Origens da Filosofia

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Origens da Filosofia
O tema deste tópico, a
origem da filosofia, será
abordado em duas
vertentes.
Uma apresentará a origem
histórica da Filosofia
situando-a na cultura grega
do sec. V e IV a.C.
A outra abordagem terá
como foco a sentimento da
Admiração como estopim
para a atividade filosófica.
Para Aristóteles, O Espanto é a origem da Filosofia
O Autor:
Tendo vivido 92 anos e pintado desde muito jovem até próximo à sua morte passou por diversas fases. Entretanto, são mais nítidas a fase azul, que representa
a tristeza e a melancolia dos mais pobres, e a fase rosa em que pinta acrobatas e arlequins. Depois de descobrir a arte africana e compreender que o artista
negro não pinta ou esculpe de acordo com as tendências de um determinado movimento estético, mas com uma liberdade muito maior. Picasso desenvolveu
uma verdadeira revolução na arte. Em 1907, com a obra Les Demoiselles d?Avignon começa a elaborar a estética cubista que, como vimos anteriormente, se
fundamenta na destruição de harmonia clássica das figuras e na decomposição da realidade.
Análise da obra:
As motivações para a criação da obra:
O acontecimento que inspirou o conhecido quadro de Picasso foi a própria cidade de Guernica, capital da província Basca, a qual a 26 de Abril de 1937 foi alvo
de bombardeamentos por parte de aviões alemães (Legião Condor) por ordem do General Franco. Dos 7000 habitantes, 1654 foram mortos e 889 feridos. A
destruição de Guernica foi a primeira demonstração da técnica de bombardeamentos de saturação, mais tarde empregado na 2ª Guerra Mundial. O Mural
constituiu uma visão profética da desgraça.
Em primeiro plano no quadro, está uma figura fragmentada com a cabeça cortada, à esquerda, e um braço também cortado, ao centro, agarrando uma espada
quebrada, emblema bem conhecido da resistência heróica. Junto à espada quebrada encontra-se uma flor, como uma mensagem de esperança numa vida
nova, apesar das tentativas do Homem para a destruir constantemente. A comovente delicadeza da flor parece aumentar o horror geral da cena caótica.
Ao contrário da afirmação do pintor acerca do touro presente no quadro, representar a brutalidade, a imagem é ambígua, não parecendo selvagem, estando a
abanar o rabo. A presença do touro deve-se também ao fascínio que Picasso sempre sentiu pelo espetacular e brutal desporto nacional : a touradaaparecendo freqüentemente a imagem de arena nos seus trabalhos.
Entre as complexas imagens cubistas de "Guernica?, a mãe e o filho são imediatamente interpretados. Uma criança morta, pende inerte nos braços da mãe. O
grito da mãe está representado pela língua que sugere a um punhal ou um estilhaço de vidro. Formas semelhantes aparecem um pouco por todo o quadro. A
angústia no rosto da mulher que segura a criança é especialmente penetrante, talvez aumentada pelo contraste entre o estilo do rosto e a representação mais
convencional da criança.
Embora Picasso raramente desse interpretação aos seus trabalhos, que disse que o cavalo ou a angústia do cavalo, que se encontra no centro, representa o
Povo.
Por cima da cabeça do cavalo, está um candeeiro elétrico aceso, em forma de sol, que sugere o "olho de deus" que tudo vê.
No lado direito do quadro, duas mulheres olham horrorizadas para o cavalo ferido com medo e pena, sugerindo certas semelhanças, em conceito e
semelhança, com as imagens de Cristo na cruz e a presença das três Marias em cena. Picasso procurava talvez uma imagem moderna e secular para exprimir
o sofrimento humano, mas uma que não tivesse qualquer simbolismo cristão explicito.
A figura à direita do quadro parece estar a ser consumida pelas chamas de um edifício a arder. Esta figura é também freqüentemente comparada à figura
central de "os fuzilamentos" do 3 de Maio de 1808 de Goya. Existe ainda uma semelhança entre os elementos que levaram a ambos os quadros: os dois foram
atos de selvagem brutalidade contra pessoas inocentes.
Se existe uma chave para a compreensão da obra de Picasso , ele encontra-se nos olhos por ele pintados. É tão grande a importância de tal órgão que o
espectador sente-se imediatamente por ele atraído. No entanto ao pretender dar maior significado à expressão de conjunto estabelece novas associações
entre cada traço do rosto e o meio exterior. Aliás, o motivo essencial da criação do Cubismo foi precisamente esse desejo de dissecação, de analisar os
objetos para poder reconstitui-los sobre a tela, relevando a estrutura interna e os elementos que nos estão escondidos. A ausência de cor, ou seja, o
monocromático é apropriado ao tema do quadro, ainda hoje politicamente controverso em Espanha. O simbolismo da cena resiste a uma interpretação precisa,
apesar de vários elementos tradicionais.
Fonte: www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/11/268508.shtml
O que é a Filosofia
Parte 1
O que é a Filosofia
Parte 2
A Admiração como origem da
Filosofia
 Aristóteles, Em Metafísica, A 982 b
Com efeito, foi pela admiração [thauma] que os homens
começaram a filosofar tanto no princípio como agora;
perplexos, de início, ante a dificuldades óbvias, avançaram
pouco a pouco e enunciaram problemas a respeito das
maiores, como os fenômenos da Lua, do Sol e das estrelas,
assim como da gênese do universo.
E o homem que é tomado de perplexidade e admiração julga-se
ignorante (por isso os amigos dos mitos [filómito] é de um
certo modo filósofo, pois também o mito é tecido de
maravilhas); portanto, como filosofavam para fugir à
ignorância, é evidente que buscavam a ciência a fim de
saber, e não com uma finalidade utilitária.
A origem grega da Filosofia

A filosofia grega parece começar com uma idéia absurda, com a
proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será
mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três
razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a
origem das coisas; em segundo lugar, porque faz sem imagem e
fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em
estado de crisálida, está contido o pensamento: "Tudo é um". A razão
citada em primeiro lugar deixa Tales ainda em comunidade com os
religiosos e supersticiosos, a segunda o tira dessa sociedade e no-lo
mostra como investigador da natureza, mas, em virtude da terceira,
Tales se torna o primeiro filósofo grego- Se tivesse dito: "Da água
provém a terra", teríamos apenas uma hipótese científica, falsa, mas
dificilmente refutável. Mas ele foi além do científico. Ao expor essa
representação de unidade através da hipótese da água, Tales não
superou o estágio inferior das noções físicas da época, mas, no máximo,
saltou por sobre ele. As parcas e desordenadas observações da natureza
empírica que Tales havia feito sobre a presença e as transformações da
água ou, mais exatamente, do úmido, seriam o que menos permitiria ou
mesmo aconselharia tão monstruosa generalização; o que o impeliu a
esta foi um postulado metafísico, uma crença que tem sua origem em
uma intuição mística e que encontramos em todos os filósofos, ao lado
dos esforços sempre renovados para exprimi-Ia melhor - a proposição:
"Tudo é um".
Questionamentos
 Quando a filosofia começou?
 O que levou os primeiros filósofos ao
filosofar?
 Como, dos mitos gregos, originou-se a
Filosofia?
 Como se caracterizou inicialmente a
Filosofia?
 A experiência filosófica ainda cabe nos dias
atuais?
 Que questões poderiam ser temas da
Filosofia atualmente?
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