Mercado Internacional PROFESSORA : ELAINE MICKELLY DISCIPLINA : ECONOMIA TEMA DE ABORDAGEM MERCADO INTERNACIONAL ALUNOS Luis herique Valmir Sabino Adriano bezerra André Artur Gebson vila nova Geilson apec ASSOCIAÇÃO DE COOPERAÇÃO ECONÔMICA ÁSIA-PACÍFICO (APEC) No final dos anos 80, o japão propôs organizar um grupo regional de consultas com a finalidade de incrementar a cooperação técnica em comércio e em investimentos. Esse foi o embrião da APEC. Posteriormente a Austrália e principalmente os Estados Unidos mostraram-se muito interessados em levar essa idéia avante. A APEC nasceu informalmente no encontro ministerial em novembro de 1989, na cidade de Camberra na Austrália. Essa associação reúne os seguintes países ( situados na Ásia e na orla do Oceano Pacífico): JAPÃO, CHINA, CINGAPURA, BRUNEI, MALÁSIA, TAILÂNDIA, INDONÉSIA, HONG KONG, TAIWAN, FILIPINAS, AUSTRÁLIA, NOVA ZELÂNDIA, CORÉIA DO SUL, ESTADOS UNIDOS, CANADÁ, MÉXICO CHILE, PAPUA-NOVA GUINÉ, PERU, RÚSSIA e VIETNÃ. Em novembro de 1994 a APEC promoveu uma renião na cidade de Bogor na Indonésia, em que foi estabelecido que: - Até 2010, os países desenvo lvidos da APEC liberariam todo o seu comércio com os menos desenvolvidos da APEC; - Os países subdesenvolvidos teriam um período de adaptação de forma que para eles essa liberação ocorreria em 2020. apec A Apec se trata de um bloco econômico regional que visa implantar uma livre circulação de mercadorias, capitais e serviços entre os componentes, além disso, visa se fortalecer diante do mercado internacional e, principalmente, poder concorrer com o a União Européia, nesse caso é o mais importante bloco do planeta. O bloco econômico em questão teve início de forma efetiva ou oficial no ano de 1993, os países que compõe a Apec com suas respectivas populações totalizam 2 559,3 milhões de pessoas e apresentam um PIB expresso em dólares de 18 589,2 trilhões, o volume de exportação move uma receita de aproximadamente 2 891,4 trilhões de dólares e nas importações o volume atinge cifras de cerca de 3 094,5 trilhões de dólares. NAFTA O que é o NAFTA? O NAFTA (North American Free Trade Agreement ou Tratado NorteAmericano de Livre Comércio) é um bloco econômico formado por Estados Unidos, Canadá e México. Foi ratificado em 1993, entrando em funcionamento no dia 1º de janeiro de 1994. O NAFTA pode ser definido como uma típica zona de livre comércio: as bases do acordo que definiram a sua formação limitam-se à livre circulação de mercadorias entre os países-membros, por meio da eliminação das barreiras legais e das tarifas alfandegárias. Este bloco é bastante limitado na integração econômica entre seus componentes. NAFTA Países Membros Estados Unidos Em 1990 o presidente George Bush lançou uma proposta de criação de uma zona de livre comércio abrangendo todas as Américas. Ficou patente a retomada do interesse norte-americano pela América-Latina. Os EUA têm ainda outro objetivo com esse tratado: -Tentar Diminuir as intensas migrações de mexicanos (e outros LatinoAmericanos, que em geral passam pelo México) em norte desse país LatinoAmericano com a criação de emprego e grande quantidade, seria uma forma de fazer essas populações ficarem por lá e não prosseguirem a viagem até os EUA. - México Apresentou grande expansão econômica, importantes fatores de produção, como mão de obra e matérias primas, a custos relativamente mais baixos do que nos demais países da organização. Nos anos 80 grande números de empresas Nortes-Americanas já se instalou no país em busca de mão de obra barata e fugir dos elevados impostos e salários pagos nos EUA. - Canadá Em 1988 se juntou com os EUA e formou um bloco chamado de “Acordo de Liberação Econômica”. Objetivos do NAFTA Garantir aos países participantes uma situação de livre comércio, derrubando as barreiras alfandegárias, facilitando o comércio de mercadorias entre os países membros; Reduzir os custos comerciais entre os países membros; Ajustar a economia dos países membros, para ganhar competitividade no cenário de globalização econômica; Aumentar as exportações de mercadorias e serviços entre os países membros; Dados econômicos do NAFTA - População: 418 milhões de habitantes - PIB (Produto Interno Bruto): 10,3 trilhões de dólares - Renda per Capita (em US$): 25.341 (fonte: Banco Mundial) Curiosidade: O Chile está em fase de estruturação para fazer do NAFTA. As relações comerciais entre este país e o bloco econômico estão aumentando a cada ano. Breve, o Chile poderá ser um membro efetivo do NAFTA Pontos Positivos - Os EUA, Trabalhando com amigos e aliados, construíram um sistema de expansão do comércio e de segurança coletiva, reconstruindo as economias de ex-inimigos e, no processo, criando um ambiente global que fomentou o crescimento econômico em âmbito mundial. O ACORDO DE BRETTON WOODS Bretton Woods foi o nome dado a um acordo de 1944 no qual estiveram presentes 45 países aliados e que tinha como objetivo reger a política econômica mundial. Segundo o acordo de Bretton Woods as moedas dos países membros passariam a estar ligadas ao dólar variando numa estreita banda de +/- 1%, e a moeda norteamericana estaria ligada ao Ouro a 35 dólares. Para que tudo funcionasse sem grandes sobressaltos foram criadas com o acordo Bretton Woods duas entidades de supervisão, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial. O Acordo da Conferência Internacional Monetária de Bretton Woods, visava assegurar a estabilidade monetária internacional, impedindo que o dinheiro escapasse dos países e restringindo a especulação com as moedas mundiais. Antes do Acordo, o padrão ouro de troca - que prevaleceu entre 1876 e a Primeira Guerra Mundial - dominava o sistema econômico internacional. O ACORDO DE BRETTON WOODS Instituições financeiras gêmeas, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial surgiram em 22 de julho de 1944. Foram criadas por 45 países (Brasil entre eles), já nos estertores da 2.ª Grande Guerra, que se reuniram de 1.º a 22 de julho de 1944, na cidadezinha de Bretton Woods, Estado de New Hampshire, Estados Unidos. A Conferência de Bretton Woods foi convocada para construir uma nova ordem econômica mundial que impedisse novos cataclismos como os que aconteceram durante a Grande Depressão dos anos 30. Foi uma espécie de antecipação da ONU (fundada em São Francisco no ano seguinte, em 1945) para tratar das coisas do dinheiro. A reunião centrou-se ao redor de duas figuras chaves: Harry Dexter White, Secretário-Assistente do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos e de Lord Keynes, o mais famoso dos economistas, representando os interesses da Grã-Bretanha, que juntos formavam o eixo do poder econômico da terra inteira. O ACORDO DE BRETTON WOODS Acertou-se que dali em diante, em documento firmado em 22 de julho de 1944, na era que surgiria das cinzas da Segunda Guerra Mundial, haveria um fundo encarregado de dar estabilidade ao sistema financeiro internacional bem como um banco responsável pelo financiamento da reconstrução dos países atingidos pela destruição e pela ocupação: o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento, ou simplesmente World Bank, Banco Mundial, apelidados então de os Pilares da Paz. Mercado internacional G8 É o Grupo dos sete mais um; conhecido como G8. É um grupo internacional que reúne os sete países mais industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo mais a Rússia: todos os países se dizem nações democráticas: Estados unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá (antigo G7), mais a Rússia. A sigla G8 corresponde ao grupo dos 8 países mais ricos e influentes do mundo. Mercado internacional Assuntos debatidos nos encontros dos grupos Embora, tenham sido criados para debaterem assuntos econômicos, as discussões políticas passaram a fazer parte da pauta da reunião. Assim como: comércio internacional, relações entre nações ricas e os países em desenvolvimento e os rumos da globalização, energia, terrorismo, problemas ambientais, saúde, tecnologia, segurança, educação e direitos humanos, reforma do FMI e do BM, escassez de matérias primas. Mercado internacional A relação do Brasil com os grupos O objetivo dos grupos é discutir e desenvolver a política que promove o crescimento alto e sustentável da economia global. O Brasil funciona como uma espécie de elo de união entre os países interessados em competir no mercado e os preocupados com a agricultura familiar. BRASIL - CHINA 21 de Novembro de 2008 - Com a zona do euro oficialmente em recessão e a economia norte-americana seguindo pelo mesmo caminho, o Brasil deverá ganhar ainda maior participação nas vendas chinesas acreditam as fabricantes de têxteis, eletroeletrônicos, móveis e calçados. Mesmo com o câmbio desvalorizado, o que encarece as importações, a queda na cotação das commodities e no preço da energia na China, assim como os estoques mais altos, podem pressionar os preços para baixo, favorecendo os embarques, disse Kevin Tang, diretor da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCIBC). BRASIL - CHINA O executivo estima que as compras brasileiras no mercado chinês vão crescer até 20% no próximo ano e sobre uma base de alta já expressiva. De janeiro a outubro as compras brasileiras na China subiram 66,5%, para aproximadamente US$ 16 bilhões "O custo de produção na China deve cair", disse. "Vai haver uma grande mudança no eixo de consumo. Com a desaceleração na Europa e nos Estados Unidos a China vai buscar outros mercados", afirmou. BRASIL - CHINA Calçados A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) informou que já sente desde a metade do primeiro semestre o avanço das importações devido ao movimento asiático de buscar novos mercados para os seus produtos em função da desaceleração da economia e queda da demanda no hemisfério Norte. FMI O diretor executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI), o economista Paulo Nogueira Batista, prevê que os países emergentes vão ocupar o lugar das nações mais importantes do mundo nos próximos anos. Nesse cenário, segundo ele, o Brasil deve se destacar, em razão do enfraquecimento das principais economias, como a americana. De acordo com Nogueira Batista, o governo Bush trouxe “sorte” para o Brasil. Isso porque, avalia o economista, o presidente americano "geriu mal a política econômica e a política externa do seu país". Ele falou no seminário Perspectivas para o Brasil no Cenário Internacional, promovido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). FMI Segundo o diretor do FMI, o Brasil tem tudo para ser um grande pólo da América do Sul no cenário mundial. Ressalva, porém, que o país ainda é subdesenvolvido, o que persistirá por algum tempo. E lembra que países emergentes, como a China e a Índia, vêm desempenhando um papel estabilizador na economia mundial e, por isso, "também podemos ter vez". BIBLIOGRAFIA www.DatasulMorumbi.com.br www.agenciabrasil.gov.br/noticias www.wikipédia.com.br http://oglobo.com/economia