Programa de Formação por Competências ESPAÇO RESERVADO PARA Equideocultura O NOME DO PROJETO ESPAÇO RESERVADO PARA O NOME DO PALESTRANTE PRIMEIROS SOCORROS SINAIS DE BOA SAÚDE • Pelagem lisa macia, brilhante e curta (no verão) • Cascos lisos, arredondados/ ovalados, ranilhas elásticas, temperatura ambiente, pulso imperceptível • Comportamento normal • Olhar ativo PARÂMETROS VITAIS 1. TEMPERATURA • Mensuração via retal • Termometro digital ou de mercúrio • Normal: 37,5 - 38,5 graus celsius • Potros até 39 graus celsius • Contenção adequada 2. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA • Observação movimentos das narinas ou do flanco • Animal deve estar em repouso e sem agitação • Normal: 12-20 respirações por minuto (rpm) • Potros até 40 rpm 3. FREQUÊNCIA CARDÍACA • Palpação da axila lado esquerdo • Animais muito gordos fica difícil a mensuração • Normal: 24-40 batimentos por minuto (bpm) • Potros até 80 bpm. 4.MUCOSAS • Observação através da mucosa bucal, ocular ou nas fêmeas vaginal • Coloração rósea ideal - normocorada • Coloração rosa bem claro – anêmica • Coloração amarelada – ictérica ou icterícia • Coloração roxa - cianótica 5. URINA • Observação do animal ao urinar • Coloração amarelo ouro • Qualquer alteração de coloração anormalidade • Observação de dor ao urinar • Frequência e quantidade de urina indica 6. FEZES • Avaliação do tratador pela manhã • Avaliar conscistência - firme • Coloração amarronzada – esverdeada • Cheiro característico • Formação das síbalas • Ausência pela manhã mau sinal SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA • Cólicas • Traumas • Fraturas • Acidentes ofídicos CÓLICA SINAIS CLINICOS • ANIMAL DEITA E ROLA • MORDE O FLANCO • POSIÇÃO URINAR • AUSÊNCIA DE FEZES • SUDORESE FATORES PREDISPONENTES • Alimentação de má qualidade • Mudança repentina de dieta • Estresse • Verminose • Falta de ingestão de água • Doenças (babesiose,erlichiose…) • Troca brusca de ração, excesso de ração • Água gelada pós exercício • Alimentos mofados • Capins muito secos, capim picado muito macerado e seco em grande quantidade, • Exercício imediatamente após grande ingestão de grãos PRIMEIROS SOCORROS - Manter a animal em pé e caminhar - Estimular o peristaltismo - Jejum - Fluidoterapia - Evitar medicamentos longa duração - Evitar receitas milagrosas • No primeiro momento usar uma droga mais fraca – Efeito antiespasmódico – Efeito de controle de dor visceral – Buscopan – Evita mascarar sintomas ao médico veterinário • Se não cessar a crise em no máximo 4 horas, procurar cirurgia • Antibiótico terapia devido a toxemia no sangue TRAUMAS • Feridas ocorrem devido natureza curiosa e rapidez de reflexos • Principais regiões: cabeça e membros • Consequências: perda de função, tétano e infecções PRIMEIROS SOCORROS • Manter local limpo • Controlar hemorragia • Evitar medicamentos irritantes • Suturar se possível TRAUMAS TRAUMAS TRAUMAS TRAUMAS FRATURAS • Regiões mais afetadas: cabeça e membros • Resultados dependem dos primeiros socorros • Complicações: perda da função, laminite membro oposto, infecção PRIMEIROS SOCORROS • Não utilizar medicamentos para dor • Evitar movimentar o animal • Uso de talas se possível • Cuidado no transporte ACIDENTES OFÍDICOS • Fatores climáticos • Aumento da atividade humana nos campos • Maior incidência de acidentes no focinho, abdômen e membros DENTIÇÃO DAS SERPENTES • ÁGLIFA – Não peconhentas • PROTEROGLIFA E SOLENOGLIFA – Peçonhentas DIFERENCIAÇÃO DE SERPENTES VENENOSAS • FOSSETA LOREAL • AFINA RAPIDAMENTE • DENTIÇÃO COM PRESA • CABEÇA TRIANGULAR • QUANDO INCOMODADA ASSUME POSIÇÃO DE ATAQUE NÃO VENENOSAS • NÃO POSSUI • NÃO AFINA RAPIDAMENTE • DENTIÇÃO SEM PRESA • CABEÇA ARREDONDADA CASCAVEL JARARACA CORAL URUTU SURUCUCU PRIMEIROS SOCORROS • Identificar a cobra, se possível • Aplicar soro antiofídico polivalente • Procurar atendimento médico veterinário DOENÇAS INFECCIOSAS • AIE • MORMO • GARROTILHO • INFLUENZA • RAIVA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA • Doença causada por vírus • Principal agente transmissor, moscas dos estábulos. • Também transmitida durante a monta • Uso de utensílios comuns: agulhas, embocaduras, esporas..... • Maior incidência nos meses mais quentes, verão. • Não existe vacina nem tratamento, animais positivos são sacrificados. • Controle é feito através de exames. SINAIS CLÍNICOS • Depressão • Falta de apetite • Anemia • Perda de peso • Animais sadios podem ser portadores e não manifestarem doenças. ZOONOSE !!! MORMO • Causado por uma bactéria Burkholderia mallei • Transmissão ocorre contato direto entre animais infectados • Formas: nasal, pulmonar e cutânea MORMO • Não existe vacina nem tratamento • Prevenção e controle é feita com eliminação dos animais positivos • Asininos são mais suscetíveis e equinos mais resistentes GARROTILHO • Causada pela bactéria Streptococcus equi • Afeta animais jovens • Transmissão é feita pelo contato de animais doentes e utensílios Sinais clínicos: secreção nasal purulenta, aumento da região submandibular, tosse, febre, perda de peso. GARROTILHO • Uso de vacinas • Tratamento feito com antibióticos • Isolar animais doentes INFLUENZA • Conhecida como gripe dos cavalos • Doença viral, altamente infecciosa, raramente fatal • Capacidade de sofrer mutação, difícil controle INFLUENZA • Sintomas aparecem rapidamente, de 3 a 5 cinco dias • Pode apresentar febre de 41 graus • Corrimento nasal, tosse seca • Perda de apetite e fraqueza • O vírus pode percorrer até 35 metros INFLUENZA • Principais formas de contaminação: utensílios, embocaduras, caminhões, galpões fechados. • O animal pode espalhar o vírus até 21 dias pós infecção. • Diante a doença o animal pode ter infecção secundária de bactérias INFLUENZA • Vírus sensível ao cloro • Colocar o animal isolado em quarentena • Existem vacinas para a doença • Procurar um médico veterinário para que seja feito um tratamento específico. INFLUENZA • É exigido o cartão de vacinas para o trânsito animal • Valiade de 6 meses. RAIVA • Causado por um vírus • Tem como principal vetor o morcego hematófago • Mortalidade em 100% dos casos • Uma das principais zoonoses de importância à saúde pública RAIVA • Transmissão direta através da saliva • Precisa de uma porta de entrada no corpo humano: machucados, cortes, mucosa. • Habita matas e cavernas RAIVA • Agressividade • Andar em círculos • Paralisia dos membros • Animal fica deitado • Pressão da cabeça contra parede RAIVA • Não tem tratamento • Controle através da vacinação • Proteção de instalações com tela EQUIPAMENTOS • Uso de materiais descartáveis • Não utilizar agulhas e seringas em mais de um animal • Armazenamento e descarte em local adequado EQUIPAMENTOS • Uso de luvas • Manter estes materiais perto e organizados • Sempre lavar ou desinfetar material após o uso CONTENÇÃO • Controlar a agitação do animal • Manter a segurança do animal e do ser humano • Eficaz e não piore a situação • Que não impeça o acesso ao local lesionado CONTENÇÃO • Controlar a agitação do animal • Manter a segurança do animal e do tratador • Eficaz e não piore a situação • Que não impeça o acesso ao local lesionado CONTENÇÃO ORGANIZAÇÃO DA FARMÁCIA • Armário ou caixa para medicamentos (longe sol e poeira) • Geladeira exclusiva para vacinas • Quadro de avisos • Verificar validade medicamentos