MESOPOTÂMIA

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MESOPOTÂMIA
Do grego:
Região entre rios.
Entre o Tigre e o Eufrates.
• História de vários povos:
• Sumérios, Acadianos, Assírios, Babilônicos,
Persas e Gregos.
• Região é um dos principais eixos do Mundo
Antigo – não se forma império duradouro e
unificado como no Egito.
• Única região do Velho Mundo a chegar por si
mesma a uma urbanização completa e à
civilização.
• Região da sociedade mesopotâmica – Alta
Mesopotâmia – parte Norte, montanhosa,
menos fértil; Média e Baixa Mesopotâmia –
Centro e Sul do vale entre Tigre e Eufrates.
• Diferente do Nilo, as enchentes do Tigre e do Eufrates
são mais violentas, com inundações devastadoras –
inspiram poemas sumerianos e babilônicos – Epopéia
de Gilagamesh, Mito do Dilúvio (Noé).
• Gilagamesh – a odisséia de um rei poderoso: “O herói
Gilgamesh, rei de Erech, era forte e belo, mas oprimia o
povo da sua cidade e não deixava nenhuma virgem para
seu amado. Quando o pediu às divindades que o
ajudassem, os deuses criaram Enkidu, o homem de
vigor inaudito e ondulante cabeleira, que errava pelos
campos e florestas em convívio com os animais
selvagens. Atraído a Erech por um cortesão, Enkidu
encontrou-se com Gilgamesh e com ele lutou e longa e
furiosamente. Gilgamesh venceu, porém sua cólera
passou logo e os dois se fizeram amigos rapidamente.
Juntos, saíram eles pelos mundo em busca de grandes
aventuras.
• Como sua primeira proeza, mataram Humumba, o
guardião que vomitava fogo da longínqua floresta de
cedros. Continuando a sua odisséia, Gilgamesh e Enkidu
lliquidaram o “Touro do Céu”, uma fera enviada para vingar
a deusa Ishtar, cujas seduções Gilgamesh havia
desdenhado. Mas decidiram os deuses que Enkidu devia
morrer por ter matado o animal. Gilgamesh pranteou
ruidosamente o amigo e vagou pelo deserto, lamentando:
“quando eu morrer, não ficarei como Enkidu?” Embora
fosse em parte divino, temia ter que partilhar a sorte dos
homens – a não ser que encontrasse a chave para a
imortalidade. E à sua procura viajou para as praias
distantes onde vivia Utnapishtim, único ser humano que
desfrutava de vida eterna. Passou pelo Povo Escorpião
que guardava a porta onde o Sol se ergue, e velejou pela
mar. Afinal, chegou onde estava Utnapishtin e este lhe
disse que para viver perenemente devia ele ir buscar no
fundo do mar a planta da juventude, que era perfumada
mas cheia de espinhos. Gilgamesh assim fez, porém ao
voltar para sua terra teve um momento de descuido e uma
serpente engoliu a planta preciosa. Fora em vão a sua
busca da imortalidade.
Primeira sociedade – Sumérios.
• No fim do quarto milênio (aprox. 3000 a.C.), sumérios
migram do planalto do Irã para a Caldéia (Média e Baixa
Mesopotâmia) – região de Súmer.
• Desenvolvem técnicas de irrigação, arquitetura, artes e
comércio.
• Desenvolvem a mais antiga forma de escrita –
CUNEIFORME - em forma de cunha.
• Revolução Urbana – inicia-se na Mesopotâmia por volta de
3000 a.C. – 12 cidades-Estado – Ur, Uruk, Nipur, Lagash,
etc.
• Chefes das cidades-Estado – Patesi – rei-sacerdote, com
funções religiosas e militares, com poder absoluto –
controlava obras públicas, como construção de canais,
celeiros e templos.
• Cidades-Estado sumerianas eram independentes e rivais
entre si.
Império Acádio
• Aproximadamente em 2350 a.C., a região
sofre influência dos acádios, povo de
origem semita – constitui-se o Império
Acádio, primeiro grande Estado
mesopotâmico.
Povos Semitas.
• Semítico é um adjectivo que se refere aos povos que
tradicionalmente falaram línguas semíticas ou a coisas que lhes
pertencem. A análise genética sugere que os povos semíticos
partilham uma significativa ancestralidade comum, apesar de
diferenças importantes e de contribuições de outros grupos.
• Existe muito debate acerca do âmbito do uso "racial" da palavra no
contexto da genética de populações e da história, mas como termo
linguístico está bem definida, referindo-se a uma família de línguas
— quer antigas, quer modernas —, originárias na sua maioria do
Médio Oriente, que inclui o acádio, o amárico, o árabe, o aramaico,
o assírio, o hebraico, o maltês e o tigrínia. Os povos protosemíticos, ancestrais dos semitas no Médio Oriente antes da
fragmentação da hipotética língua proto-semítica original nas várias
línguas semíticas modernas, terão sido, segundo se pensa,
originários da Península Arábica.
• A palavra "semítico" deriva de Sem, versão grega do nome hebraico
Shem, um dos três filhos de Noé nas escrituras judaicas (Génesis
5:32); a forma nominativa que se refere a uma pessoa é semita. O
adjectivo anti-semítico ou anti-semita é quase sempre usada como
sinónimo de "antijudeu".
Império Babilônico – Segundo império
mesopotâmico.
• Aproximadamente 1900 a.C. – região dos sumérios e
acádios são dominadas pelos amoritas, povo também
de origem semita.
• Forma-se o segundo império mesopotâmico - Império
Babilônico.
• Destaque para o rei amorita HAMURÁBI (1728-1686
a.C.) – governa de forma centralizadora e autoritária,
conquista e unifica toda a Mesopotâmia.
• A cidade da Babilônia surge como centro comercial.
• Proclama-se o CÓDIGO DE HAMURABI, com 280
artigos, onde prega-se a Lei de Talião – olho por olho,
dente por dente.
• Império declina com a morte de Hamurábi e com novas
ondas migratórias.
Império Assírio
• Aproximadamente em 1300 a.C. – ascensão
dos assírios, povo que passa a habitar as
margens do Rio Tigre, fixando-se no Norte da
Mesopotâmia, no Planalto de Assur, núcleo do
Império Assírio (1300 a 612 a.C.) – região
desértica.
• Pela primeira vez, tem-se um exército
organizado. Com isso, formam vasto império,
que englobava os atuais territórios da Síria, a
antiga Fenícia, a Palestina e parte do Egito.
• Tratavam os povos vencidos com crueldade.
Segundo Império Babilônico
• 612 a.C. – caldeus, povo de origem
semita, derrotam assírios e fundam o
segundo Império Babilônico, ou
Neobabilônico (612 a 539 a.C.).
• Conheceu seu apogeu com o rei
Nabucodonosor (605 a 561 a.C.).
• Desenvolvimento arquitetônico – Muralhas
da Babilônia, Torra de Babel, palácios e
Jardim Suspenso da Babilônia.
Economia e vida social
• Sociedade mesopotâmica – rígida divisão
social. Funções de cada indivíduo estabelecidas
de acordo com a camada a que pertencia.
• Posições mais elevadas – nobres, guerreiros,
sacerdotes e funcionários.
• Base da pirâmide social – escravos e
camponeses, mais um grande número de
trabalhadores. Serviços à comunidade – serviço
militar, construção de obras públicas.
• Construção das obras de proteção e irrigação –
esforços permanentes, conjunto e disciplinado
pela lei – enchentes violentas dos rios
causavam destruição de plantações e grandes
catástrofes.
• Cidades cada vez mais ricas e complexas.
• Importância do artesanato – vasilhas de
argila, pedra, vidro, madeira; tijolos,
tecidos, objetos de metal, couro, etc.
• Comércio – zona de passagem, ponto de
encontro de povos e culturas – um dos
pólos mercantis do Oriente.
• Negócios – cartas de crédito para
comércio, empréstimos a juros,
corretagem, associações. Padrão de troca
comercial – barras de metal.
Ciência, deuses, zigurates.
• Desenvolvimento da astrologia e da astronomia –
avanços na matemática – álgebra, divisão do círculo
em 360º.
• Calendário lunar, semana com 7 dias, divisão do ano
em 12 meses, do dia em dois períodos de 12 horas.
• Evoluem, mas não demonstram as operações
matemáticas.
• Religião influenciava desenvolvimento das ciências e
a vida das pessoas – limites estreitos entre ciência e
misticismo.
• Reis mesopotâmicos – servos dos deuses,
representantes de seus povos diante das divindades.
• Dilúvio – parte da “Epopéia de Gilgamesh”
• Deuses antropomórficos, refletiam a vida dos
humanos – desejos, comportamento e
fraquezas. Imortais, com atributos positivos ou
negativos, assim como os demônios.
• Adoração dos deuses – qualquer lugar, mas
tendo o templo como centro da vida religiosa –
residências pessoais dos deuses.
• Sacerdotes – funções religiosa, econômica,
social, política e funerária.
• Morte – funeral não era tão elaborado como o
egípcio. Acreditavam na vida após a morte, mas
como uma transição de dimensões – estágio
empobrecido e diminuído da vida.
• Procuravam proximidade com o céu – construção dos
ZIGURATES – locais para rituais sagrados, celeiros,
hospitais, bibliotecas e observatórios astronômicos –
no alto, altares de cerimônia/observatórios.
•
1. Escadarias: levam direta ou indiretamente ao templo.
2. Contrafortes: servem para reforçar as paredes do zigurate.
3. Portão: antecâmara do pináculo
4. Buracos Laterais: permitiam que a água do interior evaporasse.
5. Drenos: serviam para retirar a água da chuva empossada.
6. Terraço: área plana coberta por tijolos.
7. O Templo: onde eram realizados os rituais e cultos aos deuses.
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