Ligue o som. Este programa foi produzido em PowerPoint versão atualizada. Os efeitos inseridos somente estarão corretos nas versões a partir de 2001. A fim de facilitar a leitura, em alguns casos, inserimos, no final do texto, esse sinal © Ele significa que o espectador deverá clicar o mouse ou teclado para avançar ao próximo slide. Caso não tenha o sinal, deixar os slides avançarem naturalmente. © A Samamultimídia Educação e Arte apresenta Especial Semana Santa Um oferecimento A revista que pode mudar a sua vida! Humanus V Volume II Nas melhores e mais corajosas bancas e livrarias do país Semana Santa e a Luz Entre as trevas Novela em sete capítulos Baseada na obra Assim Ouvi do Mestre de Joaquim José de Andrade Neto Capítulo II 03 de abril do ano 30 Segunda-feira No dia seguinte, Jesus levantou-se com o Sol e voltou à cidade, acompanhado dos seus discípulos mais próximos. A suntuosidade do Templo é algo difícil de se imaginar nos dias de hoje. O Divino Mestre pregou continuamente e abertamente no Templo, em Seus últimos dias na Terra, na presença de todos os Doutores, Escribas e Fariseus. Jesus conhecia mais do que todos os sacerdotes juntos a antiga Lei e tudo o que ela representava a respeito da anunciação da Sua missão na Terra, e que deveria ser codificado em novos ensinamentos. E era isso que Ele fazia. Passava os dias a ensinar, no Templo. Os príncipes dos sacerdotes, os escribas, as autoridades, só queriam arranjar um pretexto para O prender. Mas não sabiam como agir, porquanto o povo inteiro O escutava num arroubamento. Jerusalém oferecia, então, nesses dias de festa solene que antecedem a páscoa judaica, um espetáculo de extremo movimento. Por todas as estradas, acorriam, em direção ao altar do verdadeiro Deus, as inúmeras caravanas de peregrinos. Em todas as casas se alojavam aos montes os forasteiros, e, nos jardins das vizinhanças, nos planaltos e colinas, haviam surgido tendas por entre os olivais e os vinhedos. Herodes Antipas, chegado da Galiléia, estava na cidade. Pôncio Pilatos, procurador de Roma, viera de Cesaréia Marítima: era seu hábito, durante a festa de Páscoa, instalar-se, pessoalmente, na fortaleza Antônia, um pouco desconfiado, por certo, daquelas massas populares judaicas, tão propensas para se agitarem e se exaltarem. A mulher acompanhara-o, esta que teria um dos sonhos mais providenciais da História. Cláudia era seu nome. Na fatídica sextafeira, Cláudia, transtornada com aquela cena inconcebível que se desenrolará no pretório e pela turba, enviará a seguinte mensagem ao seu esposo, Pilatos: “Nada haja entre ti e esse Justo; porque acabo de ter um sonho muito aflitivo, em que Ele entrara”. Ela não será ouvida Quando Jesus chega ao Templo nessa segunda-feira, os judeus crentes já lá se encontram a rezar, recitando, com os braços erguidos acima das cabeças, a ladainha das Dezoito Bênçãos. A multidão agrupa-se, rapidamente em volta d’Ele, a escutá-Lo: e Ele fala, sem cansar; todas as perguntas que Lhe fazem, todos os incidentes que ocorrem, servem para ministrar o Seu ensino. Nesta manhã, em plena estrada quando se dirigia ao Templo, sucedeu um desses incidentes, e bastante estranho. Jesus, tendo fome, “notou de longe uma figueira coberta de folhagem. Aproximou-se, a fim de ver se, porventura, não acharia alguns frutos. Mas encontrou apenas folhas. Então disse à figueira: Que de ti nunca ninguém coma fruto! Que de ti nunca mais possa nascer fruto! A figueira secou de imediato. Estranha maldição: quanta tinta já custou aos exegetas! Realmente é este o único exemplo, nos Evangelhos que se pode chamar de “milagre por castigo” da parte de Jesus. Aplica-se a uma árvore, o que já é extraordinário, e a uma digna figueira que não tinha mesmo de dar fruto, naquela precoce primavera! A primeira lição é a que Jesus imediatamente evidencia: “Como pôde secar tão de repente?”, perguntam, espantados, os Apóstolos. Ele responde: “Em verdade vos digo: se tendes confiança, se não dais guarida à dúvida, podereis fazer, não apenas o que foi feito àquela figueira, mas até, se disserdes àquela montanha: ‘arreda-te daí e deita-te ao mar’, isso acontecerá. Tudo quanto pedirdes com confiança na oração, conseguireis”. Há aí também uma profecia. Vê-se, nesse episódio, um desses gestos simbólicos e estranhos de que se servem os grandes inspirados para anunciar um acontecimento trágico. A figueira maldita é, evidentemente, Israel, inteiramente coberta de folhas – a letra da Lei –, mas estéril de verdadeiros frutos – o espírito da Lei. © Parece que aquela recusa de Israel em relação a Sua Mensagem é uma idéia fixa no espírito de Jesus. Foi ela que O fez, na véspera, soluçar; e é a ela que Ele volta a todo instante: dor sem limite de um amor perfeitamente desiludido. E, naquele mesmo dia, conta três parábolas que se referem diretamente a Israel. Na terceira, a parábola dos vinhateiros homicidas, lançando um olhar de terrível majestade para a assistência e citando o Salmo CXVIII, 118, exclama ao finalizá-la: © “Nunca lestes na Escritura: A pedra que os construtores desprezaram tornou-se a pedra angular do edifício? Eu vos declaro: o Reino de Deus vos há de ser tirado, e será dado a um povo que lhe colherá os frutos” Esta prédica não caía no vácuo; entre o povo reunido nos pátios do Templo ela produzia impressão profunda. O “grande conselho” que, mais do que nunca, estava resolvido a desfazer-se de Jesus, tentou armar-Lhe um laço. Enviaram ao Homem uma delegação que Lhe perguntou qual a autoridade de que Se encontrava revestido para falar e proceder daquela maneira. “Fazer escândalo no Templo, derrubando as mesas dos cambistas e os poleiros das pombas, insultar publicamente a nação israelita... © Pergunta Comhabilidosamente que formulada! Iria Jesus direito dizer que procede como Deus ou em nome de fazeis Deus? Se o fizer, incorrerá isso? no delito de blasfêmia. Procurará esquivar-Se? Nesse caso, vibrará Quem Vos um grande nos Seus deugolpe poder seguidores. Mas se, para o Jesus habitualmente, despreza os métodos dos fazerdes?” debates farisaicos, quando é preciso sabe servir-Se deles. © “Vou fazer-vos, em primeiro lugar, também uma pergunta. Se responderdes, dir-vos-ei por meu turno donde provém a minha autoridade. O batismo de João, de onde veio? Do céu ou dos homens?” De si para consigo, cogitaram os Doutores: Se respondermos “do céu”, Ele vai replicarnos: Então, porque não acreditastes no céu? Mas, se respondermos “dos homens”, será de recear que o povo nos lapide. Por isso, só puderam replicar: “Nada sabemos sobre o caso”. E eu - retorquiu -Lhes Jesus (com autoridade e pausadamente) - © Não vos direi com que direito procedo deste modo! Escusado é acrescentar que, depois destes atritos, os Seus inimigos ainda mais decididos ficaram a provocarLhe a morte. Ao ouvirem a parábola dos vinhateiros homicidas que Jesus contou em seguida, estiveram a ponto de se atirarem a Ele e de O prenderem, pois bem haviam percebido quem era alvejado. Ah, as divinas carapuças! Mas o medo do povo rebelar-se conteve-os. O Sol se punha no horizonte. Jesus e os Seus discípulos retornaram para o local onde pernoitavam. Semana Santa e a Luz Entre as trevas Amanhã Se Deus quiser tem mais... Uma produção Sama Multimídia Educação e Arte Uma empresa a serviço da evolução do homem Tel: (19) 3758 – 8222 www.samamultimidia.com.br [email protected]