O processo obsessivo

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O processo obsessivo
Gradação das obsessões
As conseqüências da obsessão
Modo de ação do obsessor
Obsessão: problema de emergência
Dora Rodrigues
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O processo obsessivo
“Justapondo-se sutilmente cérebro a cérebro,
mente a mente, vontade dominante sobre vontade
que se deixa dominar, órgão a órgão, através do
perispírito pelo qual se identifica com o encarnado,
a cada cessão feita pelo hospedeiro, mais
coercitiva se faz a presença do hóspede, que se
transforma em parasita insidioso...”
(Nos Bastidores da obsessão, Manoel Philomeno de Miranda,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, “Examinando a obsessão”.)
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O processo obsessivo
É uma guerra sem quartel, que não tem hora e
nem local, que se processa de modo silencioso
e às ocultas, tendo por campo de batalha as
consciências endividadas e como arma o
pensamento dos contendores. O obsessor
usará de variados estratagemas, de táticas
diferentes, dependendo do seu grau de
inteligência.
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Gradação das obsessões
“É assim que somos, por vezes, loucos temporários,
grandes obsidiados de alguns minutos, alienados mentais
em marcadas circunstâncias de lugar ou de tempo, ou,
ainda, doentes do raciocínio em crises periódicas,
médiuns lastimáveis da desarmonia, pela nossa
permanência longa em reflexos condicionados viciosos,
adquirindo compromissos de grave teor nos atos menos
felizes que praticamos, semi-inconscientemente,
sugestionados uns pelos outros, porquanto, perante a Lei,
a nossa vontade é responsável em todos os nossos
problemas de sintonia.”
André Luiz – Mecanismos da Mediunidade
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As conseqüências da obsessão
Quando ultrapassam o limite de simples influenciações,
enraizando-se na mente da vítima que passa a viver sob
o domínio quase total do obsessor, as obsessões
assumem caráter de subjugação ou possessão e
ocasionam sérios danos ao organismo do obsidiado.
Surgem, assim, distúrbios variados, difíceis de serem
diagnosticados com precisão e difíceis até de serem
constatados.
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As conseqüências da obsessão
“A subjugação corporal, levada a certo grau, poderá ter
como conseqüência a loucura?
Pode, a uma espécie de loucura cuja causa o mundo
desconhece, mas que não tem relação alguma com a
loucura ordinária. Entre os que são tidos por loucos,
muitos há que apenas são subjugados; precisariam de
um tratamento moral, enquanto que com os tratamentos
corporais os tornam verdadeiros loucos.
Quando os médicos conhecerem bem o Espiritismo,
saberão fazer essa distinção e curarão mais doentes do
que com as duchas.”
O Livro dos Médiuns – item 254
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Modo de ação do obsessor
“Sutilmente, a principio, em delicado processo de hipnose,
a idéia obsidente penetra a mente do futuro hóspede que,
desguardado das reservas morais necessárias (...) começa
a dar guarida ao pensamento infeliz, incorporando-o às
próprias concepções e traumas que vêm do passado,
através de cujo comportamento cede lugar à manifestação
ingrata e dominadora da alienação obsessiva.”
Sementes de Vida Eterna - Manoel Philomeno de Miranda
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Modo de ação do obsessor
Os obsessores valem-se dos instantes do sono físico de
suas vítimas para intensificarem a perseguição. Nestas
ocasiões, mostram-se como realmente são, no intuito de
apavorar e exercer com isso maior domínio.
Via de regra, os obsessores chefiam outros obsessores,
que tanto podem ser seus cúmplices por vontade própria
ou uma espécie de escravos, dominados por processos
análogos aos usados com os obsidiados encarnados.
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Obsessão: problema de emergência
Mecanismos obsessivos há que se transferem de
uma para outra existência – prosseguindo, no
interregno da desencarnação-reencarnação – em
que os litigantes mudam somente de posição –
vítima-algoz, atormentado-atormentador -, sem
que se desvinculem da urdidura do mal em que se
enredam, até que as Soberanas Leis interfiram
através da compulsória da expiação libertadora
para ambos.
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