Orientações ao paciente

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http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaepeqfafibe/sumario/13/161120
10145728.pdf
Cuidados de enfermagem em exames
laboratoriais.
Importância

Colaborar para um diagnostico;

Medicina preventiva;

Avaliar a eficácia de um tratamento;

Avaliar o grau de aderência do paciente.
Complicações

Mudança de habitos nos dias que antecede a
realização dos exames(Resultado falso
positivo);

O prazo de validade dos exames é curto, pois
eles interpretam o que está acontecendo com
voce nesse momento;
Descomplique

Realize exames basicos pelo menos uma vez
ao ano estabelecendo um mês, sem mudar de
hábitos rotineiros.
Influencia

Alimentação;

Ativida fisica;

Sono;

Faixa etária;
Material para exame

O cumprimento do que se é recomendado por
parte do paciente;

Se as orientações foram fornecidas de forma
correta;

Coleta adequada;

Fixação e o transporte do meterial correto.
OBS.: O enfermeiro deve sempre reforçar ao
Exames abordados

Urina (EAS);

Fezes;

Baciloscopia Hanseníase;

Baciloscopia Tuberculose;
Exame de urina
(Sedimento urinário ou EAS)
EAS

É um exame geral e seus resultados devem ser
avaliados considerando-se vários dados
clínicos do paciente. São avaliados aspectos
físico-químicos da urina, além da presença de
elementos no sedimento.
Orientações ao paciente

Utilizar o kit fornecido pelo laboratório
gratuitamente com instruções específicas.

Fazer uma higiêne íntima rigorosa em sua
casa, usando sabonete e água; enxaguar bem
com água abundante e secar bem com uma
toalha limpa.

Coletar a primeira urina da manhã ou 2 horas
após a última micção.

Desprezar o primeiro jato da urina no vaso

O material pode ser coletado fora do
laboratório, mas deve ser encaminhado ao
mesmo até 2 horas depois. Se mantida
refrigerada, a amostra pode ser entregue até
24 horas.

Não é necessário estar em jejum;

Evite a ingestão excessiva de líquidos;

Informar os medicamentos usados nos últimos
7dias;

Não fazer uso de contraste radiológico nas 48
Alterações físico-químico

Cor;

Aspecto;

Densidade;

Odor;
elementos no sedimento

Proteina

Glicose

Cetonas

Hemoglibina

Bilirrubina

Urobilinogênio

Nitrito
Cor

A urina pode sofrer uma grande variação em
sua colocação, em virtude de condições
fisiológica,
patológicas,
pelo
uso
de
medicamentos ou por intoxicações químicas.
Urina Amarela escuro ou
Acastanhada

A urina normal varia de amarelo bem claro até
amarelo escuro. Quanto mais hidratada a
pessoa estiver, mais clara a urina será. Uma
urina acastanhada ou amarelo escura
normalmente é uma urina extremamente
concentrada
devido
a
desidratação.
Algumas doenças como hepatite que causam
bilirrubina na urina, podem apresentar urina
escurecida, as vezes semelhantes a mate ou
até mesmo Coca-Cola.
Urina Roxa

Normalmente causado por infecção urinária.
Em geral por bactérias que alcalinizam a urina.
É um achado raro. Ocorre mais em pacientes
com cateter vesical.
Urina laranja

Pode ser uma urina vermelha diluída; Urina
muito concentrada normalmente é amarelo
forte, mas pode ser alaranjada também;
Ingestão de beterraba, cenoura e amoras
Urina Verde

Normalmente causada pela ingestão de
corantes, pode também ocorrer com
medicamentos como amitriptilina, propofol e
indometacina; Ingestão de aspargos e corantes
artificiais
como
azul
de
metileno;
Eventualmente, algumas bactérias também
Urina Vermelha ou Rosa

Urina vermelha em geral é sinal de
sangramento, mas pode ser também por
medicamento, alimentos ou nas mulheres pelo
ciclo menstrual; Laxantes, principalmente os
que possuem Sena em sua fórmula,
Rifampicina, Pyridium, vitamina B, beterraba e
amoras. Anticoagulantes como Varfarina e
heparina, podem levar a hematúria e
consequentemente urina avermelhada. Uma
doença
chamada
metahemoglobinemia
Urina Azul

Normalmente a urina azulada é causada por
medicamentos e ingestão de corantes como
azul de metileno. Drogas descritas como
causas de urina azul incluem, Triantereno,
amtriptilina, indometacina e Viagra; Existe uma
doença genética metabólica, chamada de
síndrome da fralda azul, que é causa urina
azulada em recém-nascidos.
Urina preta

Causada por outra doença genética rara
chamada de Alcaptonúria, na região norte,
também causada por hematúria.
Aspecto
Aspecto
Interpretação sugestiva
Transparente
Normal
Ligeiramente turvo
Cristalúria, bacteriúria, leucocitúria,
células
epiteliais,
hematúria,
filamentos de muco.
Densidade
Indica a capacidade de reabsorção renal de maneira seletiva
para algumas substancias; varia conforme se tem mais ou
menos
substancias
na
urina.
Densidade
Interpretação sugestiva
Ate 1024
Normal
Acima de 1025
Aumento de sedimentos na urina.
odor
O odor da urina pode variar devido a infecções, excreção renal de
medicamento e urina em repouso.
Odor
Sui generis
Interpretação sugestiva
Normal
Fétido
Infecção
pH
O Ph da urina pode variar em condições fisiológicas, segunda
hora do dia para coleta, condições patológicas ou uso de
medicamento
(Ac.
Ascorbico
leve
a
acidificação).
Ph
Interpretação sugestiva
Acido(<7,0)
Normal
Alcalino(>7,0)
Devido a alimentação, medicamentos.
Proteína
Sua presença em pequenas quantidades pode ser normal. Caso
elevada ou persistente, é indicativo de lesão renal.
Proteína
Interpretação sugestiva
Ate 150,0 mg em 24h
Normal
De 150,0mg a 3,5g em 24h
Síndrome nefrítica
Maior que 3,5g em 24h
Sindrome nefrótica
Glicose
Normalmente não deve haver glicosúria
Glicose
.
Interpretação sugestiva
Ausente
Normal
Presente
Diabetes Melito e doença renal
avançado.
cetonas
São provenientes do metabolismo dos lipídios
Cetonas
Interpretação sugestiva
Ausente
Normal
Presente
Regime alimentar, acidose diabética e
carência alimentar.
hemoglobina
Hemoglobina
Interpretação sugestiva
Ausente
Normal
Presente
Reação
transfusional,
anemia
hemolítica,
queimadura
graves,
infecção, exercício físico intenso.
bilirrubina
Sua presença significa aumento da bilirrubina direta, cuja ciclo de
degradação normal foi interrompido por causa hepática ou pos-hepática.
Bilirrubina
Interpretação sugestiva
Ausente
Normal
Presente
Hepatite, cirrose hepática, obstrução
biliar.
urobilinogênio
a urina normal deve conter urobilinogenio
Urobilinogênio
Interpretação sugestiva
Ate 1:20
Normal
Aumentado
Doença
hepática,
hemolítico.
Diminuído
Obstrução biliar.
distúrbio
nitrito
O nitrito é formado pela metabolização bacteriana do nitrato, e em condições normais
não é encontrado na urina. Ocorre sua presença quando houver bacteriúria por gramnegativos ( Exceto Pseudômonas sp.).
Nitrito
Interpretação sugestiva
Ausente
Normal
Presente
Infecção
por
gram-negativo,
especialmente Escherichia coli.
leucócitos
Leucócitos
Interpretação sugestiva
Ate 10.000/mm³
Normal
Mais de 10.000mm³
Infecção do trato urinário ou
contaminação por secreção vaginal
ou uretral.
Observação
A presença de piúria significa com
urocultura negativa pode sugerir
tuberculose renal
Obs.: Quando o resulto for expresso por numero de leucócitos por
campo, o valor Maximo de normalidade é de 5 leucócitos por campo.
hémácias
Hemácias
Interpretação sugestiva
Ate 8.000mm³
Normal
Mais de 8.000/mm³
Síndrome nefrítica, contaminação
por sangue menstrual.
Obs.: Quando o resultado for expresso por numero de hemácias por campo, o
valor Maximo de normalidade é de 3 hemácias por campo.
Células epiteliais
Células Epiteliais
Presente
Interpretação sugestiva
É Comum por descamação do
sistema
geniturinário,
e
em
quantidade elevada é anormal.
Cristais
Cristais
Presente
Interpretação sugestiva
Normal. Tem ligação com a dieta do
paciente. Cristais de oxalato de
cálcio são normais no uso de
algumas verduras na alimentação,
mas valores muito altos podem
indicar pedra nos rins.
parasitas
Parasitas
Interpretação sugestiva
Ausente
Normal
Presente
Pode conter contaminação por
Trichomonas vaginalis a partir de
secreção vaginal ou de Enterobius
vermicularis por contaminação fecal.
espermatozóides
Espermatozóides
Presente
Interpretação sugestiva
Em decorrência da relação sexual ou
ejaculação.
Cilindros hialinos
Cilindros hialinos
Presente
Interpretação sugestiva
Em pequena quantidade é normal,
principalmente após o exercício
físico.
Exame de fezes
Exame de fezes

A importância da solicitação adequada do
exame e das informações clínicas que
direcionam a escolha do melhor método. A
coleta de fezes tem recomendações especiais,
segundo as finalidades do exame a que se
destinam. As principais finalidades do exame
de fezes são: o estudo das funções digestivas,
a dosagem da gordura fecal, as pesquisas de
sangue oculto, a pesquisa de ovos e parasitas,
e a coprocultura.
Protoparasitológico

Pesquisar a presença de Helmintos e
protozoários. Os principais sintomas das
verminoses são diarréia, fezes com sangue,
anemia, dores abdominais, náuseas, vômitos,
emagrecimento e perda do apetite.
Orientações ao paciente

Colher fezes em recipiente limpo de boca larga,
tomando cuidado de não contaminar as fezes
com a urina ou água do vaso sanitário

Ter o cuidado de não ultrapassar a metade do
frasco;

Tampar bem o frasco e identificar com seu
nome completo e encaminhar ao laboratório.

3 amostras de fezes é recomendável colher em
3 dias diferentes;

Material deverá ser colhido mesmo
apresentando-se diarréico, muco, pus ou
sangue.

Evitar contraste radiológico na véspera do
exame.

Orientar quanto ao não uso de laxantes
Cultura de fezes (cropocultura)

È o exame bacteriológico das fezes, geralmente
muito utilizado em casos de gastroenterite
adulta. A finalidade da cultura de fezes é
identificar germes patogênicos causadores de
quadros de diarréia aguda ou crônica.
Orientações ao paciente

Colher a amostra em recipiente próprio
contendo o meio de transporte Cary Blair e
enviar ao laboratório até 24 horas após a
colheita.

É suficiente introduzir a ponta do swab nas
fezes recém emitidas e colocar este no meio de
Cary Blair.

Não refrigerar e não usar laxante para coleta.
Pesquisas de sangue oculto

É um exame laboratorial que tem como objetivo
identificar a presença de sangue nas fezes em
virtude de hemorragias de graus variados do
aparelho digestivo, que podem ser causadas
por algo tão insignificante como uma pequena
irritação da mucosa intestinal ou por algo mais
grave como um cancro ou cânceres no trato
gastrintestinal. Situações clínicas como
hemorróidas, fissuras no reto ou ânus e
Orientações ao paciente

É necessário que o usuário realize durante três
dias uma dieta onde são proibidos carnes e
derivados, bem como alimentos coloridos e
que contenham alta atividade de peroxidase;

Não usar medicamentos irritantes da mucosa
gástrica;

Evitar sangramento gengival, durante a
escovação dos dentes e também nos casos de
sangramento nasal ou hemorroidal a coleta

Encaminhar ao setor de coleta no mesmo dia
ou no máximo até o dia seguinte, desde que
conservada em geladeira;

Anotar medicamentos utilizados nos últimos 2
dias;

Não colher amostras até 3 dias após a
menstruação.
Pesquisa de Isospora e Cryptosporidium

Com o surgimento da AIDS, esses parasitas
que não tinha tanta importância passaram a
ter sua conotação devido o paciente ser
imunodeprimido.
Orientações ao pacientes

Evacuar em recipiente limpo e seco e transferir
uma porção uma porção das fezes recém
emitidas para o frasco coletor, tendo o cuidado
para não ultrapassar a metade do frasco.

Não utilizar laxantes ou supositórios
Pesquisa de gordura

Tem utilidade no diagnóstico e no
acompanhamento da síndrome de má
absorção, sendo que, quando se tem a
síndrome, tem-se um aumento do teor de
gordura fecal.
Orientações ao paciente



Evacuar em recipiente limpo e seco e transferir
uma porção uma porção das fezes recém
emitidas para o frasco coletor, tendo o cuidado
de não ultrapassar a metade do frasco.
Não utilizar laxantes ou supositório.
Contraste radiológico: deve-se aguardar 1
semana para a realização do exame
Pesquisa de Enterobius vermiculares

O Enterobius vermicularis é um helminto cuja
infestação é associada, entre outros, a prurido
na região anorretal. Sua presença é
diagnóstica, sugerindo-se tratamento para
todos os indivíduos que o hospedem. Menos de
10% dos pacientes infestados por E.
vermicularis apresentam ovos nas fezes.
Orientações ao paciente

A coleta deve ser realizada de manhã, sem que
o usuário tenha realizado a higiene anal no dia.

Use 10 cm de fita adesiva transparente e
contorne-a no fundo de um tubo de ensaio
deixando a parte da cola externamente.

Afaste os glúteos, exponha o ânus e aplique a
fita várias vezes na região anal e perianal.

Cole a área aderente da fita em uma lâmina,
Baciloscopia hanseníase
importância

A técnica de baciloscopia é realizada na
clientela com suspeita de portar a Hanseníase.
Consiste em análise da linfa através do exame
microscópico
onde
se
observa
o
Mycobacterium leprae, diretamente nos
esfregaços de raspados intradérmicos. A
baciloscopia é o exame complementar mais útil
no diagnóstico; é de fácil execução e baixo
custo. Colhe-se o material a ser examinado
(raspado de tecido dérmico) nos lóbulos das
Orientações ao paciente

Acomodar o paciente confortavelmente.

Explicar o procedimento que será realizado. No
caso de criança explicar também para a
pessoa responsável.

Observar indicações dos sítios de coleta na
solicitação médica.

Manusear a lâmina pelas bordas evitando
colocar os dedos no local onde a amostra será
distribuída.
Baciloscopia tuberculose
Baciloscopia tuberculose

Exame básico para diagnóstico bacteriológico
da tuberculose, especialmente na forma
pulmonar, identificando os doentes bacilíferos,
permitindo a pronta atuação na interrupção da
cadeia de transmissão. Também utilizada para
acompanhar a eficácia do tratamento através
da redução bacilar e negativação do BK no
escarro em exames mensais.
Orientações do paciente

Recipiente coletor: entregar ao paciente: pote
com tampa rosqueável já devidamente
identificado (nome do paciente no corpo do
pote);

Procedimento de coleta: orientar o paciente
para ao despertar pela manhã, lavar a boca,
sem escovar os dentes, inspirar
profundamente, prender a respiração por um
instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir

As amostras devem ser coletadas em locais
abertas ao ar livre ou salas bem arejadas;

Informar que o pote deve ser tampado e
colocado em um saco plástico com a tampa
para cima, cuidando para que permaneça
nessa posição;

Orientar para lavar as mãos após esse
procedimento.

Devem ser coletadas pelo menos 2 amostras.
Primeira amostra:

Não é necessário estar em jejum. - a amostra
deve ser coletada em local aberto ao ar livre ou
em sala bem arejada;
Segunda amostra:

Coletada na manhã do dia seguinte, assim que
o paciente despertar. Essa amostra, em geral,
tem uma quantidade maior de bacilos porque é
composta da secreção acumulada na árvore
Conservação e Transporte:

As amostras de escarro deverão ser mantidas
sob refrigeração, protegidas da luz solares,
acondicionadas de forma que não haja
derramamento.

O material deve ser coletado em potes
plásticos com as seguintes características:
descartáveis, com boca larga (50mm de
diâmetro), transparentes, com tampa de rosca
de 40mm, capacidade entre 35 e 50 ml. A
identificação (nome do paciente e data da

Seu transporte deve ser realizado em caixas
com divisões bem vedadas, podendo ser isopor
por serem leves, protegerem do calor e da luz
solar, acondicionadas com gelo reciclável ou
cubos de gelo dentro de um saco plástico.

Nunca encaminhar a requisição de exame
juntamente com o pote, dentro da caixa
térmica, mas afixado do lado de fora da caixa.
Exame de sangue
hemograma

O hemograma é o exame para avaliar as três
principais linhagens de células do sangue.
Orientações ao paciente

O jejum deve ser de 4 horas, exceto para bebês
que devem se alimentar com muita freqüência.

Informar se está usando algum tipo de
medicação.
Eritrograma

Geralmente a primeira parte do Hemograma é
a série vermelha onde são avaliados os
números de hemácias e a concentração de
hemoglobina.

Hemácias - Valores baixos podem indicar um
caso de anemia normocítica (aquela que as
hemácias tem tamanho normal, mas existe
pouca produção dessas células), valores altos
são chamados de eritrocitose e podem indicar
policitemia (oposto da anemia, pode aumentar

Hemoglobina - valores baixos causa
descoramento do sangue, palidez do paciente,
e falta de oxigênio em todos os órgãos.

Hematocrito - Valores baixos podem indicar
uma provável anemia e um valor alto também
pode ser um caso de policitemia.

VCM - Ajuda na observação do tamanho das
hemácias e no diagnóstico da anemia. No
exame pode vir escrito: microcíticas,
macrocíticas.

HCM- Também ajudam a decifrar casos

CHCM – Pode esta hipocrômica (pouco
hemoglobina na hemácia), hipercrômica
(quantidade de hemoglobina além do normal).
leucócitos
São diferenciados em cinco tipos no hemograma.
Seus valores colaboram para esclarecer e
diagnosticar
doenças
infecciosas
e
hematológicas.

Basófilos: Em um indivíduo normal, só é
encontrado até 1%, além desse valor indica
processos alérgicos.

Eosinófilos: Seu número além do normal indica
casos de processos alérgicos ou parasitoses.

Linfócitos: É a célula predominante nas
crianças. Em adultos, seu aumento pode ser
indício de infecção viral ou, mais raramente,
leucemia.

Monócitos: Quando estão aumentados indica
infecções virais. Os valores são alterados
também, após quimioterapia.

Plaquetas - São responsáveis pela coagulação
do nosso sangue
Alterações
Interpretação sugestiva
Linfocitose
Linfopenia
Eosinofilia
Viroses, e pacientes esplenectomizado.
Exposição radioterapia, Lupus e AIDS
Parasitoses, quadro alérgico, radioterapia e neoplasia
Eosinopenia
Fase aguda de uma infecção ou paciente com
corticoterapia
Basofilia
Monocitose
Grande aumento leucemia
Processos inflamatórios, endocardite,
pulmonar.
Basopenia
Doenças endócrinas, uso prolongado antitiróideos,
anticoagulantes
Monocitopenia
Em determinadas formas de leucemia, durante o
tratamento com glicocorticóides e na anemia aplásica.
Trobocitose
Febre reumática, artrite reumatóide, colite ulcerativa,
doenças malígnas – carcinomas, doença de Hodgkin e
outros linfomas.
Plaquetopenias
Anemias aplásica e magaloblástica, coagulopatias de
consumo, malária, dengue, leucoses .
Tuberculose
glicemia

O exame de dosagem da glicose sanguínea é
solicitado para avaliar a quantidade de glicose
que está circulando no sangue naquele
momento. É utilizado para detectar
hiperglicemia e hipoglicemia e ajudar a
diagnosticar o diabetes.
Orientações ao paciente

A glicemia deve ser medida em um jejum de 8
a 10 horas.
Glicemia de jejum:

De 60 a 109 mg/dl (3.9 a 5.5 mmol/L) Normal

De 100 a 125 mg/dl (5.6 a 6.9 mmol/L) Tolerância à glicose diminuída (pré-diabetes)

Acima de 126 mg/dl (7.0 mmol/L) em mais de
Função renal
Ureia

È outro tipo de exame realizado no laboratório
de análises clínicas, sintetizada no fígado a
partir de CO2 e amônia, é o principal produto
do metabolismo protéico, circula no sangue e é
filtrada nos rins, a maior parte excretada na
urina. Não é tão específica para avaliação da
função renal como a creatinina.
Creatinina
Orientações ao paciente

Deve fazer jejum de 12 horas antes do exame.
Valores de referência

Os valores de referência ou normais para a
creatinina: Adulto: 0,60 a 1,30 mg/dL, Criança
0 a 1 semana: 0,60 a 1,30 mg/dL, Criança 1 a
6 meses : 0,40 a 0,60 mg/dL, Criança 1 a 18
anos : 0,40 a 0,90 mg/dL. Estes valores
podem ter ligeiras variações dependendo do
colesterol

O colesterol total é composto da soma das
frações HDL+LDL+VLDL.

HDL - colesterol bom. Protege os vasos da
aterosclerose. Quanto mais elevado melhor.

LDL e VLDL - Colesterol ruim, formador da
aterosclerose que obstrui os vasos sanguíneos
e leva a doenças como infarto. Quanto mais
baixo melhor.

Triglicerídeos - o nível alto está associado a um
Orientacões ao paciente

A dosagem deve ser realizada apenas quando
a pessoa estiver em equilíbrio metabólico, isto
é, não estiver doente nem se recuperando de
alguma doença ou cirurgia. Recomenda-se
nestes casos, aguardar pelo menos oito
semanas para a dosagem dos lipídios. Durante
a gestação e até o terceiro mês do puerpério, o
exame não deve ser feito.

Várias dosagens durante dois meses, com
intervalo de pelo menos uma semana entre
elas, devem ser realizadas antes de qualquer
decisão médica ser tomada, e o resultado a ser
considerado é a média de todas estas
dosagens.

Realizar as dosagens seriadas sempre que
possível no mesmo laboratório para minimizar
a variabilidade analítica.

Para a dosagem dos triglicérides, é necessário
jejum de 12 a 14 horas, no mínimo.

Não tomar bebidas alcoólicas por 72 horas
antes do teste.
hiv

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por
meio de testes, realizados a partir da coleta de
uma amostra de sangue.
Orientações ao paciente

Informa os locais que ele poderá ir realizar o
exame

Não precisa ficar em jejum

Testes Elisa:

Essa técnica é amplamente utilizada como
teste inicial para detecção de anticorpos contra
o HIV no sangue do paciente, podendo ser
realizada com um grande número de amostras
ao mesmo tempo.

Teste de imunofluorescência indireta para o
HIV:

Esse teste também permite a detecção de
anticorpos contra o HIV. No entanto, somente é
Teste western blot:

O western blot também é um teste
confirmatório, que tem custo bastante elevado.
Assim, só é realizado quando a amostra de
sangue do paciente apresentar resultado
positivo no teste Elisa
Testes rápidos anti-HIV:

Os testes rápidos permitem a detecção de
anticorpos contra o HIV, presentes na amostra
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