Perfil do jovem brasileiro (18 a 24 anos) • Em 2006, de cada 10 jovens: 3 analfabetos 32 estudam 13 no Superior 68 em 100 não estudam • 29 têm Ensino Médio completo 2010: 31 20 Fundamental incompleto 25 Perfil do jovem brasileiro (18 a 24 anos) • O Brasil tem um grande crescimento de jovens no Ensino Superior, mas ainda está muito abaixo de países com igual grau de riqueza. BRASIL 1996 2006 5,8% 12,6% REGIÃO SUL 7,9% 17,4% QUEM É O JOVEM UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO? Do ponto de vista sócio-demográfico: • tem entre 18-30 anos; • majoritariamente do sexo feminino; • fizeram a Educação Básica em escolas públicas; • grande parcela trabalha, não como arrimo de família, mas para complementar a renda da mesma. UNIVERSITÁRIO = HETEROGÊNEO? OS QUE ESTÃO EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS • tendem a ser, mesmo com a presença das cotas de inclusão social, de classes sociais mais elevadas que os da escola privada; • número ligeiramente maior estudantes do sexo masculino; • de faixas etárias mais jovens. UNIVERSITÁRIO = HETEROGÊNEO? OS DE UNIVERSIDADE PARTICULARES: dois blocos bastante distintos • Um seleto grupo, ou nos cursos de alto prestígio – Medicina, Odontologia e em algumas Engenharias; • ou localizados em centros especializados (ex. FGV); • ou voltadas à formação de gerentes • Predomínio de classes altas, mais jovens, do sexo masculino. • Muito semelhante ao perfil do aluno das universidades públicas. • Outro - a grande maioria é constituído por mulheres, com alunos mais velhos e de classes mais baixas. • São alunos trabalhadores, muitas vezes arrimo de família. • Os mais jovens utilizamse também de políticas públicas de financiamento - FIES e PROUNI – ou dependem do esforço da família. UNIVERSITÁRIO = HETEROGÊNEO? • Outra distinção marcante é quanto ao turno. • Escolas particulares oferecem suas opções de ensino preferencialmente no noturno, investindo pesadamente, na última década em cursos tecnológicos e na Educação a Distância-EaD; • Escolas públicas são, ou de turno integral ou diurnas. Perfil geracional do jovem universitário • Seus pais têm entre 40-60 anos (nasceram entre 1950 e 1970); • nasceram na democracia (entre 1980-1995) – são filhos do ECA – já frequentaram a escola como sujeitos de direitos; • são filhos da segunda geração da liberdade sexual, vieram depois da contracultura e da ditadura militar; • sofreram na infância os efeitos da experiência neoliberal da década de 1990; • formam a primeira geração do consumo de massa (urbano-industrial). Perfil ou perfis? 1 - Os filhos das classes médias/altas urbanas, industriais é de um tipo; 2 - outro, também de grupos médios/altos, oriundos de famílias rurais (desde os clássicos latifundiários, até pequenos agricultores produtivos. Há dois novos grupos: 3 - Os filhos de migrantes rurais pobres, que fazem a vida na cidade e buscam o encaminhamento dos seus filhos para profissões limpas; 4 - os filhos da classe trabalhadora urbana, já residentes na cidade que vivem a experiência da primeira geração de filhos universitários. Possibilidades de mudanças? Alterando essa tendência histórica: • políticas públicas de inclusão educacional – cotas raciais e sociais nas universidades públicas; • PROUNI e REUNI que ampliam sobremaneira as vagas universitárias; • expansão do ensino noturno e da EAD. MAS AINDA TEMOS UM LONGO CAMINHO... E O QUE O MUNDO OFERECE? 1. Trabalho flexível e fragmentado; 2. Vínculos frágeis com o mercado de trabalho “espírito empreendedor”; 3. Imprevisibilidade da vida o futuro é apresentado mais como risco do que como possibilidade; 4. A sorte aparece como constitutiva da vida, reiterando o discurso que o jovem só pensa no presente. Quais as preocupações dos jovens no mundo contemporâneo? 1. A violência = criminalidade e tráfico; 2. O desemprego ou emprego precário; 3. Educação (falta de), como condição de mobilidade social e possibilidade de futuro. 4. A miséria, pobreza e a desigualdade social. REIVINDICAÇÕES MAIS RECORRENTES! 1 – Maior acesso ao Ensino Superior (mais vagas, políticas de cotas e financiamento público. 2 – Espaços de cultura e lazer crítica à concentração dos espaços em bairros ricos e à pouca valorização da cultura brasileira. 3 – Democratização de novas mídias crítica à televisão como principal fonte de informação COMO SE POSICIONAM NA POLÍTICA? 7 em cada 10 jovens NÃO participam de grupos políticos; Apenas 2 em cada 10 participam dos movimentos citadinos: • Grupos religiosos Gangues/galeras clubes e lazer trabalho voluntário grupos artísticos partidos políticos POSSIBILIDADES? .... • Agir na defesa da qualidade do planeta; • Desenvolver a solidariedade social; • Preparar-se para o mercado de trabalho; • Filtrar, de forma crítica, as informações que acessa; • Lutar contra a desigualdade social. E A UFPR? • Local do encontro. • Local da partilha. • Espaço da formação profissional. • Local da transição da adolescência para vida adulta. SIM, aqui podemos buscar nossos sonhos! MUITO OBRIGADA!