TIPOS DE PILHAS 2ª Fase EJA Profª MARCIA C. S. SILVA DESCRIÇÃO Pilha = célula galvânica = pilha galvânica = pilha voltaica É um dispositivo que utiliza reações de óxido-redução para converter energia química em energia elétrica. A reação química utilizada será sempre espontânea. HISTÓRICO Em 1600 Otto von Guericke inventou a primeira máquina para produzir eletricidade. HISTÓRICO Galvani (Luigi Aloisio Galvani) na segunda metade do século XVIII, começou a pesquisar a aplicação terapêutica da eletricidade, após dez anos de pesquisa publicou "Sobre as forças de eletricidade nos movimentos musculares." HISTÓRICO Alessandro Volta Quando dois metais diferentes são postos em contacto um com o outro, um dos metais fica ligeiramente negativo e o outro ligeiramente positivo. PILHA DE VOLTA Foi o primeiro gerador estático de energia elétrica a ser criado. PILHA DE VOLTA Empilhou alternadamente discos de zinco e de cobre, separando-os por pedaços de tecido embebidos em solução de ácido sulfúrico. A pilha de Volta, produzia energia elétrica sempre que um fio condutor era ligado aos discos de zinco e de cobre, colocados na extremidade da pilha. HISTÓRICO Em 1812 Humphry Davy produziu um arco voltaíco usando eletrodos de carvão ligados a uma bateria de muitos elementos. ARCOS ELÉTRICOS OU VOLTAICOS Numa visão comercial são usados para: Soldas, Projetores de filme, Fornos para produção de aço, Lâmpadas fluorescentes, Lâmpadas de vapor de mercúrio, Letreiros de néon, Flash, Monitores de plasma, Relâmpago... TIPOS DE PILHAS PILHA SECA COMUM (Pilha de Leclanché) inventada pelo francês George Leclanché EM 1865. É utilizada em lanternas, rádios, gravadores, etc. No pólo negativo, tem o zinco metálico. No pólo positivo estão o carvão em pó e dióxido de manganês (MnO2). Entre os pólos existe uma pasta úmida que contém cloreto de amônio (NH4Cl), cloreto de zinco (ZnCl2) e água (H2O). TIPOS DE PILHAS Após um longo período de uso, as substâncias que compõem a pilha se modificam, algumas sofrem corrosão outras sofrem deposição, acarretando uma redução de voltagem. As pilhas mesmo não estando descarregadas devem ser retiradas dos aparelhos se estes não forem usados por um período prolongado, pois pode haver um vazamento da substância pastosa que compõe a pilha que, além de tóxica, pode danificar o aparelho, corroendo suas partes metálicas. PILHA ALCALINA Esse tipo de pilha é um aprimoramento da pilha comum. No pólo negativo está o zinco metálico. No pólo positivo está o MnO2. E a pasta envolvida é KOH. Essa pilha fornece uma corrente elétrica mais eficiente com uma vida média de 5 a 8 vezes maior que a outra pilha. Pode ser empregada nos mesmos instrumentos que a outra. PILHA DE MERCÚRIO Esse tipo de pilha é utilizado em dispositivos sensíveis como, aparelhos contra surdez, instrumentos científicos, relógios, etc. O pólo negativo contém amálgama de zinco (zinco dissolvido em mercúrio). O pólo positivo contém óxido de mercúrio (II). • A substância pastosa é hidróxido de potássio (KOH). • Essa pilha fornece uma voltagem bem mais constante que as anteriores. BATERIA DE ÁCIDO CHUMBO Essa é a bateria utilizada nos automóveis, consiste na associação de seis pilhas ligadas em série, cada uma com 2 volts, totalizando 12 volts. Foi inventada pelo francês Raymond Gaston Plante, em 1859. BATERIA DE ÁCIDO/CHUMBO O pólo negativo é constituído por placas de chumbo (Pb). O pólo positivo é formado por uma série de placas de óxido de chumbo (IV) [PbO2]. Nessa bateria existe uma solução que contém ácido sulfúrico (H2SO4) que é uma substância extremamente corrosiva. BATERIA DE NÍQUEL/CÁDMIO Essas baterias também são conhecidas como baterias nicad (níquel/cádmio). São recarregáveis e empregadas em filmadoras, computadores portáteis, câmeras fotográficas digitais, telefones celulares e telefones sem fio. BATERIA DE NÍQUEL/CÁDMIO O pólo negativo é formado por cádmio metálico. O pólo positivo é formado por uma substância que contém níquel. Nesse tipo de bateria, a pasta interna é um composto que contém solução concentrada de KOH. Ela é mais leve e facilmente miniaturizada, porém é bem mais cara que pilhas secas comuns. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PERUZZO, Francisco Miragaia. CANTO, Eduardo Leite do. QUÍMICA ORGÂNICA. Vol. 2. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2003. Imagens: Google e Wikipédia