SUBSTÂNCIA REDUTORAS NAS FEZES Jejum: Não é necessário jejum. Orientações: Utilizar frasco sem conservante fornecido pelo laboratório ou frasco adquirido comercialmente se for conveniente ao cliente. A amostra não pode ser contaminada com urina nem coletada do vaso sanitário; durante a coleta, é importante evitar a contaminação pela urina, pois a sua presença acelera a fermentação bacteriana, prejudicando a conservação. Para criança que usa fralda ou que apresente quadro diarreico, as fezes devem ser colhidas em saquinho coletor de urina, para a evitar a absorção do material pela fralda, podendo ser mantidas e entregues nesse invólucro. A evacuação não deve ser induzida por laxante ou supositório. Uma pequena porção da amostra deve ser colocada no frasco estéril sem conservante logo após a evacuação. O material não pode ser contaminado com urina nem com água do vaso sanitário. Encaminhar no prazo máximo de 2 horas ao laboratório ou pode ser mantido sob refrigeração por um período de 12 horas, (não colocar as fezes no congelador). Informações: A pesquisa de substâncias redutoras nas fezes é utilizada para detectar deficiências congênitas, ou causadas por lesão inespecífica, de enzimas da mucosa intestinal, especialmente as dissacaridases (lactase e sacarase). Normalmente, os açúcares são rapidamente absorvidos no intestino delgado proximal, mas, se isso não ocorre, eles permanecem na luz intestinal, causando diarreia osmótica. A má absorção dos diferentes açúcares, ocasionada por essas deficiências enzimáticas, determina o aparecimento das substâncias redutoras nas fezes, além de queda em seu pH. Apesar de a sacarose não ser um açúcar redutor, ela está sujeita à hidrólise ácida no intestino, no qual ocorre a liberação dos açúcares redutores que são avaliados como substâncias redutoras. É possível encontrar resultados falso-negativos em material fecal não recente devido à fermentação dos açúcares pelas bactérias intestinais.