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A Samamultimídia
Educação e Arte
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Humanus V
Volume II
Nas melhores e mais corajosas
bancas e livrarias do país
Semana Santa
e a Luz
Entre as trevas
Novela
em sete capítulos
Baseada na obra
Assim Ouvi do Mestre
de Joaquim José de Andrade Neto
Capítulo II
03 de abril do ano 30
Segunda-feira
No dia seguinte, Jesus levantou-se com o Sol e voltou à cidade,
acompanhado dos seus discípulos mais próximos.
A suntuosidade do Templo é algo difícil
de se imaginar nos dias de hoje.
O Divino Mestre pregou
continuamente e abertamente
no Templo, em Seus últimos
dias na Terra, na presença de
todos os Doutores, Escribas e
Fariseus.
Jesus conhecia mais do que
todos os sacerdotes juntos a
antiga Lei e tudo o que ela
representava a respeito da
anunciação da Sua missão na
Terra, e que deveria ser
codificado em novos
ensinamentos. E era isso que
Ele fazia.
Passava
os
dias a
ensinar,
no
Templo.
Os príncipes dos sacerdotes, os escribas, as autoridades, só
queriam arranjar um pretexto para O prender.
Mas não sabiam como agir, porquanto o povo inteiro
O escutava num arroubamento.
Jerusalém oferecia, então,
nesses dias de festa solene que
antecedem a páscoa judaica,
um espetáculo de extremo
movimento. Por todas as
estradas, acorriam, em
direção ao altar do verdadeiro
Deus, as inúmeras caravanas
de peregrinos. Em todas as
casas se alojavam aos montes
os forasteiros, e, nos jardins
das vizinhanças, nos planaltos
e colinas, haviam surgido
tendas por entre os olivais e os
vinhedos.
Herodes Antipas, chegado da Galiléia,
estava na cidade. Pôncio Pilatos,
procurador de Roma, viera de Cesaréia
Marítima: era seu hábito, durante a festa
de Páscoa, instalar-se, pessoalmente, na
fortaleza Antônia, um pouco
desconfiado, por certo, daquelas massas
populares judaicas, tão propensas para
se agitarem e se exaltarem. A mulher
acompanhara-o, esta que teria um dos
sonhos mais providenciais da História.
Cláudia era seu nome.
Na fatídica sextafeira, Cláudia,
transtornada com
aquela cena
inconcebível que se
desenrolará no
pretório e pela turba,
enviará a seguinte
mensagem ao seu
esposo, Pilatos:
“Nada haja entre ti e
esse Justo; porque
acabo de ter um sonho
muito aflitivo, em que
Ele entrara”.
Ela não será ouvida
Quando Jesus chega ao Templo
nessa segunda-feira, os judeus
crentes já lá se encontram a rezar,
recitando, com os braços erguidos
acima das cabeças, a ladainha das
Dezoito Bênçãos. A multidão
agrupa-se, rapidamente em volta
d’Ele, a escutá-Lo: e Ele fala, sem
cansar; todas as perguntas que Lhe
fazem, todos os incidentes que
ocorrem, servem para ministrar o
Seu ensino.
Nesta manhã, em plena estrada
quando se dirigia ao Templo,
sucedeu um desses incidentes, e
bastante estranho.
Jesus, tendo fome,
“notou de longe
uma figueira
coberta de
folhagem.
Aproximou-se, a
fim de ver se,
porventura, não
acharia alguns
frutos. Mas
encontrou apenas
folhas. Então disse
à figueira:
Que de ti nunca
ninguém coma fruto!
Que de ti nunca mais
possa nascer fruto!
A figueira secou de imediato.
Estranha maldição: quanta tinta já custou aos
exegetas! Realmente é este o único exemplo, nos
Evangelhos que se pode chamar de “milagre por
castigo” da parte de Jesus. Aplica-se a uma
árvore, o que já é extraordinário, e a uma digna
figueira que não tinha mesmo de dar fruto,
naquela precoce primavera! A primeira lição é a
que Jesus imediatamente evidencia: “Como
pôde secar tão de repente?”, perguntam,
espantados, os Apóstolos. Ele responde:
“Em verdade vos digo: se
tendes confiança, se não
dais guarida à dúvida,
podereis fazer, não apenas o
que foi feito àquela figueira,
mas até, se disserdes àquela
montanha: ‘arreda-te daí e
deita-te ao mar’, isso
acontecerá. Tudo quanto
pedirdes com confiança na
oração, conseguireis”.
Há aí também uma profecia. Vê-se, nesse
episódio, um desses gestos simbólicos e
estranhos de que se servem os grandes
inspirados para anunciar um acontecimento
trágico. A figueira maldita é, evidentemente,
Israel, inteiramente coberta de folhas – a letra da
Lei –, mas estéril de verdadeiros frutos – o
espírito da Lei. ©
Parece que aquela recusa de Israel em relação a Sua
Mensagem é uma idéia fixa no espírito de Jesus. Foi
ela que O fez, na véspera, soluçar; e é a ela que Ele
volta a todo instante: dor sem limite de um amor
perfeitamente desiludido. E, naquele mesmo dia, conta
três parábolas que se referem diretamente a Israel. Na
terceira, a parábola dos vinhateiros homicidas,
lançando um olhar de terrível majestade para a
assistência e citando o Salmo CXVIII, 118, exclama
ao finalizá-la: ©
“Nunca lestes na Escritura: A
pedra que os construtores
desprezaram tornou-se a pedra
angular do edifício? Eu vos
declaro: o Reino de Deus vos há
de ser tirado, e será dado a um
povo que lhe colherá os frutos”
Esta prédica não caía no vácuo; entre o povo reunido
nos pátios do Templo ela produzia impressão profunda.
O “grande conselho” que, mais do que nunca, estava
resolvido a desfazer-se de Jesus, tentou armar-Lhe um
laço. Enviaram ao Homem uma delegação que Lhe
perguntou qual a autoridade de que Se encontrava
revestido para falar e proceder daquela maneira. “Fazer
escândalo no Templo, derrubando as mesas dos
cambistas e os poleiros das pombas, insultar
publicamente a nação israelita... ©
Pergunta
Comhabilidosamente
que
formulada! Iria Jesus
direito
dizer que
procede como
Deus ou
em nome de
fazeis
Deus? Se
o fizer, incorrerá
isso?
no delito de blasfêmia.
Procurará esquivar-Se?
Nesse
caso, vibrará
Quem
Vos um
grande
nos Seus
deugolpe
poder
seguidores. Mas se,
para o Jesus
habitualmente,
despreza
os métodos dos
fazerdes?”
debates farisaicos, quando
é preciso sabe servir-Se
deles. ©
“Vou fazer-vos, em
primeiro lugar, também
uma pergunta. Se
responderdes, dir-vos-ei
por meu turno donde
provém a minha
autoridade. O batismo
de João, de onde veio?
Do céu ou dos homens?”
De si para consigo, cogitaram os Doutores:
Se respondermos “do céu”, Ele vai replicarnos: Então, porque não acreditastes no céu?
Mas, se respondermos “dos homens”, será
de recear que o povo nos lapide. Por isso,
só puderam replicar:
“Nada sabemos sobre o caso”.
E eu - retorquiu -Lhes Jesus
(com autoridade e pausadamente) - ©
Não vos
direi
com que
direito
procedo
deste
modo!
Escusado é acrescentar que, depois
destes atritos, os Seus inimigos ainda
mais decididos ficaram a provocarLhe a morte. Ao ouvirem a parábola
dos vinhateiros homicidas que Jesus
contou em seguida, estiveram a ponto
de se atirarem a Ele e de O
prenderem, pois bem haviam
percebido quem era alvejado. Ah, as
divinas carapuças! Mas o medo do
povo rebelar-se conteve-os.
O Sol se punha no horizonte.
Jesus e os Seus discípulos retornaram
para o local onde pernoitavam.
Semana Santa
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Entre as trevas
Amanhã
Se Deus quiser
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