drogas que afetam o sistema nervoso central

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DROGAS QUE AFETAM O
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
•O sistema nervoso central,
incluindo os nervos periféricos,
constitui o equipamento do
organismo para a rápida
coordenação de muitas das suas
atividades.
•Estas atividades freqüentemente
devem estar interligadas e
atendem às necessidades do
organismo em uma fração de
segundo.
DROGAS QUE AFETAM O SISTEMA
NERVOSO CENTRAL
• Um exemplo é o fechamento
extremamente rápido dos olhos que
ocorre quando são tocados
inadvertidamente, por exemplo, por um
grão de poeira.
• Nós nos movemos segundo a nossa
vontade porque enviamos sinais elétricos
do sistema nervoso central para nossos
músculos esqueléticos.
DROGAS QUE AFETAM O SISTEMA
NERVOSO CENTRAL
• O sistema nervoso é composto pelo cérebro e medula;
juntos eles coordenam muitas funções, tais como a
pressão sanguínea, o ritmo cardíaco, a secreção da
saliva e do suco gástrico, assim como a temperatura
corporal.
• Alem disso, o cérebro serve para estocar conhecimento
e proporcionar reações conscientes e inconscientes aos
estímulos e situações, com base na experiência
passada.
• Nossa consciência do meio ambiente, nossa satisfação
ou insatisfação, felicidade, amor e todas as emoções e
estados de espírito estão localizados no cérebro.
DROGAS QUE AFETAM O SISTEMA
NERVOSO CENTRAL
• Nossa consciência do meio ambiente,
nossa satisfação ou insatisfação,
felicidade, amor e todas as emoções e
estados de espírito estão localizados no
cérebro.
• Há muito tempo sabe-se que o cérebro
pode ser deprimido ou estimulado.
DROGAS QUE AFETAM O SISTEMA
NERVOSO CENTRAL
• O uso de bebidas alcoólicas e plantas com
efeitos depressivos tem sua origem na
antiguidade.
• A descoberta da anestesia pode ser citada
como um dos maiores acontecimentos da
humanidade,porque tornou possível
procedimentos cirúrgicos para salvar vidas
humanas, que ate então eram absolutamente
impossíveis.
• Outro importante avanço aconteceu com
descobrimento de drogas que proporcionam
tratamento eficaz na doença mental
Estimulantes do Sistema Nervoso
Central
Estimulantes centrais são drogas que
aumentam a atividade do cérebro e da
medula. São utilizadas para contrariar os
efeitos depressores de drogas tais como o
ópio, a morfina e o álcool, assim como
para ativar os processos vitais no caso de
choque e colapso.
Cafeína
 É utilizada para produzir estimulação
cerebral branda. Alguns efeitos colaterais
são observados com esta droga,
principalmente a taquicardia e a
irritabilidade, acompanhadas de insônia.
Anfetamina
 Mais poderosa que a cafeína na
estimulação do Cortez cerebral, esta
substancia produz pensamentos mais
brilhantes e pode causar agitação e
insônia.
 A estimulação psíquica pode ser seguida
de depressão ou fadiga.
Anfetamina
 Apesar da anfetamina poder sobrepor a
excitabilidade sobre a fadiga, ela não elimina a
necessidade de repouso.
 Nos indivíduos normais, ela NÂO facilita a
atividade mental e o nervosismo produzido pode
ser bastante desconfortável.
 As administrações repetidas podem causar
hipertensão, agitação, irritabilidade e distúrbio
gastrointestinal
Estimulantes do Sistema Nervoso
Central
A principal ação desta substância é a
estimulação do córtex cerebral, mas é de
grande ajuda no tratamento da obesidade. Por
deprimir as sensações de olfato e paladar, ela
ajuda a refrear o apetite (um reflexo
condicionado que se origina nos centros
cerebrais superiores). Os pensamentos mais
brilhantes reforçam a determinação de
permanecer na dieta de poucas calorias e a
estimulação também permite o aumento da
atividade física, a qual é benéfica.
Depressores do sistema nervoso
Central
A ação dos depressores do sistema
nervoso central pode ser geral,
deprimindo o sistema mais ou menos
como um todo, ou eles podem agir de
maneira mais especifica.
Anestésicos Gerais

Produzem a perda de sensibilidade em
todo o corpo devido ao fato de interromper
todos os impulsos sensoriais que vão para
o cérebro, causando, assim, a
inconsciência.
 Os anestésicos gerais são mais
comumente administrados por inalação,
apesar de alguns serem injetáveis.
Anestésicos Gerais
 O anestesista controla o nível da
anestesia através de vários
procedimentos, observando os estágios.
 Todos os estágios de anestesia são
percorridos durante a indução; a ordem é
então invertida durante o período de
recuperação.
Estágios da Anestesia
• I. Analgesia : este estagio começa quando um
anestésico é administrado e se prolonga até a
perda da consciência. É caracterizado por
analgesia, euforia, distorções de percepção e
amnésia.
• II. Delírio: este estágio começa com a perda da
consciência e se estende até o início da
anestesia cirúrgica. Pode haver excitação e
atividade muscular involuntária. O tônus da
musculatura esquelética aumenta, a respiração
é irregular e pode ocorrer hipertensão e
taquicardia.
Estágios da Anestesia
• III. Anestesia Cirúrgica: este estagio persiste até
a respiração espontânea terminar. Foi
inicialmente dividido em quatro planos baseados
na respiração, tamanho das pupilas,
características dos reflexos e movimentos
oculares.
• IV. Depressão Medular: este estagio começa
com o fim da respiração e termina com o
colapso circulatório. As pupilas estão fixas e
dilatadas, e não há reflexos ciliar e córneo.
Anestésicos Locais
Estão presentes aqui somente para
complementação e esclarecimento, pois
eles não são depressores centrais. Ao
contrario, os anestésicos locais interferem
com a condução nervosa de uma região
do corpo para o sistema nervoso central.
Desta forma, eles interferem com a
percepção da dor pelo sistema.
Hipnóticos e Sedativos
Geralmente são utilizadas em doses menores
durante o dia para a sedação e à noite utiliza-se
doses maiores para a indução do sono.
Os pacientes que fazem uso desatas
substancias devem ser alertados para não
tomarem outros depressores centrais, como, por
exemplo o álcool.
Os anti-histamínicos, com seu efeito colateral
de sonolência, também podem causar efeitos
indesejáveis quando administrados com estas
substancias.
Hipnóticos e Sedativos
Em alguns casos, quando estas drogas
forem utilizadas por seu efeito hipnótico,
pode-se obter uma “ressaca” matinal ou
efeito sedativo.
Em muitos casos isto pode ser minimizado
utilizando-se hipnóticos de ação curta ou
reduzindo-se a dose.
Barbitúricos
 Estas substancias são prescritas mais freqüentemente
do que qualquer outra classe para produzir sedação dos
sitema nervoso central.
 A resposta aos barbitúricos pode ser sedação branda,
hipnose ou anestesia geral, dependendo da dose e do
método de administração.
 Entretanto, os barbitúricos não são analgésicos e não
podem ser encarregados de induzir ao sono quando a
insônia é causada pela dor.estas drogas definitivamente
causam habito, produzem tolerância e podem levar ao
vicio, se são tomadas grandes doses durante longo
período.
Barbitúricos
 Entretanto, os barbitúricos não são analgésicos e não
podem ser encarregados de induzir ao sono quando a
insônia é causada pela dor.estas drogas definitivamente
causam habito, produzem tolerância e podem levar ao
vicio, se são tomadas grandes doses durante longo
período.
 Os sintomas da intoxicação barbitúricas ao semelhantes
aos do alcoolismo crônico.
 Há prejuízo da eficiência mental, confusão,
agressividade, fala enrolada e tremores.
 A pele é úmida e cianótica, a temperatura cai e a
depressão respiratória progride, causando a morte.
Barbitúricos
 Há prejuízo da eficiência mental,
confusão, agressividade, fala enrolada e
tremores.
 A pele é úmida e cianótica, a temperatura
cai e a depressão respiratória progride,
causando a morte.
Barbitúricos
 A intoxicação grave resulta de doses 5 a
10 vezes maiores do que a dose hipnótica
e a morte ocorre com doses 15 a 20 vezes
maiores do a hipnótica.
Barbitúricos
• Há muitos barbituricos em uso, eles
diferem quanto ao tempo de latência, ao
tempo de ação e ao método de
administração; mas para todas as
finalidades praticas, os efeitos no
organismo são os mesmos.
• Exemplos: fenobartibal,
pentobarbital,butabarbital
Analgésicos Narcóticos
• Antigamente, a analgesia, ou alivio da dor,
era atribuída ao ópio originário da
papoula. O ópio é obtido da semente de
algumas espécies de papoulas.
• A morfina, a codeína e a papaverina são
três alcalóides derivados da papoula.
Analgésicos Narcóticos
• Alem de serem potentes no alivio da dor,
também levam à dependência.
• Após administrações repetidas, a dose deve ser
continuamente aumentada para se obter o alivio
da dor.
• No caso do viciado em narcótico, a euforia
desejada está também sujeita à tolerância e
seus níveis de dosagem devem ser
continuamente aumentados para se obter o
efeito desejado.
Analgésicos Narcóticos
Por estas razoes, todas as drogas nesta
classe são estritamente controladas.
Morfina
• Deprime o córtex cerebral; a sensação e a
percepção estão embotadas.
• A ansiedade e a apreensão desaparecem
e pode ocorrer euforia.
Morfina
• Quando administrada em situações dolorosas,
como no pós-operatório, a droga é mais eficaz
se administrada antes que a dor se torne
severa.
• Se o intervalo entre as doses for estritamente
observado e a dose da droga for reduzida,
assim que a dor se tornar menos intensa, a
dependência não é vista como um problema
freqüente na indicação desta droga, desde que
a curto prazo.
Alguns outros efeitos da morfina
• O centro respiratório é deprimido, o que é
visto como o efeito mais perigoso que
pode ocorrer com uma dose excessiva.
• As pupilas se contraem e se tornam
puntiformes.
• A peristaltise é diminuída (dores
abdominais, distensão e constipação).
Alguns outros efeitos da morfina
• O centro da tosse é deprimido.
• O paciente pode sentir alguma
interferência com a coordenação motora.
Pode ter dificuldade em segurar um copo
de água, pode se enganar nas distancias
quando tenta apanhar alguma coisa e
pode cambalear quando anda.
Algumas das utilizações do ópio e
seus derivados
• A principal utilização, conforme já foi dito, é
potente no alívio da dor.
• Como medicação preliminar antes da anestesia
geral, a morfina é geralmente administrada com
atropina.
• A atropina é empregada principalmente para
prevenir a salivação e antagoniza (inibe) a ação
depressora da morfina sobre o centro
respiratório e tende a acelerar o coração.
Algumas das utilizações do ópio e
seus derivados
• Esta combinação promove um estado de
relaxamento que favorece uma indução
anestésica mais satisfatória e diminui a
quantidade de anestésico geral
necessário para indução.
• Os derivados do ópio são freqüentemente
empregados em preparações para tosse.
Esses xaropes ou expectorantes
geralmente contêm codeína
Algumas das utilizações do ópio e
seus derivados
• O elixir paregórico contém tintura de ópio
e causa dependência e era utilizado em
crianças, por isso foi suspenso.
ÓPIO
• O envenenamento causado pelo ópio ou
pela morfina é o resultado de doses
excessivas que foram tomadas com
finalidade terapêutica ou com intenção de
tentativa de auto extermínio.
• A morte geralmente ocorre por asfixia e é
decorrente da insuficiência respiratória
ÓPIO
• As pupilas inicialmente estão contraídas e mais
tarde se tornam dilatadas com o
aprofundamento da asfixia.
• A temperatura corporal cai e apele se torna fria
e úmida, com aparência cianótica ou cinza.
• No tratamento da intoxicação a atenção deve
estar voltada especialmente para a respiração.
• São administrados alguns estimulantes
respiratórios, tais como uma mistura de dióxido
de carbono e oxigênio
ÓPIO
• No tratamento da intoxicação a atenção
deve estar voltada especialmente para a
respiração.
• São administrados alguns estimulantes
respiratórios, tais como uma mistura de
dióxido de carbono e oxigênio.
ÓPIO
• A dose tóxica de morfina é de 60 mg no
individuo normal e a dose letal é cerca de
240 mg.
• Doses repetidas dessa droga levam não
só à tolerância como também a um desejo
muito forte pelo consumo; ao qual a vitima
parece ser incapaz de resistir.
ÓPIO
• O resultado varia de individuo para individuo,
mas sua utilização durante muito tempo leva a
depressão e fraqueza, não somente do corpo,
como também mental e moral.
• O paciente sofre perda de apetite e vários
outros distúrbios digestivos e, depois de algum
tempo, se torna magro e anêmico.
• Os viciados parecem particularmente incapazes
de relatar a verdade e lançam mão de todos os
meios para obter a droga
ÓPIO
• A doença, o crime e baixos padrões de
vida são os resultados não dos efeitos da
morfina por si, mas dos sacrifícios
monetários, da posição social, da
alimentação e do respeito próprio feitos
para a obtenção diária da droga.
Codeína
• Como a morfina é um narcótico
controlado.
• É um analgésico suave, porem a
depressão respiratória em dose tóxica e o
potencial de abuso da droga requerem
que sejam tomadas as precauções de
rotina utilizadas na terapia com
analgésicos narcóticos.
Codeína
• Devido ao fato de a atividade analgésica
desta substancia ser potencializada
quando ela está combinada com outros
analgésicos, ela provavelmente é prescrita
com mais freqüência em combinação com
outras substâncias analgésicas.
• Tem ainda atividade antitussígena.
Meperidina
• É um dos substitutos sintéticos da
morfina.
• Causa dependência, mas a tolerância se
desenvolve num ritmo mais lento e os
sintomas de abstinência não são tão
severos quanto os da morfina.
Meperidina
• Diferente; não produz sonolência mas é
uma droga analgésica eficaz.
• Uma vez que a depressão respiratória
produzida também é menor, ela é preferia
pelos obstetras.
Analgésicos não-narcoticos
• Apesar de algumas drogas desta
categoria causarem hábito, elas
geralmente não têm as propriedades dos
analgésicos narcóticos de causar
dependência.
• Também não são tão eficazes quanto as
substancias narcóticas.
Exemplo: nalbufina, propoxifeno.
Álcool
• Houve época em que se pensou que o
álcool fosse um medicamento para quase
todas as doenças.
• O álcool etílico é obtido por fermentação.
As bebidas não destiladas, como vinho e
cerveja, contêm menos de 14% de álcool,
bebidas destiladas, como uísque, rum,
gin, contêm cerca de 50% de álcool.
Álcool
• O álcool deprime o córtex cerebral.
• Em grandes quantidades sua ação
depressora se estende ao cerebelo, à
medula e ao centro respiratório medular, o
álcool mata por paralisar o centro
respiratório medular que controla a
respiração.
Álcool
• Efeitos como sensação de bem-estar,
maior vivacidade e aumento da confiança
em suas capacidades, são efeitos do
álcool.
• Grandes quantidades podem causar
excitação, fala e comportamento
impulsivos.os sentidos especiais se
tornam embotados e a pessoa não pode
ouvir normalmente, por isso fala mais alto.
Álcool
• As indicações terapêuticas do álcool
incluem a dilatação dos vasos sanguíneos
periféricos na doença vascular, aumento
do apetite e facilita a digestão, anti-septico
local.
Antiepiléticos
• A doença é caracterizada por um aumento
das descargas elétricas cerebrais,
produzindo um padrão irregular.
• Ocorre a transmissão de informações
errôneas e desorganizadas dos neurônios
até a medula.
• As respostas neuronais chegam até a
medula em forma de contrações
musculares, ocorrendo a convulsão.
Quando ocorre a crise convulsiva
•
•
•
•
•
•
Aumento de temperatura
Intoxicação
Quimioterapia
Síndrome de Abstinência
Excitação Cerebral
Permanecer em local muito barulhento ou
fechado
• Epilepsia e outros.
Epilético X Crise
• Para que o indivíduo seja considerado
epilético, ele tem que ter sofrido no
mínimo 03 convulsões e estas devem
durar mais de 5 minutos, desde o
momento da aura até todo o relaxamento
que finda a crise
Classificação das Crises
• Grande mal epilético: ataque motor
máximo,é caracterizado por convulsões
seguidas de coma. Antes do ataque
muitas pessoas sentem aura, podendo ter
breve alucinação de visão, olfato, paladar
ou sentido.
Classificação das Crises
• Epilepsia jacksoniana: as convulsões
geralmente começam em um grupo
limitado de músculos de um lado e
gradualmente atinge o outro lado do
corpo.
Classificação das Crises
• Pequeno mal ou ataques de ausência: de
curta duração. O paciente subtamente
pára e se torna desorientado, os olhos
ficam fixos. A consciência retorna em
poucos minutos. O paciente pode ignorar
o que aconteceu e pode reassumir a
conversação ou atividade como se nada
de anormal tivesse acontecido.
Classificação das Crises
• Convulsão parcial complexa: é composta
de distúrbios de consciência sem
movimentos convulsivos. O paciente
executa movimentos automáticos sem
propósito ou não, como mastigar ou caçar.
Algumas Drogas Antiepiléticas
• Fenitoína (Hidantal): promove estabilização dos
neurônios, sem deprimir as áreas sensoriais.
Muito utilizada no grande mal e freqüentemente
combinada com fenobarbital.
• Efeitos Colaterais:
Anemia megaloblástica (a medula diminui sua
atividade); efeito teratogênico ( tem capacidade
de transpor a barreira placentária / ex.: lábio
leporino); sonolência, náuseas.
Algumas Drogas Antiepiléticas
• Barbitúricos (Gadernal/Edhanol): potencializa a
ação do GABA inibindo o SNC (sistema nervoso
central), diminuindo a propagação dos impulsos.
Tem efeito de longa duração e em dose diária
controla bem a epilepsia. Pode ser para tratar
as convulsões febris e para tratar estados
agudos convulsivos, porém sua ação é lenta,
não sendo de primeira escolha para controle.
•
Efeitos Colaterais:
Deprime o sistema cardiorespiratorio.; o nível de
raciocínio é diminuído (se há interrupção do
uso, o nível de raciocínio volta ao normal).
Algumas Drogas Antiepiléticas
• Carbamazepina (tegretol): diminui sódio a nível
cerebral diminuindo assim ação no foco
epilético.
Utilizada no controle da epilepsia psicomotora;
motora máxima e convulsão focal.
• Efeitos Colaterais:
Sonolência; irritação no estômago,;
agranulocitose (diminui a produção de glóbulos
brancos, deprime o sistema imunológico),
toxicidade hepatica (aumenta a capacidade
indutora enzimática secretando mais rápido o
medicamento, CUIDADO COM
CONTRACEPTIVOS ORAIS).
Algumas Drogas Antiepiléticas
• Ácido Valpróico (Depakene): diminui a
propagação anômala (errada) dos impulsos no
cérebro. Potencializa o GABA. Pode ser
utilizada com outras drogas no controle do
pequeno mal ou complexo.
• Efeitos Colaterais: náuseas; vômito; aumento do
apetite; ganho de peso; baixa do numero de
plaquetas (controlar), sonolência.
Algumas Drogas Antiepiléticas
• Diazepam (Valium): tem pequeno valor no
controle da epilepsia a longo prazo. Sua
forma injetável pode ser administrada para
interromper o estado epilético, a
convulsão cerebral secundaria à lesão
cerebral.
TRANQUILIZANTES e
ANTIDEPRESSIVOS
Utilizado para manias, depressão e
colapsos.
A doença mental se divide em 2 categorias
principais:
• Neurose
• Psicose
TRANQUILIZANTES e
ANTIDEPRESSIVOS
• Neurose: o indivíduo apesar de ainda em
contato com a realidade não se ajusta
favoravelmente ao ambiente e às
situações.
• Psicose: o individuo perde o contato com
a realidade e é incapaz de se comunicar
satisfatoriamente. Essa é uma doença
mental grave.
DEPRESSÃO
A depressão pode ser por estresse físico,
mental e emocional. Atinge mais as
mulheres e tem características
neurofisiológicas. Deve ser diferenciada
de desanimo e tristeza resultante de um
acontecimento causal.
SEROTONINA
A serotonina é uma substancia
responsável pela sensação de bem estar,
os indivíduos depressivos têm menor
quantidade de serotonina a nível de SNC.
Drogas Tranqüilizantes
• Reserpina (Serpasil): alem de alivio da
hipertensão, tranqüiliza pacientes
agitados, ansiosos e hiperativos. É capaz
de abolir ou diminuir muito a angustia,
preocupação desnecessária ou
comportamento anormal, permitindo à
pessoa a voltar bem próximo da
normalidade.
Drogas Tranqüilizantes
• Cloriazepoxido (Librium): indicada quando
o medo, ansiedade e outras perturbações
emocionais complicam o quadro.
Pode ser usado em tensão pré-menstrual,
alcoolismo crônico, desordens de
comportamento, etc.
Drogas Tranqüilizantes
• Tryptanol: aumenta o nível de transmissão
de serotonina no SNC.
• Efeito Colateral: boca seca, constipação
intestinal, hipotensão postural (ao
levantar), retenção urinaria, sono,
sedação.
Drogas Tranqüilizantes
• Fluoxetina (Prozac): inibe que ocorra
recaptaçao de serotonina no SNC o que diminui
os níveis dessa substancia no cérebro. Com
essa inibição, ocorre aumento de serotonina o
nível cerebral aumenta a sensação de bem
estar.
• Efeito Colateral: náusea, ansiedade, disfunsão
sexual (diminuiçao da libido), anorexia, insônia,
tremores.
AÇÃO dos ANTIDEPRESSIVOS
• Os efeitos dos antidepressivos demoram
em media de 10 a 15 dias para ocorrer,
porem os efeitos colaterais aparecem com
um dia de tratamento.
• Não deve-se interromper o tratamento
abruptamente, pois ocorre piora no quadro
clínico, deve ser gradativo.
DIVISÃO do SISTEMA NERVOSO
AUTÔNOMO
O SNA é composto de nervos originários do
SNC que inervam e controlam o músculo
liso, cardíaco e as glândulas. Geralmente,
a ação deste sistema não está sob
controle voluntário.
DIVISÃO do SISTEMA NERVOSO
AUTÔNOMO
Esse sistema divide-se em 2 partes:
• Sistema Nervoso Simpático e
Parassimpático
DIVISÃO do SISTEMA NERVOSO
AUTÔNOMO
Em geral, um sistema estimula em função
e o outro a inibe.
Os sistemas se opõem um ao outro no
controle das funções do músculo liso e
das glândulas em muitas partes do corpo.
DIVISÃO do SISTEMA NERVOSO
AUTÔNOMO
• Em ambos os sistemas, há 2 células nervosas
(neurônios) em cada unidade que deixam o
SNC e vão controlar o músculo ou a glândula.
• A junção destes dois neurônios denomina-se
sinapse; a um grupo de sinapses denomina-se
gânglio.
• Há evidencias de que a transferência de
impulsos nervosos na sinapse é ocasionada por
substancias químicas liberadas nas junções.
SUBSTÂNCIAS LIBERADAS no
SNA
• A acetilcolina é liberada nos gânglios do
sistema parassimpático.
• A adrenalina ou noradrenalina é liberada
nas terminações nervosas simpáticas.
Efeitos Simpáticos
• Aumenta freqüência e debito cardíaco,
contrição dos vasos da pele e das
vísceras, aumento da pressão arterial,
aumento da glicemia, relaxamento da
musculatura lisa brônquica, diminuição da
peristalse, contração de esfíncter,
promoção de retenção urinaria, dilatação
das pupilas.
Efeitos Parassimpáticos
• Diminuição do ritmo e do débito cardíaco,
dilatação branda dos vasos sanguíneos
da pele e vísceras, diminuição da pressão
arterial, não age sobre a glicemia,
constrição da musculatura lisa brônquica,
aumento do peristaltismo, relaxamento de
esfíncter, diminuição da retenção urinaria,
contração pupilar.
MECANISMO do SN SIMPÁTICO e
PARASSIMPÁTICO
• O sistema nervoso simpático é o mecanismo de
defesa do corpo quando colocado em situações
de emergência. A liberação de hormônios está
aumentada nesses momentos, permitindo ao
corpo correr, lutar ou manter o controle da
situação. Os hormônios simpáticos poderiam
ser administrados em um ataque de asma,
devido ao relaxamento da musculatura lisa.
• Já o sistema parassimpático, está voltado para
a manutenção da homeostase (estado de
equilíbrio do organismo em habituar-se às
situações).
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