Mãe Adotiva II - Letícia Thompson

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Eu sei, mamãe, que por um capricho do destino,
ou simples desejo Divino não foi em seu ventre
que me formei. Quis a vida que eu fosse
escolhido não pelo acaso, mas pelos próprios
caminhos apontados por Deus.
Eu sei que a primeira vez que você me sentiu
mexer foi em seus braços e não em seu ventre.
Mas... mãe! Há algo mais forte que os laços de
sangue: são os laços do coração, aqueles que
por uma razão inexplicável nos ligam para
sempre a uma outra pessoa. Assim eu nasci, não
da sua barriga, mas do seu ser.
E você me acolheu com seus braços quentes,
como se eu fosse carne da sua carne. Me pôs
contra seu peito e eu pude ouvir a voz do seu
coração que me acalmava me dizendo para não
ter medo, que eu encontrei um lar.
Você me devolveu a dignidade de ser chamado de
filho e a honra de ter uma verdadeira mãe,
exatamente como deve ser.
Sei que em momentos de zanga eu digo que vou
procurar minha mãe. Mas quero que você saiba
que meu coração não pensa o que digo e gostaria
que me perdoasse.
Mãe não é só aquela que põe no mundo, mas
aquela que, vivendo ao nosso lado, nos prepara
para enfrentar o mundo.
Aquela que cura a dor com beijos e se alegra
quando nosso coração se alegra.
Talvez você não tenha me dado a vida, mas deu
certamente uma razão para viver...
Deus sabia, mamãe, que você era o anjo na
medida exata para fazer a minha felicidade.
Te amo!
Créditos:
Texto Letícia Thompson – Mãe adotiva
www.leticiathompson.net
Imagens: Internet
Música: Albione – Adágio
Formatação: Beth Norling
E-mail: [email protected]
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