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PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Tem o objetivo de permitir que o
homem utilize com segurança as
radiações ionizantes, prevenindo a
ocorrência
dos
efeitos
determinísticos e diminuindo a
probabilidade de ocorrência dos
efeitos estocásticos.
NOVAS DIRETRIZES DE
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA NA
ÁREA MÉDICA
Fátima F. Della Rocca
Felícia Del Gallo Rocha
Diretrizes de Proteção
Radiológica em Radiodiagnóstico
Médico e Odontológico
Regulamento Técnico do
Ministério da Saúde, Portaria
de 1o de junho de 1998
OBJETIVOS
Estabelecer os requisitos básicos
de
Proteção
Radiológica
em
Radiodiagnóstico,
visando
a
defesa da saúde dos pacientes,
dos profissionais envolvidos e do
público em geral.
A QUEM O REGULAMENTO SE
APLICA?
A todo território nacional, pelas pessoas
físicas e jurídicas envolvidas na utilização
dos raios X diagnósticos (produção,
comercialização
de
equipamentos,
prestação de serviços e atividades de
pesquisa).
A QUEM CABE A FISCALIZAÇÃO?
Aos órgãos de Vigilância
Sanitária dos Estados, do
Distrito
Federal
e
dos
Municípios.
COMPETE AOS TÉCNICOS E
AUXILIARES:
Notificar à autoridade sanitária
condições inseguras de
trabalho.
NO QUE SE BASEIA A
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA NA
ÁREA DE RADIODIAGNÓSTICO
?
1o PRINCÍPIO JUSTIFICAÇÃO
Nenhuma atividade que possa expor
pessoas à radiação ionizante deve
ser autorizada a menos que produza
um benefício para o indivíduo
exposto ou para a sociedade que
compense os danos causados por
esta exposição.
EM MEDICINA ISTO
SIGNIFICA QUE:

A exposição do paciente deve resultar num
benefício real para a saúde do indivíduo .

Só se justifica a escolha de uma técnica
diagnóstica que envolva radiação ionizante caso
não estejam disponíveis técnicas alternativas com
o mesmo objetivo e com menor risco
COMPETÊNCIAS
MÉDICOS :
Estar ciente de: riscos das radiações ionizantes,
princípio de justificação, limitações e vantagens
da atividade radiológica comparada com técnicas
alternativas.
 TÉCNICOS E AUXILIARES:
Realizar apenas exposições médicas autorizadas
por um médico do serviço.

2O PRINCÍPIO - OTIMIZAÇÃO
As doses individuais e o número
de pessoas expostas devem ser
os
mais
baixos
possíveis,
considerando
os
custos
econômicos e sociais envolvidos.
APLICAÇÃO
 Projetos
e construção de
equipamentos e instalações;
 Exposições médicas;
 Exposições ocupacionais;
 Exposições do público.
CLASSES DE EXPOSIÇÃO



Exposição Médica - exposição de pacientes em
decorrência de exames, e de acompanhantes que
ajudam a conter pacientes.
Exposição Ocupacional - exposição de um
indivíduo em decorrência de seu trabalho.
Exposição do Público - exposição de membros da
população a fontes de radiação ionizante,
excluindo exposições médicas, ocupacionais e
natural.
CABE AOS TÉCNICOS E
AUXILIARES:
Atuar nas avaliações de doses em pacientes e nas
avaliações do índice de rejeição de radiografias;
 Estar ciente dos riscos associados ao seu
trabalho e dos procedimentos operacionais;
 Estar ciente de suas responsabilidades na
proteção dos pacientes, de si mesmo e de outros;
 Evitar a realização de exposições médicas
desnecessárias.

3O PRINCÍPIO - LIMITES DE
DOSE
São valores de dose equivalente
que não devem ser ultrapassados
no período de tempo especificado.
LIMITES EM MEDICINA


São estabelecidos limites para
exposições ocupacionais e do público,
considerando a soma de todas as
exposições do indivíduo;
Não se aplicam a exposições médicas
(paciente e acompanhante).
LIMITES DE DOSE
Profissional
Público
Estagiários de 16
a 18 anos
Corpo inteiro
50mSv/ano
1mSv/ano
6mSv/ano
Extremidades
500mSv/ano
50mSv/ano
150mSv/ano
Cristalino
150mSv/ano
50mSv/ano
50mSv/ano
PROFISSIONAIS GESTANTES
Dose na superfície do abdômen não
deve ultrapassar 2mSv durante todo o
período restante da gestação.
Sob estas condições a dose no embrião
ou feto não ultrapassa cerca de 1mSv
neste período.
FONTES DE RADIAÇÃO NO RAIO X DIAGNÓSTICO
CONTROLE DA EXPOSIÇÃO DE
PACIENTES
Objetivo:
Realizar o procedimento radiológico
produzindo uma dose mínima para o
paciente e qualidade aceitável da imagem
de acordo com o propósito clínico.
POSSO REPETIR EXPOSIÇÕES
PARA MELHORAR A IMAGEM?
O
técnico deve estar ciente dos
procedimentos operacionais de modo a
evitar a repetição de exposição.
Toda
repetição de exposição deverá ser
anotada nos assentamentos do paciente
e ser especialmente supervisionada.
COMO POSSO REDUZIR A DOSE
NO PACIENTE ?







A região do corpo a ser examinada e o número de exposições
por exame ou o tempo de exame em Fluoroscopia;
O tipo de receptor de imagem;
Grade anti-difusora apropriada, quando aplicável;
Colimação apropriada do feixe primário;
Valores apropriados dos parâmetros operacionais (kVp, mA e
tempo ou mAs);
Técnicas apropriadas para registrar imagem em exames
dinâmicos;
Fatores adequados de processamento da imagem.
QUANDO DEVO PROVIDENCIAR
ACESSÓRIOS DE PROTEÇÃO PARA OS
PACIENTES ?
Blindagem nos órgãos mais radiosensíveis
(gônadas, cristalino e tireóide)
 quando eles estiverem diretamente no feixe
primário de radiação, ou até 5 cm dele.
A não ser que tais blindagens excluam ou
degradem informações diagnósticas
importantes
A PACIENTE ESTÁ GRÁVIDA ?
Deve ser evitada a realização de exames
radiológicos com exposição do abdômen ou
pelve de mulheres grávidas ou que possam
estar grávidas.
 Informação sobre possível gravidez deve ser
obtida da própria paciente;
 Se a mais recente menstruação esperada não
ocorreu e não houver outra informação
relevante, a mulher deve ser considerada
grávida.

DEVO PREOCUPAR-ME COM O
ACOMPANHANTE ?
Acompanhantes dentro da sala  apenas se for
necessário para conter o paciente.
Esta
atividade deve ser voluntária;
É proibido a um mesmo indivíduo desenvolver
esta atividade regularmente;
É obrigatório o uso de vestimenta de proteção
individual.
PROTEÇÃO DOS
PROFISSIONAIS

Posicionamento adequado

Acessórios de proteção individuais

Monitoração individual

Hemograma completo
SOBRE O RECEPTOR DE IMAGEM



Filme, ecran e outros dispositivos de registro
de imagem  maior sensibilidade possível.
Cassete sem ecran não deve ser utilizado
para nenhum exame radiográfico rotineiro.
PRAZO: 1 ano para usar apenas filmes verdes
e ecran de terras raras correspondentes, ou
outros
receptores
de
imagem
com
sensibilidade maior ou igual.
E A COLIMAÇÃO DO FEIXE
PRIMÁRIO ?


O feixe útil deve ser limitado à menor
área possível para atender os objetivos do
exame.
O campo deve ser no máximo do tamanho
do filme/cassete, e este deve ser o menor
possível, de acordo com o tamanho do
objeto de estudo.
PARÂMETROS TÉCNICOS
Tensão do tubo, filtração adicional
e distância foco-pele
 maiores possíveis
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