fígado em glicose, que volta para a corrente sanguínea. Sistema Endócrino • Pâncreas: controle da glicemia - 1 4 Em média, a glicemia de uma pessoal saudável é de 90mg de glicose/100ml de sangue, ou, 0,9mg/ml. - Esse valor é mantido pela ação conjunta da insulina e do glucagon. - Após uma refeição, a glicemia sobe e isso estimula as células beta a secretarem insulina (1). - Ocorre aumento da taxa de absorção da glicose e de formação do glicogênio (2). - Depois de algumas horas de jejum, a glicemia diminui muito, estimulando as células alfa que produzem o glucagon (3) - O glucagon promove a quebra do glicogênio em glicose, liberando-a na corrente sanguínea (4). O mecanismo de controle hormonal acima é um exemplo de retroalimentação positiva ou negativa? 2 3 Sistema Endócrino • Pâncreas: Distúrbios resultantes de disfunções endócrinas do pâncreas: - Diabetes melito: condição em que o indivíduo possui elevadas taxas glicêmicas, com possibilidade de excretar a glicose pela urina. - Pessoas diabéticas produzem grande volume de urina. Por quê? (anotar a resposta!) - Para obtenção de energia, ocorre o catabolismo de gorduras e proteínas, resultando em emagrecimento e fraqueza. - Há dois tipo de diabetes melito: Diabetes tipo I: de acometimento precoce, em geral, antes dos 40 anos de idade. Resulta da diminuição de células beta com a consequente deficiência na produção de insulina. Neste caso, as pessoas necessitam receber injeções de insulina diariamente. Diabetes tipo II: de acometimento tardio, após os 40 anos de idade. A pessoa possui níveis normais de insulina, mas baixa quantidade de seu receptor específico na membrana das células, diminuindo a capacidade de absorver a glicose do sangue Sistema Endócrino • Glândulas Supra-Renais ou Adrenais: glândulas localizadas sobre os rins. As adrenais são formadas por dois tecidos secretores de hormônios, um mais interno (que forma a medula da glândula) e outro mais externo (que constitui o córtex da adrenal). Sistema Endócrino • Glândulas Supra-Renais ou Adrenais: glândulas localizadas sobre os rins. As adrenais são formadas por dois tecidos secretores de hormônios, um mais interno (que forma a medula da glândula) e outro mais externo (que constitui o córtex da adrenal). - Medula da Adrenal: produz adrenalina (ou epinefrina) e noradrenalina (ou noraepinefrina). - Durante uma situação de estresse, o SNPA simpático estimula a medula das adrenais a liberarem as suas secreções, resultando em: Palidez – vaso constrição nos vasos da pele; Aumento do fluxo de sangue na musculatura esquelética e órgãos internos. Aumento da frequência cardiorrespiratória. Tais alterações preparam o organismo para uma reposta rápida diante de uma emergência. O efeito citado acima NÃO constitui uma resposta endócrina. Sistema Endócrino • Glândulas Supra-Renais ou Adrenais: glândulas localizadas sobre os rins. As adrenais são formadas por dois tecidos secretores de hormônios, um mais interno (que forma a medula da glândula) e outro mais externo (que constitui o córtex da adrenal). - Córtex da Adrenal: sob estímulo do ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) produz hormônios da classe dos esteroides. Esta classe é subdividida em dois grupos: Glicocorticoides – produzem glicose a partir de gorduras e proteínas, fornecendo mais energia durante o estresse. Também agem como vasoconstritores. Um exemplo de glicocorticoide é o cortisol (usado como anti-inflamatório). Mineralocorticoides - hormônios que atuam no balanço de água e de sais no organismo. Exemplo: Aldosterona, hormônio que age no rim aumentando a reabsorção de sódio (Na+). Com isso, a água permanece no corpo e a pressão sanguínea aumenta. Os corticosteroides (hormônios do córtex das adrenais) são de natureza lipídica. Sistema Endócrino • Glândulas Supra-Renais ou Adrenais: glândulas localizadas sobre os rins. As adrenais são formadas por dois tecidos secretores de hormônios, um mais interno (que forma a medula da glândula) e outro mais externo (que constitui o córtex da adrenal). - Córtex da Adrenal: sob estímulo do ACTH (hormônio Via Endócrina Corticotrófica adrenocorticotrófico) produz hormônios da classe dos Estresse esteroides. Esta classe é subdividida em dois grupos: Glicocorticoides – produzem glicose a partir de gorduras e Hipotálamo (CRH) proteínas, fornecendo mais energia durante o estresse. + Também agem como vasoconstritores. Um exemplo de glicocorticoide é o cortisol (usado como anti-inflamatório). Mineralocorticoides - hormônios que atuam no balanço de água e de sais no organismo. Exemplo: Aldosterona, Legenda: - CRH: hormônio liberador do córtex da adrenal - Sinal (+): estimula - Sinal (-): inibe Hipófise (ACTH) + hormônio que age no rim aumentando a reabsorção de sódio (Na+). Com isso, a água permanece no corpo e a pressão sanguínea aumenta. Adrenais (cortisol) Os corticosteroides (hormônios do córtex das adrenais) são de natureza lipídica. - Sistema Reprodutor • Anatomia do Sistema Reprodutor Masculino • Canal Deferente (ou ducto deferente) - transposta os espermatozoides dos testículos para a uretra Sistema Reprodutor • Anatomia do Sistema Reprodutor Masculino • Vesícula seminal e Próstata - durante o clímax da excitação sexual, essas estruturas lançam na uretra uma secreção que, juntamente com os espermatozoides, constituirá o sêmen (ou esperma). Sistema Reprodutor • Anatomia do Sistema Reprodutor Masculino O sêmen é um líquido que apresenta basicamente duas funções: meio para locomoção dos espermatozoides (batimento flagelar) e meio que preserva momentaneamente a função dos gametas masculinos. Sistema Reprodutor • Anatomia do Sistema Reprodutor Masculino • Túbulos Seminíferos - nesse local ocorre a produção de espermatozoides Sistema Reprodutor • Anatomia do Sistema Reprodutor Masculino • Epidídimo - local em que os espermatozoides ficam armazenados e completam sua maturação. Os gametas ficam nessa região até a sua eliminação. Sistema Reprodutor • Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino • Colo do Útero (Cérvix uterino) - pequena projeção do útero situada no fundo da vagina. Possui um orifício que conecta o útero e a vagina e que, no momento do parto, sofre dilatação para a saída do bebê. Ver recurso do livro: pg 570 Sistema Reprodutor • Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino Endométrio Útero Ovário Ovário Miométrio Colo do útero (cérvix) Vagina • Útero - órgão muscular oco que se dilata muito durante a gravidez. Sua camada mais externa, de tecido muscular, é chamada miométrio. Sua camada mais interna, de tecido glandular e muito vascularizado, é chamada de endométrio. Sistema Reprodutor • Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino Endométrio Tuba Uterina (oviduto) Útero Ovário Ovário Miométrio Colo do útero (cérvix) Vagina • Tubas Uterinas (ou Ovidutos) - tubos que conectam o útero e os ovários. O interior da tuba uterina é revestido por células ciliadas, que, por meio do batimento desses cílios, atuam na condução dos óvulos – produzidos nos ovários – em direção ao útero. Sistema Reprodutor Fisiologia Hormonal da Reprodução • Em humanos e em outros vertebrados, os hormônios sexuais influenciam na formação da genitália durante a embriogênese. • Na puberdade, acentuam as diferenças entre machos e fêmeas adultos. • Induzem a gametogênese (formação dos gametas). • Atuam no impulso sexual. • Modificam o organismo feminino durante a gravidez e a amamentação do bebê. Sistema Reprodutor Fisiologia Hormonal da Reprodução • Hormônios Hipofisários: Gonadotrofinas Hormônio Folículo estimulante (FSH) Hormônio Luteinizante (LH) Seus efeitos começam a ser sentidos na puberdade (entre 11 e 14 anos), quando passam a atuar no desenvolvimento e funcionamento das gônadas. • Nos meninos, o FSH e o LH agem nos testículos, estimulando a produção do principal hormônio sexual masculino, a testosterona, a qual, por sua vez, atua no aparecimento das características sexuais secundárias masculinas. - Barba - Aumento da massa muscular - Espessamento das pregas vocais (voz mais grave) Sistema Reprodutor Fisiologia Hormonal da Reprodução • Hormônios Hipofisários: Gonadotrofinas Hormônio Folículo estimulante (FSH) Hormônio Luteinizante (LH) Seus efeitos começam a ser sentidos na puberdade (entre 11 e 14 anos), quando passam a atuar no desenvolvimento e funcionamento das gônadas. • Nas meninas, o FSH e o LH agem nos ovários, estimulando a ovulação e a produção dos hormônios sexuais femininos, o estrógeno e a progesterona. • O balanço hormonal (assim como o seu efeito) no sexo feminino envolve mecanismos endócrinos relativamente mais complexos do que no sexo masculino. Veja a tabela: Sistema Reprodutor Fisiologia Hormonal da Reprodução • Relação de hormônios associados à sexualidade feminina e seus respectivos efeitos Glândula Hipófise Hormônio Órgão alvo Principais ações FSH Ovário Desenvolvimento do folículo, a secreção de estrógeno e a ovulação LH Ovário Estimula a ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo Prolactina Mama Estimula a produção de leite pelas mamas Diversos Estimula o desenvolvimento das características sexuais secundárias: mamas, alargamento dos quadris, arredondamento das formas por deposição de gordura Sistema genital Preparação do útero para a gravidez, com o desenvolvimento do endométrio Útero Completa a preparação da mucosa uterina (endométrio) iniciada pelo estrógeno e a mantém para uma eventual gravidez Mama Estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias Estrógeno Ovário Progesterona Sistema Reprodutor Fisiologia Hormonal da Reprodução • Ciclo Menstrual: A partir da puberdade, a mulher entra na fase reprodutiva da vida, que vai até cerca de 50 anos idade. Nesse período, a cada 28 dias em média, o organismo da mulher se prepara para a reprodução, produzindo óvulos e desenvolvendo a parede uterina para uma eventual gravidez. Se não ocorrer fecundação, essa parede interna do útero (endométrio) se descama e é eliminada pela vagina, reiniciando o ciclo. A eliminação de sangue e restos de endométrio é chamada de menstruação, que perdura por 3 ou 7 dias, dependendo do organismo e de seu estado fisiológico. O período entre o início de uma menstruação e o início da seguinte é chamado de ciclo menstrual. Sistema Reprodutor Fisiologia Hormonal da Reprodução • Ciclo Menstrual: No início do ciclo menstrual, a hipófise libera FSH no sangue, cujo efeito é a maturação dos folículos ovarianos, conjunto de células que envolvem o óvulo, ainda imaturo, proporcionando-lhe boas condições fisiológicas. Sistema Reprodutor Fisiologia Hormonal da Reprodução • Ciclo Menstrual: No início do ciclo menstrual, a hipófise libera FSH no sangue, cujo efeito é a maturação dos folículos ovarianos, conjunto de células que envolvem o óvulo, ainda imaturo, proporcionando-lhe boas condições fisiológicas. Sistema Reprodutor Fisiologia Hormonal da Reprodução • Ciclo Menstrual: No início do ciclo menstrual, a hipófise libera FSH no sangue, cujo efeito é a maturação dos folículos ovarianos, conjunto de células que envolvem o óvulo, ainda imaturo, proporcionando-lhe boas condições fisiológicas. O folículo em desenvolvimento passa a secretar estrógeno, que estimula o crescimento do endométrio. Quando a taxa de estrógeno no sangue atinge um determinado valor, a hipófise é estimulada a secretar grandes concentrações de FSH e de LH. A ação conjunta dos hormônios hipofisários induz à ovulação, resultante do rompimento do folículo; Isso ocorre entre o 10º e o 14º dia após o início do ciclo. Neste período do ciclo menstrual pode ocorrer fecundação e consequente gravidez. Sistema Reprodutor Fisiologia Hormonal da Reprodução • Ciclo Menstrual: No início do ciclo menstrual, a hipófise libera FSH no sangue, cujo efeito é a maturação dos folículos ovarianos, conjunto de células que envolvem o óvulo, ainda imaturo, proporcionando-lhe boas condições fisiológicas. O folículo em desenvolvimento passa a secretar estrógeno, que estimula o crescimento do endométrio. Quando a taxa de estrógeno no sangue atinge um determinado valor, a hipófise é estimulada a secretar grandes concentrações de FSH e de LH. A ação conjunta dos hormônios hipofisários induz à ovulação, resultante do rompimento do folículo; Isso ocorre entre o 10º e o 14º dia após o início do ciclo. Neste período do ciclo menstrual pode ocorrer fecundação e consequente gravidez. Se não houver fecundação, o óvulo degenera cerca de 24h após a ovulação Sistema Reprodutor Fisiologia Hormonal da Reprodução • Ciclo Menstrual: A elevação dos níveis de LH induzem a maturação das células foliculares, que dão origem ao corpo lúteo (ou corpo amarelo, devido à sua coloração), o qual, por sua vez, passa a secretar progesterona em grandes quantidades. A maturação completa do corpo lúteo ocorre por volta de 8 a 10 dias após a ovulação. Estrógeno e progesterona atuam em conjunto no desenvolvimento do endométrio, preparando o organismo para a gravidez. Contudo, as altas concentrações plasmáticas de hormônios ovarianos (estrógeno e progesterona) inibem a hipófise, reduzindo drasticamente as taxas de FSH e LH. Sistema Reprodutor Fisiologia Hormonal da Reprodução • Ciclo Menstrual: Dessa forma, o corpo lúteo não consegue se manter e degenera. Na ausência desta estrutura, os níveis de estrógeno e de progesterona ficam muito reduzidos. Com a queda dos hormônios ovarianos o endométrio inicia a sua descamação, que resulta na menstruação. A queda das taxas de estrógeno e progesterona permite que a hipófise volte a produzir e secretar suas gonadotrofinas, o FSH e o LH, reiniciando o ciclo. E se houver fecundação do óvulo? Se ocorrer gravidez, o embrião passa a produzir o hormônio gonadotrofina coriônica (HCG), que mantém o corpo lúteo por mais tempo, estimulando o mesmo a secretar estrógeno e progesterona. Assim, o endométrio continua estável e não ocorre a sua descamação. Portanto, não há menstruação! Sistema Reprodutor Fisiologia Hormonal da Reprodução • Ciclo Menstrual: Dessa forma, o corpo lúteo não consegue se manter e degenera. Na ausência desta estrutura, os níveis de estrógeno e de progesterona ficam muito reduzidos. Com a queda dos hormônios ovarianos o endométrio inicia a sua descamação, que resulta na menstruação. A queda das taxas de estrógeno e progesterona permite que a hipófise volte a produzir e secretar suas gonadotrofinas, o FSH e o LH, reiniciando o ciclo. O que é menopausa? Após uma certa idade, cerca de 50 anos, as taxas dos hormônios sexuais femininos caem drasticamente, resultando em ciclos menstruais irregulares até que cessem por completo. Menopausa é o termo utilizado para designar o final da vida reprodutiva da mulher. Sistema Reprodutor Fisiologia Hormonal da Reprodução • Ciclo Menstrual: Dessa forma, o corpo lúteo não consegue se manter e degenera. Na ausência desta estrutura, os níveis de estrógeno e de progesterona ficam muito reduzidos. Com a queda dos hormônios ovarianos o endométrio inicia a sua descamação, que resulta na menstruação. A queda das taxas de estrógeno e progesterona permite que a hipófise volte a produzir e secretar suas gonadotrofinas, o FSH e o LH, reiniciando o ciclo. Métodos contraceptivos. Discutidos em aula. Consultar o livro-texto (página 571 e 572).