TRABALHO DE CONTROLADORIA GRUPO AMETISTA FLAVIO BOLDRINI MULINARI FRANKLIM DANTAS OLIVEIRA JACKSON SANTOS FERREIRA PROFESSOR: CARLOS EDUARDO DE A. GOMES Sistema de Informação de Controladoria Sistema de Informação É um conjunto de recursos humanos, materiais tecnológicos e financeiro agregados segundo uma sequência lógica para processamento dos dados e tradução em informações. Os sistemas de informação classificam-se em: - Sistemas de Informações de Apoio às Operações; e - Sistemas de Apoio à Gestão. Sistemas de Informações de Apoio às Operações São aqueles que nascem da necessidade de planejamento e controle das diversas áreas operacionais da empresa, estão ligados ao sistema físico-operacional e surgem da necessidade de desenvolver as operações fundamentais da firma. Como exemplo, citamos: os sistemas de informações de controle de estoque, de processo de produção, de planejamento e controle de produção, de compras, etc. Sistemas de Apoio à Gestão Classificamos como tal aqueles sistemas ligados à vida econômico-financeira da empresa e às necessidades de avaliação de desempenho dos administradores internos. São utilizados principalmente pelas áreas administrativa e financeira da empresa e pela alta administração da companhia, como o intuito de planejamento e controle financeiro e avaliação de desempenho dos negócios. Como exemplo, citamos: o sistema de informação contábil, de custos, orçamento, etc. Pergunta do grupo: XXXX Qual (is) a (s) diferença (s) entre o sistema de apoio as operações e os sistemas de apoio à gestão? (Cite um exemplo de cada um). R. Sistemas de apoio as operações são aqueles que nascem da necessidade de planejamento e controle das diversas áreas operacionais da empresa, estão ligados ao sistema físico-operacional e surgem da necessidade de desenvolver as operacões fundamentais da firma. Exemplo: Sistemas de informações de controle de estoque, planejamento e controle da produção, etc. Já o sistema de apoio à gestão são aqueles sistemas ligados à vida econômico-financeira da empresa e as necessidades de avaliação de desempenho dos administradores internos. Exemplo: Sistema de informação contábil, sistema de custo, etc. Integração entre os Sistemas de Apoio às Operações e os Sistemas de Apoio à Gestão. Para que o sistema global de informações empresariais funcione adequadamente a um custo aceitável, é necessária a perfeita integração desses dois grandes grupos de sistema. Sistema de Informação de Apoio à Decisão Podemos definir sistemas de suporte à decisão como sistemas em extensão dos modelos de Contabilidade Gerencial para manuseio de problemas de planejamento semi-estruturados e estratégicos, tais como: adicionar ou abandonar linhas de produtos, decisões de fazer ou comprar, etc. SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE CONTROLADORIA - Estrutura e Integração dos Sistemas de Informações Sistemas de Apoio à Decisão Sistema de Apoio à Gestão Sistema de Apoio às Operações Pergunta do grupo: XXXXX O sistema de informação da empresa é a base para a contabilidade. Se este não for forte a contabilidade não será completa. Você acredita que um indivíduo com nenhum conhecimento na área contábil é capaz de manusear a ferramenta administrativa de forma a preenchê-la completamente e suportar as necessidades contábeis? Justifique sua resposta. R. Considerando que “manusear a ferramenta administrativa” seja identificar e interpretar um fato contábil e consequentimento fazer o lançamento no sistema de contabilidade, um indivíduo com nenhum conhecimento na área contábil não é capaz de fazê-lo, pois para tal, é necessário um conhecimento da matéria contábil. Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (Sige) São os sistemas que unem e integram todos os subsistemas componentes dos sistemas operacionais e dos sistemas de apoio a gestão, através de recursos da tecnologia de informação, de forma tal que todos os processos de negócios da empresa possam ser visualizados em termos de um fluxo dinâmico de informações que perpassam todos os departamentos e funções. Fatores que Conduzem ao Sige Três são os principais fatores: - Movimento de integração mundial das empresas transnacionais, exigindo tratamento único e em tempo real das informações. - A tendência de substituição de estruturas funcionais por estruturas ancoradas em processos. - A integração, viabilizada por avanços na tecnologia de informação, dos vários sistemas de informação em um sistema único. Integração Interfuncional: Os Processos de Negócios A base da integração interfuncional é o que denominamos de visão de fluxo. Todos os subsistemas que têm necessidade de se comunicar com outros subsistemas devem fazê-lo de forma total, independentemente de quais áreas, setores ou departamentos sejam responsáveis por determinadas informações ou mesmo subsistemas. Com isso, o que prevalece é a visão funcional e dos processos de negócios, em vez de setores, departamentos ou divisões. Em outras palavras, a base do Sige é a integração horizontal, que se sobrepõe à hierarquia da empresa, ou seja, a disposição vertical. Abrangência do Sige A proposta do Sige é a construção de um sistema de informação que atenda a empresa como um todo dentro de um conceito de integração total. Assim, todos os subsistemas de informação necessários para a gestão do sistema empresa deverão ser coberto pelo Sige, que integrarão todas as áreas e necessidades informacionais da produção, comercialização e administração. A Contabilidade dentro do Sige A contabilidade através da sua metodologia de registro, mensura os eventos econômicos, classifica-os e incorpora-os ao seu sistema de informação, fazendo seu papel de controle e avaliação econômica do sistema da empresa. Sistema de Informação de Controladoria É o meio que o profissional em contabilidade utiliza para efetivar a Contabilidade e a informação contábil dentro da organização, aproveitando de todo o potencial da Contabilidade. O Sistema de Informação Contábil deve estar inteligado aos outros sistemas da organização. Pegunta do grupo: XXXX Qual o principal objetivo do sistema de informação de controladoria e quem são os principais usuários e responsáveis pela sua elaboração e acompanhamento? R. O principal objetivo do sistema de informação de controladoria é proporcionar que a contabilidade seja utilizada em toda sua plenitude em uma organização. Sendo os principais usuários e responsáveis pela sua elaboração e acompanhamento a alta administração da empresa e o profissional especialista e conhecedor da ciência contábil. As Informações no Sistema de Informação Contábil As informações que devem constar do sistema são definidas para atender às necessidades informacionais da alta administração da empresa, através de um processo interativo de definição de objetivos. Modelo Conceitual de Estruturação do Sistema de Informação Contábil no Sige O modelo deve partir da análise do ambiente externo até a definição das necessidades informacionais para que as saídas do sistema sejam coerentes com os objetivos do sistema contábil. Sua estruturação deve ser com enfoque gerencial e deve ser totalmente interligado com os demais módulos do Sige. Passos para Estruturação: 1.Estudo da empresa, obtendo-se a visão dos negócios e da organização; Busca-se todos os conhecimento necessários da organização. O responsável pela modelação do sistema capta os seguintes aspectos principais: - Visão do Negócios Conhecimento profundo dos negócios para definição dos seguintes elementos a serem incorporados pelo sistema: • Produtos, linha de produtos e subprodutos das diversas unidades de negócios. • Materiais e principais insumos dos produtos e unidades de negócios. • Processos básicos de produção e comercialização utilizados para os produtos nas unidades de negócios, etc. - Visão da Organização Conhecimento da estrutura e funcionamento da organização para definição dos seguintes elementos a serem incorporados pelo sistema: • Segmentação da empresa em setores, departamentos, divisões, diretorias e áreas da empresa. • Incorporação da hierarquia formal ao sistema. • Definição da contas de despesas e receitas. • Definição do grau de Contabilidade sobre os ativos, receitas e despesas, etc. 2.Identificação das necessidades de informações de todos os usuários do Sistema de Informação Contábil; Detectar todas as informações necessárias e desejáveis que o sistema deverá modelar e disponibilizar. As responsabilidades por esses dois primeiros passos é primeiramente da alta administração e do setor de controladoria. A alta administração deverá informar ao contador o grau de detalhamento da informação a ser extraída do sistema Depois de definidas essas informações, o contador deverá passar para o próximo nível gerencial, agindo de maneira idêntica e repetindo este processo até o menor nível decisório da empresa, respeitando as decisões das hierarquias maiores. 3. Estruturação da conta contábil; A estrutura da conta contábil será determinada de modo a atender os dois passos anteriores. Para isso, a estrutura da conta contábil tradicional é insuficiente. Então, deve-se adotar uma estrutura de conta mais abrangente, denominada de conta gerencial ou ampliada. Sua estrutura é constituída de segmentos, onde cada um quais poderá receber de outros módulos do sistema empresa registro contábeis. Essas contas têm a capacidade de armazenamento de dados para fins legais e, ao mesmo tempo, gerenciais. 4.Parametrização dos demais módulos do Sige; O contador deverá verificar se cada módulo do Sige está preparado para de integrar ao Sistema de Informação Contábil. 5.Plano de contas e operacionalização dos lançamentos; Estruturam-se os planos de contas e complementares e se define como os lançamentos serão executados. O plano de contas deve ser elaborado de modo a melhor atender as necessidades legais e, sobre tudo, gerenciais. 6.Disponibilização das informações e relatórios gerenciais. É a etapa final que consiste na verificação se as informações geradas pelo Sistema de Informação Contábil estão coerentes com as necessidades detectadas nos passos 1 e 2. Os Subsistemas do Sistema de Informação Contábil Ciência Contábil como referencia ; Controle Patrimonial; Informação útil. • Contábeis Legais: Societária/Fiscal ; escrituração. • Contábeis Gerenciais: Planejam neto e Controle. Interligados, mesma importância. Principais subsistemas do SIC por Área: • Área legal/fiscal: Contabilidade Geral, Correção Monetária Integral; Contabilidade em outras Moedas; Consolidação de balanços; Valorização de Inventários e Controle Patrimonial. • Área de Análise: Análise de balanço; Análise de Fluxo de Caixa e Gestão de Impostos. • Área Gerencial: Orçamentos e Projeções; Custos e Preços de Vendas; ; Contabilidade por Responsabilidade; Centros de Lucros e Unidades de Negócios; Acompanhamento do Negócio. O fundamento do Lançamento Contábil: Informação de Leva à Ação. Para se ter em SIC de cunho gerencial, é fundamental toda uma atenção especial ao registro da informação contábil através do lançamento. Pois, o mesmo é o fundamento de todo o sistema. Funções teóricas da Informação Contábil: • • • Mensuração; Informação; Decisão Pergunta do Grupo: XXXXX 3 – Qual o significado da expressão “a essência sobre a forma” no sistema de informação de controladoria? R. A expressão “a essência sobre a forma” no sistema de informação de controladoria significa que este deve ser capaz de reconhecer a importância do conteúdo de um fato ou um ato que se sobrepõe à forma jurídica. Exemplo: Em uma operação de leasing a empresa beneficiária da exploração do bem objeto deve ativá-lo e reconhecer o passivo. • Subsistemas Contábeis de Escrituração e Análise: São os subsistemas que abastecem a estrutura de Escrituração da Controladoria. • Controle Patrimonial; • Valorização de Inventários; • Análise de balanço e Análise de Fluxo de Caixa; • Gestão de Impostos. •Subsistemas Contábeis para Planejamento e Controle. Caracterizado pelo relatório de Análises das Variações Orçamentárias. • Custos; • Contabilização por Responsabilidade; • Acompanhamento do Negócio; Cabe toda à Controladoria acompanhar todo o processo de gestão, desde o Planejamento estratégico, passando pelo planejamento Operacional e programação, até o controle . Tudo através de seus subsistemas. Valor da Empresa: O Foco da Controladoria O Processo Empresarial de Criação de Valor Criação de Valor – A Atividade Produtiva e Valor Agregado • Atividades Internas e o Processo de Apropriação do Valor Agregado Gerado. • O Conceito de Atividades que não Adicionam Valor na Contabilidade Gerencial. • Atividades que Adicionam Valor e Valor Agregado. Pergunta do grupo: XXXX Visto que o foco de gestão econômica é construir modelos de decisão que permitam aos gestores das atividades internas da empresa se apropriarem o máximo possível do valor agregado. Como as empresas podem aumentar a possibilidade, operacionalmente, de apropriar-se do valor agregado dado pelos produtos e serviços? R. O máximo que se pode obter de valor agregado é a diferença entre o valor da venda dos produtos e serviços a preços de mercado menos o valor da compra dos insumos a preços de mercado. Dentro desse valor existe o gasto de transformação dos insumos, que são os processos e as atividades internas desenvolvida pela empresa para geração e venda dos produtos e serviços. Caso esses gasto seja menor que o valor agregado a diferença entre eles poderá ser apropriado pelos gestores. Portanto, quanto menor for o custo das atividades internas e maior a sua eficácia em termos de receita, maior será a possibilidade de a empresa, operacionalmente, apropriar-se do valor agregado dado pelos produtos e serviços. EVA – Valor Econômico Adicionado • Custo de Oportunidade Todas as atividades devem ser avaliadas pelo mercado, que representa o custo de oportunidade de manter determinada atividade. • Lucro Econômico X Lucro Contábil. Lucro contábil é o resultado apurado segundo os princípios contábeis geralmente aceitos. Lucro econômico é o resultado apurado segundo conceitos de mensuração em valores de realização ou de fluxo futuro de benefícios, decorrente da abordagem das atividades para mensuração do lucro. O lucro econômico é o mais utilizado para os modelos de decisão, pois, permite uma distribuição máxima de dividendos e ainda manter a entidade tão bem, economicamente, ao final do período como no começo. • Lucro Econômico, Goodwill e Custo de Oportunidade. O conceito de custo oportunidade é necessário para manter o capital intacto. Para isso, utiliza-se uma rentabilidade mínima de mercado. Caso os investidores sejam remunerados abaixo desse mínimo, o investimento se tornará inviável. Para obter o valor da empresa e o resultado econômico corretos, a Contabilidade Gerencial utiliza-se dos conceitos de custo de oportunidade e fluxo liquido de benefícios futuros. Com a utilização desses conceitos, a figura do Goodwill emerge naturalmente. Pergunta do grupo: XXXX Quanto ao Goodwill em caso de negativo como se mensura o mesmo, uma vez que este se encontra em campo incerto? R. Goodwill é a diferença entre o valor da empresa como um todo, avaliado pelo potencial de rentabilidade futura, e o valor dos ativos e passivos avaliados individualmente, mesmo que estes sejam também avaliados pelo potencial de serviços futuros específicos de cada um. Esse resultado é a mensuração do valor do Goodwill que é reconhecido como ativo intangível, mesmo que esse valor seja negativo. • EVA e Destruição de Valor. Quando o resultado da empresa ou atividade é menor que o custo oportunidade, há a destruição de valor, pois o retorno dos acionistas será inferior ao custo médio de oportunidade do mercado. Nessas condições, a empresa tem seu valor reduzido. • EVA e a Mensuração do Resultado dos Produtos, Atividades e Divisões da Empresa. Modelo da Gestão Econômica para Criação de Valor. O conceito EVA deve ser aplicado, também, para todas as atividades e divisões da empresa como forma de avaliar o desempenho dos gestores divisionais. • Pontos Limítrofes ou Referenciais no Processo de Criação de Valor. A Contabilidade Gerencial e a atividade de controladoria devem se basear em dois pontos referenciais na análise do processo de criação de Valor, são eles: - O Valor adicionado (valor agregado) - O Custo de Oportunidade do Capital Com isso, ela adota conceitos adequados de mensuração do lucro e apóia às atividades operacionais no processo de geração de valor. Valor da Empresa O valor da empresa é o valor que será obtido pela venda da empresa a seus novos proprietários. A Controladoria necessita de um processo de avaliação permanente do valor da empresa para proporcionar que os seus gestores, a qual quer momento, decidam se devem ou não continuar com a empresa. Pergunta do grupo: XXXX Qual a importância da auditoria interna do SIGE nos controles internos da empresa e onde isso pode influenciar no valor da empresa? R. A importância da auditoria interna nos controles internos da empresa é a de proporcionar aos gestores maior confiabilidade nas informações geradas pelo sistema, com isso, poderão tomar melhores decisões e consequentemente, maximizando o objetivo da empresa, o lucro. Assim, com maior lucro a empresa terá seu valor alterado. • Critérios de Avaliação de Empresas e os Princípios Contábeis geralmente Aceitos. Na Contabilidade Financeira, a avaliação da empresa feita por outros critérios que não seja o custo histórico como base de valor pressupões a descontinuidade da empresa. Na Controladoria, é necessário mensurar o valor da empresa segundo critérios econômicos centrados nos fluxos futuros de benefícios. A obtenção permanente do valor da empresa, pelos critérios econômicos, são vitais para a continuidade do empreendimento. Pergunta do grupo: XXXX Quem são as partes que se interessam por um bom acompanhamento do valor da empresa pela controladoria? Quais critérios podem ser utilizados? R. As partes que se interessam por um bom acompanhamento do valor da empresa pela controladoria são os gestores e os investidores, pois os mesmos necessitam dessa informação para saber se continuam ou não com o empreendimento ou investimento. Os principais critérios para apurar o valor da empresa são: - Valor contábil, que é o valor constante da contabilidade financeira, segundo a contabilidade, é o total do patrimônio líquido; - Valor de mercado, que é o valor do patrimônio líquido a preço de mercado, ou seja, ativos avaliados individualmente menos passivos avaliados individualmente; - Cotação da ação, a empresa vale a cotação da ação ou cota no mercado de bolsa de valores ou de balcão; - Potencial de rentabilidade futura, o valor atual da empresa é decorrente de sua rentabilidade futura, ou, em outras palavras, do fluxo futuro de benefícios. Principais Critérios para Apurar o Valor da Empresa A decisão de comprar ou não uma empresa está no valor base para negociação. É a Controladoria que oferecerá todos os critérios possíveis, e o valor da empresa será decorrente da competência técnica dos avaliadores. E nada melhor que as pessoas que estão dentro da empresa. • Valor Contábil • Valor de Mercado • Cotação da Ação • Potencial de Rentabilidade Futura Pergunta do grupo: XXXXX 7 – Qual a maior crítica do grupo aos principais modelos para a avaliação do valor das empresas? R. O grupo apresenta suas críticas aos principais critérios para avaliação do valor das empresas, que seguem: - Valor contábil: É o mais fácil de mensuração, porém pode apresentar um valor desatualizado por representar valores de fatos passados; - Valor de mercado: Sua mensuração já não é tão simples, pois depende de uma pesquisa para mensurar o valor que o mercado estaria disposto a pagar pela empresa, feito isso propõe um valor mais preciso em relação ao valor contábil; - Cotação de ação: É de fácil mensuração, porém o valor pode não condizer com a realidade, pois está inserido em um ambiente muito especulativo; - Potencial de rentabilidade futura: Muito trabalhoso, o profissional que está realizando a avaliação necessita de conhecimentos mais específicos, como, economia, matemática financeira, juros, entre outros. E determinar a taxa a ser utilizada é de muita subjetividade. Pergunta do Grupo: XXXXX 6 – Como na maioria das vezes o valor contábil é diferente do valor de mercado, como podemos classificar esta diferença? Seria Intangível? R. O valor contábil é registrado a custo histórico, ou seja, o valor registrado na época do acontecimento do fato contábil, já o valor de mercado é quanto o mercado está disposto a pagar por um item patrimonial. Essa diferença seria classificada como patrimônio líquido a preço de mercado. Pergunta do Grupo:XXXXXX 11 – Como se mede o potencial de rentabilidade futura de uma empresa? R. Para se medir o potencial de rentabilidade futura de uma empresa utilizá-se os seguintes elementos para critério de avaliação: - Horizonte do empreendimento, ou seja, o número de anos a serem utilizados para progressão dos lucros futuros; - Lucro projetado ou fluxo de caixa projetado: para todos os períodos de tempo, considerados no horizonte do empreendimento; - Investimento inicial ou valor de realização (valor residual): do investimento ao final do horizonte de tempo; no caso de empresa em andamento, o valor a ser considerado será o valor residual, ou seja, qual o provável valor da empresa após a distribuição dos lucros projetados; - Taxa de desconto adequada, ou seja, a taxa para descontar os fluxos periódicos futuros, dentro do conceito de juros composto, objetivando trazer os valores futuros a valores presentes; A missão das empresas consiste em satisfazer as necessidades humanas. Para tanto, elas devem ter condições de continuidade ou sobrevivência, que só é possível se obtiverem lucros consistentes para satisfazer as necessidades dos seus acionistas através do conceito de criação de valor. Assim, o lucro é o elemento essencial para avaliar a eficácia do sistema empresa. A melhor apuração do lucro é feita por meio da mensuração econômica, ou seja, pelo potencial de rentabilidade e fluxos de benefícios futuros descontados, com a apuração periódica do valor da empresa, constituindo-se este referencial com o foco condutor da Controladoria. MUITO OBRIGADO