Economia - Intranet

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Economia
Engenharia de Agrimensura e
Cartográfica
Estrutura de Mercado




Concorrência Perfeita
Monopólio
Oligopólio
Concorrência Monopolística
Concorrência perfeita ou Pura

Não existe hoje no mercado concorrência
perfeita e sim estruturas que se aproximam
em alguns pontos.

Mercado atomizado (grande número de empresas);

Nenhuma empresa por si só influencia o mercado (dita o
preço);
Produtos homogêneos;


Transparência de mercado (informações sobre lucros e
preços são conhecidos por todos);

Não existe barreira de entrada no mercado (livre
mobilidade);
Inexistência de produção em larga escala;


Nenhuma empresa ou consumidor é suficientemente
grande para impor preço, qualidade, tipo e outras
condições (quem dita a regra é a lei da oferta e da
demanda)
Exemplo

Produtos de hortifrutigranjeiros é o exemplo
que mais se aproxima.

IMAGINE UMA FEIRA
Monopólio

Uma empresa detém o mercado de um
determinado produto ou serviço, impondo
preços aos que comercializam.

Uma situação de concorrência imperfeita
Exemplos

Petrobrás no que tange a exploração em
águas profundas no Brasil. De certa forma,
mesmo que a legislação já permita que
outras empresas explorem petróleo no Brasil
a Petrobrás é grande o suficiente para
controlar o preço da commodity.

Cemig no que tange a distribuição de energia
elétrica em Minas Gerais....

Determinada empresa de ônibus que serve a
um determinado bairro.

Nota: Normalmente isso acontece em grandes centros
urbanos, nos bairros mais afastados, onde há apenas
uma linha de ônibus (uma única viação), que presta
serviço aquela comunidade ou bairro.
Importante

Se analisarmos o mercado como um todo as
empresas de ônibus “poderiam” ser
consideradas como concorrência perfeita,
pois existem centenas delas no país, mas
analisando regionalmente elas são um
monopólio indiscutivelmente.
Oligopólio

Quando o controle do mercado é exercido
por um grupo reduzido de empresas.

Ônibus: 2 empresas fazem a linha São Paulo/Rio.

Empresas aéreas: GOL, TAM..

Empresas de telefonia móvel e celular: CLARO,
OI, TIM, TELEMIG CELULAR...
Tipos de controle Oligopolístico

Cartel (“Acordo entre cavalheiros”)

Truste (termo proveniente da palavra
inglesas trust, que significa confiar, depositar,
confiança em)
Concorrência Monopolística

Concorrência Imperfeita.

É uma estrutura de mercado em que existe um grande número
de empresas produzindo
bens diferentes, entretanto com
substitutos próximos passíveis de concorrência.

No seu produto particular, diferenciado dos produtos dos
restantes concorrentes, cada empresa funciona como um
pequeno monopólio.

Estrutura intermediária entre a concorrência perfeita e o
monopólio, mas não se confunde com oligopólio.
Características

Número relativamente grande de empresas com certo poder
comercial, porém com segmentos de mercado e produtos
diferenciados, seja por característica física, embalagem ou
prestação de serviço complementares, como o pós-venda;

Margem de manobra para fixação dos preços não é muito
ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado;

Muitos compradores e muitos vendedores;

Consumidores têm as suas preferências definidas e vendedores
tentam diferenciar os seus produtos, daqueles produzidos pelos
seus concorrentes diretos (bens e serviços são heterogêneos)

Cada empresa tenta diferenciar seu produto.

Exemplo: batata frita (sabor a queijo, natural, tipos
de embalagem, com brindes, com tatuagens,
formato ondulado, liso, entre outros).

E assim colocar o preço...

Outros Exemplos:



Marcas de sabonete;
Marcas de refrigerante;
Marcas de sabão em pó.
INTERESSES DO MERCADO

Lei da Oferta e da Demanda.





Variáveis que afetam a Demanda.
Ceteris Paribus.
Curva da Demanda.
Elasticidade da Demanda
Quando falamos de mercado, estamos falando da
relação entre a procura por algum produto e a oferta
de algum produto.
MERCADO = OFERTA X PROCURA
DEMANDA
Segundo Rossetti, “A procura de determinado produto é determinada pelas
várias quantidades que os consumidores estão dispostos e aptos a
adquirir, em função de vários níveis possíveis de preços, em dado
período de tempo.”
Pense em uma TV não importa a marca
→ Só exista uma única peça em uma única loja na cidade em que mora.
→ Não existe previsão de chegada de novas unidades desta TV.
→ Nesta cidade várias pessoas estão dispostas a comprar esta TV.
Por quanto à loja irá vender?
Pelo preço que quiser.
O inverso também acontece....
Regra da procura: É que quanto maior for o preço praticado menor
será a quantidade vendida ou comercializada.
Elementos que Influenciam a Demanda
do Consumidor

O Preço do Bem.


A quantidade demandada (procurada) de um bem é
influenciada por seu preço.
A Renda, ou o Salário do Consumidor.
Tipos de Bens que podem ser afetado.
 Bens normais: Uma elevação na renda do consumidor
esteja associada a uma elevação nas quantidades
comprada. (Ex.: Roupas, aparelhos de som, aparelhos
domésticos, etc)

Bens Inferiores ou de Consumo Saciado:

Bens Inferiores - significa que a demanda desse tipo
de produto diminui quando a renda do consumidor
aumenta e aumenta quando a renda do consumidor
sofre uma redução. Exemplo: O pão, a batata, a carne
de segunda e as “roupas usadas”.

Bens de Consumo Saciado: São aqueles em relação
aos quais o desejo do consumidor está totalmente
satisfeito após um determinado nível de renda.
Aumentos na renda do consumidor não provocarão
nenhum aumento nas demandas desses bens.
Exemplo: arroz, farinha, sal

O Gosto e Preferência do Consumidor;


A demanda de um determinado bem (ou serviço)
depende dos hábitos e preferências do
consumidor.
Dependem de uma série de circunstâncias, tais
como:

Idade, sexo,
educação.
tradições
culturais,
religião
e
até

O Preço dos Bens Relacionados:

A demanda de um produto pode ser afetada pela variação
no preço de outros bens.

Bens Complementares: são aqueles que tendem a
aumentar a satisfação do consumidor quando utilizados
em conjunto.


Exemplo: Pão e manteiga (um aumento no preço do pão
tende a reduzir a demanda de manteiga).
Bens Substitutos (também denominados concorrentes
ou sucedâneos): O consumo de um pode substituir o
consumo de outro, ou seja, o aumento no preço de um
bem produzirá um aumento na demanda do outro.

Exemplos: Outros exemplos de bens substitutos seriam leite
em pó e leite fresco, carne de frango e carne bovina,
Manteiga e Margarina.

As Expectativas sobre Preços, Rendas ou
Disponibilidade:

Se um consumidor acredita que , no futuro, terá
um aumento substancial em seus rendimentos,
poderá estar disposto a gastar mais hoje do que
uma pessoa que acredita que virá a ter um
rendimento bem menor.

Se o consumidor acredita que os preços
aumentarão no futuro próximo, pode aumentar a
demanda
corrente
de
bens
estocáveis,
prevenindo-se.
OFERTA
OFERTA

São níveis ou quantidades de produtos que
as empresas ou os prestadores de serviços
estão dispostos a oferecer no mercado.

Considerando fatores de produção (fator terra,
fator capital, fator trabalho, fator tecnologia e fator
empresarial).
Lei da Oferta e da Demanda

Essa queda de braço cria uma força chamada LEI
DA OFERTA E DA DEMANDA.

Mercado como bolsa de valores os preços e as
quantidades comercializadas, são determinadas
pela oferta e procura de mercadorias.

Adam Smith chama isso de a “mão invisível do
mercado”.
Condição Coeteris Paribus

Coeteris Paribus também grafada como Ceteris
Paribus, é uma expressão do latim.


“Tudo o mais permanece constante.”
“Mantidas inalteradas todas as outras coisas.”
Analisa em um determinado período todas as variáveis que
podem afetar a modificação no preço, descarta as que
ficam inalteradas.

Coteris Paribus

O Preço do Bem;

Aumento na renda ou salário;

Gosto ou preferência do consumidor;

Preço dos Bens Relacionados;

As expectativas sobre Preços, Rendas ou
Disponibilidade.
Essa hipótese é de extrema validade, pois
sabemos que não é um fator isolado que
determina a demanda de um bem.
Porém, para analisar o efeito de apenas uma
única variável, é necessário
considerar as demais causas constantes.

Se todos os fatores determinantes da demanda
permanecem com o mesmo valor (com exceção do
preço), variações nas quantidades demandadas de
determinado bem só podem ser atribuídas a
variações do preço desse bem.

Se quisermos saber de que maneira mudanças na
renda afetam a demanda de um determinado bem,
fizermos a suposição de que apenas a renda varia,
ao mesmo tempo em que mantivermos os outros
fatores determinantes da demanda constante.
Dizemos, então, que a demanda do bem em
questão depende da renda, coeteris paribus.
Exemplo: Coeteres Paribus
Imaginem a seguinte situação: você está comprando um
carro e decidiu que será um Modelo Sedan, quatro
portas, bi-combustível, com rádio, direção hidráulica e ar
condicionado.
Somente a cor ficou para ser discutida mais tarde, quando
se descarta todas as outras informações e fica-se com
apenas um único fator para ser observado e analisado,
dá-se o nome de Condição COETERIS PARIBUS.
Resumindo, mantidos inalterados todos os fatores
observa-se um em especial para ser estudado.
Outra variável que influencia na escolha
(demanda)

Os gastos com propaganda e publicidade;
Lei Geral da Demanda

Mostra que existe uma relação inversamente
proporcional entre a quantidade demandada
e o preço do bem, ceteris paribus.

Quanto mais baixo o preço, maior o número
de pessoas que irão querer adquirir o bem ou
serviço.
Curva da Demanda

A curva de demanda é negativamente inclinada, visto
que um aumento no preço leva a uma redução da
quantidade demandada de um determinado bem.
Curva de Demanda
• Para cada nível de
preço as pessoas estão
dispostas
a
adquirir
determinadas
quantidade de bens.
• A curva da demanda
inclina-se para baixo, no
sentido da esquerda
para direita.
•Inclinação
negativa
devida a inversibilidade
da relação preço e
demanda.
A relação preço/quantidade
Lei Geral da Demanda

A quantidade demandada de um bem ou serviço,
em qualquer período de tempo, varia inversamente
ao seu preço, pressupondo-se que tudo o mais
que possa afetar a demanda – especialmente a
renda, o gosto e preferência do consumidor, o
preço dos bens relacionados e as expectativas
quanto à renda, preços e disponibilidade –
permaneça o mesmo.
Elasticidade da Demanda

Trata da medição dos níveis de interesse por parte dos
consumidores em aceitar ou não o aumento de preços.

Se uma empresa aumenta seus preços, a quantidade
vendida tenderá a cair. Porém, caíra quanto?
Cálculo da Elasticidade da Demanda
Cálculo 1:
a) Quando a Elasticidade da Demanda é igual a 1, designá-la como
unitária ou anelástica.
Quando a Elasticidade é unitária, subidas ou descidas do preço
não alteram a receita total.
b) Quando a Elasticidade da Demanda é superior a 1, designá-la
como elástica.
Quando a Demanda é elástica, uma diminuição do preço
provocará uma subida da receita total, e uma subida do preço
provocará uma descida na receita total.
c) Quando a Elasticidade da Demanda é inferior a 1, designá-la
como rígida ou inelástica.
Quando a procura é rígida, uma diminuição do preço provocará
uma descida da receita total, e uma subida do preço provocará
uma subida na receita total

O sal de cozinha é, por exemplo anelástica
ou unitária porque os preços podem variar,
mas as pessoas continuam comprando sal.

Financiamentos de carros podem sofrer
muita variação com o aumento ou a queda
de juros para este fim, portanto são muito
sensíveis logo são elásticos.
Curva da Oferta

“A oferta de determinado produto é
determinada pelas várias quantidades que os
produtores (empresas) estão dispostos e
aptos a oferecer no mercado, em função de
vários níveis possíveis de preços em um
determinado período.” (Rossetti)
Pontos importantes

Os produtos que são escassos tendem a se
valorizar mais.

As empresas querem produzir mais e vender
quando os preços estiverem altos.
Os consumidores querendo preços mais baixos
e as empresas níveis de preços mais altos. O
livre mercado é isto.
Importante

Se uma empresa esta trabalhando em um
determinado nível de preço, e esta quer
fabricar mais produtos e lançá-los no
mercado o risco está em forçar seu
próprio preço para baixo.
Podemos dizer que quanto maior for o preço
maior será a quantidade ofertada (do lado da
Empresa).

Elementos importantes: Preço e custo.
Gráfico Curva da oferta

Elasticidade da oferta

Para cada unidade de preço alterada pode ou
não ocorrer uma variação significativa na
quantidade ofertada.
Fatores determinantes da elasticidade da
oferta

Disponibilidade dos fatores de produção.

Fator Terra, Fator Trabalho, Fator Capital.
“A disponibilidade de fatores de produção
influencia na oferta pelo seguinte e fácil
motivo: Se um fornecedor não consegue
mais aumentar sua quantidade produzida, a
empresa (cliente) não terá com o que
produzir.”

Fatores resultantes do processo produtivo.

Uma empresa verifica que poderia lançar no
mercado 20.000 unidades a mais de seu
produto.

Mas existem alguns fatores que impedem esta
produção adicional, por mais que os preços sejam
atraentes, por exemplo:

1° - Seus equipamentos já estão trabalhando 24 horas
por dia, 7 dias na semana, fator tempo de produção.

2° - Sua empresa já trabalha em 3 turnos, logo não tem como
abrir mais um turno operacional.

3° - Seus fornecedores não conseguem atender suas
exigências de insumos nas quantidades que desejam.
Fatores determinantes da elasticidade da
oferta.

Fator tempo.

Produtos que requerem tempo para serem produzidos
(Vinho, metais preciosos, etc).
Importante

A ampliação da forma de oferta dependem
da forma direta de investimentos no setor de
produção.



Surgimento de uma empresa nova;
Opção de fornecedores;
Ampliação do seu “chão de fábrica”.

Exemplo da Sadia (Município de Dois
Vizinhos no estado do Paraná).
A Sadia mantém contratos comerciais com
vários produtores de frango para abastecer
seus estoques. Imagine se a Sadia só
dependesse de um único fornecedor,
quantos frangos este deveria produzir?
Gastos

Gasto: Todo o sacrifício de dinheiro que a empresa
faz para a obtenção de um bem, serviço ou receita.





Investimento Realizado, Custo ou Despesa.
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Direto
Custo Indireto
Custo Fixo

Gastos que não variam com a quantidade produzida
ou vendida.

Exemplos:










Aluguel;
Água;
Luz;
Telefone;
Taxas fixas (Alvará);
FGTS, INSS;
Pró-labore;
Salários;
Honorários do Contador;
Depreciação.
Custo Variável

Gastos que variam de acordo com a
quantidade produzida ou vendida.

Exemplo:





Matéria-Prima;
Embalagem;
Comissão de vendedores;
Impostos que incidem sobre as vendas;
Insumos (Elementos utilizados na produção de outros bens: Matéria-prima,
equipamentos, capital, horas de trabalho, etc...)
Cálculo

Cálculo do custo de produção
Ponto de Equilíbrio
Economia
O Equilíbrio do Mercado

Este ponto é único, onde quantidade que os
consumidores desejam comprar é exatamente
igual à quantidade que os produtores desejam
vender. Não existe escassez de oferta e de
demanda.
Na situação de equilíbrio igualam-se as quantidades oferecidas e demandadas
O ponto de equilíbrio é a intersecção das retas da oferta e da procura e mostra
o melhor nível de preço e quantidades praticadas no mercado
O Equilíbrio do Mercado

Em um gráfico a interseção das curvas, tanto de oferta quanto
de procura (demanda) é o ponto de equilíbrio.

Este ponto é único, onde quantidade que os consumidores
desejam comprar é exatamente igual à quantidade que os
produtores desejam vender. Não existe escassez de oferta e de
demanda.

Podemos dizer que a relação entre consumidores e
produtores na maioria dos níveis de preços é um
conflito.

Todavia existe um ponto interessante nesta briga: é
onde os dois interesses se tocam.

O preço de equilíbrio é aquele onde as quantidades
procuradas e oferecida se igualam.
Macroeconomia
Macroeconomia

A macroeconomia representa o ramo da ciência econômica que se
preocupa em analisar e entender o comportamento agregado de
várias relevantes de uma dada economia.

Enquanto a atividade econômica de uma nação depende de
milhares de ações isoladas, realizadas por consumidores,
empresas, trabalhadores, funcionários do governo ...., o foco da
Macroeconomia é preocupar-se com o efeito agregado dessas
ações isoladas, ou seja, com o somatório das ações isoladas.
Macroeconomia x Microeconomia

Macroeconomia




Visão panorâmica da economia.
Ignora os detalhes.
Analisa o sistema como um todo.
Microeconomia


Visão próxima dos agentes econômicos.
Estudo do comportamento econômico individual
da família, da empresa e do mercado.
Agregados Econômicos

O mais importante para o estudo da Macroeconomia são as
contas nacionais. Destacam-se os seguintes agregados
econômicos de interesses:
 Produção;
 Renda;
 Poupança;
 Investimentos;
 Gastos do Governo;
 Exportações;
 Importações;
 Nível de emprego;
 Nível de preços (inflação);
 Taxa de Juros.
Agregados econômicos *
Metas de Políticas Macroeconômicas

A política macroeconômica, como toda
política possui metas a serem atingidas.




Alto nível de emprego;
Estabilidade de preços;
Distribuição de renda;
Crescimento econômico.

Alto nível de emprego:

Trabalho = salário
mercadorias.
=
pessoas
comprando

Desemprego = pouca demanda = produtos nas
prateleiras.
Assim existe uma preocupação quanto ao nível de
emprego para que haja um equilíbrio entre a
demanda e a oferta.

Estabilidade de preços:

Estabilidade dos preços para não gerar a tão famosa
inflação (aumento contínuo e generalizado de preços).
Contudo, aceita-se que um pouco de inflação seja integrante
dos ajustes de uma sociedade em crescimento, porque
esse avanço econômico dificilmente se realiza sem que
ocorram elevações dos preços.

Importante: Enquanto que países em desenvolvimento
enfocam a análise da inflação, os industrializados
preocupam-se com o problema do desemprego.

Distribuição justa de renda:

Também é meta da macroeconomia tanto em relação ao
nível pessoal quanto ao nível regional.
Garcia e Vasconcellos (2002, p. 86) apontam que “[...] a
renda de todas as classes aumentou. O problema é que,
embora o pobre tenha ficado menos pobre, o rico ficou
relativamente mais rico [...]”.

Sugestão: Talvez esta aí a forma de igualar a distribuição
da renda, diminuindo daqueles que têm demasiadamente.
Alguns programas do Governo Federal:
Bolsa Família, Bolsa Escola e diversos outros programas executados por aí a
fora.
Alguns dados interessantes

Menos de 80 reais. Essa é a quantia com a qual 50 milhões
de
brasileiros
sobrevivem
mensalmente.
29%
da
População.(Fundação Getúlio Vargas – Rio de Janeiro).

Região Nordeste é a região que tem maior índice de pobreza no
Brasil.

Todos os estados Nordestinos têm mais de 50% de sua população
abaixo da linha da pobreza, exeção do Rio Grande do Norte.

Para Sergei Soares, economista e pesquisador do IPEA (Instituto de
Política Econômica Aplicada), o Brasil é um País desigual desde
sua colonização. “Desde que o Brasil éBrasil, ele sempre foi
absurdamente desigual. O País era uma fazenda de escravos”

Houve uma redução do número de pessoas abaixo
da linha da pobreza. “O panorama social tem
melhorado”. “Desde 2000 os indicadores de
pobreza tem diminuído” (Renato Baumann – Diretor
da Comissão Econômica para a América Latina e o
Caribe).

Outro problema que contribui para manter a
população na linha da pobreza é o analfabetismo.
Para Maria Helena, a escolarização incompleta é
um grande “empecilho” para que se melhore de
vida. “Fica difícil para a pessoa conseguir bons
postos de trabalho, deixando-a relegada a
subempregos, em geral na informalidade, sem
qualquer direito trabalhista”
DADOS RECENTES

16,6 milhões de pessoas em situação de pobreza extrema.
(Senso de 2010 - IBGE).

Se incluem nessa condição indivíduos que vivem com até R$
70,00 por mês.

Um entre cada dez brasileiros vive em condições de extrema
pobreza.
PLANO CONTRA A POBREZA

Plano Nacional de Combate a Pobreza, que deve atingir cerca
de 1,2 milhão de famílias. A iniciativa abrange dez ministérios,
entre eles os da Saúde, Trabalho e Educação.
Fonte: Revista Carta Capital – Revista: 03-05-2011

Crescimento econômico.

Quanto ao crescimento econômico têm-se dúvidas em
relação a sua importância como meta principal da política
macroeconômica.

O crescimento econômico oferta à coletividade uma
quantidade de mercadorias e serviços maior que o
crescimento populacional.
Crescimento econômico = novas indústrias = poluição =
piores condições da qualidade do meio ambiente.
Crescimento Insustentável
República de Nauru
Área:
21,2 km2
População:
10,4 mil habitantes
Localização:
centro de Oceania
Crescimento Insustentável
República de Nauru
PIB: US$ 188 milhões (1990)
Renda per capita: US$ 20.677,00 (1990)
A economia resume-se
à extração e à
exportação de fosfato.
Crescimento Insustentável
República de Nauru
Após 80 anos de exploração predatória , Nauru
corre o risco de ver o esgotamento de suas
jazidas.
Além disso, 80 % do território da ilha tornou-se
inabitável e incultivável, com grandes crateras
resultantes da extração do minério.
Wilson (1999, p. 272) [...] “elevar o mundo todo
ao nível norte –americano com a tecnologia
existente exigiria dois outros planetas Terra”.

O Princípio da Anterioridade rege que a
execução de uma medida só pode ocorrer a
partir do ano seguinte ao de sua aprovação
pelo Congresso Nacional. Segundo este
princípio constitucional, a que toda política
tributária deve obedecer, é proibido que as
autoridades públicas cobrem impostos ou
contribuições no mesmo exercício financeiro
em que a lei tenha sido publicada.
Políticas Econômicas –
Instrumentos de Política Macroeconomia



O Governo que é o grande fiscalizador,
regulador e responsável por manter um país
num rumo de crescimento e
desenvolvimento, atua direta e
indiretamente no mercado, basicamente de
três formas:
Política Fiscal
Política Monetária
Política Cambial
Instrumentos de Política Macroeconômica

Política Fiscal

Diz respeito aos instrumentos disponíveis pelo governo
para a arrecadação de impostos e contribuições, e o
controle de suas despesas. Ela também é utilizada para
estimular ou inibir os gastos do setor privado.

É o dinheiro que o fisco arrecada através da arrecadação
de impostos das Famílias e das Empresas.

Políticas Fiscais significam medidas tomadas pelo governo
para restringir ou aumentar o consumo e a produção
através da redução e aumento de impostos e também
através do controle dos gastos do governo.

Política Fiscal Expansiva
Estas políticas são adotadas através da redução dos
impostos, principalmente por meio de adoção de
subsídios nos impostos.
Esta medida visa aumentar o consumo por parte das
empresas e das famílias, pois com impostos mais
baixos, os preços ficam mais acessíveis aos
consumidores.
Exemplo: Redução da alíquota do IPI para alimentos da
cesta básica, automóveis e materiais para construção
civil.
Subsídios. Redução ou alguma ajuda financeira ou isenção de determinados impostos que o
governo concede para um determinado produto ou setor da economia.

Política Fiscal Restritiva
São políticas que aumentam as alíquotas dos impostos, fazendo
com que os preços dos produtos aumentem e reduzam o
consumo.
Uma política fiscal restritiva levará á uma diminuição da demanda
agregada. Se o governo resolver aumentar os impostos isso
implicará em diminuição do poder de compra das pessoas logo
haverá queda da demanda agregada.
Exemplo: Aumento da alíquota do IPI para produtos derivados do
tabaco e bebidas alcoólicas. Outro exemplo é quando o
governo deseja incentivar as vendas de um certo produto
produzido por empresas nacionais e aumentam os impostos
de importações dos mesmo produtos importados.

Ações da política fiscal:

Objetivo é diminuir a inflação.


Ações da política fiscal:

Objetivo: crescimento do emprego.


Medidas empregadas: redução dos gastos da coletividade ou
aumento da carga tributária (inibição do consumo)
Medidas empregadas: aumentam os gastos públicos e diminuemse os tributos, elevando assim a demanda.
Ações da política fiscal:

Objetivo: melhor distribuição de renda.


Medidas empregadas: os recursos devem se dar em benefício
dos menos favorecidos.
O Governo passa a gastar em regiões mais atrasadas. Educação,
Programas Sociais, etc..
Instrumentos de Política Macroeconômica

Política Monetária:

O Governo atua sobre a quantidade de moeda e títulos
públicos em circulação, controlando a liquidez global do
sistema econômico, política de taxa de juros, etc.

Política restritiva: o dinheiro em circulação é diminuído ou
estabilizado para desaquecer a economia e manter os preços.

Política expansionista: o dinheiro em circulação aumenta de
quantidade para aquecer a economia, a demanda de
mercado e consequentemente o crescimento econômico do
país. (através do Banco Central e da Casa da Moeda)

Política monetária:

Instrumentos básicos:





Emissão de papel moeda.
Depósito compulsório.
Compra e venda de títulos da dívida pública.
Empréstimo do Banco Central aos bancos comerciais.
Controle das taxas de juros. (T)
Objetivo da Política Monetária: Controle da inflação
Instrumentos de Política Macroeconômica

Política Cambial e Comercial

Câmbio = Operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro país.

Mercado de Câmbio = é o ambiente onde se realizam as operações de câmbio entre os agentes
autorizados pelo Banco Central e entre estes e seus clientes, diretamente ou por meio de seus
correspondentes.
POLÍTICA CAMBIAL E COMERCIAL

Ambas atuam sobre o setor externo da economia.

Política Cambial é responsável pelas alterações nas taxas de câmbio e das operações cambiais.

Controle da Balança de Pagamentos (Registra o total de dinheiro que entra e o total de dinheiro que
sai de um país).

Quando a moeda nacional tem sua taxa de câmbio decrescida, ela tende a ficar mais barata no
mercado de câmbio perante as outras moedas (desvalorização).

Resultado: Propicia as exportações, pois com a moeda nacional mais barata os produtos do país ficam
com os preços mais atrativos no mercado internacional.

*Taxa de Câmbio é um instrumento monetário que
permite as transações internacionais. Ou seja, ele
permite que uma moeda de um país seja convertida
em valores em relação à outra.

Taxa de câmbio nominal mensura quanto á moeda
de um país vale em relação á moeda de outro país.
Exemplo U$1,00 = R$1,65.

Quando a moeda de um país vale mais que a de
outro dizemos que ocorreu uma valorização nominal
da taxa de câmbio. Quando a moeda passa a valer
menos ocorre uma desvalorização.
Exemplo:
Um automóvel vale R$ 36.000,00 no Brasil, o mesmo
automóvel custa nos EUA U$12.000,00. O valor
nominal do dólar é de U$1,00 para R$1,00.
A paridade é de um para um, logo significa que o carro
nos EUA está mais barato que no Brasil.
No caso de U$1,00 valer R$3,00 significa que o valor
real é o mesmo. ( O valor do carro é o mesmo).

Taxa de câmbio efetiva é a taxa de câmbio
utilizada por parceiros comerciais como
Mercosul, União Européia, etc.

Exemplo: O Brasil e a Argentina adotam uma
taxa de câmbio fixa entre os dois países para
a comercialização de trigo e de soja, sem a
influência do dólar americano como
indexador entre as duas moedas.

Desvalorização
importações:
Cambial
=
Perda
nas

Moeda do seu país mais barata = moeda
estrangeira representa um valor mais alto na sua
aquisição e consequentemente na aquisição de
insumos, produtos e serviços de outros países.

Quando a importação desses produtos é
insubstituível, ocorre elevação do preço final no
mercado interno e externo.
C
Regra

Descidas na Taxa de Câmbio =>



Beneficiam as exportações. (venda)
Prejudicam as importações. (compra)
Acréscimos na Taxa de Câmbio =>


Exportações perdem competitividade. (Venda).
Importação mais baratas. (compra)

Política Comercial:

É uma política governamental
o comércio com países terceiros.
que
rege

A política Comercial refere-se aos instrumentos
que estimulam as exportações e ao controle das
importações – tarifas e barreiras maiores.

Trata-se das tarifas, subsídios ao comércio,
quotas de importação, restrições voluntárias à
exportação, etc.
Instrumentos de Política Macroeconômica

Políticas de Renda:

Política de rendas é um conjunto de medidas visando a
redistribuição de renda e justiça social.

Refere-se a interferência do governo na formação de
renda, através do controle e congelamento dos preços.

Esse controle sobre os preços e salários é obtido através
do combate ao aumento persistente e generalizado nos
preços, que é a inflação.
Objetivos da Política de Renda


Propiciar ganhos de poder aquisitivo aos salários,
no caso de controle de outros preços;
Redistribuir a renda;

Garantir a renda mínima a determinados setores ou
classes sociais;

Reduzir o nível das tensões inflacionárias, visando
a estabilidade dos preços
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