A questão da técnica e o Software Livre A revolução pela técnica Revolução da Informação: conquista do espaço – conquista do ciberespaço Expansão das inovações técnicas (séc. XX) indica a transição para uma era pós-industrial Sociedade de informação: ideia naturalizada e pouco questionada – nasce na época da Guerra Fria como alternativa aos sistemas antagônicos – a 'era do fim' – ligação com a pósmodernidade Anos 60/70: microprocessador, a rede de computadores, a fibra óptica e o computador pessoal. Ideia de revolução da informação se consolida Novas questões postas Contexto do avanço científico gera questionamentos e mudanças em todos os campos sociais Era industrial: organismo (Durkheim) - sociedade tem como princípio estrutural a hierarquia das funções/divisão do trabalho Era da informação: cérebro (Tarde)– a informação passa a ser a base da sociedade O séc. XIX, com a aceleração da velocidade dos fluxos de informação e de comunicação, ja gerou uma opinião de dimensão planetária e a emergência dos 'públicos' modernos é o resultado dos meios de comunicação que não cessam de ampliar o 'círculo social' para além de todas as limitações de clãs, classes, confissões, Estado... até os limites do gênero humano. Gabriel Tarde A sociedade pós-industrial Informação x Iluminação – projeto pedagógico de iluminação geral dos espíritos (valores da alta cultura) é desafiado pelo projeto de democratização maciça por intermédio de produtos culturais inscritos nos mecanismos tecnomercadológicos. Sociedade pós-moderna (Lyotard): incredulidade em relação às grandes narrativas que a legitimam (provenientes do idealismo alemão e da revolução francesa) Realização hegeliana do espírito ou sociedade marxiana sem classes já não legitimam o saber contemporâneo A sociedade pós-industrial Ciência como ideologia Trabalho pós-fordista – capitalismo cognitivo, capitalismo do imaterial Saber pós-moderno: novo instrumento de poder e abertura para as diferenças x discurso moderno da universalidade Sociedade da realidade simbólica Flusser: revoluções dimensionais → Homem – quatro dimensões (3D-temporal) Imaginação: Flusser define como “a capacidade de fazer e decifrar imagens” (Flusser, 1998). → 1ª revolução: desenhos rupestres (abstrai tempo e profundidade) - mediar o acesso do homem ao mundo. → 2ª revolução: escrita (abstrai largura, profundidade e tempo) - Flusser: a escrita surge pela vontade de “transcodificar o tempo circular em linear, traduzindo cenas em processos” homem adquire consciência histórica - metacódigo das imagens Sociedade da realidade simbólica → 3ª revolução: imagens técnicas (abstrações de 3º grau – abstrai a imagem real, transforma em texto, reconstitui a dimensão abstraída) ≠ imagens primitivas (abstração de 1º grau) “Quem vê a imagem técnica parece ver seu significado” (Flusser, 1998). -homens “imersos” nesse meta-mundo: janelas para o mundo da verdade x signos complexos - Heidegger: tecnologia moderna pertence e é gerada pelo imaginário humano. - Imagens técnicas disfarçam, com grande eficácia, o seu caráter simbólico, de modo que disfarçam também a substituição do homem pela tecnologia. Digital: o mundo binário A palavra digital é usada em computadores e em aplicações eletrônicas, especialmente quando a informação do ‘mundoreal’ é convertida num sistema binário. A informação contida em sites na internet demarca o surgimento da cultura digital no pós-guerra, quando tem início o processo de digitalização, materializado no ambiente de processamento de dados que passa a ser dominado por grandes máquinas de computar Digital: o mundo binário O conceito de cultura digital não está consolidado. Aproximase de outros como sociedade da informação, cibercultura, revolução digital, era digital. Cada um deles, utilizado por determinados autores, pensadores e ativistas, demarca esta época, quando as relações humanas são fortemente mediadas por tecnologias e comunicações digitais. O termo cultura digital define, em síntese, o novo contexto tecnológico das sociedades onde a informática tem um papel paradigmático, através de procedimentos regulados segundo a lógica binária. Digital: o mundo binário O conceito de cultura digital não está consolidado. Aproximase de outros como sociedade da informação, cibercultura, revolução digital, era digital. Cada um deles, utilizado por determinados autores, pensadores e ativistas, demarca esta época, quando as relações humanas são fortemente mediadas por tecnologias e comunicações digitais. O termo cultura digital define, em síntese, o novo contexto tecnológico das sociedades onde a informática tem um papel paradigmático, através de procedimentos regulados segundo a lógica binária. Filosofia do Software livre As quatros liberdades: executar, aperfeiçoar, distribuir (inclusive comercialmente) e estudar Software Livre não é (só) Software Gratuito: "Free" como "free beer" vs "Free" como "free speech" Free Software vs Open Source: diferença apenas de justificativas, entre uma superioridade técnica e outra ética Filosofia do Software livre As quatros liberdades: executar, aperfeiçoar, distribuir (inclusive comercialmente) e estudar Software Livre não é (só) Software Gratuito: "Free" como "free beer" vs "Free" como "free speech" Free Software vs Open Source: diferença apenas de justificativas, entre uma superioridade técnica e outra ética Filosofia do Software livre As quatros liberdades: executar, aperfeiçoar, distribuir (inclusive comercialmente) e estudar Software Livre não é (só) Software Gratuito: "Free" como "free beer" vs "Free" como "free speech" Free Software vs Open Source: diferença apenas de justificativas, entre uma superioridade técnica e outra ética Filosofia do Software livre A catedral e o bazar: diferentes modelos de desenvolvimento Libere cedo, libere sempre Dados olhos suficientes, todos os erros serão triviais Richard Stallman: Fundador do Free Software Foundation História do software livre História do software livre Ambiente Gráfico GNU Linux Nos permite interagir com os programas usando janelas, ícones e mouse Ferramentas necessárias para construir e utilizar o sistema Intermedia o acesso ao hardware e gerencia os programas em execução Drivers Hardware Aquilo que se chuta quando dá problema História do software livre História do software livre Distribuições: sistemas GNU/Linux prémontados: Red Hat, Debian, Arch Linux, Ubuntu, etc Formatos de arquivos abertos Gerando capital: software como serviço Software bloat: obsolescência programada e lixo eletrônico